Navegando por Autor "Oliveira, Tânia Toledo de"
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Item Ação antioxidante de flavonóides modificados.(1999) Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Silva, Marilda Conceição da; Miranda, Luiz Carlos Guedes de; Teixeira, Marco AntônioO objetivo deste trabalho foi verificar o efeito antioxidante de derivados flavonoídicos da quercetina, naringenina, morina, e rutina, isolados da cultivar de soja UFV-5. Após acetilação com anidrido acético e piridina, e metilação com diazometano, esses compostos foram analisados para determinação de ação antioxidante por meio dos índices de acidez, iodo e peróxido e pela reação-de-Kreiss. Os melhores resultados foram obtidos com a naringenina metilada, naringenina acetilada, quercetina metilada e quercetina acetilada.Item Ação do resveratrol e das tinturas das cascas e das folhas de Vitis labrusca L. var. Isabel na hiperlipidemia induzida em coelhos.(2010) Fonseca, Karina Zanoti; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Pedrosa, Maria Lúcia; Oliveira, Tânia Toledo de; Mosqueira, Vanessa Carla FurtadoAs doenças crônicas não transmissíveis acometem milhões de pessoas em todo o mundo e seu principal fator de risco é a hiperlipidemia. A terapia medicamentosa para a hiperlipidemia pode envolver efeitos colaterais que dificultam a adesão ao tratamento. Assim, somando-se ao grande potencial fitoterápico que algumas plantas do território brasileiro possuem e o incentivo da fitoterapia no Sistema Único de Saúde, é necessário investigar novas formas de tratamento. Neste trabalho investigou-se o efeito do resveratrol e das tinturas das cascas e das folhas da uva Vitis labrusca L. var. Isabel em coelhos com hiperlipidemia induzida. Os animais utilizados foram fornecidos pelo setor de Cunicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, sendo 72 coelhos da raça Nova Zelândia, machos, albinos, com idade de 55 dias e peso de 2000 g, divididos em 12 grupos, sendo um doente sem tratamento, um controle, atorvastatina (medicamento utilizado como padrão) e outros 9 grupos que receberam três doses crescentes de resveratrol, tintura das cascas e das folhas. Os animais foram tratados diariamente durante 60 dias, juntamente com a dieta acrescida de 1% de colesterol. Os parâmetros sanguíneos: colesterol total; HDL; triglicérides; Gama GT; creatinina; ácido úrico; uréia; TGO; TGP, lipase foram analisados. A análise histológica das artérias e do fígado foi realizada para complementar as análises. Os dados foram analisados pelo teste de ANOVA seguido pelo teste de Tukey. Para a identificação do resveratrol em todas as partes aéreas da uva pesquisada, foi utilizado o cromatógrafo a líquido Waters Corporation, USA, 2695. Para separação dos compostos utilizou-se uma coluna de fase reversa Symnethy C18 (4,6 x 75 mm, 3,5 μm) com detector de arranjo diodo UV/VIS. No tempo 30, o resveratrol e a tintura das cascas nas maiores doses produziram a maior redução de colesterol total. Para HDL o grupo resveratrol 37,5 mg foi o melhor e para a atividade da lipase foi o grupo que recebeu a tintura das folhas 1,5 mL. Resveratrol na 22,5 mg e tintura das cascas na 2,0 mL foram os tratamentos que mais reduziram os níveis de triglicérides. No tempo 60, o tratamento com tintura das cascas 2,0 mL produziu o melhor resultado para colesterol total, HDL, o grupo resveratrol 37,5 mg, triglicérides e atividade da lipase, o grupo que recebeu tintura das folhas 2,0 mL. A análise histológica revelou que os grupos tintura da casca, tintura da folha e resveratrol nas maiores doses tiveram os melhores efeitos na aterosclerose produzida pela hiperlipidemia, sendo comparados à estatina, enquanto os outros grupos não diferiram do grupo doente sem tratamento.a análise do fígado mostrou que o grupo resveratrol 56,5 mg não diferiu do grupo controle, enquanto a atorvastatina foi o tratamento que produziu maior toxicidade e esteatose. Todos os outros grupos foram melhores que o medicamento de mercado. O trans resveratrol não foi identificado em nenhuma das partes aéreas, enquanto o cis foi detectado em todas.Item Ação terapêutica e inocuidade no metabolismo de quercetina, bixina e norbixina em coelhos hiperlipidêmicos.