Navegando por Autor "Dias, Luciana da Costa"
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Item [10]obediência cênica.(2017) Caiafa, Frederico Alves; Oliveira, Aline Mendes de; Oliveira, Aline Mendes de; Amaral, Maria Elisa Martins Campos do; Dias, Luciana da CostaA [10]obediência Cênica é a impossibilidade de seguir regras estéticas para se realizar qualquer atividade artística, no âmbito da presença e em espaço urbano. Nesse sentido, a intenção é tratar a arte desta cena como não pertencente à área alguma. Cunhei o termo a partir da transgressão gráfica e por miscigenar significantes de naturezas diversas na produção de uma nova escrita para o título. Por intermédio de um exercício ético, estético e político, elenca-se pontos de semelhança em cada capítulo a fim rascunhar uma “cartografia analítica”, um rizoma de afecção performática, sintonizada às ideias ao redor da origem transgressora que nomeia esta pesquisa. Até o encontro com este modus operatio de trabalho e de vida que faz uso de aportes de campos diversos e contíguos às artes cênicas – filosofia, política, etc. – para criar a superfície de observação da produção desta escrita e consequente análise dos trabalhos escolhidos. Ao afeiçoarmo-nos por ações artísticas e de intervenção, criações que se associam a uma arte e a um certo ativismo, ou mesmo o inventado termo artivismo, enquanto outras atuam por frentes diretas, como no caso do terrorismo poético e do escrache. Assim, unem-se diversas linguagens que estão na mesma posição enquanto postura civil por se confrontarem com limites impostos à sua liberdade criativa. Arte vândala que se intenciona a dar outra forma, movediça, ao que se estabelece no cotidiano da tela urbana propondo a desobediência como resposta às “leis injustas”.Item Ana Mendieta : vestígios de colonialismo, performance e feminismos na América Latina.(2022) Dias, Luciana da CostaProfundas mudanças levam a uma revisão da arte no século 20, sobretudo a partir da influência do trabalho seminal das vanguardas e de artistas dos anos 1960 e 1970, que acabariam por conduzir a uma estética que vê a arte como ação, acontecimento e, sobre- tudo, presença – o paradigma da performatividade. Paralelamente, houve a emergência de estudos que questionam a lógica moderna, ao ver a indissociabilidade do par modernidade/ colonialidade, inquietação essa que atinge também o fazer artístico e levanta questiona- mentos sobre a história da arte como narrativa moderna e colonial. Esse aporte servirá de pano de fundo para discussão da obra de Ana Mendieta (1948-1985), performer de origem cubana exilada nos EUA. Partindo da metodologia de revisão bibliográfica, este trabalho discute como sua obra é atravessada e profundamente marcada por questões de gênero e questões ligadas aos feminismos e, ao mesmo tempo, também por questões oriundas da colonialidade, que colonizou corpos e fazeres nas Américas. Investiga-se assim como tais questões (de gênero e colonialidade) podem surgir e ser problematizadas na obra de Ana Mendieta, sobretudo em sua Silueta Series (1973-1980).Item Antonin Artaud e a desconstrução : do teatro da crueldade ao corpo sem órgãos.(2019) Barbosa, Tamira Mantovani Gomes; Dias, Luciana da Costa; Dias, Luciana da Costa; Nunes, Sílvia Balestreri; Cavalcante, Alex Beigui de PaivaEste estudo objetiva mapear, discutir e experimentar as ideias de desconstrução do teatro ocidental propostas por Antonin Artaud no início do século XX tal como se apresentam em diferentes momentos de sua vida e obra, sempre conectadas, marcando o percurso e evolução que vai do “Teatro da Crueldade” ao “Corpo Sem Órgãos”. Tais ideias são discutidas dentro de um referencial teórico composto por filósofos como Jacques Derrida, Félix Guattari e Gilles Deleuze. A metodologia utilizada tem caráter híbrido, uma vez que dá à metodologia usual de pesquisa bibliográfica qualitativa um caráter experimental, no que poderia ser considerado um estudo de caso. Neste sentido, serão relatados e discutidos também exercícios cênicos construídos a partir das propostas de Artaud, experimentadas através de três oficinas e uma disciplina eletiva ofertada para os alunos de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto – Minas Gerais, Brasil.Item Antonin Artaud, o México e os Raramuri : questões raciais e colonialismo nas viagens de Artaud pelo México.