Navegando por Assunto "Ácidos graxos"
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Item Associação de componentes dietéticos com a prevalência de depressão em egressos universitários (Projeto CUME).(2020) Oliveira, Fátima Costa de; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Mendonça, Raquel de Deus; Mendonça, Raquel de Deus; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Coelho, George Luiz Lins Machado; Bressan, JosefinaA depressão é um importante problema de saúde pública e sua associação com a nutrição tem sido amplamente discutida. Pouco se sabe a respeito do impacto do hábito alimentar brasileiro sobre a prevalência de transtornos depressivos. Evidências científicas demonstram que alimentos atuam na modulação da microbiota intestinal e da inflamação. Uma vez que estes mecanismos estão associados à depressão, espera-se que tais alimentos possam estar indiretamente associados à prevalência de depressão. Dessa forma, entender a relação entre hábitos alimentares e depressão pode auxiliar no tratamento e controle dessa enfermidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação de componentes dietéticos com a prevalência de depressão na linha de base da Coorte de Universidades Mineiras (CUME). Trata-se de estudo transversal com egressos graduados ou pós-graduados em universidades do estado de Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Lavras e Universidade Federal de Juiz de Fora. Foram utilizados dados da linha de base (março a agosto de 2016 e abril a agosto de 2018) da coorte, por meio de um questionário autopreenchido em ambiente virtual. O diagnóstico de depressão foi autorrelatado e o consumo de componentes dietéticos a serem avaliados em relação à depressão se baseou na possibilidade de ação sobre a composição da microbiota intestinal e os processos inflamatórios, sendo estes estimados por meio de um questionário de frequência de consumo alimentar. A prevalência de depressão entre os participantes foi de 12,37%. A média de idade foi maior em indivíduos com depressão. Indivíduos do sexo feminino, que fumavam, com excesso de peso, inativos fisicamente, que não consumiam bebidas alcóolicas e que possuíam situação profissional sem rotina estabelecida (do lar, desempregado e aposentado) apresentavam maior prevalência de depressão. Observou-se que uma dieta associada ao maior consumo de alimentos fonte de ômega-6, ácidos graxos trans e carboidratos simples foi associada à maior prevalência de depressão. E o maior consumo de alimentos de origem animal, proteínas totais, fontes de triptofano e a ingestão moderada de cerveja foi associado a menor prevalência da doença. Após ajustes das variáveis por estilo de vida, apenas a ingestão de cerveja (OR=0,57; IC95%:0,44-0,75) e de ômega-6 (OR=1,60; IC95%1,24-2,08) manteve associação com o desfecho. Após estratificação por IMC, a ingestão de ácidos graxos trans foi positivamente associada à depressão naqueles indivíduos com excesso de peso, no entanto este resultado não se manteve após ajustes por variáveis socioeconômicas e de estilo de vida. Sendo assim, o consumo de componentes alimentares, típicos de hábitos ocidentalizados, foram associados positivamente, e a ingestão moderada de cerveja negativamente, à prevalência de depressão.Item Caracterização da mistura óleo de soja e gordura suína 1:1 (m m-1) e seu potencial na produção de biodiesel.(2015) Pereira, Alexandre Fontes; Pinheiro, Carlos Alexandre; Pinheiro, Patrícia Fontes; Costa, Adilson VidalO biodiesel no Brasil é obtido, predominantemente, pela reação de transesterificação de óleo de soja por via metílica. Buscando encontrar uma maneira em minimizar a quantidade de óleo de soja usado na produção de biodiesel, o objetivo deste trabalho foi averiguar o potencial da mistura de óleo de soja e gordura suína 1:1 (m m-1) para esse fim, para isso foram determinadas suas propriedades físico-químicas e sua composição por cromatografia gasosa acoplada a detector de chamas (CG-DIC). A referida mistura apresentou umidade, índice de acidez, índice de iodo, massa específica, ponto de fusão, índice de saponificação e composição de ácidos graxos dentro do desejado para matéria-prima na produção de biodiesel, sendo encontrados 20,84% de palmítico, 8,32% de esteárico, 30,55% de oléico, 33,53% de linoléico e 2,39% de linolênico.Item Desempenho de ácidos graxos na flotação seletiva de apatita proveniente do minério fosfático de Angico dos Dias-BA .