(2008) Lima, Leonardo Ramos Paes de; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Pinto, Aloísio da Silva; Tinoco, Adelson Luiz Araújo; Silva, José Francisco da; Oliveira, Marly Lourdes deAvaliou-se a ação terapêutica da quercetina, bixina e norbixina na dose diária de 0,01mol/kg em coelhos hiperlipidêmicos induzidos por colesterol a 0,5% e ácido cólico a 0,1%, durante vinte e oito dias, após o qual foram dosados colesterol, colesterol-HDL, triacilgliceróis, uréia, creatinina, ácido úrico, proteínas totais, cálcio, aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT). Estes estudos são importantes para se verificar os efeitos de flavonóides e corantes sobre o metabolismo destes constituintes, permitindo a interpretação de desordens hepáticas ou renais. Os resultados evidenciaram que elas reduziram os níveis de lipídeos, mas alteraram muito pouco os outros parâmetros, demonstrando, assim, a sua inocuidade.Item Análise sérica das enzimas aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase e gama glutamiltranspeptidase de coelhos adultos tratados com extrato bruto de própolis.(2005) Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Ribeiro, Joselito NardyDiversos trabalhos têm atribuído a própolis inúmeras propriedades farmacológicas, dentre elas podemos citar, como exemplo, efeitos antibacteriano, antiviral, antiinflamatório, regenerador do tecido cartilaginoso, inibidor da formação de radicais livres e redutor de níveis sangüíneo de glicose e triacilglicerol. Alguns efeitos colaterais são atribuídos à própolis principalmente em doses elevadas. Muitos efeitos tóxicos da própolis são atribuídos ao álcool etílico presente no extrato.Dentre alguns efeitos tóxicos citados em literatura como realmente da própolis temos a dermatite e o aumento da uréia sangüínea. O presente estudo teve como objetivo investigar se o extrato bruto de própolis ocasiona algum efeito adverso nos níveis séricos de alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e gama – glutamiltranspeptidase de coelhos saudáveis. O experimento teve 30 dias de duração, sendo as dosagens dos constituintes do sangue (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e gama – glutamiltranspeptidase) realizadas a 0, 15 e 30 dias. Os resultados indicaram que, de o extrato bruto de própolis na forma testadea, não ocasionou alteração relevante nos níveis séricos das enzimas marcadoras de metabolismo hepático.Item Antidiabetic effect of Equisetum giganteum L. extract on alloxan-diabetic rabbit.(2020) Vieira, Geisla Teles; Oliveira, Tânia Toledo de; Carneiro, Marco Antonio Alves; Cangussú, Silvia Dantas; Humberto, Gabriel Almeida Paes; Taylor, Jason Guy; Humberto, Jorge LuizEthnopharmacological relevance: Equisetum giganteum has been traditionally used as an anti-diabetic herbal remedy to treat diabetes in the southern state of Rio Grande do Sul in Brazil. Aim of the study: Considering the ethonopharmacology and historical importance of E. giganteum, its potential antidiabetic effect was evaluated in alloxan induced diabetic rabbits. Material and methods: Samples of Equisetum giganteum were collected in the city of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil. Butanolic and aqueous extracts were prepared and subsequently evaluated for anti-diabetic properties in vivo using albino male rabbits. At the end of the treatment period, the animals were euthanized, and histopathological analysis were carried out. The following biochemical parameters were studied: glucose, triacylglycerol, cholesterol, albumin, creatinine, glycosylated hemoglobin and lipase. The phytochemical profile of the extracts was studied by liquid chromatography techniques coupled to a UV/VIS detector and highresolution mass spectrometry. Results: Both aqueous and butanolic extracts were capable