DETUR - Departamento de Turismo

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Resultados da Pesquisa

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    Análise de programas de educação ambiental do setor público de Ouro Preto (MG).
    (2019) Machado, Simone Fernandes; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Silva, Frederico Martino Simonini da
    O presente estudo analisa os programas de Educação Ambiental (EA) promovidos pelo setor público em Ouro Preto/MG e propõe uma metodologia para o diagnóstico, com o intuito de averiguar a sua eficiência e continuidade. A metodologia considerou: revisão bibliográfica e documental; sistematização analítica com métodos de Educação Ambiental dos programas de EA da Prefeitura Municipal de Ouro Preto de 2005 a 2015 envolvendo a comunidade residente e os visitantes das unidades de conservação municipais. Os resultados encontrados possibilitaram o apontamento de ações para redução de custos desnecessários, melhorias no foco, na singularidade, na continuidade de cada programa como programa de Estado e não de Governos.
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    Protocolo de inventário e avaliação de Lugares de Interesse Pedológico (LIPe) para um “Pedoturismo”.
    (2019) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    O solo é parte essencial para a vida na Terra. As Geociências, em especial a Pedologia, têm um papel fundamental no balanceamento desta relação biótica-abiótica. Neste sentido propõe-se o Pedoturismo como segmento turístico por meio da inventariação e avaliação de “Lugares de Interesse Pedológico” (LIPe) como produtos eco- e geoturísticos. Os métodos utilizados abordaram revisão de literatura; elaboração de ficha de inventário quali-quantitativa para aplicação em campo; inserção dos dados de LIPe na base de dados online do Geossit, Terra Mineira e afins; quantificação pedoturística; cálculo do potencial pedoturístico. O resultado se apresenta na forma de um novo segmento turístico, o Pedoturismo, e uma base metodológica teórica para conceituação, descrição e quantificação de geossítios de interesse pedológico (pedossítios) cujo conjunto constitui a pedodiversidade e contribui para a pedoconservação do patrimônio pedológico em unidades de conservação, geoparques e outras áreas protegidas.
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    Gestão de áreas protegidas : os conselhos gestores das unidades de conservação municipais de Ouro Preto/MG.
    (2018) Machado, Simone Fernandes; Chaves, Valéria da Conceição; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    Os Conselhos Gestores são instâncias de gestão participativa entre unidades de conservação e a sociedade. Entretanto, após as etapas de identificação de atores, sensibilização, mobilização e formação, observam-se falhas na efetividade de gestão. Nesta pesquisa foram analisados três Conselhos Gestores responsáveis pelas cinco Unidades de Conservação Municipais de Ouro Preto/MG, sob a ótica jurídica, administrativa e de representatividade. Para tanto, foram avaliadas variáveis pertinentes à formação, funcionamento e participação de seus membros, bem como a eficiência e a adequação destes às legislações ambientais cabíveis. Para obtenção de dados, realizou-se pesquisa bibliográfica; documental entre os anos 2005 e 2015; entrevistas com conselheiros. Os resultados demonstram que a falta de conscientização das bases representadas, a ausência de programas de capacitação contínua, bem como a parcialidade na seleção dos conselheiros, entre outras determinantes, refletem negativamente nas decisões. Assim, além de subsidiar reflexões acerca da gestão das Unidades de Conservação esta pesquisa justifica-se pela possibilidade de auxiliar no processo de tomada de decisões destes conselhos, propiciando a eficiência destes mecanismos de gestão.
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    Acessibilidade e mobilidade urbanas de city-tour a pé em Ouro Preto/MG : turismo e geotecnologias.
    (2018) Ramos, Túlio Cardoso; Silva, Jairo Rodrigues da; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    Na cidade brasileira de Ouro Preto – MG, acessibilidade e mobilidade urbana em conjunto arquitetônico histórico são um desafio entre a preservação e a modernidade. Com paisagem geomorfológica acidentada, cujo uso e ocupação do solo se desenvolveram sem planejamento espacial, de logradouros estreitos e desnivelados, o direito à cidade por meio da mobilidade é uma provocação. Este presente artigo vai ao encontro a atividade turística, e aos turistas que percorrem as ruas da cidade a pé. Compreendendo a produção do espaço urbano, pela mobilidade e acesso do passear ao caminhar, por meio da cartografia, do sensoriamento remoto, como ferramentas de melhoria comunicacional entre a cidade e o turista. Assim, criou-se roteiros turísticos de caminhada city tours, com informações geográficas, cartográficas, históricas, de imagens e croquis, para um caminhar mais confortável pela cidade.
