DELET - Departamento de Letras

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Resultados da Pesquisa

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    Entre o Corpo e o Tronco : a representação do jagunço de Bernardo Élis.
    (2021) Alves, Denise de Fátima Lessa; Agnolon, Alexandre; Agnolon, Alexandre; Gama, Mônica Fernanda Rodrigues; Guirau, Marcelo Cizaurre
    Esta pesquisa é uma análise ao romance O Tronco, de Bernardo Élis, escrito em 1956. A análise em questão parte da apreciação do texto literário, sua urdidura e as relações de poder sob a perspectiva da ambivalência, especialmente no cotidiano dos jagunços e da polícia, envolvidos no Massacre do Duro, ocorrido em 1918, na antiga região de Goiás. Nesse sentido, procuramos, através de uma perspectiva histórica, encontrar as origens literárias dessa personagem recorrente de nossa literatura e compreender as formas com que o autor representa as imagens dos jagunços e da polícia em seu discurso romanesco.
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    Ponto de encontro : os "Contos Negreiros" como uma encruzilhada de memórias.
    (2021) Feltrin, Hector Rodrigues; Mendes, Paulo Henrique Aguiar; Gama, Mônica Fernanda Rodrigues; Mendes, Paulo Henrique Aguiar; Gama, Mônica Fernanda Rodrigues; Rosa, Victor Luiz da; Mendes, Simone de Paula Santos
    Publicado pela primeira vez em 2005, além de ter vencido o Prêmio Jabuti no ano subsequente, o livro Contos Negreiros do escritor pernambucano Marcelino Freire se faz cada vez mais presente na crítica literária, sendo lido por diversas perspectivas. Isto porque seu todo evidencia diferentes dimensões das memórias coletiva e cultural de determinados grupos e minorias em variadas topografias e paisagens do território brasileiro. As narrativas permeiam diálogos e intertextos com a tradição literária, com a música popular, bem como com outras diversas formas de vida e cosmologias dissidentes. Com isso, a presente dissertação busca examinar as categorias de traumas sociais ficcionalizados em Contos Negreiros, tais como: o racismo estrutural; a violência urbana; a prostituição; a violência cometida por estrangeiros; a exploração do trabalho; a subordinação de crenças/rituais afro-brasileiros e indígenas entre outras representações engendradas na prosa poética de Marcelino Freire. Ao denominar seus contos também de “cantos”, é possível notar a presença do gesto performativo nessas narrativas, o que evidencia diferentes stimmungs, atmosferas e climas para tratar de alguns temas que se repetem nesses contos-cantos, mas retomados por diferentes perspectivas. O presente trabalho também não deixa de apresentar algumas reflexões sobre o campo literário atual, assim como visa compreender um pouco mais a atuação do escritor Marcelino Freire frente a este campo de poder.
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    Sem patente nem comenda : “Sargento Garcia”, de Caio Fernando Abreu.
    (2016) Souza Júnior, José Luiz Foureaux de
    O artigo tem como objetivo principal mais uma leitura de um dos textos de Caio Fernando Abreu. A obra dele já está suficiente e consolidadamente chancelada pela crítica. Os dois argumentos se sustentam na ideia de que a primeira parte do conto desenha um pano de fundo para a leitura que proponho: o cenário. A segunda parte do artigo desenvolve a leitura em si mesma, chamando a atenção para aspectos que considero importantes para o desenvolvimento da ideia: a assimetria que marca as relações poder, sem especificação particular, articulada pela articulação de termos, expressões e imagens. Identifico esse conjunto de elementos discursivos como “dêiticos”. Deve ficar claro que não faço defesa desta ou daquela escola linguística, procurando atacar e/ou defender teorias acerca dos “dêiticos”. O que importa é tentar “ler” as relações que aqui são ficcionalmente prenunciadas. Por fim, na terceira parte do artigo, acrescento algumas considerações, no sentido de “amarrar” ideias num feixe que, incendiado pelo “fogo” da leitura, complementem as considerações anteriores. Falar em “conclusão” me parece um tanto premeditado.
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    Contornando a eternidade : Murilo Mendes, da poética essencialista à poesia pós-utópica.
    (2016) Stringuetti Filho, Luiz Martinho; Bignotto, Cilza Carla; Amorim, Bernardo Nascimento de; Machado, Carlos Eduardo Lima; Amorim, Bernardo Nascimento de; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; Bignotto, Cilza Carla
    No enfoque da multiplicidade de soluções estéticas encontradas na heterogênea trajetória poética de Murilo Mendes, o presente trabalho de pesquisa busca abordar a reflexão sobre o tempo e a intertextualidade como fatores temático-composicionais de continuidade em sua obra. Neste intuito, nossa reflexão parte de uma análise comparativa de determinada poesia de caráter religioso do autor, aqui focada na obra Sonetos brancos (1946-1948) e sua poética ulterior, de matiz culturalista e traços construtivistas, abordada por uma leitura sumária de Convergência (1970).
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    Memória, acomodação e mal-estar em Café pequeno, de Zulmira Ribeiro Tavares.
    (2014) Pinheiro, Andiara Souza; Machado, Carlos Eduardo Lima
    Propomos estudar o romance Café pequeno (1995), da paulistana Zulmira Ribeiro Tavares, sob duas óticas que se interligam ao longo da análise da obra no terceiro capítulo: a primeira contempla a análise da obra e sua construção narrativa, ao passo que a outra traz o enfoque crítico-teórico das manifestações da memória. Utilizando os pressupostos teóricos da narratologia, identificaremos no romance elementos tais como a voz narrativa, o estatuto do personagem-narrador, os diversos pontos de vista, os constantes deslocamentos de focalização e de tempo, entre outros. Trataremos, mais adiante, da estruturação do discurso narrativo e de seus aspectos centrais, particularmente nas noções de “lacunas” e “negações”, conceitos que nos permitem compreender as interações entre o texto e o leitor no ato da leitura. A respeito do enfoque das dimensões da memória, procuraremos relacionar a memória social (coletiva) e a memória individual ao romance, e até mesmo o conceito inovador de memória cultural. Café pequeno é uma obra rica e complexa em termos de construção narrativa, que vai desvendando o mundo das personagens da burguesia decadente paulistana da década de 30.
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    O Movimento Modernista Verde, de Cataguases-MG.
    (2006) Sant'Ana, Rivânia Maria Trotta
    Este trabalho faz um estudo de um movimento literário modernista, conhecido como Movimento Verde, criado em 1927 por um grupo de escritores muito jovens, em Cataguases, cidade da zona da mata mineira. Durante o movimento, esses jovens escritores criaram também uma revista literária e uma editora, ambas também denominadas Verde.