of reducing significantly the levels of glucose, cholesterol and triacylglycerol and thus demonstrating their hypolipidemic and hypoglycemiant effects. Furthermore, the extracts prevented the occurrence of hepatic complications during treatment. The phytochemical profile of the extracts was investigated, and the natural products detected were in agreement with those that had been previously described in the literature. Conclusion: Based on the significant reductions in biochemical parameters and the histologic evidence for the absence of complications in the liver, pancreas of the treated animals, Equisetum giganteum can be a therapeutically relevant resource in the treatment of diabetes and hyperlipidemia.Item Associations of flavonoids and natural dyes in the control of lipidic metabolism.(1999) Ricardo, Kelly Fabiane Santos; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Pinto, Aloísio da Silva; Stringheta, Paulo CésarThe present work evaluates the effects of rutin and naringenin, isolated and in association with anthocyanin and monascus, on lipidic metabolism of rats. These compounds were dissolved in propylene glycol and administered by intraperitoneal route in two doses of 5mg/kg of body weight. The first dose was administered together witli the Triton, compouiid responsible for induction of hyperlipidaemia, and the second, twenty hours later. After fourty three hours of the first dose aiid Triton administration, the blood was retreat and cliolesterol, HDL-cholesterol, and triacylglycerols were dosed. Results evidence the largest percentual reduction of cholesterol for naringenin + monascus, naringenin + anthocyanin, rutin + monascus and rutin + anthocyanin . On the other hand, for HDL-cholesterol, the best results were obtained with naringenin alone. Finally, the best reduction of triacylglycerols levels was showed for naringenin, naringenin + monascus and rutin + anthocyanin associations.Item Atividade antifúngica das folhas de Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata frente a Candida albicans, Candida krusei, Candida parapsilosis e Candida tropicalis.(2011) Braga, Tatiane Vieira; Pinto, Juliana Tensol; Barros, Maria Elisabete da Silva; Oliveira, Tânia Toledo de; Dores, Rosana Gonçalves Rodrigues das; Nagem, Tanus JorgeA espécie vegetal Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata é conhecida como "Insulina vegetal" e utilizada na medicina popular no tratamento da diabetes mellitus. O paciente diabético tem maior risco de infecções urinárias e Candida spp. é o principal gênero envolvido. Avaliou-se a atividade antifúngica do extrato hidroalcoólico e de suas frações frente a Candida albicans ATCC 18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosis ATCC 22019 e Candida tropicalis ATCC 750. Os resultados obtidos indicaram que folhas de C. verticillata verticillata têm potencial antifúngico promissor nas frações diclorometano e clorofórmio, com concentração inibitória mínima de 125 μg/mL em C. krusei e em C. tropicalis respectivamente. São necessários novos testes com constituintes químicos isolados dessas frações, buscando atividade superior na inibição do crescimento de Candida spp.Item Atividade antinociceptiva de Maytenus sp.(2011) Reis, Marcus Winícius Dias; Oliveira, Tânia Toledo de; Oliveira, Carlos Souza de; Silva, Silvia Ribeiro de Souza e; Zatti, Ricardo Antônio; Peters, Vera Maria; Nagem, Tanus JorgeFisiologicamente, a dor é deflagrada por estímulos intensos e potencialmente lesivos, que ativam os nociceptores, lesam o tecido e desencadeiam reação inflamatória com liberação de mediadores químicos. Este estudo tem como objetivo avaliar a atividade antinociceptiva de espécies Maytenus sp., por meio do teste de contorção abdominal induzida por ácido acético 0,6%. Avaliou-se o número de contorções da musculatura abdominal juntamente com o número de alongamento dos membros traseiros de ratos, submetidos aos tratamentos com Maytenus sp., ao longo de 20 minutos. Observou-se que os tratamentos induziram diminuição no número de contorções abdominais, comprovando a atividade antinociceptiva de espécies de Maytenus sp. Os três extratos testados apresentaram resultados superiores aofármaco controle (dexametasona).Item Atividade farmacológica do extrato hidroalcoólico dos frutos de Hovenia dulcis thunberg e da dihidromiricetina na hipercolesterolemia induzida em ratos.