Navegando por Autor "Lima, Eloisa Helena de"
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Item Adolescência e saúde : indicadores do uso de álcool e outras drogas a partir de um estudo multicêntrico.(2015) Lima, Eloisa Helena de; Nogueira, Maria José; Allanic, Louis Alfredo Rosales; Nogueira, CecíliaVisando ampliar o conhecimento sobre as práticas de risco de adolescentes do município de Lagoa Santa/MG, foi realizado um estudo multicêntrico através do levantamento sistemático de informações que possam conduzir ou balizar a implementação de programas de promoção à saúde para esta faixa etária. Para tal foi feito um estudo quantitativo a partir do instrumento de pesquisa Youth Risk Behaviour Survey (YBRS). Trata-se de um questionário de autopreenchimento, abordando temáticas relacionadas ao consumo de substâncias (álcool e outras drogas), hábitos alimentares, práticas sexuais, comportamento no trânsito, violência entre outros aspectos. Como resultado, espera-se contribuir com o tratamento de temáticas relevantes para a implementação de ações de promoção e prevenção à saúde, assim como colaborar com a produção de conhecimento sobre os comportamentos dos adolescentes e suas relações com a saúde.Item A democratização da informação, no contexto da pandemia por COVID-19 : diálogos necessários entre educação em saúde e comunicação.(2021) Lima, Eloisa Helena de; Gonçalves, Ana Luiza Godinho; Martins, Anna Luiza Rodrigues Perigo; Barroso, André Chabot; Oliveira, Elisa Bastos Martins de; Almeida, Vinícius Augusto Reis; Santos, Gláucio AntônioIntrodução: O projeto de extensão “Viva Mais” produz programas de rádio para educação em saúde. Em 2020, seus conteúdos abordaram a pandemia de COVID-19. Objetivos: Demonstrar a importância da educomunicação em saúde, por meio do que foi experimentado pelo “Viva Mais”. Metodologia: A equipe se reuniu via Google Meet, para debater cada episódio. Foram feitas pesquisas, gravações e entrevistas com especialistas. Em seguida, os episódios eram formatados, com subsequente veiculação em plataformas de streaming e mídias sociais. Relato de Experiência e Resultados: Relata-se a nova rotina de produção da equipe, diferenciando as realidades pré e pós isolamento físico, os desafios em manter cada episódio atualizado e os resultados do projeto, com mais de 500 visualizações dos podcasts. Conclusão: É preciso trazer informações fidedignas ao alcance da população, a fim de encorajá-la a consumir informações reais e a não compartilhar mensagens falsas. É este o papel social do “Viva Mais”.Item Diálogos, reflexão e educação em saúde : um relato de experiência.(2023) Lima, Eloisa Helena de; Cabral, Gabriella Fagundes Carvalho; Rocha, Daniela Fonseca Abdo; Silva, Paula de Almeida; Figueiredo, Thales Marcelino; Machado, Ísis Eloah; Aragão, Carolina Morelli Campos; Silva, Inacio AndradeIntrodução: A adolescência abarca uma série de mudanças, construção de valores e questionamentos, além de período singular na vida de um indivíduo. Assim, torna-se imprescindível a travessia por esse período de forma mais tranquila possível. A escola e a universidade pública são agentes fundamentais no auxílio às demandas desse grupo. Assim, foi implementado o projeto “Diálogos, reflexão e educação em saúde: ações sobre sexualidade, gênero e convivência baseadas no protagonismo de adolescentes e jovens do ensino médio de Ouro Preto”. Metodologia: Para a identificação das demandas dos jovens da escola, foram analisados os resultados do questionário aplicado aos participantes. Foram propostas cinco oficinas com os temas “sexualidade e gênero”, “saúde sexual e reprodutiva”, “identidade racial”, “saúde mental”, ”uso de álcool e outras drogas” e “abuso sexual”. Resultados e discussão: O desenvolvimento do projeto proporcionou a experiência de inserção na comunidade e do compartilhamento de saberes. Como método de análise da efetividade das ações propostas, foi realizado um grupo focal para que