Navegando por Autor "Kangussu, Imaculada Maria Guimarães"
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Item 2020, a natureza disse : pare!.(2021) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO presente ensaio apresenta, com ajuda de alguns luminares na história da filosofia e de modo bastante sucinto, a situação pandêmica em que o mundo se encontra, neste ano de 2020, e, voltando os olhos para a história pregressa, busca compreender o que nos trouxe a esse momento de agora e como se desenha o futuro. As quatro partes que o compõem mostram os acontecimentos de antes, de muito antes, de agora e, talvez, do futuro da história.Item Alegoria & Redenção : das esferas política e estética nas teses sobre o conceito de história de W. Benjamin.(2021) Oliveira, Rodrigo Rocha Rezende de; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Chaves, Ernani; Alves Júnior, Douglas Garcia; Rangel, Marcelo de MelloNesta dissertação procuramos expor a intermediação dialética entre a escrita alegórica adotada por Walter Benjamin no contexto das teses Sobre o conceito de História (1940) e o posicionamento crítico e político do autor. Por outras palavras, viemos observar, assim, o que há de afinidade entre a apresentação estética do texto e o seu conteúdo engajado. Neste sentido, ressaltamos que, mesmo repletas de alegorias e imagens, as “Teses” não são uma simples e gratuita incursão estetizada de Benjamin no universo filosófico das questões sobre a construção da narrativa histórica. Para tanto estabelecemos dois eixos fundamentais (dois primeiros capítulos) que articulam essa contextualização em vista da abordagem específica. Em primeiro lugar, levantamos uma investigação sobre o conceito e a operação alegórica, considerada técnica e expressivamente, imprimida na atividade de escrita benjaminiana. Em segundo lugar, buscamos retomar as noções de redenção e melancolia no interior da obra de Benjamin também a partir de sua teoria da linguagem. E, finalmente, acessamos o espólio das “Teses” para recolher neste documento as repercussões dos preceitos elencados durante o percurso descrito.Item Angela Davis, as mulas do mundo e a música : por um novo paradigma.(2020) Barroso, Nathalia Nascimento; Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO presente artigo deseja apresentar possibilidades de mudanças de paradigma a partir da proposta da filósofa americana Angela Davis de considerar as mulheres negras como o mais elevado padrão de medida da humanidade. Ilustramos esta proposta contemporânea com a investigação realizada pela autora em Blues Legacies and Black Feminism. Gertrude “Ma” Rainey, Bessie Smith e Billie Holiday (1998), onde fica claro como o blues, através da música, influenciou a práxis do universo feminino. Tendo como objetivo a ampla delineação da mulher que permeia as obras da autora, vamos mostrar como se constrói a afirmação do sujeito feminino negro ao longo da história, salientando como a interseccionalidade é imprescindível quando o tema é o feminismo. Em outras palavras, é necessária e fundamental a análise de aproximações e distanciamentos existentes entre as pautas levantadas pelas teorias do feminismo, trazendo à baila a importância de se pensar gênero, raça e classe como intricados e não separados entre si.Item Antropofagia : a constância da alma selvagem.(2016) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesItem A arte da fantasia, a partir de Herbert Marcuse.(2019) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO presente ensaio versa sobre a fantasia como obra de arte, tendo como base as reflexões de Herbert Marcuse. Primeiramente, apresenta as relações entre arte e fantasia, a partir da leitura que Marcuse faz de Freud. Em seguida, explicita e enfatiza a potência da fantasia relativa à produção de imagens libertadoras. E conclui com a ideia de que a liberdade experimentada através das obras de arte pode ser uma espécie de sinédoque para a liberdade maior.Item Arte e moral em Shaftesbury.