(2019) Mata, Carlos Eduardo Domingues da; Pereira, Carlos Alberto; Pereira, Carlos Alberto; Luz, José Aurélio Medeiros da; Henriques, Andréia BicalhoA flotação é o principal método empregado no enriquecimento do teor de P2O5 presente em rochas fosfáticas, tendo como finalidade gerar a matéria-prima utilizada na produção de fertilizantes a base de fósforo. Os ácidos graxos são os coletores aniônicos tradicionais empregados na flotação direta da apatita. Estes compostos são encontrados principalmente esterificados aos gliceróis formando moléculas de glicerídeos em óleos vegetais e gorduras. Neste trabalho avaliou-se o desempenho dos sais de ácidos graxos produzidos pela hidrólise alcalina dos óleos de soja, de farelo de arroz, de canola, de semente de uva e do ácido oleico como coletores na flotação aniônica direta do minério fosfático ígneo proveniente do depósito de Angico dos Dias-BA. As etapas preliminares do projeto consistiram na caracterização do minério e dos reagentes, testes de moagem, além da purificação da apatita e minerais de ganga para os ensaios de microflotação. Além da fluoroapatita numa proporção de 36,45% no minério, foram identificados como constituintes da ganga principalmente minerais silicáticos, como a flogopita, e óxidos de ferro. Na etapa de caracterização dos coletores o óleo de soja foi o que exibiu maior índice de saponificação e o menor de acidez, o que indica uma reduzida quantidade de ácidos graxos livres e matéria insaponificável em sua constituição. Já os óleos de farelo de arroz e semente de uva apresentaram maiores índices de acidez, o que aponta maior estado de deterioração desses reagentes. As medidas de tensão superficial dos coletores saponificados demonstraram que todos possuíam ação tensoativa, em que o maior valor de CMC encontrado foi para a solução de oleato de sódio (200 mg/L), enquanto que o menor foi verificado no óleo de semente de uva (100 mg/L). O sabão de óleo de canola, nos testes de microflotação, foi o que promoveu ao mesmo tempo as maiores recuperações de apatita e seletividade entre os minerais de ganga silicática em pH 8. Já o sabão de óleo de semente de uva, que é altamente enriquecido em ácido linoleico, foi o que obteve os piores desempenhos nesses quesitos. O efeito sinergético promovido pela mistura dos ácidos graxos constituintes do óleo de canola, que é mais enriquecido em ácido oleico do que linoleico, pode ter contribuído para o seu bom desempenho na flotação. Este fato pode indicar que a proporção maior de ácido oleico em relação ao linoleico no óleo favorece a flotação da apatita do minério de Angico dos Dias. Os resultados dos ensaios de flotação em bancada corroboraram os obtidos na microflotação, ou seja, o óleo de canola foi o que resultou no melhor desempenho em relação aos óleos de soja e arroz em termos de recuperação e teor de P2O5, além de promover maior redução dos contaminantes no concentrado. O teste com melhor resultado, utilizando o sabão de óleo de canola, ocorreu em pH 9 com uma dosagem de 200 g/t, acarretando em uma recuperação e teor de P2O5 no concentrado de 81,47 e 28,76 % respectivamente.Item Efeito do consumo crônico de diferentes óleos vegetais sobre a modulação de mediadores metabólicos, do status redox e inflamatório em ratas saudáveis.(2018) Gomes, Sttefany Viana; Costa, Daniela Caldeira; Queiroz, Karina Barbosa de; Silva, Marcio Eustáquio; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Alzamora, Andréia Carvalho; Queiroz, Karina Barbosa de; Costa, Daniela CaldeiraO processo de transição nutricional observado em todo o mundo tem sido caracterizado por um aumento da ingestão de alimentos com elevada densidade calórica, ricos em carboidratos e/ou lipídeos, em especial gordura saturada, trans e ácido linoleico. O desequilíbrio na quantidade e no tipo de lipídeos consumidos na dieta pode ter efeitos negativos no organismo. Os óleos vegetais têm recebido atenção especial devido aos potenciais efeitos benéficos à saúde. Estes efeitos estão associados ao tipo de ácido graxo presente nestes óleos, sendo os ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados associados à melhora no perfil lipídico, enquanto os ácidos graxos saturados apresentam efeitos negativos no organismo. