Antonin Artaud, o México e os Raramuri : questões raciais e colonialismo nas viagens de Artaud pelo México.
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2022
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Resumo
A viagem de nove meses de Artaud através do México, geralmente tratada
como uma nota de rodapé em sua biografia, precisa ser vista como sendo
mais do que isso: foi um momento decisivo para os rumos de sua obra/vida.
Para Jay Murphy (2017), haveria um Artaud antes e outro depois de sua
jornada ao México, pois – mesmo que deixemos de lado sua “loucura” –
podemos observar uma metamorfose profunda em seu trabalho, uma
mudança paradigmática que engloba a evolução de um Teatro da Crueldade
em direção ao conceito de Corpo sem Órgãos. Dentro deste contexto, este
texto objetiva primeiramente, apresentar criticamente, em perspectiva pós-
colonial, as intenções de Artaud ao buscar uma linguagem teatral primordial
nos cânions mexicanos – seus limites e possibilidades; e, em segundo lugar,
interrogar como as questões raciais foram problematizadas em tal busca e
como elas reverberam através de seu trabalho e além, afetando e mudando
profundamente o campo dos Estudos em Teatro e Performance.
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DIAS, L. da C. Antonin Artaud, o México e os Raramuri: questões raciais e colonialismo nas viagens de Artaud pelo México. Urdimento, Florianópolis, v. 2, n. 44, 2022. Disponível em: <https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/21615>. Acesso em: 01 mar. 2023.