IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    A arte da fantasia, a partir de Herbert Marcuse.
    (2019) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    O presente ensaio versa sobre a fantasia como obra de arte, tendo como base as reflexões de Herbert Marcuse. Primeiramente, apresenta as relações entre arte e fantasia, a partir da leitura que Marcuse faz de Freud. Em seguida, explicita e enfatiza a potência da fantasia relativa à produção de imagens libertadoras. E conclui com a ideia de que a liberdade experimentada através das obras de arte pode ser uma espécie de sinédoque para a liberdade maior.
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    O problema da matriz : a herança hegeliana no fim da arte proposto por Arthur Danto.
    (2016) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    Esse artigo é uma réplica ao texto de Rodrigo Duarte intitulado “Do ‘sistema das artes’ à ambiência pós-histórica: itinerários da estética contemporânea”.
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    O efeito de Eros – “As afinidades eletivas”, a esperança e o homem unidimensional.
    (2016) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    “Somente para os desesperados é que nos foi dada a esperança”. Essa frase enigmática, com a qual Herbert Marcuse encerra o livro One- Dimensional Man, é uma citação de Walter Benjamin que com ela também termina seu ensaio sobre “As afinidades eletivas de Goethe” (“Goethe Wahlverwandtschaften”). Cabe a pergunta: o que o homem unidimensional tem em comum com a novela romântica de Goethe? Tendo Eros como foco, discorreremos sobre os três textos – o de Marcuse, o de Benjamin e o de Goethe – com o propósito de esclarecer o, quase desesperado, conceito de esperança que brilha no final das obras destes dois primeiros teóricos.
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    Medeia escrava. Sobre Amada de Toni Morrison.
    (2018) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    O ensaio traz uma leitura do romance Amada, de Toni Morrison, tendo como foco a evidente semelhança existente entre a história escrita pela autora contemporânea e o mito clássico de Medeia, e ressaltando as distinções de uma em relação à outra. A comparação entre as duas protagonistas já foi realizada mais de uma vez, e essa também não é a primeira obra que, por ter como protagonista uma mulher que assassina os próprios filhos, foi comparada à mítica personagem grega. O recurso das mulheres ao horrível infanticídio, como reação a uma situação trágica, tem sido recorrente ao longo da história: tanto da que realmente acontece, quanto da criada por ficções. E na dialética entre realidade e ficção pode ser percebida a primeira grande diferença entre as duas narrativas. Enquanto Medeia é uma personagem mítica, a personagem de Toni Morrison, Sethe, é uma ficção, mas uma ficção baseada em uma pessoa real, Margaret Garner, que de fato assassinou a filha e tornou-se, com esse gesto, personagem importante, quase mítica, na luta dos abolicionistas norte-americanos. A segunda diferença a ser destacada reside na motivação do ato em torno do qual a história gira: amor próprio, em um caso; amor materno, em outro. E a terceira e última grande distinção ressaltada está diretamente ligada à primeira, isto é, à dialética entre ficção e realidade. Por partir de uma história que realmente aconteceu, a personagem de Toni Morrison tem de encarar a reação a seu ato assassino no assim chamado mundo real, cumprir pena na cadeia e, depois, na vida. A solução deus ex-machina fica reservada às heroínas míticas. Se há um deus capaz de salvar Sethe, é um bastante fenomênico e atende pelo nome de Eros.
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    Fantasia e ideologia : o “lixo” que ingerimos diariamente.