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do consumo crônico de óleos vegetais com diferentes percentuais de ácidos graxos sobre mediadores metabólicos, do status redox e inflamatórios em ratas saudáveis. Para isto, foram utilizadas 44 ratas da linhagem Fisher (peso), separadas em cinco grupos, a saber: (i) grupo controle (C), o qual recebeu apenas água, (ii) grupo azeite de oliva (AO), (iii) grupo óleo de linhaça (OL), (iv) grupo óleo de coco (OC) e (v) grupo óleo de girassol (OG). Todos os tratamentos foram administrados por gavagem (1mL/ 250g peso) e o delineamento experimental teve duração de 90 dias. Após este período, as ratas foram eutanasiadas e amostras de sangue, fígado e tecido adiposo foram coletadas e armazenadas para análises posteriores. O consumo crônico de AO aumentou o tecido adiposo branco e a concentração sérica de IL-6, enquanto reduziu o HDL sérico. Os animais do grupo OL apresentaram redução do índice HOMA, aumento nas concentrações de triglicérides séricos, ALT e IL-6, além de aumentarem TNF hepático. A ingestão crônica de OC foi responsável por alterações de parâmetros glicometabólicos e modificações no metabolismo lipídico sérico e hepático, além de aumentar o dano oxidativo hepático através do aumento de TBARS e ALT. Os animais do grupo OG apresentaram alteração no perfil lipídico sérico, aumento da lipogênese hepática, através do aumento da expressão gênica do fator de transcrição Srebp1 e da enzima Acetil-Coa carboxilase (ACC). Além disso, o OG causou alterações nas concentrações séricas e hepáticas de citocinas inflamatórias, aumento de dano hepático e diminuição da razão GSH/GSSG. Estes resultados sugerem que os diferentes ácidos graxos presentes nos óleos vegetais interferem na homeostase do organismo, podendo contribuir para a patogênese de diversas doenças em ratas saudáveis. Desta forma, mais estudos precisam ser feitos a respeito da quantidade e qualidade dos lipideos dietéticos a fim de se promover recomendações para um consumo consciente e adequado dos mesmos.Item Grau de saponificação de óleos vegetais na flotação seletiva de apatita de minério carbonatítico.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2005) Oliveira, Jardel Alves de; Luz, José Aurélio Medeiros daOs ácidos graxos são as principais matérias-primas utilizadas na flotação aniônica de apatita. Dois reagentes obtidos a partir da borra de óleo de soja, o “Hidrocol parcialmente hidrogenado” e o “Hidrocol sem hidrogenação”, uma amostra de óleo de babaçu refinado e outra de ácido oléico, foram caracterizadas quimicamente através de análises por via úmida, por cromatografia gasosa e por espectrometria de infravermelho. O Hidrocol parcialmente hidrogenado e o Hicrocol sem hidrogenação apresentaram, aproximadamente, as mesmas composições em ácidos graxos, indicando que o processo de hidrogenação não foi efetivo; seus espectros de infravermelho foram bastante similares e o índice de acidez da amostra sem hidrogenação foi superior ao da amostra hidrogenada 152,48 e 134,67 mg KOH / g de amostra, respectivamente, indicando maior quantidade de ácidos graxos livres. Nos ensaios de microflotação de uma amostra de fluorapatita procedente de Monteiro-PB, em pH 10,4, utilizando os sabões dos óleos acima listados, nos graus de saponificação de 40, 55, 70, 85 e 100 %, exceto o óleo de babaçu que não apresentou grau de saponificação superior a 40 %, o sabão do Hidrocol “parcialmente hidrogenado” apresentou maior eficiência como coletor e alcançou maior flotabilidade com o grau de saponificação de 70 %. Foram realizados ensaios de flotação em bancada, etapa rougher, com amostras de minério fosfático granulado e friável, procedentes do Complexo Alcalino Carbonatítico de Tapira-MG, variandose igualmente o grau de saponificação dos