os adolescentes abordassem os pontos positivos, pontos de melhoria e expectativas sobre ações futuras do projeto. Conclusão: O trabalho proposto promoveu o engajamento e o envolvimento dos adolescentes participantes sobre assuntos de relevância e que possam contribuir de forma positiva com a vivência da adolescência e a redução das vulnerabilidades as quais estão expostos. Contribuiu também para a formação profissional e pessoal dos extensionistas envolvidos, fortalecendo a tríade ensino, pesquisa e extensão e a formação cidadã.Item A inserção social como forma de promoção da saúde e da redução de danos para usuários do centro de atenção psicossocial – álcool e drogas.(2018) Teixeira, José Sérgio Lopes; Oliveira, Danilo Corrêa de; Rodrigues, Ed Maciel Andrade; Brozeghini, Rolan Henrique Pires; Lima, Eloisa Helena deNeste artigo relatamos a experiência de um trabalho desenvolvido junto ao CAPS-AD do município de Ouro Preto, Minas Gerais. Objetivamos com esse trabalho realizar atividades com o grupo que contemplassem inserção social e manifestações de arte contemporânea como forma de estimulação à capacidade reflexiva e de redução de riscos e danos relacionados ao uso abusivo de álcool e outras drogas. Para tal, levantamos os dados das principais substâncias psicoativas utilizadas pelo grupo e, em seguida, formulamos as atividades, que tomaram como base a metodologia mindfulness associada a excursão realizada ao Instituto Inhotim, na qual o grupo pôde contemplar diversas obras de arte contemporânea. Como avaliação da estratégia de intervenção, alguns usuários relataram resultados positivos da aplicação das metodologias propostas, passando a ter maior autonomia sobre o próprio uso de substâncias. Assim, a experiência nos mostrou os benefícios desse tipo de ação em saúde e que essa estratégia foi positiva e pode ser uma alternativa terapêutica para a rede de saúde mental.Item Interface entre a atenção primária à saúde e a saúde do trabalhador e da trabalhadora : estudo de caso em Belo Horizonte, Minas Gerais.(2021) Souza Neto, Fábio de; Bezerra, Olívia Maria de Paula Alves; Bezerra, Olívia Maria de Paula Alves; Dias, Elizabeth Costa; Lima, Eloisa Helena deO presente estudo analisou as percepções e práticas dos trabalhadores e usuários da Unidade Básica de Saúde (UBS) Confisco e dos profissionais do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) acerca dos fluxos e atividades relacionadas à Saúde do Trabalhador (ST) e sua integração com a Atenção Primária à Saúde (APS), por meio de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritiva/exploratória. Foram utilizados como recursos metodológicos uma roda de pesquisa realizada virtualmente com os profissionais da UBS e entrevistas semiestruturadas desenvolvidas com usuários e profissionais do CEREST. Três relatos de usuários foram selecionados para uma análise mais aprofundada de seus itinerários no contexto da ST e sua interface com a APS, desvelando os pontos positivos do cumprimento das propostas recomendadas pela Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) e, principalmente, as lacunas existentes na assistência. Após a coleta dos dados, utilizou-se o método de análise de conteúdo para avaliação do material obtido. Foi possível verificar que os trabalhadores da área de saúde têm conhecimento dos protocolos existentes para a articulação entre ST e APS, mas que, pelos fatores expostos pela pesquisa, não conseguem acessar ou cumprir todas as recomendações ou orientações estabelecidas. Os usuários, provavelmente pela pouca utilização dos instrumentos em ST disponíveis na Rede de Atenção à Saúde (RAS), acabam privados do acesso à integralidade de ações que promovem a saúde do trabalhador e que buscam prevenir e tratar os efeitos do sofrimento gerado pelo trabalho e reabilitar a sua saúde. Assim, pode-se dizer que a interface ST e APS se dá de modo ainda muito tênue, com ações ainda bem aquém do necessário.Item As mulheres transexuais e travestis da comunidade da Favela/Vila Aparecida : trajetórias e relações sociais sob a ótica do processo de saúde e adoecimento.