(2022) Dias, Luciana da CostaA viagem de nove meses de Artaud através do México, geralmente tratada como uma nota de rodapé em sua biografia, precisa ser vista como sendo mais do que isso: foi um momento decisivo para os rumos de sua obra/vida. Para Jay Murphy (2017), haveria um Artaud antes e outro depois de sua jornada ao México, pois – mesmo que deixemos de lado sua “loucura” – podemos observar uma metamorfose profunda em seu trabalho, uma mudança paradigmática que engloba a evolução de um Teatro da Crueldade em direção ao conceito de Corpo sem Órgãos. Dentro deste contexto, este texto objetiva primeiramente, apresentar criticamente, em perspectiva pós- colonial, as intenções de Artaud ao buscar uma linguagem teatral primordial nos cânions mexicanos – seus limites e possibilidades; e, em segundo lugar, interrogar como as questões raciais foram problematizadas em tal busca e como elas reverberam através de seu trabalho e além, afetando e mudando profundamente o campo dos Estudos em Teatro e Performance.Item Artaud e a poesia sonora : o som como meio e desconstrução da linguagem.(2017) Dias, Luciana da Costa; Barbosa, Tamira Mantovani GomesThis article discusses the ideas of deconstruction of language in art proposed by Antonin Artaud in his books The Theatre and Its Double and Language and Life for the formulation of a hybrid art that distances itself from the classical theater executed in Europe of century XIX. The authors Vilém Flusser, Jacques Derrida and Gilles Deleuze are activated in order to potentiate and stimulate the discussion of how Artaud may be the forerunner of a new aesthetic paradigm to new medias.Item Arte : um acontecimento da verdade em Heidegger.(2016) França, Karen Milla de Almeida; Serra, Alice Mara; Serra, Alice Mara; Dias, Luciana da Costa; Silva, Eduardo Soares NevesO presente trabalho visa esclarecer a relação proposta por Martin Heidegger entre arte e verdade, tendo por centro as transformações que a noção de verdade sofreu no decorrer do pensamento deste filósofo. Esta transformação se deve à mudança de abordagem para a questão do Ser. Assim, apresentamos dentro de uma perspectiva histórico-filosófica o modo como a noção de verdade foi sendo tratada no escopo deste pensar. Com este propósito, retomamos a crítica de Heidegger sobre a concepção tradicional de verdade, descrevendo os passos que o filósofo percorre nas suas obras: Lógica: a pergunta pela verdade (Logik: Die Frage nach der Wahrheit, 1925/26), e Ser e Tempo (Zeit und sein, 1927). Estas obras apresentam o movimento de fundar a verdade do enunciado, legada pela tradição metafísica, em uma verdade mais originária, a alethéia. Com isto, descrevemos a relação entre Ser e verdade, pois a verdade sendo compreendida enquanto alethéia traz à luz (Holen) o Ser, na medida em que desvela e revela sentido e significado para o mundo. Este mundo, nas considerações de 1927, estava ligado às condições existenciais do ser-aí (Dasein). Este tornou-se o fio condutor da questão proposta em A essência da liberdade humana: introdução à filosofia (Vom Wesen der menschlichen Freiheit. Einleitung in die Philosophie, 1930) e Sobre a essência da verdade (Vom Wesen der Wahrheit, 1930). Nestas obras retomamos a relação proposta entre verdade e liberdade, a fim de pensar acerca da essência da verdade. Em vista disto, a verdade surge desde uma abertura (Erschlossenheit) originária e esta abertura em A origem da obra de arte (Der Ursprung des Kunstwerkes, 1935/36) chamou-se de arte. Aqui, é investigada, finalmente, a relação entre arte e verdade. A arte se institui enquanto um jogo que, ao mesmo tempo, descobre e encobre o Ser, este jogo nasce do combate (pólemos) entre duas naturezas distintas, a saber: mundo (Welt) e terra (Erde). Este par revela-se enquanto essência da obra de arte, que é abrir um mundo. E, para que esta essência pudesse se configurar, fez-se necessário que Heidegger distanciasse a sua compreensão da concepção estética. Assim, nos esforçamos por explicitar a crítica de Heidegger a algumas estruturas do discurso estético. Por fim, tentamos demonstrar como a noção de verdade fora desvirtuada do movimento de desvelar e velar, ao qual os gregos denominaram de alethéia. Em suma, procurou-se esclarecer algumas noções de verdade, com o intuito de elucidar a formulação de que a arte é um acontecer da verdade.Item Arte e história do ser : algumas considerações sobre o caminho do pensamento de Heidegger a partir do ensaio A origem da Obra de arte.(2014) Dias, Luciana da CostaPretende-se discutir a relação entre a questão da arte e a história do ser, tal como esta progressivamente se constrói na obra de Martin Heidegger, sobretudo a partir de meados da década de 1930, de modo a identificar e destacar o papel fundamental que a abordagem desta questão detém para a chamada viragem (Kehre) e o caminho do seu pensamento para além dos limites da analítica existencial, empreendida em Ser e Tempo (1927) e em direção à construção da chamada “história do ser” e à questão do acabamento da metafísica como niilismo, desenvolvida na última fase de sua obra.Item Como performar uma utopia chamada América? : um posfácio.