coletores e em pH 9,5. O teor de P2O5 e de MgO no concentrado, a recuperação de P2O5 e a relação (CaO/P2O5) foram avaliados e os melhores resultados foram obtidos com grau de saponificação de 55 %, para os dois minérios e para todos os óleos, excluindo-se o óleo de babaçu. Foram realizados ensaios de flotação etapa cleaner, sem e com a adição do coletor sintético KE883B, um sulfosuccinato, para os óleos vegetais com grau de saponificação de 55 % e para os dois minérios. De maneira geral, comparando-se a etapa rougher às etapas cleaner, as recuperações diminuíram e os teores de P2O5 no concentrado aumentaram. Analisando-se as etapas cleaner sem e com o coletor sintético, para o ácido oléico, as recuperações aumentaram e os teores de P2O5 no concentrado diminuíram, inverso ao que se observou para o Hidrocol sem hidrogenação. Para o Hidrocol parcialmente hidrogenado, não houve variação significativa nos resultados.Item Papel imunorregulador das dietas ricas em ácidos graxos em tecidos adiposo e cardíaco de camundongos infetados pelo Trypanosoma cruzi.(2019) Souza, Débora Maria Soares de; Silva, André Talvani Pedrosa da; Pinto, Kelerson Mauro de Castro; Costa, Guilherme de Paula; Silva, André Talvani Pedrosa da; Costa, Daniela Caldeira; Amaral, Joana Ferreira do; Madeira, Mila Fernandes Moreira; Vieira, Paula Melo de AbreuA resposta imune do indivíduo infectado pelo protozoário Trypanosoma cruzi é determinante para o curso clínico da doença cardíaca, sendo este quadro dependente de proteínas inflamatórias. Fatores exógenos, como a composição das dietas, têm se mostrado importantes na regulação/intensificação deste estado inflamatório do hospedeiro, principalmente relacionados às dietas ricas em ácidos graxos. Na presente proposta, camundongos C57BL/6 foram infectados, ou não, com a cepa Colombiana do T. cruzi e submetidos a diferentes fontes de ácidos graxos: saturados (dieta com banha de porco - BP) e monoinsaturados (dieta com azeite de oliva - AO), sendo a resposta inflamatória sistêmica e cardíaca avaliadas na fase inicial (30 dias) e na fase crônica recente (100 dias) da infecção. Após a eutanásia dos animais, o sangue, coração, fígado, baço e tecido adiposo epididimal foram coletados para ensaios imunoenzimáticos (CCL-2 e IL-10), para avaliação de marcadores de processos redox (catalase, superóxido dismutase, glutationa total, reduzida e oxidada, proteína carbonilada) e para quantificação relativa do RNA em tempo real - qPCR (Foxp3, Irak-1, Smad’s -2 e -3, Ppar’s -alfa e -gama, Stat-6, TLR -2, -4, -9, além do parasitismo tecidual). Os resultados mostram que a “natureza lipídica” das dietas e a infecção alteram a massa do baço, do fígado e do tecido adiposo epididimal, mas não do coração. As dietas BP e AO favoreceram a permanência do parasito no tecido cardíaco, a inflamação no tecido adiposo e o aumento de gordura no fígado, principalmente aos 100 dias de infecção. Ambas as dietas induziram aumento de catalase e redução de superóxido dismutase nos órgãos avaliados, sendo a dieta AO responsável pela elevação das proteínas carboniladas, em associação ao T. cruzi, na fase aguda e a dieta BP mostrou esta ação na fase crônica recente. Além disso, a dieta AO, nas fases aguda e crônica recente da infecção, mostrou-se associada ao aumento de TLR-2, -4, -9, Irak-1, Ppar, Stat6 e Smads e Foxp3 no tecido cardíaco, enquanto a dieta BP induziu este perfil no tecido adiposo. Nossos resultados sugerem que o processo inflamatório induzido pelo T. cruzi é, em parte, dependente da fonte lipídica da dieta, o que sustenta a hipótese de uma relação direta entre a natureza das dietas lipídicas e o quadro imunopatológico induzido pelo T. cruzi.Item Perfil lipídico de dietas hospitalares orais servidas a pacientes oncológicos : estimativa de ingestão e composição da dieta.