IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item Sobre a alteridade do artista em relação ao mundo que o cerca, segundo Herbert Marcuse.(2005) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO artigo apresenta a primeira reflexão de Herbert Marcuse a respeito da separação entre arte e vida, desenvolvida em sua tese de doutorado, Der deutsche Kunstlerroman (O romance do artista alemão). A dissonância entre o mundo da arte e o mundo da vida percebida nesse texto inicial permeia o pensamento do filósofo em toda sua obra futura. A infinita riqueza interior da imaginação e da criatividade humana será sempre vista em conflito estético e social com o chamado mundo real.Item Forma, material e efemeridade : uma discussão sobre alguns aspectos da autonomia da arte a partir da Teoria Estética de Theodor Adorno.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Martini, Adriane Oliveira Pisani; Freitas, Romero AlvesO trabalho tem a proposta de discutir a relação entre arte e sociedade traçada por Theodor Adorno a partir de sua Teoria Estética. O interesse pelo tema vem da desconfiança de que discutir o momento artístico pode ser um caminho para um outro entendimento da estrutura social e das questões do homem desencadeadas com a afirmação de um modo de produção hegemônico e com a busca pela modernidade enquanto promessa de progresso em todos os sentidos. O paralelo “arte e sociedade” é aqui pensando através do conceito de “arte autônoma” de Adorno, construído a partir da relação de três momentos de sua estética: a relação entre forma e conteúdo, a natureza do material, a efemeridade da arteItem Princípio de razão nos heterônimos.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Rocha, Rubens José da; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de AraújoTrata-se de mostrar como elementos centrais da poesia heteronímica de Fernando Pessoa aparecem como astúcia poética para o problema da legitimação do discurso metafísico quando, após a crítica sistemática às filosofias fundadas na representação, o pensamento é reiteradamente intimado a responder sobre a essência última das coisas. Uma astúcia que condensa os estilhaços deixados pelo desmoronamento do binômio objeto/representação em entes autônomos capazes de organizar-se, na pena do poeta, em duplos heteronímicos dotados de vida, obra e livre-arbítrio, e testemunhar, cada um a seu modo, a obsolescência da aspiração filosófica à universalidade para além do domínio humano da cultura e das ideologias.