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Pinto, Juliana Tensol; Oliveira, Tânia Toledo deNo Brasil, o acidente vascular cerebral e a doença arterial coronariana constituem as principais causas de mortalidade cardiovascular. Estudos clínicos de intervenção com hipolipemiantes mostraram que o controle do colesterol reduz a incidência não só da doença arterial coronariana, mas também do acidente vascular cerebral. Nesse contexto, extratos vegetais contendo antioxidantes ou substâncias isoladas capazes de reverter o estresse oxidativo, presente na hipercolesterolemia, podem ser promissores, reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial do extrato hidroalcoólico dos frutos de Hovenia dulcis e do flavonóide dihidromiricetina na redução do colesterol em ratos hipercolesterolêmicos. Para o experimento in vivo, 48 ratos Wistar machos, foram distribuídas em 8 grupos de 6 animais, que receberam dieta suplementada com 1,0% de colesterol e 0,3% de ácido cólico, a exceção do grupo controle que recebeu ração convencional. Os animais foram então tratados com suspensões orais contendo: atorvastatina 1,0 mg/Kg; extrato de H. dulcis (50,0 e 100,0 mg/kg); dihidromiricetina (25,0 e 50,0 mg/kg) e veículo inerte (grupo controle). Foram avaliados os parâmetros bioquímicos colesterol total, HDL-c, LDL-c, triglicérides, transaminases e fosfatase alcalina. Os tratamentos com as duas doses do extrato de H. dulcis mostraram-se eficazes como hipocolesterolemiantes, já que foram capazes de reduzir substancialmente os níveis séricos de colesterol total e LDL-c (até 33,3 e 51,5%, respectivamente), sem alterar significativamente os demais parâmetros bioquímicos. Já os grupos tratados com a dihidromiricetina, apesar de apresentarem reduções significativas no colesterol total e LDL-c, tiveram aumento nos parâmetros hepáticos e triglicérides, resultado indesejável no âmbito das hipercolesterolemias. Estudos farmacológicos com outras espécies animais devem ser realizados para comprovar a eficácia do extrato de H. dulcis na hipercolesterolemia, a segurança na sua utilização (estudos de toxicidade), as dosagens terapêuticas mais eficazes e os mecanismos de ação.Item Avaliação antioxidante de flavonoides de Citrus sp.(2011) Ribeiro, Stephan Oliveira; Oliveira, Tânia Toledo de; Zatti, Ricardo Antônio; Silva, Silvia Ribeiro de Souza e; Nagem, Tanus JorgeOs antioxidantes são substâncias capazes de estabilizar ou desativar os radicais livres, antes que esses ataquem os alvos biológicos nas células. Estudos têm indicado o papel importante dos radicais livres como grandes responsáveis pelo envelhecimento e por patologias degenerativas. Dentre as diversas classes de antioxidantes de origem natural, os flavonoides têm recebido muita atenção nos últimos anos, especialmente os provenientes de Citrus sp. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a capacidade antioxidante dos flavonoides naringina, naringenina e rutina. A avaliação quantitativa da atividade antioxidante foi feita, monitorando-se o consumo do radical livre DPPH pelas amostras, por meio da medida do decréscimo da absorbância de soluções de diferentes concentrações. O comportamento cinético da reação do DPPH demonstrou que os níveis de DPPH remanescentes nas amostras de rutina e controle positivo foram inferiores a 15%; naringina, em torno de 80%, e naringenina não apresentaram aumento significativo do consumo. Os resultados descritos estimulam a continuidade dos estudos in vitro e in vivo da ação antioxidante dos flavonoides naringina e rutina e o desenvolvimento de medicamentos, a partir dessas substâncias.Item Avaliação da atividade biológica do Taro [(Colocasia esculenta(L.) Schott)] no ensaio de letalidade com Artemia salina Leach, no teste antifúngico de microdiluição em caldo e na hipercolesterolemia em coelhos.