IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    A alteridade na prosaística de Bakhtin.
    (2018) Nunes, Hugo Ferreira; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Freitas, Romero Alves; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Culleton, Alfredo Santiago; Maciel, Emílio Carlos Roscoe
    Foi investigado o livro de Bakhtin Problemas da Poética de Dostoievski (2010) no qual Bakhtin detecta que, o equívoco da visão dos críticos literários em relação as obras de Dostoievski, se deve às suas concepções monológicas utilizadas como método de investigação, que não permitiram enxergar a criação polifônica de Dostoievski. No segundo capítulo foi analisado os equívocos cometidos pelos críticos literários em relação às obras de arte em geral e em relação às obras de Dostoievski. Ainda neste capítulo foi apresentada a palavra bivocada, ícone representante das múltiplas vozes e a alteridade, entendida como referência no processo de singularização do autor, personagens, leitores e críticos. No terceiro capítulo foi averiguada a visão excedente que complementa, de forma única, a relação do mesmo com o outro, ampliando a visão daqueles que participam da prosa.
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    O diálogo entre filosofia e pintura em Merleau-Ponty.
    (2017) Soares, Tiago Nunes; Furtado, José Luiz; Furtado, José Luiz; Ferraz, Marcus Sacrini Ayres; Takayama, Luiz Roberto
    O objetivo é explorar o diálogo e as convergências que se estabelecem entre a filosofia e a arte pictórica a partir das reflexões de Merleau-Ponty. Para cumprir essa tarefa nos dedicamos ao estudo de três ensaios do filósofo dedicados à pintura, a saber, A dúvida de Cézanne, A linguagem indireta e as vozes do silêncio e O olho e o espírito. Para tratar do tema foi oportuno situar o projeto merleau-pontyano diante do problema da crise da razão para apontarmos sua proposta de superação da mesma e mostrar o lugar que a pintura ocupa nessa empreitada.
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    Do Íon a República : é possível afirmar um avanço da crítica à poesia?
    (2017) Santos, Lorena Ferreira dos; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Coelho, Venúncia Emília; Silva, Hélio Lopes da
    Essa dissertação tem o propósito de investigar passagens das obras Íon e A República de Platão, apresentando que é plausível afirmar a possibilidade de haver um desenvolvimento da crítica da poesia homérica de uma obra para outra. Analisando o contexto teatral de ambas as obras, elaboramos diversas convergências e divergências, com o intuito de compreender as estratégias utilizadas por Platão, para isso utilizaremos os conceitos de Enthusiasmós e Mímesis para evidenciar algumas semelhanças nos diálogos, bem como apresentar possíveis ferramentas na construção platônica da crítica da poesia. Ao expressar que a poesia não resulta de τέτνη, o filósofo reforça a ideia de que a poesia de forma alguma esta associada ao conhecimento específico de algo (epistéme), logo não é legítima para fundamentar a paideia dos cidadãos de uma cidade-modelo.
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    Cinismo : passado e presente.
    (2017) Guimarães, Valmir Percival; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Freitas, Romero Alves; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Freitas, Romero Alves; Flores Júnior, Olimar; Coelho, Venúncia Emília
    A dissertação Cinismo: Passado & Presente, pretende refletir, a partir de uma base filosófica, a noção ambivalente relativa ao termo Cinismo. O cinismo aparece na Grécia nos primórdios da civilização ocidental e adquire uma grande linhagem filosófica que tem seus contornos mais significativos estendidos até a modernidade. Desse modo, o termo cinismo se inscreve em uma longa tradição do pensamento ocidental que, ao contrário, é tão cara às reflexões contemporâneas na arte. Diante disso, nos termos contemporâneos, a ideia de cinismo aparece sob as mais diversas formas, desde as instâncias privadas às públicas. Assim, promoveremos a comparação entre o cinismo grego e o cinismo moderno. Para o cinismo moderno, buscaremos a sua representação no âmbito da literatura moderna. Para o grego, recorreremos às anedotas. Entendemos que essa interdisciplinaridade como causa do diálogo de algumas importantes obras da literatura moderna e da filosofia, sobretudo, nos fará buscar um tropo capaz de traduzir e colocar em evidência os motivos que levaram ao falseamento dessa consciência, aqui entendida como cinismo. Portanto, esse é exatamente o artificio por meio do qual tentaremos conectar a corrosão dos tropos em um oxímoro que é por sua vez quase um modo indireto de representar uma coisa ou uma ideia sob a aparência de outra; sobretudo no realismo estético oitocentista, cujo centro de impasse entre o sentido literal e um sentido figurado pode ser encontrado em obras que são capazes de concatenar suas violências com a mesma tranquilidade de quem diz o óbvio.
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    Ensaios de fenomenologia : ontologia e estética.
    (Editora UFOP, 2015) Furtado, José Luiz
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    Adorno material : ensaios de teoria crítica.
    (Editora UFOP, 2015) Alves Júnior, Douglas Garcia
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    O teatro e a cidade : notas sobre uma origem comum.
    (2012) Dias, Luciana da Costa
    Teatro e cidade: origem comum? O artigo pretende abordar a tragédia grega em sua relação intrínseca e originária com a polis, isto é: com o fenômeno urbano que se consolida com a democracia grega, no modo como estes se interpenetram e se co-determinam. Não é possível pensar a tragédia fora da pólis grega na inteireza do que seu fenômeno representa. Mais do que isso: o desenvolvimento e crescimento da cidade, em todas as suas instâncias, principalmente políticas e “democráticas” é vital para o desenvolvimento da tragédia, desde o ritual até a ênfase cada vez maior no diálogo.
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    A natureza da filosofia e o seu ensino.
    (2008) Murcho, Desidério Orlando Figueiredo
    Este artigo procura mostrar que a natureza da filosofia levanta dificuldades ao modo como esta disciplina é geralmente lecionada no Brasil. Argumenta-se que algumas das estratégias de ensino da disciplina resultam de uma incapacidade para assumir a natureza aberta e especulativa da filosofia, e explica-se como se pode ensinar filosofia de um modo que faça jus à sua natureza aberta.
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    A criação absurda segundo Albert Camus.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Pimenta, Danilo Rodrigues; Freitas, Romero Alves
    Este trabalho pretende mostrar a concepção camusiana de criação absurda. Para isso, inicialmente mostramos a relação tensa entre homem e mundo e suas possíveis conseqüências. Em um segundo momento, focamos em ilustrações de vidas absurdas, representadas por Don Juan, pelo ator e pelo conquistador. Em um terceiro momento, discorremos sobre a criação artística enquanto denúncia da confrontação do homem com a absurdidade da existência. Além de O mito de Sísifo, utilizamos outras obras de Camus, como O estrangeiro e Discours de Suède. Portanto, discutimos o absurdo, a rejeição do suicídio, a opção camusiana de manter o absurdo e a criação artística como uma atitude coerente face ao problema do absurdo