IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item Corpo em cruzo : uma possibilidade de articulação entre os estudos culturais e a dança moderna africana de Germaine Acogny.(2020) Azevedo, Thais Lopes Santos de; Peretta, Éden Silva; Peretta, Éden Silva; Baptista, Maria Manuel; Muniz, Kassandra da SilvaO presente trabalho intitulado “Corpo em cruzo: Uma possibilidade de articulação entre os estudos culturais e a dança moderna africana de Germaine Acogny”, teve como principal objetivo estudar os princípios da dança moderna africana, criada e desenvolvida pela coreógrafa senegalesa Germaine Acogny, e como esses princípios podem ser desarticuladores das noções de colonialidade e poder no modo de produção de conhecimento ocidental. Intentase assim, problematizar as noções de corpo e corporeidade e desmistificar a noção de exclusividade e neutralidade dos paradigmas eurocentrados para o trabalho dx artista da cena contemporânea, a partir da noção de cruzo. Esta noção compreende as zonas fronteiriças das instâncias como corpo, mente, alma ou dos fazeres artísticos como teatro, dança, música que tem sua materialização de forma integrada e não estanques e/ou separadas do universo sensível. Assim como estão, inevitavelmente, atravessadas pelas condições materiais de seus contextos sociais, culturais, econômicos e políticos em uma relação radical com a alteridade.Item lnsurgências corporais : performances pretas como práticas de [re]existência.(2020) Sousa, Márcia Cristina da Silva; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Santos, Renata Aparecida Felinto dos; Santos, Clóvis Domingos dosObjetivamos apresentar um estudo sobre a arte da performance, tendo como ponto de partida uma investigação da de(s)colonização da arte na contemporaneidade. Deste modo, analisamos trabalhos artísticos cujas poéticas pensam as questões políticas e sociais brasileiras e refletem as reverberações constituintes das estruturas históricas da América Latina e, consequentemente, do Brasil. Para tanto, nos detivemos no exame das performances: Sagração de Urubustisin de SaraElton Panamby, Mil litros de Preto de Lucimélia Romão e Quarto de cura e o Trauma é brasileiro de Castiel Vitorino Brasileiro, assumindo um giro epistemológico de(s)colonial ao exercer uma leitura a partir de teóricas da performance latino-americanas, tais como: Ileana Diéguez Caballero, Diana Taylor e Josefina Alcázar. Tendo como suporte conceitos como liminaridade e repertório, o presente trabalho pensa a cena contemporânea permeada por poéticas artísticas de pessoas racializadas, cujas produções são entendidas, então, como formas de resistência contra as estruturas hegemônicas de poder.