(2022) Dias, Luciana da Costa; Barbosa, Tamira Mantovani GomesNeste texto reflete-se sobre o próprio entendimento de uma “América Latina”: é esta uma utopia dos colonizadores ou algo a ser revisado como Abya Yala, nome hoje dado pelos povos originários? A partir deste questionamento, discute-se alguns problemas para a arte latino-americana, especialmente, para o teatro e a performance latino-americanas em geral, ao mesmo tempo em que se pretende demarcar congruências e questões futuras – e urgentes – para o campo.Item A construção de uma estética da existência através do trabalho do ator sobre si.(2018) Bonuti, Paola Cynthia Moreira; Dias, Luciana da Costa; Dias, Luciana da Costa; Souza, Elizeu Clementino de; Ferreira, Melissa da Silva; Maciel, Marcos CardosoEsta pesquisa objetiva investigar, através do trabalho do ator sobre si na construção do personagem e tendo, como ferramenta de criação, a memória emocional, de Stanislávski, a prática do teatro como instrumento de auto formação e autoconhecimento por possibilitar ao sujeito se colocar diante do personagem em uma relação de alteridade e, assim, alcançar uma perspectiva de auto cuidado na criação de uma estética da existência, termo cunhado por Michel Foucault. Ao longo da investigação, pôde ser observado que, tendo o personagem como porta-voz, é possível alcançar certo distanciamento crítico e uma análise daquilo que emergiu do inconsciente do ator para a construção da cena. Buscou-se, na metodologia autobiográfica, realizar o percurso de investigação-formação, em que o sujeito se insere em perspectiva epistemológica, ou seja, se torna detentor da investigação como ferramenta de legitimação da própria prática e da própria subjetividade através da trajetória pessoal, acadêmica e profissional. Finalizando, esta discussão pôde ser estendida ao meu trabalho no CAPS – Centro de Atenção Psicossocial de Ouro Preto, junto a portadores de transtornos psíquicos, cujos resultados também são discutidos nesta dissertação.Item Corpo desembestado : relações entre teatro, literatura e filosofia.(2016) Silva, Matheus; Dias, Luciana da Costa; Pedron, Denise Araújo; Oliveira, Aline Mendes deEssa dissertação discorre sobre os conceitos de “devir-animal” e “blocos de sensações – perceptos e afectos” – dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, correlacionando-os com as produções artísticas almejadas pelo Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud, e do romance “As ondas”, de Virginia Woolf, bem como as ações na arte da performance que realizo no N3Ps e no Obscena agrupamento. Tais conceitos deleuze-guattarianos, através de um método cartográfico, são instrumentos de intensificação de uma prática que liberta o corpo de uma lógica dominante e o leva para lugares não conhecidos, selvagens e impessoais, produzindo um “corpo desembestado”. Através destas transversalidades, é possível pensar a arte da performance e o Teatro da Crueldade enquanto práticas processuais inventivas que não se prendem a limites fronteiriços entre pensamento e corpo. Ao investigar seus blocos de afectos e perceptos, os corpos podem ultrapassar seus contornos, diluindo a fronteira entre arte e vida. Através do movimento migratório entre homem e animal, este corpo é capaz de tornar expresso sensações não-ditas, a ir além dos signos, ao encontro das coisas em seu estado provisório, afirmando a vida em sua potência produtiva.Item O corpo sem órgãos como resistência visceral : atravessamentos a partir da revolução corporal de Antonin Artaud.(2022) Silveira, Marina de Nóbile da; Dias, Luciana da Costa; Dias, Luciana da Costa; Curi, Alice Stefânia; Peretta, Éden SilvaAntonin Artaud (1896-1948) foi uma figura marcante entre os reformadores do teatro do século XX, atuando em diversas frentes como ator, escritor, dramaturgo, roteirista, diretor e pesquisador. A questão da liberdade perpassou todo seu trabalho, desde a criação do Teatro da Crueldade até a formulação do Corpo sem Órgãos, na fase final de sua vida. Assim, a presente investigação teve por objetivo investigar possibilidades de resistência artístico-política para a contemporaneidade, inspiradas na revolução corporal empreendida pelo artista. O referencial teórico se utilizou de diálogos que partiram das reflexões de Artaud sobre o organismo e seu atravessamento pelas denúncias / anúncios feitos pelos conceitos de biopolítica de Michel Foucault e necropolítica de Achille Mbembe. Como conclusão, aponta-se para o conceito de resistência visceral, encontrado como linha de fuga na obra de Mbembe, destacando assim a possibilidade de integração entre o corpo sem órgãos e as lutas das visceralidade.Item Da palavra mítica à palavra dialogada : confluências entre as origens do teatro e da filosofia na Grécia antiga.