(2016) Braga, Priscila Gabriela; Quintaes, Késia Diego; Bearzoti, Eduardo; Quintaes, Késia Diego; Aguiar, Aline Silva de; Rabito, Estela Iraci; Bearzoti, EduardoO câncer é caracterizado pelo crescimento descontrolado, rápido e invasivo de células com alteração em seu material genético. O paciente oncológico é vulnerável à desnutrição, geralmente apresentando alteração na ingestão alimentar. Os lipídios têm grande relevância nutricional e devem ser consumidos quali e quantitativamente de forma a atender o requerimento orgânico. Este estudo objetivou determinar o teor de lipídios totais (LT), ácidos graxos monoinsaturados (AGM), ômega-6, ômega-3, ácidos graxos poliinsaturados (AGPI), ácidos graxos saturados (AGS) e ácidos graxos trans (AGT), de dietas hospitalares orais de distintas consistências, servidas a pacientes oncológicos hospitalizados, comparando os teores ofertados e consumidos com as recomendações nutricionais. Foram coletadas amostras das dietas geral, branda e pastosa de um hospital público brasileiro durante seis dias não consecutivos. O consumo alimentar dos pacientes foi determinado mediante a dedução do peso das sobras do valor servido. A identificação e quantificação dos lipídios foi realizada por cromatografia gasosa. Os teores de lipídios foram comparados às recomendações de ingestão de lipídios propostas pela Food and Agricultural Organization/World Health Organization (FAO/WHO). Participaram do estudo 122 pacientes. A maioria recebeu dieta geral (79,5%), seguida das dietas branda (15,6%) e pastosa (4,9%). Os teores de lipídios apresentaram diferença significativa entre as datas de coleta e entre os tipos de dieta. Os teores oferecidos de LT, ômega-6 e AGT estavam dentro da faixa recomendada na maioria das ocasiões, o oposto ocorrendo com os AGS, AGPI e ômega-3. Quanto ao consumo, as mulheres consumiram os %E aceitáveis de AGS e AGT em todos os tipos de dieta. Porém as médias de %E dos demais lipídios (LT, ômega-3 e AGPI) foram inferiores ao recomendado, enquanto o teor de ômega-6 nas dietas branda e pastosa atendeu à recomendação. No caso dos homens, o consumo em percentual de energia (%E) proveniente de ômega-3 e AGPI esteve abaixo das recomendações em todas as dietas, e LT não atingiu o mínimo de 20%E nas dietas branda e pastosa. O %E médio de AGT consumido pelos homens foi aceitável em todas as dietas, já o AGS foi superior ao aceitável para os pacientes sob dieta pastosa. Os resultados fornecem subsídios para a melhoria da composição lipídica dos cardápios, visando o aporte adequado de LT e de AGPI, especialmente de ômega-3, além da redução dos teores de AGS.Item Suplementação com polpa de açaí na dieta hiperlipídica materna durante a gestação e lactação modifica a concentração de ácidos graxos de cadeia curta nas mães e suas respectivas proles.(2021) Pena, Carina Cristina; Souza, Melina Oliveira de; Freitas, Renata Nascimento de; Souza, Melina Oliveira de; Amaral, Joana Ferreira do; Mendes, Maria Carolina SantosO consumo de uma dieta hiperlipídica pode desencadear o desenvolvimento e a progressão da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Além disso, a literatura mostra que uma nutrição materna rica em gordura é capaz de promover alterações metabólicas precoces determinantes desta doença em sua prole. Atualmente, a conexão entre intestino e DHGNA tem atraído bastante atenção como forma de explicar a etiopatogenia e a adoção de estratégias terapêuticas. Nossa hipótese é que o açaí (Euterpe oleracea Martius), devido principalmente à sua composição química, rica em compostos fenólicos e fibras alimentares, pode modular a produção de ácido graxo de cadeia curta (AGCC) no intestino. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da polpa de açaí suplementada na dieta materna hiperlipídica sobre a concentração de AGCC no conteúdo cecal de ratas e suas proles após o período de lactação. Foram utilizadas 32 ratas fêmeas, espécie Rattus norvegicus, linhagem Fischer, com 90 dias de idade, divididas em quatro grupos experimentais de acordo com a dieta recebida: grupo controle (C) (dieta padrão AIN-93G), grupo hiperlipídico (HF) (dieta hiperlipídica com 40% de banha de porco e 1% de colesterol), grupo açaí (A) (dieta padrão suplementada com polpa de açaí 2%) e grupo hiperlipídico + açaí (HFA) (dieta hiperlipídica suplementada com polpa de açaí 2%). Após um período de duas semanas recebendo as dietas experimentais, foi realizado o acasalamento aleatório poligâmico dessas ratas. Ao longo do