(2021) Gonçalves, Gabriela Persio; Lima, Eloisa Helena de; Lima, Eloisa Helena de; Torres, Juliana Lustosa; Torres, Marco AntônioA premissa da equidade, com seu compromisso de “não deixar ninguém para traz” da Organização Mundial de Saúde nos traz um olhar especial para a população LGBTQIA+ Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexuais, Mais (outras identidades)). Nesse recorte, a dita população T (Travestis, Transexuais, Transgêneros) é especialmente atingida por diversos estigmas sociais que impactam no seu processo de saúde e adoecimento, e a Atenção Primária à Saúde como um espaço primordial de acesso ao sistema e foco comunitário, tem papel fundamental para a garantia de direitos dessa população. Por isso, com o objetivo de auxiliar na construção da visibilidade das representações que as mulheres trans e travestis moradoras da Favela/Vila Aparecida têm sobre a sua trajetória de vida, interconectando suas relações sociais aos processos de saúde e adoecimento foram realizadas entrevistas em profundidade e elaboração de Ecomapa, análise de conteúdo com identificação de categorias temáticas. Todas as 5 (cinco) travestis e mulheres transexuais residindo na Favela/Vila Aparecida foram entrevistadas. A média de idade foi de 27,5 anos, sobre a autodeclaração de raça/cor: 1 (uma) é branca, 2 (duas) pardas e 2 (duas) negras. 2 (duas) encontram-se com vínculo de trabalho formal e 3 (três) sem ocupação. 4 (quatro) apresentavam ensino médico completo e 1 (uma) ensino fundamental incompleto. As áreas temáticas elencadas foram: Autopercepção de Saúde e Adoecimento, Relações Familiares e Afetivas, Relação com a Comunidade, Relação com os Serviços de Saúde e Relação com Políticas Públicas. A maioria apresenta vínculos familiares fortes, que geram uma rede de apoio comunitária, todas fazem seu acompanhamento de saúde unicamente no centro de saúde, sendo relatado terem passado dificuldades inicialmente com o uso do nome social, e a longitudinalidade foi um atributo da APS identificado como positivo nesse processo. O principal fator de adoecimento foi a dificuldade de conseguir emprego, em geral por transfobia. Também foram citados o medo do HIV, a patologização das identidades trans e falta de representatividade de pessoas trans nos espaços. Conclui-se que ainda há muito a evoluir em políticas públicas que promovam equidade e saúde para as mulheres trans e travestis, em especial na garantia de cuidados a saúde, incentivos à empregabilidade trans e combate à transfobia, porém as mulheres da comunidade estudada e suas famílias nos indicam como o acolhimento e apoio podem ser fatores diferenciais nessas trajetórias de vida.Item A prática dos grupos reflexivos sobre drogas como estratégia possível para a redução de riscos e danos.(2017) Lima, Eloisa Helena de; Capanema, Carla Almeida; Nogueira, Maria JoséA adoção de medidas alternativas para usuários de drogas previstas na Lei nº 11.343/2006 exige reflexão sobre estratégias que possibilitem intervenções educativas voltadas para redução de riscos e danos. A partir da oferta de espaço dialógico, esta pesquisa objetivou produzir novos conhecimentos para profissionais que atuam com grupos reflexivos sobre drogas. Trata-se de estudo qualitativo, realizado com profissionais que conduzem grupos reflexivos na cidade de Belo Horizonte (MG), composto por entrevistas individuais e grupo focal, seguido de reuniões para discussão do material produzido. As percepções advindas das práticas realizadas, acrescidas de elementos teóricos e metodológicos, favoreceram a intervenção dos profissionais, com aumento na autonomia e responsabilização dos usuários, possibilitando melhor enfrentamento da questão. Conclui-se que as práticas de medidas socioeducativas de intervenção não devem ser limitadas ao aspecto penal. A educação dialógica está comprometida com a construção da autonomia do usuário, posicionando-se como alternativa ao reducionismo e práticas morais.Item A prevenção quaternária na prática médica prescritiva na atenção primária à saúde durante a pandemia de COVID-19.