Sem patente nem comenda : “Sargento Garcia”, de Caio Fernando Abreu.
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Data
2016
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Resumo
O artigo tem como objetivo principal mais uma leitura de um dos textos de Caio Fernando Abreu. A obra dele já está suficiente e consolidadamente chancelada pela crítica. Os dois argumentos se sustentam na ideia de que a primeira parte do conto desenha um pano de fundo para a leitura que proponho: o cenário. A segunda parte do artigo desenvolve a leitura em si mesma, chamando a atenção para aspectos que considero importantes para o desenvolvimento da ideia: a assimetria que marca as relações poder, sem especificação particular, articulada pela articulação de termos, expressões e imagens. Identifico esse conjunto de elementos discursivos como “dêiticos”. Deve ficar claro que não faço defesa desta ou daquela escola linguística, procurando atacar e/ou defender teorias acerca dos “dêiticos”. O que importa é tentar “ler” as relações que aqui são ficcionalmente prenunciadas. Por fim, na terceira parte do artigo, acrescento algumas considerações, no sentido de “amarrar” ideias num feixe que, incendiado pelo “fogo” da leitura, complementem as considerações anteriores. Falar em “conclusão” me parece um tanto premeditado.
Descrição
Palavras-chave
Literatura brasileira, Homoerotismo, Caio Fernando Abreu, Subjetividade
Citação
SOUZA JÚNIOR, J. L. F. de. Sem patente nem comenda: “Sargento Garcia”, de Caio Fernando Abreu. Jangada, v. 7, p. 4-37, 2016. Disponível em: <https://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/103>. Acesso em: 16 jan. 2018.