período de gestação e lactação, sendo 21 dias para cada etapa, as fêmeas (geração G0) receberam suas respectivas dietas experimentais e água ad libitum. Após o nascimento, os filhotes (geração F1) permaneceram na gaiola junto com a mãe durante todo o período de lactação. No final do experimento as gerações G0 e F1 foram eutanasiadas e foi retirado o conteúdo fecal acumulado no ceco dos animais para análise da concentração dos AGCC (ácido acético, butírico e propiônico), utilizando a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência. Foi avaliado também, a concentração hepática de TNF. Na geração G0, a dieta hiperlipídica (p<0,001), polpa de açaí (p<0,001) e interação (p<0,05) modificaram a concentração de ácido acético. Também foi encontrada uma redução na concentração do ácido acético nas mães do grupo HFA quando comparado ao grupo HF. A polpa de açaí (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido butírico e ácido propiônico. As mães do grupo HFA apresentaram uma concentração cecal de ácido propiônico menor que as mães do grupo HF. Na geração F1 a interação (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido acético. A dieta hiperlipídica (p<0,001) polpa de açaí (p<0,001) e da interação (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido butírico. A prole do grupo HFA apresentou um aumento na concentração de ácido butírico quando comparado ao grupo HF. Na prole, a polpa de açaí (p<0,001) e a interação (p<0,05) apresentaram efeito sobre a concentração de ácido propiônico. A prole do grupo HFA apresentou uma redução na concentração do ácido propiônico que a prole do grupo HF. Com relação ao resultado da concentração hepática de TNF, nas mães essa concentração foi influenciada pela polpa de açaí (p<0,05) e a interação (p<0,01) e nas proles sofreu influência da dieta hiperlipídica (p<0,001). Nossos achados podem ser úteis para ajudar na melhor compreensão do efeito de alimentos ricos em compostos bioativos sobre o trato intestinal de descendentes em um modelo de DHGNA induzida por dieta materna hiperlipídica. Entretanto, mais estudos de intervenção dietética são necessários para comprovar que o consumo de açaí é benéfico para a saúde intestinal e também indicado como estratégia terapêutica para a prevenção da DHGNA.Item Teores de colesterol e ácidos graxos em ovos de diferentes espécies de aves.(2004) Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Silva, Rosimar Regina da; Albino, Luiz Fernando Teixeira; Pinto, Aloísio da Silva; Leão, Maria AparecidaEste trabalho teve como objetivo avaliar o teor de colesterol, ácidos graxos de triacilgliceróis e de fosfolipídeos de ovos de diferentes espécies de aves. Foram observados os seguintes resultados: As concentrações de colesterol foram maiores na: pata gansa > perua > galinha > codorna. As concentrações de ácidos graxos de triacilgliceróis: ácido palmítico: perua> gansa codorna > galinha >pata. Ácido esteárico: codorna galinha > gansa pata perua. Ácido oléico: gansa > galinha >codorna pata perua. Ácido -linoléico: galinha >codorna > perua > gansa pata. Ácido araquidônico: perua > codorna pata > galinha> gansa. Ácido docosaexanóico: perua > pata gansa galinha > codorna. Ácidos graxos de fosfolipídeos: ácido palmítico: pata > gansa codorna > galinha perua. Ácido esteárico: galinha perua > codorna >gansa> pata. Ácido oléico: pata gansa > codorna > perua >galinha. Ácido -linoléico: perua > galinha codorna > pata gansa. Ácido araquidônico: pata > gansa > codorna galinha > perua. Ácido docosaexanóico: galinha > gansa > perua >pata, codorna. Portanto pode-se concluir que a maior concentração de colesterol foi encontrada no ovo de pata e gansa, e nos ácidos graxos dos triacilgliceróis: ácido palmítico no ovo de perua, ácido oléico no ovo de codorna e galinha, ácido linoleico na gansa, ácido araquidônico na galinha, docosaenoico na perua., sendo esses ácidos graxos os de maior concentração encontrados principalmente nos triacilgliceróis. Já no fosfolipideos os ácidos graxos: ácido palmítico: pata. Ácido esteárico: galinha. Ácido oléico: pata . Ácido -linoléico: perua. Ácido araquidônico: pata. Ácido docosaexanóico: galinha.