IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item O Brasil e as utopias.(2014) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO texto apresenta como o encontro com a terra e os primeiros moradores do que veio a ser o Brasil colocou para os europeus, entre outros, um desafio na dimensão hermenêutica: como interpretar a existência daquele vasto território povoado, por eles desconhecido, cujo significado não podia ser encontrado nas tradições da razão europeia? Veremos que o recurso primeiro foi a fantasia. A emergência de um mundo novo, tão distinto e distante da Europa tanto geográfica quanto culturalmente, apareceu como um espaço em branco no qual os europeus projetaram suas mais diversas fantasias. Entre elas, destacamos a da existência de um paraíso terrestre, salientando a de que este já fora figurado sob algumas denominações que remetem ao nome Brasil. Assim, como reação aos “descobrimentos”, na chamada idade das luzes, desenvolveu-se um tipo de literatura bastante fantasiosa cujos temas encontram-se ligados aos da utopia.Item Sobre a alteridade do artista em relação ao mundo que o cerca, segundo Herbert Marcuse.(2005) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO artigo apresenta a primeira reflexão de Herbert Marcuse a respeito da separação entre arte e vida, desenvolvida em sua tese de doutorado, Der deutsche Kunstlerroman (O romance do artista alemão). A dissonância entre o mundo da arte e o mundo da vida percebida nesse texto inicial permeia o pensamento do filósofo em toda sua obra futura. A infinita riqueza interior da imaginação e da criatividade humana será sempre vista em conflito estético e social com o chamado mundo real.Item Macunaíma, literatura, cinema e filosofia.(2012) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Fonseca, Jair Tadeu daNosso assunto é o personagem do livro de Mário de Andrade (1893-1945), Macunaíma, um herói sem nenhum caráter (1928), criado a partir da história de um mito indígena - coletado pelo etnologista alemão, Theodor Koch-Grünberg, em Mythen und Legenden der Taulipang und Arekuna-Indianer (1924) - cujas aventuras foram adaptadas para a tela por Joaquim Pedro de Andrade. Macunaíma pode ser considerado o último filme do Cinema Novo e também o mais popular, em grande parte graças ao charme do herói sem nenhum caráter, cujas significativas pegadas serão (per)seguidas no presente ensaio para apresentar as relações entre filosofia, literatura e cinema. O texto é composto por três partes. A primeira foi escrita por Imaculada Kangussu, Jair Tadeu da Fonseca escreveu a segunda parte, e a terceira e última traz reflexões dos dois autores.