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Reis, Graciene Dias e; Nagem, Tanus Jorge; Oliveira, Tânia Toledo deA espécie Colocasia esculenta, conhecida como taro, inhame ou cará, é uma planta da família Araceae e apresenta em sua constituição várias moléculas com atividade farmacológica, como flavonóides, fitosteróis, saponinas, entre outras. Relatos etnofarmacológicos indicam o seu potencial como agente terapêutico natural. A busca por tratamentos naturais é de grande interesse já que a intervenção farmacológica está sempre associada a efeitos colaterais indesejáveis. A partir dos tubérculos de C. esculenta, pretendeu-se avaliar a ação do taro no bioensaio de letalidade com Artemia salina Leach para se ter um indicativo preliminar da toxicidade do extrato; no teste antifúngico de microdiluição em caldo sobre quatro espécies de Candida para verificar possível ação fungicida; e no teste de hipercolesterolemia in vivo para analisar a atuação sobre o metabolismo lipídico de coelhos. Como resultado, observou-se que o extrato de taro não apresentou toxicidade aguda significante, não oferecendo risco toxicológico na utilização do mesmo. Apresentou atividade antifúngica contra 4 espécies de Candida: C. Albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis, C. krusei. E, a tintura de taro 20% mostrou-se eficaz na redução do perfil lipídico sérico de coelhos. Assim, considerando que o taro é um alimento bastante nutritivo, a avaliação de sua ação medicinal associará a ele mais um efeito benéfico, sendo de grande valia incentivar o seu consumo em prol da saúde, podendo ainda fazer com que o taro se torne um fitoterápico promissor.Item Avaliação do efeito da alcachofra (Cynara scolymus) na úlcera gástrica.(2011) Ribeiro, Stephan Oliveira; Oliveira, Tânia Toledo de; Zatti, Ricardo Antônio; Ferrão, Vinicíus Giori; Mello, Vanessa Joia de; Nagem, Tanus Jorge; Carvalho, Gabriel DomingosA úlcera gástrica (UG) é uma lesão na mucosa do estômago, em que os tecidos epitelial e conjuntivo, inclusive músculo liso, vasos e nervos podem ser lesionados. O fármaco de primeira escolha para tratamento de UG é o Omeprazol, um inibidor da bomba de prótons. Os fitoterápicos podem atuar como gastroprotetores. A alcachofra (Cynara scolymus) aumenta a resistência da mucosa gástrica, possibilitando o tratamento da UG. Este estudo teve como objetivo realizar análises pré-clinicas, avaliando o tratamento com alcachofra em coelhos com UG induzida por ácido acetilsalicílico. Para avaliação dos resultados, fez-se o preparo de lâminas histopatológicas da região cárdica do estômago. A análise histopatológica verificou que o tratamento com alcachofra obteve melhora acentuada, em comparação com o fármaco de referência, mostrando-se potencial gastroprotetor.Item Avaliação do efeito protetor do licopeno em um modelo de hepatotoxicidade induzida por paracetamol em camundongos C57BL/6.(2017) Bandeira, Ana Carla Balthar; Costa, Daniela Caldeira; Bezerra, Frank Silva; Freitas, Renata Nascimento de; Leite, Romulo; Pedrosa, Maria Lúcia; Oliveira, Tânia Toledo de; Costa, Daniela CaldeiraO uso do paracetamol (APAP), um fármaco com efeitos antipiréticos e analgésicos, é a principal causa de lesão hepática induzida por drogas. O modelo de lesão hepática induzida por APAP é um dos modelos mais populares para testar potenciais agentes hepatoprotetores. O licopeno é um carotenóide com alto poder antioxidante e, atualmente, vem sendo amplamente estudado na prevenção de doenças. Estudos já demonstraram que o licopeno é capaz de atuar modulando a expressão de enzimas do sistema citocromo P450 (CYP450) e também a atividade de enzimas antioxidantes, ambas as vias relacionadas à inflamação induzida pelo APAP. O presente estudo teve como objetivo estabelecer o modelo de hepatotoxicidade induzida por APAP em camundongos e após o