(2017) Magalhães, Eliezer Guedes de; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Nascimento, Luís Fernandes dos Santos; Freitas, Romero AlvesO objetivo desta dissertação é investigar a relação entre arte e moral na filosofia de Anthony Ashley Cooper, Terceiro Conde de Shaftesbury (1671-1713). Para tanto, um trajeto foi traçado. Primeiro, foi preciso passar pela crítica de Shaftesbury à filosofia moderna, já que algumas de suas ideias são reações a determinadas elaborações teóricas de então. Posteriormente, percorreu-se sua concepção de natureza – que contrasta com a de muitos de seus contemporâneos e serve de fundamento tanto para sua teoria das paixões quanto para sua compreensão do papel da arte no âmbito do humano. Por derradeiro, analisou-se certos aspectos da aproximação que o filósofo intentava realizar, em seus últimos escritos, entre motivos morais e as artes do desenho. Ao longo do percurso, que atravessou as principais obras do filósofo inglês, uma série de noções e de conceitos foram abordados. Dentre eles, destacam-se o de universo, enquanto todo organizado, fruto de um design; o de beleza, como harmonia e conveniência; o de homem, que, na qualidade de ser racional e moral, deve controlar suas fantasias; e o de arte, como importante e inseparável parceira da virtude.Item Arte e política na filosofia de Herbert Marcuse.(2017) Costa, Fabiana Vieira da; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Carneiro, Silvio Ricardo Gomes; Guimarães, Bruno AlmeidaA dissertação adotou como base de sua investigação a percepção de que as ideias sobre a obra de arte, desenvolvidas por Herbert Marcuse (1898-1979), permeiam toda a sua teoria. Nessa perspectiva, a investigação aconteceu com o intuído de averiguar, pela via da leitura e análise de seus escritos, a relação existente entre sua teoria estética e sua teoria política. O desejo final de nossa pesquisa volta-se à clarificação do modo como Marcuse pensou a dimensão política dos fenômenos artísticos. Assim, nossos esforços foram voltados ao esclarecimento da importância política das obras de arte que toma como base a naturalização da razão. Noutras palavras, nosso intuito foi elucidar a articulação não hierárquica entre razão e natureza, diagnosticando que a dimensão estética é a base dessa relação, apresentando a dupla capacidade crítica da obra de arte (afirmativa e negativa) Em suma, buscamos tornar clara a possibilidade de a dimensão estética ser a única esperança para a transformação social. Nossa análise não cronológica dos textos marcuseanos, quer aprofundar o debate acerca do entrelace entre razão e natureza na filosofia de Marcuse, pela via das categorias desenvolvidas pelo pensador.Item A atualidade de Walter Benjamin e de Theodor W. Adorno(2010) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesItem O autoritarismo na indústria cultural e no fascismo segundo Theodor W. Adorno.(2023) Leal, Emanuel Djaci de Oliveira; Alves Júnior, Douglas Garcia; Alves Júnior, Douglas Garcia; Freitas, Verlaine; Duarte, Rodrigo Antônio de Paiva; Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesA presente dissertação tem como objetivo compreender se a indústria cultural, no cerne da democracia burguesa, pode influenciar a aparição de fenômenos autoritários, pela ótica de Theodor W. Adorno (1903-1969). A princípio, esta pesquisa buscará entender o arranjo do sistema capitalista diante do qual Adorno viveu e escreveu a sua obra. Em seguida, a indústria cultural será analisada a partir de seus operadores, para compreender se ela pode ser assumida como uma instituição capaz de promover o autoritarismo, tendo em vista que, a partir de momentos de crise, o sistema capitalista precisa intensificar a dominação vigente, a fim de assegurar sua sobrevida, produzindo tais fenômenos autoritários. Um dos objetos deste estudo é a consciência do sujeito, refletindo o conceito adorniano de semiformação [Halbbildung], pois, além dos pressupostos objetivos, há o aspecto subjetivo que perpassa o problema do autoritarismo, visto que esses movimentos contrarrevolucionários necessitam do apoio da população para colherem seus frutos. Outro objeto serão os escritos de Adorno sobre os discursos e as propagandas fascistas. Essas últimas entendidas como sendo permeadas por mecanismos psicológicos que objetivam assegurar a dominação sobre os indivíduos, manipulando pulsões inconscientes e tendo por finalidade a cooptação individual para o seu coletivo.Item Belo e sublime : a mulher e o homem na filosofia de Immanuel Kant.