(2022) Santos, Lucas Leonardo Knupp dos; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Figueiredo, Adriana Maria de; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Figueiredo, Adriana Maria de; Ribeiro, Marco Túlio Aguiar Mourão; Souza, Ricardo Alexandre de; Lima, Eloisa Helena deCom a emergência da Pandemia do Covid-19, a população busca por tratamento e/ou cura da Covid-19, os profissionais de saúde têm de lidar com esse desejo por tratamentos com eficácia não comprovada e enfrentar o crescente negacionismo em nossa sociedade. Diante desse cenário, torna-se importante retomar o conceito da Prevenção Quaternária (P4), criada pelo Médico de Família e Comunidade Belga Marc Jamoulle, que resgata o princípio hipocrático do Primum non nocere. Nesse estudo exploratório de abordagem qualitativa utilizam-se entrevistas em profundidade para compreender os sentimentos vividos pelos profissionais da Atenção Primária que atuaram durante a pandemia bem como seu conhecimento sobre a P4 e utiliza-se a análise temática para trazer os fatores dificultadores e facilitadores de sua prática. Foram entrevistados 10 médicos, com distribuição homogênea entre os gêneros na amostra, 9 profissionais possuem residência médica em Medicina de Família e Comunidade. A média de idade dos entrevistados foi de 37,5 anos e o tempo de prática médica média foi de 12,9 anos. Os fatores dificultadores que emergiram após a análise temática foram o negacionismo e a graduação médica, por outro lado os facilitadores foram a residência médica, as habilidades de comunicação, a prática em saúde baseada em evidências e a longitudinalidade. As entrevistas em profundidade com estímulo a narrativa permitiram compreender os sentimentos dos profissionais, principalmente, o medo diante do novo, de ser agente de contágio para seus contactantes íntimos, das perdas e do luto, a ideia de impotência diante da propaganda de desinformação perpetuada por lideranças, principalmente, o presidente da República. Existe muito que melhorar nos cuidados em saúde providos pela Atenção Primária à Saúde no Brasil, entretanto esse estudo sugere que o investimento na residência médica é importante para qualificar a prática prescritiva em cuidados de saúde que respeita os princípios da prevenção quaternária.Item As relações sociais de travestis e mulheres transgênero em favela de uma cidade metropolitana brasileira registradas pelo Ecomapa.(2022) Gonçalves, Gabriela Persio; Lima, Eloisa Helena deIntrodução: A Organização Mundial da Saúde tem trabalhado com a premissa da equidade com respeito universal pela dignidade humana, assumindo o compromisso de “não deixar ninguém para trás”, e por esse motivo direciona um olhar especial para a população de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer e intersexuais. Sabe-se que a população transgênero é especialmente atingida por diversos estigmas sociais que impactam seu processo de saúde e adoecimento. Entendendo a Atenção Primária à Saúde como espaço primordial para a garantia de direitos dessa população, é necessário que os Centros de Saúde intensifiquem os esforços para acolher essas pessoas; um passo importante pode ser entender como é seu relacionamento familiar e sua inserção comunitária. Objetivo: Auxiliar na construção da visibilidade das representações que as mulheres transgênero e travestis assistidas em um Centro de Saúde têm sobre suas relações sociais. Métodos: Foram entrevistadas as travestis e mulheres transgênero moradoras de comunidade assistida pelo Centro de Saúde. As entrevistas foram feitas em profundidade e com a elaboração de ecomapa, sistematizadas com as participantes e posteriormente enviadas para sua aprovação. Os