IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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Resultados da Pesquisa

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    Notas sobre algumas passagens da obra de Husserl sobre a percepção musical.
    (2017) Furtado, José Luiz
    O texto apresenta o recurso de Husserl à audição musical nas Ideias I e nas Lições sobre a consciência imanente do tempo e seu objetivo em esclarecer um dos problemas cruciais da fenomenologia, a saber, o do estatuto dos dados hiléticos ou das sensações. Mostra que embora toda percepção envolva essencialmente sensações, a música é um caso privilegiado porque se compõe exclusivamente delas sem que tenhamos diante de nós qualquer objetividade sobre a qual projetá-las. Pretendemos, portanto, expor as ideias principais de Husserl sobre a percepção da música com a intenção, não só de esclarecer o método fenomenológico para não “iniciados”, como também de apontar problemas fundamentais relativos à percepção dantonmusical em sentido ontológico.
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    Genealogia das ideias : teoria crítica da ideologia em Marx.
    (2015) Furtado, José Luiz
    A interpretação do conceito marxiano de ideologia segundo a qual a classe socialmente dominante em uma determinada época histórica exerce seu poder através da difusão das suas próprias ideias, é comum. A classe dominante transformaria seus interesses particulares em ideais universais que, sob esta forma ilusória, enquanto objetivos disfarçados em interesses comuns a todo homem se imporiam à totalidade da sociedade. Tudo se passa – em franca oposição ao que Marx ele próprio afirma em “A ideologia alemã” – como se a dominação política se exercesse através da difusão das ideias da classe politicamente dominante, quando as ideias dominantes em um dado momento histórico o são porque a classe detentora do poder sobre os meios materiais de produção inclui também em seu poder os meios de produção e difusão das ideias e da cultura em geral. É o que tentaremos mostrar no texto desenvolvido a seguir, seguindo a tese da “ineficácia da ideologia”.
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    Ensaios de fenomenologia : ontologia e estética.
    (Editora UFOP, 2015) Furtado, José Luiz
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    Merleau-Ponty e o museu.
    (2006) Furtado, José Luiz
    Este artigo aborda a questão do significado do museu nos escritos de Merleau-Ponty sobre a arte. O problema central diz respeito à oposição entre o processo de criação da obra de arte e o seu estatuto enquanto coisa exposta no museu.
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    A origem da obra de arte.
    (2008) Furtado, José Luiz
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    Fenomenologia e crise da arquitetura.
    (2005) Furtado, José Luiz
    Ao se fazer no espaço limítrofe entre a engenharia e a arte, a arquitetura enfrenta simultaneamente problemas estéticos e técnicos. Esta situação a torna tarefa sempre inacabada, ciência tecida no diálogo constante entre dois valores e fazeres tradicionalmente antagônicos. Diante desse quadro, busca-se comumente enraizar a arquitetura em fundamentos exteriores aos seus próprios conceitos, seja na improvisação criadora dos indivíduos, inerente à vida urbana, ou nos diversos saberes sobre o homem que equacionam as necessidades universais às quais ela deveria responder. Estas considerações preliminares conduzem ao cerne de uma questão propriamente filosófica acerca dos fundamentos pré-reflexivos do mundo da vida (Lebenswelt) e, no caso da arquitetura, sobre a experiência do habitar que constitui o campo ontológico “regional” de onde parte a ciência/arte aqui investigada.
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    A filosofia de Michel Henry : uma crítica fenomenológica da fenomenologia.
    (2012) Furtado, José Luiz
    Este trabalho pretende ressaltar o lugar singular ocupado pela fenomenologia material de Michel Henry no horizonte da fenomenologia contemporânea, confrontando-a privilegiadamente com as filosofias de Heidegger e Husserl. O projeto da fenomenologia material, adiantamos, é o de convidar a fenomenologia a repensar de novo seus fundamentos à luz de uma nova concepção do campo transcendental como imanência radical de um Si que se afeta a si mesmo, e constitui, por esta via, a interioridade da vida egológica.
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    Notas sobre a origem hegeliana da crítica do jovem Marx ao estado moderno.
    (2002) Furtado, José Luiz
    Nosso trabalho pretende demonstrar como a impossibilidade do jovem Marx levar a bom termo a crítica da idéia burguesa de emancipação política depende da sua incapacidade em superar a ontologia hegeliana do universal. De fato, a questão consiste em verificar se o processo moderno de emancipação política dirigido pela consolidação do estado burguês é adequado ao processo de realização da essência genérica humana. A crítica do jovem Marx ao Estado moderno parte, no entanto, dos mesmos pressupostos da dialética hegeliana do ser universal, de modo que ele pretende contrapor ao Estado a universalidade imediata do ser social do indivíduo numa sociedade civil reconciliada com sua essência após a dissolução da sociedade privada.