DELET - Departamento de Letras

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Resultados da Pesquisa

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    O letramento crítico nas aulas de língua inglesa : a formação cidadã em foco.
    (2021) Fonseca, Lucilene Paula Carvalho Dias; Sól, Vanderlice dos Santos Andrade
    investigar as representações sobre o ensino e a aprendizagem de Língua Inglesa (LI) a partir de uma perspectiva crítica, com foco em seus efeitos na constituição identitária dos aprendizes. A trajetória teórico-meto- dológica percorrida foi de- lineada, principalmente, a partir das perspectivas discursiva franco-brasilei- ra (Orlandi, 2009), psica- nalítica (Revuz, 1998), da Linguística Aplicada (Jordão e Fogaça, 2007; Co- racini, 2003a; 2003b; 2003c; Tavares, 2009; Sól, 2014; 2016; 2020) e da Se- miótica Social (Kress e Van Leeuween, 2006 [1996]). Este trabalho, que é de base qualitativa, envolveu dez parti- cipantes estudantes do Ensino Médio de uma escola que pertence à Rede Federal da Educação Básica Técnica e Tecnológica de uma cidade mineira da região dos Inconfidentes. O corpus foi formado por meio de nar- rativas escritas e visuais. Os resultados evidenciam a relevância da aprendiza- gem da LI a partir da ótica da formação cidadã, haja vista que as práticas pedagógicas de- senvolvidas nas aulas desencadearam nos aprendizes novos olhares e novos modos de nomear e pensar as práticas sociais vivenciadas por eles, fazendo-os repensar sobre si e sobre o mundo.
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    Mulheres negras no ramo hoteleiro de Mariana (MG) : linguagens e identidades.
    (2021) Siqueira, Juliane Evelyn; Gonçalves, Clézio Roberto; Gonçalves, Clézio Roberto; Muniz, Kassandra da Silva; Souza, Ana Lúcia Silva
    Este trabalho — Mulheres negras no ramo hoteleiro de Mariana(MG): linguagens e identidades — se propõe a descrever a relação de cultura e identidade das mulheres pretas trabalhadoras no ramo Hoteleiro da cidade de Mariana (MG). Mulheres pretas que exercem a função de faxineiras, cozinheiras, copeiras, camareiras, por exemplo, e nunca, ou quase nunca, em função de chefia, são participantes desta pesquisa. O tema se justifica no campo da Linguística Aplicada por descrever a construção da identidade dessas mulheres por meio dos discursos autobiográficos que permearam suas vidas. Justifica-se, também, pela necessidade de ouvir essas mulheres, uma vez que a cidade de Mariana (MG) foi uma cidade colonial construída por pessoas escravizadas e que, hoje, convive com o racismo estrutural muito latente na sociedade marianense. Este trabalho se propõe a descrever a construção da identidade da mulher preta no mercado de trabalho, analisar a relação da mulher preta marianense com o mercado de trabalho, verificar como a construção de identidade da mulher preta marianense interfere em sua inserção no mercado de trabalho e, além disso, descrever a relação de oportunidade de trabalho para a mulher preta marianense. Este trabalho fundamenta-se nos pressupostos teóricos a respeito da teoria da Interseccionalidade de Akotirene (2019), desigualdade de gênero, de Tenório (2017), Racismo Glass (2012), Hooks (2019), Racismo Estrutural no Brasil, de Bersani (2018), Mercado de Trabalho para a mulher Negra, de Benedito (2016), e Branquitude, de Corrossacz (2014). Também se fundamenta na Linguística Aplicada, com os conceitos de Discurso e identidade, de Moita Lopes (2016), entre outros. O objetivo do presente estudo é entender como é a relação da mulher preta com mercado de trabalho na cidade de Mariana-MG e como essa relação interfere na construção da identidade dessas mulheres. A amostra é constituída por sete entrevistas semidirigidas, com 13 perguntas cada. As entrevistadas são todas mulheres pretas, nascidas na região de Mariana-MG. Os dados gerais ressaltam a segregação dessas mulheres perante o mercado de trabalho, evidenciandose situações de racismo estrutural e institucional.