ecomapas individuais foram sintetizados em um único. Resultados: Todas as cinco travestis e mulheres transgênero que residiam na área foram entrevistadas. A média de idade foi de 27,5 anos. Sobre a autodeclaração de raça/cor, uma é branca, duas são pardas e duas, negras. Duas encontravam-se com vínculo de trabalho formal e três sem ocupação. Quatro apresentavam ensino médio completo e uma, ensino fundamental incompleto, conforme indicado na Tabela 1. Para a maioria das travestis e mulheres trans dessa comunidade, é notável o suporte familiar como ponto de apoio. No que concerne a equipamentos de proteção social, o mais citado foi a Defensoria Pública, uma organização não governamental e o Centro de Referência da Assistência Social. Todas fazem seu acompanhamento no Centro de Saúde, e uma referiu estar mais afastada por não ter demanda. A religiosidade candomblecista também foi fator de suporte para duas das entrevistadas. A maior dificuldade foi relativa à empregabilidade, com relatos de situações de transfobia. Uma das entrevistadas identificou que tem um problema relacionado à drogadição. Conclusões: Ainda há muito a evoluir em políticas públicas que promovam equidade e saúde para as mulheres trans e travestis, especialmente na garantia de cuidados com a saúde, de incentivos à empregabilidade trans e de combate à transfobia, porém as mulheres da comunidade estudada e suas famílias indicam-nos como o acolhimento e o apoio podem ser fatores diferenciais nessas trajetórias de vida.Item Repensando a abordagem da sexualidade com adolescentes no ambiente escolar : a necessidade de uma visão mais ampla da educação em saúde sexual e reprodutiva.(2020) Lima, Eloisa Helena de; Campos, Amanda Faria Simoni; Silva, Caroline Roberta Diniz; Cunha, Clara Tornelli de Almeida; Silva, Giovanna Gonçalves de Souza e; Santos, Isabella Gomes; Machado, Ísis Eloah; Águila, Victor Barros AlvaradoINTRODUÇÃO: A adolescência é marcada por particularidades inerentes e apresenta determinantes sociais em saúde específicos. OBJETIVO: Ampliar o conhecimento em sexualidade, fomentar a prevenção de doenças e promover o autocuidado entre adolescentes. METODOLOGIA: Foi realizado um projeto de pesquisa e extensão em educação em saúde por alunos de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), para jovens de 9 a 13 anos da Escola Municipal Izaura Mendes. RESULTADOS: Durante as atividades de campo, os intervencionistas encontraram dificuldades específicas, como, a escolha metodológica embasada no paradigma biomédico de abordagem da sexualidade, além da existência de outras demandas importantes por parte dos jovens. CONCLUSÃO: Nesse sentido, o presente artigo relata a experiência de intervenção, identificando e exibindo os principais entraves encontrados. Para assim, juntamente com análise bibliográfica da temática e de outras propostas de educação em saúde, fundamentar estratégias que visem a abordagem plural sobre sexualidade e saúde para adolescentes.Item Somos de todas as cores : narrativas de acesso à saúde de mulheres cis lésbicas e bissexuais e de homens trans.(2021) Coelho, Bruna Schneider Pinto; Figueiredo, Adriana Maria de; Val, Alexandre Costa; Figueiredo, Adriana Maria de; Val, Alexandre Costa; Raimondi, Gustavo Antonio; Lima, Eloisa Helena deA população LGBTI+ - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Intersexo e outros - sofre com piores desfechos de saúde e maiores barreiras no acesso aos serviços de saúde, podendo, deste modo, ser considerada uma população negligenciada. Constituem esse grupo uma gama de experiências diversas e diferentes conforme a orientação sexual, identidade de gênero, além das interseções com raça e classe social. Dentro desse termo guarda-chuva, nascer no sexo feminino determina uma série de vivências e questões de saúde para pessoas dissidentes da lógica cis-heteronormativa. Ou seja, mulheres lésbicas e bissexuais e homens trans sofrem, nos serviços de saúde, com