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    Percepção dos visitantes do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) para o geoturismo.
    (2018) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Figueiredo, Múcio do Amaral
    As áreas naturais, mais do que fonte de alimentos e refúgio da rotina urbana, são de informações que devem ser mais bem conhecidas. As unidades de conservação (UC) são espaços profícuos para o desenvolvimento do conhecimento da natureza e das próprias sociedades. No presente trabalho pretendeu-se conhecer o visitante do Parque Nacional da Serra do Cipó – PNSC (MG) e se o mesmo pode ser considerado um geoturista. A amostra de 50 visitantes foi entrevistada aleatoriamente em fluxo na trilha da Cachoeira da Farofa no ano de 2014, por meio de formulário estruturado quali-quantitativo. Os resultados demonstram que: os visitantes são turistas (70%); não buscam a geologia (62%) do parque, sendo as principais motivações “cachoeiras” (24%) e “contemplação da natureza” (12%); acreditam que o conhecimento da geologia auxilia na compreensão da paisagem (32%); relacionam o patrimônio geológico à rochas e relevo (28%) e que sua importância se deve à vida na terra (24%), que sua degradação diminui a atratividade da paisagem (96%) e têm interesse (98%) em conhecer mais, em especial a geologia e a geomorfologia (58%); não sabem o que é geoturismo (46%) e destes acreditam que o parque pode ser conservado por meio do geoturismo (96%); não sabem o que é um geoparque (66%) mas o correlacionam à proteção do patrimônio geológico (35%) e consideram que os benefícios do geoparque incluem preservação, pesquisa científica e educação (65%). Conclui-se que apesar do visitante do PNSC poder ser considerado um geoturista “acidental” e “curioso” tendo potencial para se tornar “consciente”, o geoturismo na UC é um nicho em lugar de segmento. O que apresenta a necessidade de mais pesquisas de demanda para definição do geoturismo como segmento, bem como melhoria da sua oferta, por meio da formatação de produtos geoturísticos para serem comercializados por agências de viagem, UC e geoparques, com interpretação da geodiversidade guiada (guias de turismo) ou autoguiada (sinalização por placas e paineis) para os visitantes.
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    O perfil do geoturista do Parque Estadual do Itacolomi, Ouro Preto e Mariana (MG).
    (2017) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Moreira, Jasmine Cardozo
    As áreas naturais são refúgios conservados cujo conhecimento contribui para sua proteção. O perfil do visitante e sua percepção dos recursos abióticos do Parque Estadual do Itacolomi (MG) foram objeto deste estudo, sendo os métodos: revisão bibliográfica, entrevistas de fluxo a 47 visitantes, análise e discussão dos dados. Os resultados apontam que aproximadamente 50% são turistas, e destes 50% buscam o geoturismo. Conclui-se que o conhecimento deste público pode consolidar este segmento do turismo, contribuindo para a educação em Geociências.
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    Ouro Preto e a gestão do patrimônio ambiental turístico politica e planejamento, estudo de caso.
    (2016) Machado, Simone Fernandes; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    O presente trabalho visou, com base em pesquisas de dados primários e secundários, ordenados mediante indicadores de qualidade ambiental adotados pelo Estado de Minas Gerais, analisar a qualidade ambiental dos atrativos turísticos naturais de Ouro Preto (MG), a fim de avaliar a eficiência da gestão pública municipal. Para obtenção de dados, foi realizada pesquisa bibliográfica, levantamentos em campo e documentais em 2014. As legislações ambientais vigentes no Brasil possui, entre os seus objetivos, a função de assegurar boas condições ambientais e a participação popular. Para elaboração de diagnóstico ambiental, o Estado de Minas Gerais adotou seis índices de qualidade. Porém, será que, na pratica, tais índices são viáveis e de fácil acesso? Os processos existentes são eficientes e satisfatórios? Como eles podem auxiliar no planejamento da atividade turística? Nesse contexto, tomando como referência a lei que estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente e a que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, Como resultado, constatou-se que os dados para o cálculo dos índices, essenciais para a obtenção dos indicadores são de difícil acesso, devido à ausência de estudos técnicos e compilação de dados governamentais de forma eficiente, sugerindo-se a melhoria na aplicação dos princípios da administração pública “eficiência” e “publicidade”.
