IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    Análise ativa e alvo : reflexão pedagógica expandida para o trabalho do ator sobre a peça e o papel.
    (2021) Lima, Daniela de Castro; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Vássina, Elena; Albricker, Vinícius Assunção; Souza, Raquel Castro de
    A presente dissertação tem como tema o trabalho do ator no método da análise ativa, de Konstantin Stanislávski. Como objeto de estudo propomos uma interseção entre princípios e práticas do diretor russo Konstantin Stanislávski e do diretor inglês Declan Donnellan, apresentando uma reflexão pedagógica expandida para o trabalho do ator sobre a peça e o papel. A investigação partiu da seguinte questão norteadora: no contexto da análise ativa, de Stanislávski, como podemos delinear uma prática cênica a partir da utilização do alvo, de Donnellan, como elemento auxiliar dentro desse processo de análise? Para investigar e propor estratégias complementares para a criação do ator a partir do diálogo entre esses encenadores foi realizada uma revisão da literatura sobre o tema da análise ativa e uma revisão bibliográfica sobre Konstantin Stanislávski e sobre Declan Donnellan. A partir de uma análise comparativa dos procedimentos propostos pelos autores estudados, apresentamos como resultado um enriquecimento de possibilidades práticas para o trabalho do ator na análise ativa, em que o alvo, de Donnellan, é inserido no contexto do método de Stanislávski de modo a contribuir com o processo de estudo da peça e do papel por meio da (re)ação do ator.
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    Rainha[(s)] : olhando através do vazio entre atriz/ator e personagem.
    (2020) Storck Junior, Almando José; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Gomes, Ricardo Carlos; Fahrer, Lucienne Guedes
    A presente dissertação tem como objetivo principal analisar o vazio na relação atriz/ator e personagem, a partir do elemento japonês ma (間), as experiências de alteridade como possível material de composição em processos criativos, e, também, em como estas experiências podem, ou não, auxiliar na construção da materialidade, tendo como objeto de análise o espetáculo Rainha[(s)]: duas atrizes em busca de um coração. A ideia de vazio é vista pela ótica do encenador britânico Peter Brook e pelo elemento japonês ma (間), que se associa ao conceito de autopoiese, dos cientistas chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela, para pensar a retroalimentação das experiências de alteridade, dentro e fora do processo criativo. Nessa busca, encontramos algumas etapas para pensar o processo criativo como sistema autopoiético: o espetáculo como acontecimento teatral; o imbricamento de alteridades no e do processo; para, por fim, a construção de personagens e personas; incluindo, também, técnicas e ferramentas como estratégias de pré-encenação. De forma que as estratégias da encenação, postas pela pesquisadora alemã Érika Fischer-Lichte, se tornem um prolongamento do processo criativo como sistema autopoiético. Para, por fim, investirmos numa trajetória de identificar no espetáculo Rainha[(s)], o vazio e as experiências de alteridade do, e no, processo de criação do espetáculo, e como influenciaram e/ou conduziram, em grande medida, a construção da sua materialidade textual, cênica e no “jogo” das atrizes em cena.
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    Iluminação e jogos : contribuições para a formação do ator.
    (2019) Santana, Paulo Cardoso de; Valença, Ernesto Gomes; Valença, Ernesto Gomes; Souza, Luís Otávio Carvalho Gonçalves de; Oliveira, Rogério Santos de
    A presente dissertação tem como proposta lançar um olhar sobre a formação do ator, buscando desenvolver uma técnica dentro da sua formação que o auxilie na interação com a iluminação teatral. Para tanto, parte-se da análise do “sistema” de Stanislavski e a sua técnica de formação de atores como um todo, dando enfoque na relação que esta possui com a iluminação teatral e com os jogos teatrais de Viola Spolin. Posteriormente, passa-se a uma análise dos jogos teatrais desenvolvidos por Viola Spolin, buscando compreender seu sistema de regras, sua metodologia e sua relação com a iluminação teatral. Na terceira parte se encontra a descrição da prática desenvolvida em forma de oficina a partir da inter-relação entre Stanislavski, jogos teatrais de Viola Spolin e a iluminação teatral. Por fim, a quarta parte se dedica à análise dessa experiência prática a partir da visão tanto dos jogadores quanto do pesquisador. A pesquisa se propõe, em suma, a fazer uma análise crítica de um segmento de jogos teatrais que tenha como objetivo base trabalhar e desenvolver a relação do ator com a iluminação teatral.