estabelecimento do modelo, analisar os efeitos do pré-tratamento com o licopeno sobre a função e estrutura hepática de camundongos intoxicados com APAP. Foram utilizados camundongos C57BL/6 machos e, no Experimento 1, a eutanásia ocorreu 3, 6, 12 e 24 horas após a overdose de APAP (500 mg/kg, dose única). No Experimento 2, os camundongos receberam as doses únicas (10 e 100 mg/kg) de licopeno e foram eutanasiados 12 e 24 após a overdose de APAP. Finalmente, no Experimento 3, os camundongos foram pré-tratados por 14 dias consecutivos com as doses de licopeno (10 e 100 mg/kg) e posteriormente eutanasiados 12 horas após a overdose de APAP. O Experimento 1 estabeleceu o modelo de intoxicação, onde observou-se a elevação das enzimas ALT e AST, sendo que o pico do desequilíbrio redox ocorreu 12 horas após a overdose, com a depleção do conteúdo de glutationa em sua forma reduzida (GSH). O Experimento 2 mostrou que o licopeno regulou a GSH e a GSSG (glutationa oxidada), reduziu o dano oxidativo sugerido pela diminuição principalmente da carbonilação de proteínas, promoveu a redução da atividade de MMP-2 e reduziu as áreas de necrose hepática. O Experimento 3 mostrou que o licopeno foi capaz de melhorar o desequilíbrio redox, diminuindo a peroxidação lipídica e a carbonilação de proteínas e aumentando a atividade da CAT e o conteúdo de GSH. Ainda, diminuiu a expressão do RNAm de IL-1β e a atividade de MMP-2. Sendo assim, observamos em nosso estudo que o licopeno foi capaz de melhorar os biomarcadores de estresse oxidativo causados pela intoxicação por APAP em camundongos C57BL/6.Item Avaliação dos efeitos do extrato de casca de uva e do flavonóide crisina em modelos de hipertensão em ratos.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Vasconcelos, Leonardo Henrique; Nagem, Tanus Jorge; Oliveira, Tânia Toledo deA hipertensão arterial sistêmica é a mais frequente das doenças cardiovasculares. É também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal. No Brasil são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população de 40 anos e mais. A hipertensão arterial apresenta custos médicos e socioeconômicos elevados. Neste trabalho investigou-se o efeito da tintura da casca da uva Vitis labrusca L. var. Isabel e do flavonóide crisina em ratos com hipertensão induzida com metodologia utilizada na prática clínica para medida da pressão. Os animais utilizados foram fornecidos pelo Biotério do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Viçosa, sendo 66 ratos da raça Wistar, machos, peso entre 210-250 g, divididos em onze grupos, sendo um grupo de animais sadios, um grupo de animais doente sem tratamento, três grupos que receberam três doses de tintura das cascas da uva, outros três com doses de crisina e mais três com doses de losartan. Os animais foram induzidos com 60 mg/kg de L-NAME por via intraperitoneal durante 7 dias e então tratados por 21 dias. A pressão arterial e os parâmetros sanguíneos proteína, albumina, cálcio, ferro, magnésio, fosfato, HDL, colesterol, triglicerídeos e glicose foram analisados ao final do tratamento. Os dados foram analisados pelo teste de ANOVA, seguido pelo teste de Tukey e Dunnet. Os teste de Dunnet foram realizados para o grupo de animais sadios como base de comparação e também para o grupo dos animais doentes não tratados. Os valores para os íons investigados cálcio, ferro, magnésio e fosfato indicam que o metabolismo das células endoteliais é afetado pelo tratamento com o indutor L-NAME e pelos tratamentos com a tintura e a crisina, sendo observado que os valores seguem as necessidades impostas a cada grupo. Os valores de HDL, colesterol, triglicerídeos e glicose mostram um quadro em que os valores de colesterol elevados deve ser consequência da deficiência de NO e dos danos vasculares resultantes do desequilíbrio na homeostase do sistema vascular. Os resultados encontrados para a aferição da pressão arterial sistólica, conforme a prática clínica, mostram que os tratamentos com tintura de uva foram os mais eficientes, até mesmo que os tratamentos com losartan, medicamento de uso aprovado. Os resultados do tratamento com crisina também foram efetivos, embora um pouco abaixo do que o tratamento com losartan.Item Avaliação dos parâmetros sangüíneos de hepatotoxicicidade em coelhos normais submetidos a tratamentos com antocianina e antocianina + naringenina.