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    Surdez e negritude : uma pesquisa sobre a identidade negra no uso da Libras.
    (2021) Lima, Luana Isabel Gonçalves de; Muniz, Kassandra da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Gonçalves, Clézio Roberto; Martins, Diléia Aparecida
    Esta pesquisa tem como objetivo principal verificar se os negres Surdes performatizam a Libras de acordo com sua construção identitária étnico racial e o impacto da língua. A discussão volta-se a partir de dois momentos específicos: 1) - Apresentar os estudos que abordam a Linguística Aplicada Transgressiva desenvolvida por Pennycook (2006) em diálogo com os Estudos Culturais de Hall (1997); 2) - Verificar a possibilidade de uma sinalização ou sinais próprios dos negres Surdes. Ao refletirmos sobre essa temática, podemos fazer a seguinte indagação: Os sujeitos negres Surdes performatizam a Libras de acordo com a sua identidade étnico racial? Para responder ao problema da pesquisa, este estudo se baseia nos pressupostos teóricos do campo da Linguística Aplicada Crítica e Transgressiva em consonância com os Estudos Culturais que abordam as concepções de surdez, identidades, performatividade e racialidade. Como procedimentos metodológicos, dentro da abordagem qualitativa utilizamos a pesquisa etnográfica e o estudo de caso, e para alcançar os objetivos propostos a técnica escolhida para a geração de dados foi a entrevista semiestruturada. Para complementar a pesquisa foram realizadas entrevistas com Tradutores e Intérpretes de Libras, que foram concebidas como narrativas dentro desse trabalho como teor memorialístico, onde foi realizado uma pergunta geradora para que fosse desenvolvido de forma livre, sobre a temática voltada para o racismo dentro do ambiente de trabalho. Dos resultados alcançados, os sujeitos negres Surdes performatizam a Libras diferente por serem negres. Pelo fato da questão social, no qual as pessoas brancas têm mais acesso às escolas em comparação às negres e Surdes, por sempre de famílias de baixa renda e não tem condições de acesso escolar, e isso impacta dentro da comunidade surda e impacta também em relação a acessibilidade da Libras, pelo fato da maioria dos ambientes escolares não ter a presença do Tradutor e Intérprete de Libras em sala de aula. Além disso, a maioria dos Surdes nascem em famílias ouvintes e o contato que os Surdes têm com a Libras é somente na escola, assim, acontece a aquisição da Libras tardia.
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    Mamãe, quero ser princesa : a identidade feminina branca da franquia Frozen.
    (2021) Queiroz, Bárbara Guerra de; Muniz, Kassandra da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Galinari, Melliandro Mendes; Pinto, Joana Plaza
    Esta dissertação visa observar as relações sociais representadas nos filmes disneynianos, mais especificamente, na franquia Frozen (2013-2019), a saber, como as noções de gênero e raça informam as construções identitárias das protagonistas. A partir do embasamento teórico e metodológico da Teoria da Performatividade e da Metapragmática, informados principalmente pela filósofa Judith Butler (1997), pela linguista Joana Plaza Pinto (2002a, 2002b, 2007, 2018) busca-se analisar e discutir as relações de gênero e branquitude presentes na franquia, analisando se a linguagem cinematográfica hollywoodiana consegue acompanhar as mudanças no campo dos estudos culturais, representados principalmente por Butler (2003, 2004, 2018), pela pedagoga feminista negra bell hooks (2000, 2019), além do psiquiatra, filósofo e ensaísta francês da Martinica, Frantz O. Fanon (2006), a Dra. em Psicologia Social Lia Vainer Schucman (2012), Schucman e Martins (2017); apresentando um breve histórico do gênero maravilhoso e exposição sistemas de classificação do mesmo, que informam a estrutura e as tendências Disney de esquematização narrativa, com base nos estudos dos folcloristas Jack Zipes (1988, 1995, 2012), Alan Dundes (1997), Bruno Bettelheim (2002), Vladimir Propp (2006), e Hans-Jörg Uther (2009). Busca-se, a partir da do embasamento teórico e metodológico, observar os comportamentos, características e falas retratadas nos filmes, para identificar e registrar os indícios de construção identitária das protagonistas e, a partir desse registro, discutir como as regulações linguísticas informam as representações de gênero e raça (e seus apagamentos) dessa construção. Ainda que haja uma narrativa de empoderamento em funcionamento, ela pode ocultar outros mecanismos opressivos. A perpetuação do discurso opressor, embutido num empoderamento simbólico, faz parte da manutenção dessa mesma opressão, de forma que a produção midiática não dá conta da complexidade das relações de gênero e raça, deixando escapar ‘restos’ do sistema que mantém.
