IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item Confabulações de encenadoras mineiras : uma breve reflexão acerca do empoderamento da artista cênica em tempos descoloniais.(2022) Andrade, LeticiaEste artigo apresenta, de modo breve, um debate crítico sobre o papel da artista cênica latina-americana brasileira, focando, para tanto, em diretoras que atuam na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Discute o trabalho da diretora e atriz mineira Cida Falabella, que também tem uma longa trajetória como educadora e representante política na cidade e também o da diretora, pesquisadora e professora chilena Sara Rojo, radicada há mais de duas décadas em Belo Horizonte, que vem trabalhando com diversos grupos e artistas mineiros. O texto busca legitimar e dar visibilidade a essas artistas e inseri-las no quadro da história do teatro brasileiro contemporâneo, com o objetivo de trazer à tona uma visão descolonial de legitimação da mulher em funções de comando e criação teatral. Além desse foco, apresento, por fim, uma breve lista de diretoras mineiras, que atuam nas três últimas décadas é apontado, a fim de realizar um necessário registro inicial para futuros estudos sobre o tema.Item A performatividade como um elemento desterritorializador na encenação contemporânea.(2016) Araujo, Paulo Ricardo Maffei de; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Mencarelli, Fernando Antonio; Oliveira, Aline Mendes deEsta pesquisa propõe uma investigação acerca das relações estabelecidas entre teatro e performance na encenação contemporânea, pensando a performatividade como um elemento desterritorializador na concepção do enunciado cênico. Deste modo realizamos uma intersecção entre teorias e reflexões acerca do conceito de encenação – desde seu surgimento, em meados do século XX, até a contemporaneidade –, e a filosofia pós-estruturalista de Gilles Deleuze e Félix Guattari, através dos conceitos de agenciamento, território, desterritorialização e reterritorialização, propondo um desenho conceitual acerca das mudanças de paradigmas na composição da encenação contemporânea, operadas pela presença da performatividade. Assim compreendemos a encenação como um território gestado pela tradição teatral e a performatividade como um elemento desestabilizador deste território, ocasionando mudanças nos modos de composição do enunciado cênico, ao longo da segunda metade do século XX, nos permitindo traçar possibilidades de compreender como a encenação contemporânea vem articulando seus enunciados cênicos.