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Lino, Alice de Carvalho; Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesA dissertação tem como objetivo apresentar a mulher, conforme caracterizada por Immanuel Kant. Houve uma preocupação em tratar o tema, considerando a época dos escritos e as perspectivas empregadas em cada obra que faz menção às mulheres. E, principalmente, manteve-se na investigação um olhar neutro, afastado de qualquer ressentimento que se pudesse ter com relação às críticas dirigidas à condição feminina. Assim, entendemos que as conclusões provindas desta análise seriam mais coerentes, por serem justificáveis a partir dos próprios argumentos kantianos. A mulher, na obra Observações sobre o sentimento do belo e do sublime (1764), é representada através das qualidades originárias do sentimento do belo. São estas: honestidade, piedade, compaixão e solicitude. A simplicidade e a ingenuidade determinam a modéstia e, assim, têm-se garantidos a benevolência e o respeito para com os outros. Já sensibilidade e a vaidade são consideradas pelo filósofo como debilidades. O sexo masculino é considerado sob os aspectos do sentimento sublime. Cabe mencionar que ao determinar a mulher através do sentimento do belo, Kant pretende distinguir o sexo, através da atribuição de especificidades próprias deste, mas isso não impedirá que tais designações sejam encontradas também no sexo sublime, e vice e versa. Ainda nas Observações, Kant argumenta que o refinamento do gosto feminino dá-se através das sensações. Para ele era difícil acreditar que a mulher seria capaz de nortear-se segundo princípios, mas com isso não esperava ofendê-la, pois princípios também não eram facilmente encontrados no sexo masculino. Somente na teoria moral kantiana, a mulher pode ser considerada apta para o exercício racional capaz de conduzir à moralidade. Justamente, porque tais escritos sustentam-se sobre preceitos estabelecidos a priori, ou seja, não se encontram no âmbito da experiência. Tal discurso direciona-se ao sujeito transcendental, àquele considerado somente sobre o aspecto da racionalidade. Logo, a teoria moral revela-se independente do gênero. Contudo, sob esta mesma perspectiva, Kant preocupou-se em discorrer sobre o matrimônio. O que o conduzirá a uma contradição, a saber, se a liberdade é considerada um direito nato, porque negá-la à mulher casada?Item Benedito Nunes, leitor de Oswald de Andrade.(2021) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO artigo apresenta algumas das reflexões de Benedito Nunes sobre os, por ele denominados, “escritos doutrinários” de Oswald de Andrade. Dos sete escritos que Benedito Nunes comenta em “Antropofagia ao alcance de todos”, focamos principalmente nas passagens relativas aos dois manifestos poéticos de Oswald de Andrade – “Manifesto da Poesia Pau-Bra- sil” e “Manifesto Antropófago” – e a “O achado de Vespúcio”.Item O Brasil e as utopias.(2014) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO texto apresenta como o encontro com a terra e os primeiros moradores do que veio a ser o Brasil colocou para os europeus, entre outros, um desafio na dimensão hermenêutica: como interpretar a existência daquele vasto território povoado, por eles desconhecido, cujo significado não podia ser encontrado nas tradições da razão europeia? Veremos que o recurso primeiro foi a fantasia. A emergência de um mundo novo, tão distinto e distante da Europa tanto geográfica quanto culturalmente, apareceu como um espaço em branco no qual os europeus projetaram suas mais diversas fantasias. Entre elas, destacamos a da existência de um paraíso terrestre, salientando a de que este já fora figurado sob algumas denominações que remetem ao nome Brasil. Assim, como reação aos “descobrimentos”, na chamada idade das luzes, desenvolveu-se um tipo de literatura bastante fantasiosa cujos temas encontram-se ligados aos da utopia.Item Comentário sobre a esperança em O homem unidimensional, de Herbert Marcuse.