IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item A passagem da metafísica de artista para a tipologia do espírito livre em Nietzsche : um criar artístico e alegre contra a cultura moderna.(2017) Gois, Pamela Cristina de; Pimenta Neto, Olímpio José; Calomeni, Tereza Cristina Barreto; Pimenta Neto, Olímpio José; Calomeni, Tereza Cristina Barreto; Barrenechea, Miguel Angel; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de AraújoA passagem da metafísica de artista para a tipologia do espírito livre se caracteriza por muitas mudanças significativas no pensamento nietzschiano, mas também por permanências que devem ser consideradas, tal como iremos analisar nesta pesquisa. Para tanto, no primeiro capítulo estudaremos o período inicial da produção filosófica de Nietzsche, a fim de investigarmos a constituição da chamada “metafísica de artista”. Com relação ao segundo capítulo, a discussão também se baseia nas obras e escritos de juventude, porém, sob outra perspectiva, um outro olhar será lançado para este mesmo período. Trata-se de um viés que aproxima algumas questões colocadas na juventude de Nietzsche daquilo que o filósofo formula no chamado período intermediário, sobretudo no que diz respeito à crítica à moral e à cultura moderna. Por fim, a presente pesquisa tratará da obra Humano, demasiado humano, com o intuito de compreender o surgimento de um tipo filosófico, intitulado “espírito livre”. Assim, a partir do caminho percorrido e investigado, buscaremos demostrar nossa hipótese de que tal tipo filosófico nasce em um terreno muito propício, já preparado anteriormente e que se caracteriza enquanto uma vivência filosófica do próprio autor. Em outras palavras, Nietzsche já vinha formulando, desde sua chamada juventude, questões que fizeram germinar a ideia de “espírito livre”. Portanto, se por um lado, neste período, o filósofo rompe com a chamada “metafísica de artista”, por outro, ele mantém a cerne inicial do seu trabalho, que se assinala com certas particularidades em relação às primeiras obras, pela crítica à modernidade, pela afirmação da existência e pela ideia de criação constante de si mesmo.