(2006) Ribeiro, Joselito Nardy; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Ferreira Júnior, Davilson Bragine; Pinto, Aloísio da SilvaDiversos trabalhos têm atribuído aos flavonóides inúmeras propriedades farmacológicas. Dentre esses flavonóides a antocianina (extraída da uva roxa) e a naringenina (extraída da laranja) demonstraram redução dos níveis sangüíneos de glicose e triacilglicerol em coelhos diabéticos. Apesar de, segundo relatos na literatura, a toxicidade em relação flavonóides parecer rara, são citadas reações adversas, quando usa-das doses farmacológicas crônicas, como hepatite e perda de peso de alguns órgãos como o fígado. O presente ensaio teve como objetivo investigar se as substâncias testadas nessas doses terapêuticas ocasionavam algum efeito adverso no metabolismo hepático de coelhos normais. O experimento teve 30 dias de duração, sendo as medidas de peso e dosagens dos constituintes do sangue (proteínas totais, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama glutamiltranspeptidase) realizadas a 0, 15 e 30 dias. Os resultados indicaram que, de modo geral, as substâncias teste não ocasionaram alterações relevantes no metabolismo desses animais saudáveis.Item Bixina, Norbixina e Quercetina e seus efeitos no metabolismo lipídico de coelhos.(2001) Lima, Leonardo Ramos Paes de; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Pinto, Aloísio da Silva; Stringheta, Paulo César; Tinoco, Adelson Luiz Araújo; Silva, José Francisco daOs flavonóides apresentam diversas atividades biológicas (antioxidantes, antiinflamatórios, anticancerígenos, dentre outras) e estreitas correlações entre o consumo de alimentos ricos em flavonóides e doenças cardíacas. Pesquisas mostram que os flavonóides 7-glicosilapigenina, 7-bissulfato-apigenina, 7-glicosil-luteolina, 7-bissulfato-luteolina e os corantes bixina e norbixina foram isolados e identificadas suas estruturas de sementes de urucum. O objetivo deste estudo foi testar, isoladamente bixina, norbixina e a quercetina, prese ntes no urucum e a associação da bixina com a quercetina, para verificar seus efeitos hipolipidêmicos em coelhos. A hiperlipidemia foi induzida misturando à ração colesterol 1% + ácido cólico 0,1%, durante 28 dias. As substâncias testadas foram fornecidas na dose de 0,01 mol/kg de peso corporal, por via oral, em cápsulas. Após 28 dias, as dosagens sorológicas foram efetuadas e os resultados expressos em mg/dL de colesterol, colesterol-HDL e triacilgliceróis. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que a bixina apresentou o ma ior valor na redução do colesterol total embora não tenha sido significativo na manutenção dos níveis elevados de colesterol-HDL e a quer cetina na redução dos triacilgliceróis. A bixina apresentou melhor eficácia em relação ao colesterol-HDL uma vez que a redução deste parâmetro foi menor (-11,43%) ao se comparar o grupo 3 com o grupo 2, sendo vantajoso, já que esta lipoproteína transporta o colesterol da circulação sangüínea para o fígado. Com relação à concentração de triacilgliceróis, a quercetina apresentou a maior percentagem de redução e a associação bixina + quercetina apresentou uma percentagem de –38,92%, que foi maior que a bixina isoladamente. Assim, estas substâncias apresentaram potencial para serem, futuramente, utilizadas como fármacos, no tratamento e/ou na prevenção de doenças cardíacas, diabetes e outras.Item Considerações sobre efeitos do uso de esteróides anabólicos androgênicos.