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    Roteiro metodológico para planejamento e gestão de turismo em unidade de conservação : o caso do jardim botânico de Ouro Preto, Brasil.
    (2016) Machado, Simone Fernandes; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    As Unidades de Conservação (UC) pertencentes à categoria de proteção integral vêm sendo utilizadas sobremaneira para o turismo. Entretanto, a falta de orientação sobre a abrangência da atividade turística resulta em quadros de degradação ambiental. O objetivo do presente trabalho foi a criação de um roteiro para diagnóstico prévio de potencialidades para a visitação, considerando questões socioambientais da área avaliada. Para averiguar a aplicabilidade do roteiro foi escolhido o Jardim Botânico de Ouro Preto (MG), área pleiteada para se tornar uma UC estadual. A metodologia compreendeu o levantamento de dados em campo na área pleiteada, entrevistas semi-estruturadas qualitativas a moradores na comunidade circunvizinha, levantamento de dados secundários em órgãos institucionais e bibliografias acadêmicas no ano de 2014 que embasaram a formulação do respectivo roteiro. Como resultado, obteve-se um roteiro esquematizado dividido em cinco etapas que foi aplicado a área de estudo e que contribuiu para identificação de potencialidades e ameaças ao desenvolvimento da atividade de visitação na futura UC e no entorno a esta.
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    Perfil do geoturista do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, MG.
    (2016) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Ribeiro, Gabriela Sousa
    O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça (PESRM) é uma unidade de conservação de Proteção Integral em Minas Gerais, com características geológicas e geomorfológicas que o caracterizam como um geossítio do Geoparque do Quadrilátero Ferrífero, com alto potencial para o geoturismo. A pesquisa teve por objetivo conhecer o perfil do visitante do PESRM, na tentativa de identificar se há entre os visitantes potenciais geoturistas. A metodologia incluiu revisão bibliográfica e digital, e trabalho de campo, por meio da aplicação de questionários estruturados qualitativo-quantitativo a 50 visitantes. Os resultados demonstram que o visitante do Parque, em sua maioria, não sabe o que é geoturismo (57%) e que está em um geoparque (64%), é mineiro (86%), homem (68%), casado (58%), jovem (68% entre 26 e 45 anos de idade), católico (42%), viaja com a família (36%), excursionista (97,96%), utiliza o veículo próprio (74%), motivado por contemplação da natureza (36%), economicamente da classe B (44%) e boa escolaridade (50% nível superior). Desta forma, o perfil do geoturista é de “nível I” (curioso) demonstrando necessidade de melhor interpretação do segmento por meio de um programa educacional de uso público para as geociências.
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    A Feira de Artesanato em Pedra Sabão, como produto turístico, na perspectiva dos artesãos, Ouro Preto-MG.
    (2014) Machado, Simone Fernandes; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    As feiras, além da comercialização de mercadorias, são, desde a antiguidade, formas de valorização do patrimônio cultural. A Feira de Artesanato em Pedra Sabão de Ouro Preto-MG, principal ponto de comercialização desse tipo de artesanato, carece de maiores estudos do artesanato como produto turístico. No contexto deste trabalho, objetivou-se compreender o empreendimento na visão dos artesãos, identificando forças e carências do atrativo como possível produto turístico. Para tanto, a metodologia utilizada se deu com base em pesquisas bibliográficas e 15 entrevistas qualiquantitativas. Constatou-se que, embora o artesanato em pedra-sabão represente genuinamente uma herança cultural local — com material oriundo, em sua maioria, do distrito de Santa Rita de Ouro Preto —, são necessárias ainda ações que visem a atender aos artesãos no que tange à organização cooperativista, às melhorias na infraestrutura, ao maior envolvimento do setor público e ao apoio na divulgação dos trabalhos.