invisibilização, desconhecimento de suas necessidades de saúde e discriminação. Aqui, denominamos esse recorte como LBT (lésbicas, bissexuais e trans) - DSFN (designadas(os) do sexo feminino ao nascer). Salientamos também que, com frequência, pessoas DSFN encontram-se à mercê de um cuidado em saúde reduzido ao binômio "mulher-útero", que engendra a medicalização de seus corpos, em detrimento da abordagem integral das necessidades e subjetividades destas pessoas. Com foco nessas questões, analisamos as experiências de pessoas LBT-DSFN da região de Ouro Preto, Mariana e Itabirito na busca por cuidados em saúde. Para isso, convidamos pessoas dessa região, maiores de 18 anos, através do contato com coletivos LGBTI+ da região, e de participantes indicadas(os) por outras(os) participantes. A partir da concordância desses em participar voluntariamente deste estudo, foi solicitado que assinassem um questionário sociodemográfico e um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A metodologia utilizada foi a abordagem qualitativa de análise, através de entrevista individual, semi-estruturada, captada por meio de plataforma de vídeo-chamada. Todas as entrevistas foram transcritas, e, a partir delas, foram construídas narrativas para cada participante, as quais passaram por análise de conteúdo. Mostrou-se eloquente a heterogeneidade das experiências, que remetem aos marcadores das diferenças e revelam que as (os) participantes não são apenas vítimas passivas de um sistema normativo, mas também sujeitos ativos, o que se pode constatar através de sua resistência, subversão e negociações.Item A trajetória da educação em saúde no Brasil e sua interface com a prevenção ao uso e abuso de drogas.(2015) Lima, Eloisa Helena deO artigo propõe revisar a produção acadêmica brasileira sobre a educação em saúde localizando a partir da sua trajetória a interface com as estratégias de prevenção ao uso e abuso de drogas voltadas para o público de jovens. Caracteriza-se como uma pesquisa de natureza qualitativa, de caráter reflexivo e analítico. Com base em pesquisa bibliográfica nas bases de dados: Lilacs/BVS, Scielo, CEBRID, CAPES e em livros e capítulos de livros relacionados ao tema, propõe uma sistematização da produção da educação em saúde no Brasil em sua interface com a prevenção ao uso e abuso de drogas, buscando identificar concepções teóricas e possibilidades de intervenção.Item Viva mais : relato de experiência sobre divulgação científica em saúde na rádio e mídias digitais.(2023) Lima, Eloisa Helena de; Ribeiro, Gustavo Meirelles; Moreira, Maria Eduarda de Castro Canesso; Perdigão, Ruth Martins da Costa; Rosa, Indianara da Silva; Domingos, Isadora Pimenta; Silva, Fábio Felipe daO projeto de extensão "Viva Mais" foi criado em 2018 por um grupo de estudantes de medicina da UFOP juntamente com professores que se tornaram orientadores do projeto na instituição e vem trabalhando diversos temas relacionados à educação em saúde, como Sistema Único de Saúde (SUS), abuso de álcool e drogas, LGBTQIA+, entre outras. A metodologia utilizada é a produção de podcasts, com duração média de dez minutos, como ferramenta para promover o pensamento crítico e a cidadania, oferecendo acesso à informação de forma oportuna e adequada usando como forma de divulgação diferentes plataformas, como Spotify® e Instagram®. O projeto visa promover a educação em saúde e fornecer informações válidas sobre prevenção, promoção, tratamento e redução de riscos e danos relacionados à saúde, permitindo que as pessoas se tornem mais autônomas nas escolhas sobre sua saúde. Em 2022, o foco foi temas relacionados à juventude, pois esse grupo é vulnerável e enfrenta desafios relacionados ao gênero, etnia e status social. O projeto também tem um papel extensionista, prestando um serviço à comunidade local e oferecendo aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades de comunicação e pesquisa além das práticas convencionais de saúde.