IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    Merleau-Ponty e o museu.
    (2006) Furtado, José Luiz
    Este artigo aborda a questão do significado do museu nos escritos de Merleau-Ponty sobre a arte. O problema central diz respeito à oposição entre o processo de criação da obra de arte e o seu estatuto enquanto coisa exposta no museu.
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    A origem da obra de arte.
    (2008) Furtado, José Luiz
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    Fenomenologia e crise da arquitetura.
    (2005) Furtado, José Luiz
    Ao se fazer no espaço limítrofe entre a engenharia e a arte, a arquitetura enfrenta simultaneamente problemas estéticos e técnicos. Esta situação a torna tarefa sempre inacabada, ciência tecida no diálogo constante entre dois valores e fazeres tradicionalmente antagônicos. Diante desse quadro, busca-se comumente enraizar a arquitetura em fundamentos exteriores aos seus próprios conceitos, seja na improvisação criadora dos indivíduos, inerente à vida urbana, ou nos diversos saberes sobre o homem que equacionam as necessidades universais às quais ela deveria responder. Estas considerações preliminares conduzem ao cerne de uma questão propriamente filosófica acerca dos fundamentos pré-reflexivos do mundo da vida (Lebenswelt) e, no caso da arquitetura, sobre a experiência do habitar que constitui o campo ontológico “regional” de onde parte a ciência/arte aqui investigada.
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    Notas sobre a origem hegeliana da crítica do jovem Marx ao estado moderno.
    (2002) Furtado, José Luiz
    Nosso trabalho pretende demonstrar como a impossibilidade do jovem Marx levar a bom termo a crítica da idéia burguesa de emancipação política depende da sua incapacidade em superar a ontologia hegeliana do universal. De fato, a questão consiste em verificar se o processo moderno de emancipação política dirigido pela consolidação do estado burguês é adequado ao processo de realização da essência genérica humana. A crítica do jovem Marx ao Estado moderno parte, no entanto, dos mesmos pressupostos da dialética hegeliana do ser universal, de modo que ele pretende contrapor ao Estado a universalidade imediata do ser social do indivíduo numa sociedade civil reconciliada com sua essência após a dissolução da sociedade privada.