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    A linguagem de Camaco : identidade, memória e reexistência.
    (2021) Marchiori, Geuderson Traspadini; Muniz, Kassandra da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Gonçalves, Clézio Roberto; Queiroz, Sonia Maria de Melo
    Esta pesquisa tem como objetivo principal o resgate e a preservação da memória da Linguagem de Camaco no município de Itabira, MG. Nesse intento a pesquisa bouscou: 1. Estabelecer uma discussão crítica a partir das relações entre linguagem, identidade, memória, resistência e a existência da Linguagem de Camaco, ao estudar a relação de falantes e de moradores da cidade com a Linguagem de Camaco; 2. Gerar registros dessa Linguagem, a partir dos quais seja possível compreender melhor a formação de seu léxico e os mecanismos linguísticos utilizados. Para a consecução desses objetivos realizou-se pesquisas bibliográficas e etnográficas em busca de registros que permitam melhor entendimento sobre o contexto de surgimento dessa Linguagem, sobre sua disseminação, sua resistência até os dias atuais e sobre os possíveis usos feitos pelos falantes ao longo de sua existência. Dos resultados observados, tem-se que a Linguagem de Camaco possui relações estreitas com a prática mineradora e com as relações coloniais decorrentes da formação do país ainda enquanto colônia portuguesa. Criada por trabalhadores negros, a partir desse contexto, a Linguagem opera de forma decolonial, proporcionando a seus falantes a possibilidade do que é proposto como aquilombamento linguístico.
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    Ensino de língua portuguesa para estudantes surdos/surdas : sobre a possibilidade de português como língua de acolhimento.
    (2020) Borges, Rúbia Araújo; Muniz, Kassandra da Silva; kassymuniz@gmail.com; Muniz, Kassandra da Silva; Gonçalves, José Luiz Vila Real; Silva, Giselli Mara da
    Apresentaremos nesta dissertação de mestrado a pesquisa realizada alinhada à Linguística Aplicada no Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos da Linguagem pela Universidade Federal de Ouro Preto. A partir de algumas experiências prévias sobre os desafios do ensino de português para surdos no Brasil e com o surgimento de algumas limitações, fomos direcionados ao contexto da pesquisa acadêmica. Nesse sentido, torna-se relevante pensar a contemporaneidade no ensino de língua portuguesa para surdos. Há certas limitações/dificuldades no ensino de português para surdos e isso se concretiza na dificuldade da produção escrita desses estudantes. Pensar o ensino de língua portuguesa (LP) no qual esses alunos se sintam mais coparticipes, incluídos, acolhidos, diminuiria as dificuldades da aprendizagem de língua portuguesa desses estudantes? Tais questionamentos fundamentaram os caminhos epistemológicos traçados da pesquisa em andamento. A pesquisa baseia-se na vertente da linguística aplicada crítica (RAJAGOPALAN, 2001) e transgressiva (PENYCOOK, 2006), pois interessa-nos uma teoria capaz de corporificar a linguagem e isso vai ao encontro com a noção performativa (AUSTIN, 1998); (BUTLER, 2003) de linguagem, pois é uma visão que não enxerga apenas a diferença linguística dos surdos e sim aspectos da sua identidade e sua relação com o ensino-aprendizagem. Por esse motivo, os caminhos metodológicos seguidos foram baseados na perspectiva etnográfica de Blomaert (2008). Tais caminhos foram norteados mediante o objetivo principal da pesquisa que foi investigar o modelo de ensino de língua portuguesa para surdos de uma escola bilíngue na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais percebendo a possibilidade da adoção da noção mais ampla de conceito de ensino de língua como o Português como língua de acolhimento. (BARBOSA, 2019).