(2015) Xavier, Dalila David; Dias, Luciana da CostaO presente artigo procura discutir alguns pontos de confluência entre a origem trágica do teatro ocidental e o nascimento da filosofia, na Grécia dos Séculos VI-IV a.C. Para tanto, parte do fenômeno em comum da laicização da palavra e da descoberta do diálogo (pautado na argumentação racional e na coesão do discurso), elementos marcantes do período.Item Das lacunas e do diálogo : as origens da tragédia na Grécia antiga.(2017) Dias, Luciana da CostaEssa pesquisa tem por objetivo central discutir alguns pontos de confluência entre o teatro ocidental, em sua origem trágica, e o nascimento da filosofia, na Grécia dos séculos VI-IV a.C., a partir do fenômeno em comum da laicização da palavra e descoberta do diálogo (pautado na argumentação racional e na coesão do discurso), elementos marcantes do período. Para melhor clarificar esta relação, é necessário discutir conceitos como: mito e ritual, determinantes para o nascimento do teatro ocidental, e também o conceito de logos (ou razão), o qual, como se pretende alcançar, além de ligado às origens do pensamento filosófico, se relaciona também com a consolidação do fenômeno teatral no ocidente em sua forma trágica. E, por último, pretende-se investigar também aspectos relativos à encenação das tragédias nos anfiteatros gregos.Item O diálogo entre arte, filosofia, poesia e técnica na construção de uma “história do ser” no pensamento tardio de Martin Heidegger.(2015) Dias, Luciana da CostaPretende-se discutir a relação entre arte, filosofia, poesia e técnica na construção de uma “história do ser”, tal como esta progressivamente se constrói na obra de Martin Heidegger, sobretudo em seus escritos a partir de meados da década de 1930.Item A educação como formação ou “cultivo de si” em Friedrich Nietzsche.(2016) Dias, Luciana da CostaObjetivamos aqui discutir a importância de uma educação como formação (Bildung) e cultivo de si em Nietzsche, filósofo conhecido pelo caráter intempestivo de seus escritos. Sua abordagem da educação é, na verdade, um profundo questionamento da própria função e propósito não só da prática educativa, mas do próprio sentido da cultura, a qual ele diagnosticou como estando, em sua época, não mais voltada para a formação total do indivíduo – o oposto de uma educação como cultivo de si, isto é: voltada para o desenvolvimento das potencialidades individuais de cada um. Nosso ponto de partida é a obra III Consideração Intempestiva: Schopenhauer Educador, de 1874.Item Educar para quê? Observações acerca da educação e cultura a partir do pensamento de Friedrich Nietzsche.(2016) Dias, Luciana da CostaO presente artigo tem por objetivo discutir a relação entre cultura e educação a partir da obra III Consideração Intempestiva: Schopenhauer Educador, escrita por Friedrich Nietzsche em 1874. Sendo Nietzsche um filósofo conhecido pelo caráter intempestivo de seus escritos, foi um profundo crítico de sua época e, como tal, não poderia deixar de refletir também sobre a educação e as grandes mudanças e desafios que esta enfrentava em sua época. A metodologia aqui utilizada é a da revisão bibliográfica. Contudo, mais do que uma exposição sistemática e pontual do texto central a ser discutido, pretende-se explorar a relação entre a educação e a cultura na perspectiva de outros elementos relevantes presentes à obra de Nietzsche como um todo e que se mostram fundamentais para o pleno entendimento da crítica realizada, uma vez que não se pode perder de vista que a contribuição de Nietzsche para pensar a educação se põe na esteira de sua crítica à Modernidade e à decadência da cultura ocidental como um todo, que ele considera enfraquecida em seus instintos. Como alcançaremos, sua abordagem da questão da educação é, na verdade, um profundo questionamento da própria função e propósito da prática educativa, a qual ele diagnosticou como estando, já em sua época, cada vez mais submissa e atrelada aos interesses de uma economia de mercado, mero adestramento e preparação para o mercado de trabalho, uma vez que seu discurso se constrói a partir de uma visão extremamente crítica ao surgimento do ensino profissionalizante na Alemanha do período.Item Entre batalhas : de relíquias ao revival da arte acadêmica : as pinturas históricas e sua relação com a trajetória institucional do Museu Histórico Nacional (MHN) e do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), entre 1922 e 1994.