DELET - Departamento de Letras

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Resultados da Pesquisa

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    Variação na escrita infantil : realização x não realização do /R/ em coda silábica final.
    (2020) Martins, Karine Gonçalves; Mendes, Soélis Teixeira do Prado
    Nosso objetivo é, de forma geral, apresentar os resultados da pesquisa de mestrado, realizado no Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos da Linguagem, POSLETRAS/UFOP, intitulada “Variação na escrita do /R/ final: uma análise em textos escritos e dados orais de alunos do Ensino Fundamental I” (MARTINS, 2019), a partir da qual buscamos refletir sobre parte do processo de aquisição da escrita pela criança. Nesta pesquisa, respaldamo-nos teoricamente na perspectiva psicogenética de compreensão da evolução da linguagem escrita; nas teorias que abordam a relação entre oralidade, fonologia e escrita e na Sociolinguística, mais especificamente na Sociolinguística Educacional. Para a constituição dos corpora realizamos a coleta de textos escritos e a gravação de áudios de dez alunos do 3º ano do Ensino Fundamental I, de uma escola da rede pública estadual de um distrito da cidade de Mariana- MG. Com isso, verificamos as relações entre a fala e a escrita estabelecidas por esses alunos, a fim de compreendermos o fenômeno de variação supracitado, bem como suas hipóteses sobre a escrita. Os resultados, quanto à análise quantitativa, apontaram para um baixo índice de apagamento do /R/ na escrita, o que, a princípio, caracterizaria pouca influência da fala na escrita dos alunos. No entanto, ao analisarmos os mesmos resultados qualitativamente e, a partir do levantamento de outros tipos de erros escritos presentes nos textos dos alunos, cuja motivação encontra-se também na relação entre essas duas modalidades da língua, constatamos que há ainda grande influência da oralidade na escrita das crianças sujeitos desta pesquisa.
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    O léxico como indício de oralidade em manuscritos da primeira metade do século XVIII das Minas Geraes.
    (2017) Mendes, Soélis Teixeira do Prado
    Não existe outra forma de pesquisar a língua pretérita que não seja por meio da escrita, sejam os textos literários ou não-literários. Mas qual o grau de representatividade da oralidade em documentos pretéritos? Esta é a questão que, de forma geral, conduziu a pesquisa realizada e cujos resultados serão apresentados neste artigo. Nosso objetivo é discutir (e mostrar) de que forma combinações lexicais restritas, extraídas de 14 processos-crime, escritos em Vila Rica e em Vila Real de Sabará, na primeira metade do século XVIII, período que marca a colonização das Minas Geraes, indiciam a presença de oralidade nesses documentos. Após o levantamento e análise de 42 combinações lexicais restritas e a respectiva busca em corpora coetâneos, constatou-se que nove delas, que não figuraram nos bancos de dados, podem ser consideradas como resquícios de oralidade.