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    Luz e criação cênica : inquietações de um ator-iluminador.
    (2018) Aguiar, Cristiano Diniz; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Hildebrando, Antônio Barreto; Oliveira, Letícia Mendes de
    O trabalho parte das minhas inquietações como ator/iluminador quanto às dificuldades de meus colegas de cena ao se relacionarem com a luz. Essa questão surgiu durante minha graduação em teatro na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Desde então, passei por uma iniciação científica sob tal tema e atuei como professor em disciplinas de Iluminação nas graduações em Teatro da UFMG, UFSJ e UFOP, onde pude desenvolver exercícios que buscam instrumentalizar o ator para perceber como a luz desenha seu corpo no espaço, propiciando-lhe uma relação consciente com a teatralidade (SARRAZAC, 2013) da luz. Busquei em Picon-Vallin (2006) e Simões (2008) bases teóricas sobre a visualidade da cena e a relevância da luz cênica na cena contemporânea, assim, vemos a relevância da consciência dessas questões para um ator inserido em tal contexto.
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    O andarilho : a recriação de um terceiro corpo a partir da mímesis corpórea de afetos grotescos.
    (2018) Teixeira, Marcelo Marques; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Pereira, José Amãncio Tonezzi Rodrigues; Peretta, Éden Silva
    Esta dissertação de mestrado é um estudo que tem como objetivo a recriação de um Terceiro Corpo do ator, por meio de um processo que perpasse os procedimentos do treinamento préexpressivo e posteriormente das práticas da Mímesis Corpórea – desenvolvida pelo LUME Teatro. Ciente que o Corpo Real do ator é o acúmulo das memórias do passado (Corpo Virtual), atualizando-se, assim, em um presente provisório, como também em um futuro imediato (BERGSON, 1990), acredita-se que o seu treinamento se inicia, ainda que inconscientemente, a partir das suas vivências d’outrora. Logo, a convencional pesquisa prática em sala de trabalho expande-se para a noção de que chamamos aqui de laboratórioem- vida. Seguindo este princípio, nota-se que o Corpo Virtual que se faz presente neste laboratório possui fortes características grotescas – segundo o pensamento de Bakhtin (1987). A fim de presentificá-lo por meio do referido Terceiro Corpo, foi necessário disponibilizar o corpo do ator, através de um treinamento pré-expressivo que, por sua vez, buscou inspiração no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo APA – Ateliê de Pesquisa do Ator – projeto ao qual esta pesquisa está vinculada desde 2016. Somente depois deste percurso utilizou-se do recurso metodológico da Mímesis Corpórea, para assim se inferir que é possível alcançar corpos com características anômalas a partir dos próprios desvios pessoais do ator, o que nos sugere que a recriação de um Terceiro Corpo não se trata de uma mímesis mas do desenvolvimento de um outro potencial de vida.
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    A consciência do diretor teatral e suas relações criativas no trabalho com o/a ator/atriz : percepções a partir do processo de criação do espetáculo cênico Habemus Corpus.
    (2016) Sarto, Luiz Carlos Costa; Oliveira, Rogério Santos de; Oliveira, Rogério Santos de; Mencarelli, Fernando Antonio; Peretta, Éden Silva
    Esta dissertação propõe investigar a constituição do papel do diretor teatral a partir das funções desenvolvidas no estabelecimento de processos de criação cênica. Tendo como ponto de partida a percepção acerca do próprio fazer como diretor teatral, analisa-se as fases técnicas-criativas e as ferramentas envolvidas na condução, pro- vocação e composição do processo de criação do espetáculo Habemus Corpus. Para tanto, atem-se na análise dos pontos que, ao longo do processo, mostraram-se fun- damentais para este fazer: as ferramentas de trabalho técnica-criativas propostas para as atrizes e os atores; a percepção do espaço de ensaio como lugar teatral, de onde se provoca ações e relações criativas; as práticas técnicas de criação cênica, especí- ficas para a composição do espetáculo; as ideias iniciais de construção processual que estabeleci junto às atrizes e atores; e a construção de materiais criativos utilizados na composição do espetáculo.