    (2016) Silva, Ana Carolina Nunes; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    O presente artigo visa apresentar o conceito de “fantasia ideológica” no pensamento de Slavoj Žižek. Por meio do qual, o filósofo esloveno mostra a inevitabilidade da ideologia em nossas vidas, isto é, não há como sair da esfera ideológica, qualquer tentativa de desvencilhamento ideológico, nada mais é que uma ideologia. Na perspectiva do filósofo, a ideologia, mais do que ser algo imposto para nós, mas nossa relação mediada com o mundo, na medida em que opera segundo a lógica da “fantasia”. Žižek insiste na dimensão ideológica da fantasia e na dimensão fantasiosa da ideologia como forma de crítica, já que a ideologia operaria de acordo com as mesmas formas de ocultamento ou inversão da realidade, assim como a fantasia. De acordo com Lacan, pilar da filosofia de Žižek, a fantasia atua como uma forma de obnubilar as falhas de consistência da realidade simbólica. Para o filósofo esloveno, a realidade tem a estrutura de uma ficção, pois é construída a partir da simbolização limitada, isto é, a realidade é uma espécie de interpretação de um determinado ponto do Real. Sendo assim, o Real irrompe em momentos que frequentemente consideramos “ficcionais” ou “fantasiosos”. Žižek alega que, necessitamos direcionar a crítica à realidade efetiva para poder da fantasia, pois como afirmou Lacan, não há outra entrada do sujeito no real senão a fantasia. Isso significa que nenhuma ideologia ou nenhuma sociedade está fechada em si mesma: podemos construir e descontruir fantasias. A articulação entre ideologia e fantasia surge como uma forma de renovação da crítica na democracia liberal, momento em que se declarou o “fim das ideologias” e do advento de uma racionalidade cínica.
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    Editorial.
    (2016) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Damião, Carla Milani
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    Antropofagia : a constância da alma selvagem.
    (2016) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
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    Comentário sobre a esperança em O homem unidimensional, de Herbert Marcuse.
    (2014) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    De acordo com o modelo adotado pelo Grupo de Trabalho em Estética, o presente escrito é um comentário ao texto do colega Bruno Guimarães, “Arte, liberdade e política, em diálogo com Danto”. “Somente para os desesperados é que nos foi dada a esperança”: essa frase enigmática, com a qual Marcuse encerra o livro One-Dimensional Man, aparece na última parte do trabalho comentado e é o foco desse ensaio. Trata-se de uma citação que Marcuse faz de Walter Benjamin que com ela também termina seu ensaio sobre As afinidades eletivas, de Goethe (“Goethes Wahlverwandtschaften”). Cabe a pergunta: o que o homem unidimensional tem em comum com a novela romântica de Goethe? Tendo como foco a ideia de esperança, discorremos sobre os três textos – o de Marcuse, o de Benjamin e o de Goethe – com o propósito de esclarecer o, quase desesperado, conceito de esperança que brilha no final das obras de Benjamin e de Marcuse. A escolha foi motivada por duas razões: por o outro comentador, Rodrigo Duarte, ter se dedicado, durante um tempo considerável, ao estudo das reflexões de Danto, com mestria admirável e, portanto, ser capaz de analisá-las com competência indiscutível; e pelo fato de One-Dimensional Man, a obra mencionada de Marcuse, filósofo a cujo estudo venho me dedicando, neste ano de 2014 comemorar seu cinquentenário e, com isso, justificar o desejo de fazer-lhe essa homenagem.
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    Kant e Lacan : (est)ética.
    (2012) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
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    Onde madame dança.
    (2012) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    O propósito do texto é apresentar uma passagem da vida de Simone de Beauvoir relativa a seu romance com o grande escritor norte-americano Nelson Algren, que durou de 1947 a 1964, e é narrado em A força das coisas (1963). As mais de trezentas cartas que a pensadora francesa remeteu-lhe, postumamente editadas, também lançam uma luz, muito mais íntima, sobre o acontecimento e evidenciam tanto a intensidade amorosa de Beauvoir quanto os limites desta. O andamento dos encontros e desencontros transatlânticos era dado pela agenda de Sartre: as datas eram definidas pelos tempos que o filósofo francês dedicava a outras. A apresentação pública da relação permite-nos perceber as tensões dolorosamente vividas pela autora que, mesmo no auge da paixão, nunca acolheu a possibilidade – sugerida por Algren – de sair da zona de conforto e de mudar radicalmente sua vida. Para além de qualquer juízo, a exposição da história produz um documento inestimável que diz respeito tanto a astúcias e peripécias de Eros, que desconcertam as relações estabelecidas, quanto ao lugar social da mulher.