(2014) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesDe acordo com o modelo adotado pelo Grupo de Trabalho em Estética, o presente escrito é um comentário ao texto do colega Bruno Guimarães, “Arte, liberdade e política, em diálogo com Danto”. “Somente para os desesperados é que nos foi dada a esperança”: essa frase enigmática, com a qual Marcuse encerra o livro One-Dimensional Man, aparece na última parte do trabalho comentado e é o foco desse ensaio. Trata-se de uma citação que Marcuse faz de Walter Benjamin que com ela também termina seu ensaio sobre As afinidades eletivas, de Goethe (“Goethes Wahlverwandtschaften”). Cabe a pergunta: o que o homem unidimensional tem em comum com a novela romântica de Goethe? Tendo como foco a ideia de esperança, discorremos sobre os três textos – o de Marcuse, o de Benjamin e o de Goethe – com o propósito de esclarecer o, quase desesperado, conceito de esperança que brilha no final das obras de Benjamin e de Marcuse. A escolha foi motivada por duas razões: por o outro comentador, Rodrigo Duarte, ter se dedicado, durante um tempo considerável, ao estudo das reflexões de Danto, com mestria admirável e, portanto, ser capaz de analisá-las com competência indiscutível; e pelo fato de One-Dimensional Man, a obra mencionada de Marcuse, filósofo a cujo estudo venho me dedicando, neste ano de 2014 comemorar seu cinquentenário e, com isso, justificar o desejo de fazer-lhe essa homenagem.Item Conceito de barbárie em Walter Benjamin.(2015) Marinho, Clayton Rodrigo da Fonsêca; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Alves Júnior, Douglas Garcia; Damião, Carla MilaniEsta pesquisa busca apresentar um conceito de barbárie na obra do filósofo Walter Benjamin. Quando, em seu ensaio “Experiência e Pobreza” (1933), ele diz da necessidade de pensar um “conceito novo e positivo de barbárie”, tomamos a sério a tarefa de conceituá-la. Para isso, adotamos um paradigma estético de pensamento, a “constelação”, a fim de chegar a um conceito que faça jus ao pensamento do filósofo. No primeiro capítulo, tentamos conceituar a “constelação” e sua aparição na obra benjaminiana. Partindo disso, buscamos, no segundo capítulo, os elementos que compõem esse conceito, tentando diferenciar aquilo que comporia os extremos da constelação da barbárie, tais como: violência, direito, justiça, poder, destino, contínuo, interrupção, estado de exceção. No terceiro capítulo, agora relacionando a barbárie com a cultura, tentamos encontrar os elementos em que ambos se tocam, e ao mesmo tempo, compõem o conceito de barbárie, tais como: memória, esquecimento, experiência, pobreza, relacionados num tipo de produção artística que tenta construir uma outra tradição: os antimonumentos. Com a apresentação desse conceito, o que podemos pensar a respeito de Benjamin, é o desejo de criar desvios e colocar em questão a escrita da história, partindo não da tradição que engendra a história dos vencedores, e sim, interrompendo-a a fim de construir uma outra história, que faça jus à memória da “corveia sem nome”.Item A crítica à modernidade em Giacomo Leopardi e Walter Benjamin : o século XIX como questão.(2020) Brasil, Taís da Silva; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Silva, Hélio Lopes da; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Lima, José Expedito de Passos; Rangel, Marcelo de MelloA presente dissertação tem como tema o diálogo entre Benjamin e Leopardi acerca da Modernidade. A possibilidade de realizar esta abordagem se sustenta com base na hipótese de que houve um interesse por parte de Benjamin por alguns temas do pensamento de Leopardi na sua crítica ao mundo moderno, em especial, o século XIX: algo que se pode identificar em uma resenha benjaminiana sobre os Pensamentos leopardianos e nas Passagens. Daí se investigar a possibilidade de Leopardi ter sido um pensador que também contribuiu com a crítica de Benjamin à Modernidade e à decadência no âmbito da vida civil. Nesta proposta, defende-se que Leopardi também pôs em questão o modo de vida na metrópole moderna, bem como os ideais políticos e culturais modernos como vem apresentado nas suas obras: Opúsculos Morais, Zibaldone di Pensieri, Pensamentos e Discurso sobre o estado atual dos costumes dos Italianos. Esta pesquisa propõe uma reflexão estética com base na orientação filosófica de Benjamin e de Leopardi, articulando-a com uma teoria crítica, ou seja, social e política. Para tanto, pressupõe-se uma Estética que ofereça uma abordagem mais ampla das questões do âmbito cultural e histórico de uma época, não reduzindo a Estética à Filosofia da arte. Ademais, esta investigação busca uma alternativa na crítica dos autores à insuficiência dos ideais da racionalidade moderna quanto à contribuição no âmbito ético-político, ou seja, na preservação da vida coletiva.Item A dimensão estética em tempos de contágio.