(2006) Amaral, Waleska Cláudia Dornas; Nagem, Tanus Jorge; Oliveira, Tânia Toledo deEsteróides Anabólicos Androgênicos (EAA) são um grupo de compostos naturais e sintéticos formados pela testosterona e seus derivados. Os efeitos androgênicos de qualquer hormônio são ligados às características sexuais associadas à masculinidade, enquanto que os efeitos anabólicos estão relacionados ao estado em que o nitrogênio é diferencialmente retido na massa corporal magra, através da estimulação da síntese protéica e/ou decréscimo do catabolismo protéico. Embora usados indiscriminadamente para aumentar o rendimento físico e proporcionar hipertrofia muscular, os esteróides anabólicos são drogas de uso exclusivo na medicina para o tratamento de diferentes doenças. Vários estudos evidenciam o abuso de EAA dentro e fora do esporte, bem como, as adversidades que tais substâncias podem ocasionar para a integridade metabólica e fisiológica do organismo. Sendo assim, essa revisão procura abordar efeitos do uso de esteróides anabolizantes já que essas drogas se desenvolveram até aqui sem experimentos que possam comprovar com exatidão a sua validade e seus riscos associados, embora considerável progresso tem sido observado nos últimos anos para a compreensão das ações e efeitos dos EAA.Item Controle da hiperlipidemia em coelhos tratados com flavonóides e corantes naturais do urucum.(2001) Lima, Leonardo Ramos Paes de; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Pinto, Aloísio da Silva; Stringheta, Paulo César; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; Tinoco, Adelson Luiz Araújo; Oliveira, Marly Lourdes de; Silva, José Francisco daTendo em vista que a hiperlipidemia se constitui em fator de risco para o sistema cardiocirculatório, levando ao aparecimento da aterosclerose, o presente trabalho foi desenvolvido, objetivando o controle de lipídeos com os flavonóides luteolina e apigenina, bem como do corante natural do urucum, bixina 30% e bixina 95%, em coelhos hiperlipidemicos induzidos com triton. Decorridos 20 horas da aplica~áod o triton, foram administrados os compostos na dose de 10 mmoVKg e, 24 horas após, dosados no soro dos animais, colesterol total, colesterol-HDL e triacilgliceróis. Os resultados mostram que os tratamentos foram eficazes em reduzir os níveis de colesterol total; a exceqáo de bixina 30%, mantiveram os níveis elevados de colesterol-HDL e a bixina 30% diminuiu significativamente os valores de triacilgliceróisItem Curcumina e norbixina : ação no metabolismo lipídico de aves domésticas.(2001) Silva, Rosimar Regina da; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Pinto, Aloísio da Silva; Albino, Luiz Fernando Teixeira; Ameida, Márcia Rogéria de; Leão, Maria AparecidaEstudos em animais experimentais têm mostrado que corantes naturais previnem o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito de curcuma e norbixina na redução dos lipídios sanguíneos em pintos hipercolesterolêmicos. Os resultados mostraram que curcuma e norbixina provocaram reduções significativas nos níveis de colesterol total, colesterol-LDL, colesterol-VLDL e triacilglicerol, não se apresentando reduções nos níveis de colesterol-HDL.Item Determinação da atividade de lipase na presença de morina, naringenina, naringina e rutina.(1999) Lima, Leonardo Ramos Paes de; Oliveira, Tânia Toledo de; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; Nagem, Tanus Jorge; Pinto, Aloísio da Silva; Gomes, Sílvia Maria; Seixas Filho, José Teixeira depresente trabalho procurou caracterizar a ação de alguns compostos naturais sobre a lipase pancreática, a fim de elucidar seus mecanismos de ação relacionados com o catabolismo de triacilgliceróis. Com essa finalidade, diversos flavonóides foram testados com lipase pancreática dissolvidas em tampão pH = 7,5 contendo BSA a 1%. Todos os flavonóides testados aumentaram a atividade enzimática em relação ao controle com percentagens de Morina (18,45), Naringenina (66,38), Rutina (74,28), e surpreendentemente Naringina com 127,77. Esses resultados indicam que esses compostos podem ter uma ação de ativação de lipases pancreáticas, podendo explicar o efeito de flavonóides na redução dos níveis de triacilgliceróis.