IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item O habitar como estética do público : apontamentos sobre a prática de habitação teatral.(2020) Castro, Luciana Araújo; Pereira, Elvina Maria CaetanoO artigo traz um recorte de uma pesquisa de mestrado na qual se propôs uma conceituação da prática de habitação teatral do grupo Teatro Público (Belo Horizonte/MG) como processo e poética da cena. Para tanto, as autoras partem aqui das estéticas ligadas ao caminhar para mapear o território da pesquisa e, em seguida, recorrem a outras práticas espaciais próximas à habitação teatral, a fim de traçar as semelhanças e diferenças que justifiquem a escolha de uma nova nomenclatura. Por fim, são delineadas algumas características da habitação teatral, como o convívio em temporalidade estendida, no intuito de pensar o habitar como estética do público.Item Sobre o habitar e um teatro que habita : a habitação teatral como processo e poética da cena.(2019) Castro, Luciana Araújo; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Mendes, Julia Guimarães; Gasperi, Eduardo Rocco deEsta dissertação realiza uma reflexão sobre a prática de habitação teatral desenvolvida pelo grupo Teatro Público – do qual sou atriz integrante – como processo e poética da cena contemporânea. Num primeiro momento, apresento um mapeamento do campo teórico e prático da pesquisa, com base em experiências artísticas do século XX que foram determinantes para o rompimento dos parâmetros tradicionais de produção e recepção em arte, para a diluição dos limites entre as linguagens artísticas e, consequentemente, para o surgimento de novas formas estéticas cada vez mais “contextuais” (ARDENNE, 2002), “relacionais” (BOURRIAUD, 2009) e “liminares” (CABALLERO, 2016). Após localizar a prática de habitação teatral dentro do recorte trazido pelas noções de “práticas cênicas” (CABALLERO, 2016), “práticas espaciais” (GARROCHO, 2015) e “arte pública” (BARRETO, 2009), recorro a outras modalidades artísticas que compartilham de alguns princípios e características, para traçar suas semelhanças e diferenças a fim de justificar a escolha por uma nova nomenclatura. Em seguida, descrevo e analiso as experiências de habitação teatral Naquele Bairro Encantado e Saudade, de maneira a tornar visíveis os modos como a relação com a espacialidade, o caráter convivial e a permanência contribuem para a diluição das fronteiras entre arte e vida; e em que medida os bairros e seus moradores se tornam coautores da prática artística. Por fim, as reflexões suscitadas pela experiência prática se desdobram numa possível conceituação para o termo “habitação teatral”, em diálogo com as discussões sobre o habitar propostas por Martin Heidegger, Juhani Pallasmaa e Óscar Cornago.