PPGD - Mestrado (Dissertações)
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Item Justicia cognitiva y conflictos socioambientales : análisis de la inserción de los saberes no expertos en la Justicia Ambiental : caso “Barragem de Fundão”.(2021) Galanzino, Marianela Laura; Lisbôa, Natália de Souza; Lisbôa, Natália de Souza; Souza, Tatiana Ribeiro de; Berros, Maria ValeriaLa preocupación que guía esta disertación versa sobre la inserción de las voces de las personas atingidas ambientales en la justicia, más específicamente, sobre los modos en que éstos pueden construir discursos de verdad frente a, o en interacción con los saberes científicos-técnicos, apuntando a analizar y caracterizar las relaciones entre saberes expertos y no expertos. De ese modo, analicé cómo las exclusiones que operan en torno a los saberes en las plataformas de abordaje de conflictos socioambientales constituyen un problema epistemológico, de Justicia Ambiental pero también de justicia cognitiva. Para atender a los objetivos elaborados, elegí dos lentes principales para hacer lecturas críticas y problematizadoras de los problemas que planteo. Por esta razón la perspectiva de Justicia Ambiental y de Justicia Cognitiva (propuesta por las epistemologías del Sur) resultan adecuadas para entender la inserción de las voces de los saberes de las personas atingidas después del desastre-crimen sociotecnológico de Fundão, ocurrido en Mariana-MG en la barragem que formaba parte del complejo minero germano cuya propietaria es la empresa Samarco Mineração S.A. y sus accionistas, la empresa brasilera Vale y la anglo-australiana BHP Billiton. La ruptura sucedió el día 5 de noviembre de 2015, afectó comunidades enteras y destruyó vidas. Los residuos tóxicos se dirigieron al Valle del Río Doce y llegaron al Océano Atlántico. En esa línea me planteo los siguientes interrogantes: ¿Hasta qué punto las respuestas institucionales y los mecanismos jurídicos existentes para lidiar con la gestión de conflictos socioambientales, son capaces de dar cuenta de las demandas de los atingidos dando reconocimiento a sus propios saberes? ¿Cómo son los procesos de construcción de demandas en las que diferentes narrativas se cuestionan la desigualdad social y ambiental en el conflicto socioambiental estudiado? ¿Cómo la producción contrahegemónica y local de conocimiento en torno a estos conflictos puede transformarse en redes de defensa de derechos? ¿Para qué sirven y qué representan los marcos legales en los conflictos socioambientales? ¿Qué relaciones subyacen entre el discurso experto en las interacciones entre los intereses de las empresas y las respuestas estatales? Estos cuestionamientos se justifican teniendo en cuenta la necesidad de la emergencia de nuevas perspectivas para pensar la ciencia, las metodologías con las cuales se aborda el análisis del problema, en las cuales categorías de desigualdades múltiples puedan ser incluidas y nuevos saberes cuenten en el reparto de las voces que participan de la construcción de verdad, en relación a un ecocidio de tales dimensiones. Estas premisas me llevaron a plantear como principal y primera hipótesis la existencia de lógicas excluyentes de saberes no expertos por parte de las prácticas institucionales disponibles para la gestión de conflictos socioambientales, implicando un problema epistemológico en las democracias actuales, al tiempo que los saberes contraexpertos y locales son fundamentales para evidenciar públicamente y aportar soluciones.Item O que pode o povo decidir? : uma genealogia do direito de participação das atingidas e atingidos pelo desastre de Fundão.(2020) Domingos, Henrique Ribeiro Afonso; Souza, Tatiana Ribeiro de; Losekann, Cristiana; Souza, Tatiana Ribeiro de; Losekann, Cristiana; Carneiro, Karine Gonçalves; Lisbôa, Natália de Souza; Pinto, Raquel Giffoni; Milanez, BrunoO presente trabalho aborda o Direito de Participação Popular em matéria socioambiental no contexto do desastre de Fundão, em Mariana/Rio Doce. Alguns acordos firmados entre as empresas Vale, BHP Billiton e Samarco, responsáveis pelo desastre, e os entes públicos, criaram as estruturas de gestão da reparação e endereçaram a participação das atingidas e atingidos. Ao tratarem da participação popular, estes acordos, com destaque para o “TAC Governança”, a vincularam à “governança” sem que fossem esclarecidas suas consequências, ou o que essa relação significaria para o direito das pessoas atingidas, em especial para o direito de participação popular. Nesse sentido, o que se buscou neste trabalho foi realizar uma análise crítico-teórica da vinculação entre o direito de participação popular socioambiental e a governança, como se deu no processo de reparação ao desastre de Fundão. A forma de realização desta análise aqui proposta, foi por meio de uma genealogia do direito de participar das pessoas atingidas nesse contexto, tanto a partir da análise dos elementos discursivos quanto dos não discursivos. Isto foi feito, primeiramente, pela delimitação do próprio direito de participação popular socioambiental no contexto jurídico brasileiro. Em seguida, realizou-se uma análise das transformações discursivas sobre a participação popular socioambiental no âmbito internacional, desde seu contexto de emergência na Rio 92 até sua captura pela governança, mais recentemente. Posteriormente, foi investigada a forma como o poder público e as empresas se associaram para possibilitar uma gestão empresarial do desastre aqui em debate, afastando o povo das decisões sobre a reparação. A governança foi então caracterizada neste trabalho, a partir de uma leitura do neoliberalismo como racionalidade política e global, como descrita mais recentemente por Wendy Brown, Pierre Dardot e Christian Laval. No contexto do desastre, a governança foi definida nesta dissertação como uma tecnologia neoliberal de gestão e controle, que busca conformar as formas de participação possíveis a partir de parâmetros empresariais, tendo a competição como princípio geral. Dessa forma, além de a governança significar o impedimento da tomada de decisão pelo povo como horizonte, em uma afronta à própria ordem constitucional, este método de gestão neoliberal busca capturar as formas de vida e conformar a própria subjetividade das pessoas atingidas, de modo que o povo só poderá participar e decidir, quando o fizer nos moldes de empresa.