(CASTRO, Isis Pimentel de. Entre batalhas: de relíquias ao revival da arte acadêmica: as pinturas históricas e sua relação com a trajetória institucional do Museu Histórico Nacional (MHN) e do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), entre 1922 e 1994. 2018. 185 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018., 2018) Castro, Isis Pimentel de; Mollo, Helena Miranda; Mollo, Helena Miranda; Abreu, Marcelo Santos de; Rangel, Marcelo de Mello; Caldeira, Ana Paula Sampaio; Montenegro, Aline; Dias, Luciana da CostaAs pinturas de história são constantemente apresentadas nas exposições como objetos-fetiches. Elas não só apresentam o passado, como constituem uma janela para ele, desta forma, alheias aos processos sociais que tornaram aquelas representações possíveis. O presente projeto de pesquisa visa analisar as relações entre as coleções permanentes e as instituições museológicas, problematizando as definições de objeto histórico/objeto artístico e de museu de arte/museu histórico, uma vez que estes implicam em diferentes apreensões de tempo. Tais noções foram e são constantemente repensadas nos processos de troca, transferência e doação entre museus, assim como na reelaboração de sua narrativa museológica ao longo do tempo. Serão objeto de estudo as exposições permanentes de dois dos principais museus brasileiros – Museu Nacional de Belas Artes e Museu Histórico Nacional, entre os anos de 1922 e 1994.Item Experimentar Artaud : sobre a cartografia como metodologia para a pesquisa e investigação artística em artes cênicas.(2019) Dias, Luciana da Costa; Barbosa, Tamira Mantovani GomesUm dos aspectos mais importantes de uma investigação artística é a necessidade de utilização da metodologia de pesquisa mais apropriada a cada caso. Quando se trata das Artes Cênicas, que somente na segunda metade do século XX ganharam força enquanto campo independente do saber, essa necessidade se faz ainda mais fremente – e metodologias adequadas que deem conta do processo criativo do ator-pesquisador ainda estão em fase de consolidação. Neste trabalho, através de um estudo de caso, pretendemos investigar a Cartografia como metodologia possível para a pesquisa baseada em artes na área das Artes Cênicas. O Estudo de caso aborda alguns aspectos da Oficina de Criação realizada, ao longo de um semestre letivo, no âmbito da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP/ Brasil). O referencial teórico utilizado engloba autores como Antonin Artaud, Gilles Deleuze Jacques Derrida e Sueli Rolnik. Nesta disciplina, ministrada pelas autoras, proposições artísticas para uso da voz e do corpo, extraídas do pensamento artaudiano para criação de um ‘novo teatro’ no século XX, foram experimentadas pelos alunos e mapeadas em sua evolução até a apresentação das cenas/performances finais, que encontram neste artigo a discussão de alguns aspectos observados.Item O "grande combate" : a apropriação como arte pós-histórica.(2017) Albuquerque, Eliza; Dias, Luciana da Costa; Dias, Luciana da Costa; Jesus, Eduardo Antônio de; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de AraújoEsta dissertação tem por objeto a teoria da arte de Arthur C. Danto, investigada a partir da hipótese de que a apropriação, na arte contemporânea, é ponto fulcral para a compreensão da arte pós-histórica. Para tanto, traçar-se-á, em um primeiro momento, um panorama da construção da história da arte como história das narrativas. Já em um segundo momento, o foco se deterá nos conceitos de apropriação e pluralismo como caracterizadores da arte pós- histórica, em especial a Pop Art. Por fim, no terceiro e último momento, será analisada a pertinência das teses do autor para análise da obra O Grande Combate, de Nelson Lernier.Item Inquietações : pandemia, crise, necropolítica, Artaud.(2020) Dias, Luciana da Costa; Pereira, Luis Gustavo Ferigati; Silveira, Marina de Nóbile da; Baldin, Pedro Methner; Maia, Ricardo José CorreiaEste artigo parte da pandemia por COVID-19, no Brasil de 2020, para propor uma reflexão que coadune conceitos como o de Necropolítica, Crise e Biopoder com o pensamento anárquico de Antonin Artaud, figura-chave para os estudos teatrais, de modo a propor linhas de fuga ao momento atual, tentando pensar para além da crise. Articula-se aqui referências importantes do pensamento contemporâneo sobre a situação pandêmica com as inquietações que nos assolam enquanto artistas e pesquisadores do Aporia - Grupo de pesquisas em Filosofia e Performance, discutidas virtualmente ao longo dos meses de isolamento social ocasionados pela pandemia.