(2021) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesA partir do recurso às diversas formas de espetáculos como conforto à reclusão durante a quarentena imposta pela pandemia, refletimos sobre e colocamos mais questões do que respostas às necessárias narrativas imagéticas.Item A dimensão estética na filosofia de Pico della Mirandola.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Alavina, Fran de Oliveira; Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesEm 1486, publicam-se, em Roma, as Conclusiones Nongentae de Pico della Mirandola (1463-1494). Tratava-se de um ambicioso projeto filosófico, que buscava conciliar as mais díspares culturas e tradições de pensamento: multiplicidade das vias e convergência de tradições para o estabelecimento de um novo princípio de unidade do saber. Considerando a busca desse novo princípio como fio de articulação da filosofia de Pico, observa-se, inserido em tal projeto, a presença e a contribuição de saberes como a Retórica, a Poética e a Filologia. Nessa proposta de convergência de saberes pode-se, assim indagar sobre a dimensão estética na filosofia mirandolana, pois mesmo que a Estética ainda não houvesse se constituído como disciplina filosófica de estatuto próprio, observa-se a presença de elementos estéticos em tal filosofia, oriundos do patrimônio retórico e poético da tradição clássica-humanista. Daí, a dimensão estética não se assemelhar a uma Filosofia da Arte, limitada ao sistema das artes, ou reflexão filosófica que identifica o belo como objeto particular de uma consideração estética. Desse modo, o caráter estético não é autônomo em relação à busca do novo princípio conciliador, mas encontra sentido na busca da unidade. Tal unidade por sua vez não deve desconsiderar a multiplicidade de vias, que no caso da dimensão estética se apresenta em diferentes caracteres estéticos. Com base no reconhecimento da multiplicidade a dimensão estética se encontra na herança do patrimônio retórico e poético como expressão da relação entre Retórica e Filosofia, nos comentários sobre as canções de amor, no nexo entre amore e bello, na tentativa de estabelecer uma teologia poetica, na reflexão sobre o estilo adequado para a expressão filosófica, na interpretação das fábulas e dos mitos de prisca sapientia, na construção de um discurso que faz uso dos símbolos, na exposição do tema da dignidade humana fundamentada na integralidade antropológica, na articulação entre capacidades intelectivas e apetitivas com as disposições do pathos, do ingenium, da aisthesis, da imaginação e da fantasia. Além disso, se Pico visa apresentar algo novo no âmbito da tradição filosófica, tal não poderia ser feito sem o exercício das capacidades inventivas, possibilitadoras de que a Filosofia não se torne uma prática somniculosa et dormitans. Dessa maneira, pode-se afirmar a relevância dos elementos estéticos na elaboraçãoItem A dimensão política da arte na obra de Herbert Marcuse.(2014) Gomes, Daniel Amorim; Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesAo longo de escritos que recobrem um período de cinco décadas, Herbert Marcuse afirmou a dimensão política das obras de arte. Em todos eles, ademais, o filósofo atestou o caráter ambivalente do potencial político das obras em relação ao status quo, isto é, a arte, em virtude de sua forma estética, possui a capacidade tanto de afirmar quanto de acusar determinado estado de coisas estabelecido. No entanto, no arco temporal que se estende dos anos trinta aos anos setenta, as análises de Marcuse acerca do potencial político da arte não se mantiveram inalteradas, ou seja, ora ele enfatizou a preponderância das características afirmativas da arte, ora a de seus aspectos subversivos. Pretendemos nesta dissertação, portanto, a partir da ordem cronológica de apresentação dos textos marcusianos, acompanhar a evolução nas reflexões do filósofo de modo a ressaltar sua permanente atribuição de uma dimensão política ao fenômeno artístico, bem como lançar luz sobre a diversidade das avaliações do autor respeitantes às manifestações do potencial político da arte que, com efeito, devem-se às diferentes circunstâncias históricas nas quais a relação entre a arte e esse potencial é articulada no interior da obra marcusiana.Item A disputa de amor e loucura, segundo Louise Labé.(2006) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesItem Editorial.(2016) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Damião, Carla Milani
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