Navegando por Autor "Iannini, Gilson de Paulo Moreira"
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Item Agamben & Bartleby : a personagem como paradigma para investigar a potência de não e a inoperosidade.(2015) Guimarães, Diego; Iannini, Gilson de Paulo MoreiraNesta dissertação investigarei os conceitos de potência de não e inoperosidade na obra do filósofo italiano Giorgio Agamben, partindo, para tanto, do uso que este faz da personagem Bartleby, o escrivão de Melville, que, como um paradigma, auxilia-o a explicitá-los. No decorrer de minha investigação, mapearei e rastrearei as aparições da personagem na obra do filósofo, contextualizando-a em cada texto em que ela aparece ao mesmo tempo em que a relacionarei com os dois conceitos aqui perseguidos. Com estes iluminados por aquela, será possível pensar de maneira mais clara o ser humano como um ser, sobretudo, potencial, e cuja vida, ao invés de capturada, limitada e regrada por realizações específicas, está sempre disponível a um novo uso.Item Arte, cultura e expressão na filosofia de Merleau-Ponty.(2017) Moreira, Gabriel Andrade Coelho; Furtado, José Luiz; Furtado, José Luiz; Moutinho, Luiz Damon Santos; Iannini, Gilson de Paulo MoreiraA presente dissertação propõe analisar as considerações de Merleau-Ponty acerca da expressividade criadora a partir dos fenômenos da arte e da cultura. As reflexões nela apresentadas pretendem articular os pressupostos e implicações presentes nas relações estabelecidas entre a experiência artística e o horizonte simbólico do mundo cultural. Nesse percurso, analisamos as principais contribuições de Merleau-Ponty a respeito da expressividade criadora nas artes a partir da ideia de cultura, em particular sobre as experiências expressivas da linguagem e da pintura. Segundo a hipótese dessa pesquisa, o trabalho criador do artista, através de sua produtividade indireta, assume as dimensões visíveis e invisíveis do ser na medida em que vivifica simbolicamente o mundo cultural.Item Aspectos lógicos na música clássica do século XVIII : o modelo recognitivo enquanto aparato epistemológico da autonomia do discurso musical instrumental.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2012., 2012) Nachmanowicz, Ricardo Miranda; Iannini, Gilson de Paulo MoreiraA dissertação consiste em uma investigação de caráter epistemológica acerca da experiência musical, e em especial, da música instrumental tonal clássica produzida no século XVIII. A relação estabelecida foi que o objeto musical escolhido pode ser compreendido a partir do paradigma transcendental kantiano e de seu fundamento para o conhecimento, quer seja um fundamento lógico, determinante ou recognitivo. Contudo, esta mesma vinculação possui um impedimento na própria obra kantiana, que reserva um outro fundamento para o objeto musical, o estético. A dissertação conclui que a relação entre o fundamento lógico kantiano para o conhecimento e as técnicas e artifícios da produção musical instrumental clássica possuem uma complementaridade teórica que não possui o mesmo paralelo no fundamento estético kantiano. A dissertação consiste em uma investigação de caráter epistemológica acerca da experiência musical, e em especial, da música instrumental tonal clássica produzida no século XVIII. A relação estabelecida foi que o objeto musical escolhido pode ser compreendido a partir do paradigma transcendental kantiano e de seu fundamento para o conhecimento, quer seja um fundamento lógico, determinante ou recognitivo. Contudo, esta mesma vinculação possui um impedimento na própria obra kantiana, que reserva um outro fundamento para o objeto musical, o estético. A dissertação conclui que a relação entre o fundamento lógico kantiano para o conhecimento e as técnicas e artifícios da produção musical instrumental clássica possuem uma complementaridade teórica que não possui o mesmo paralelo no fundamento estético kantiano.Item Atitude científica e pensamento estético em Freud.(2016) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraItem “Através delas, por elas, para além delas” : estilo e verdade a partir das proposições contrasensuais do Tractatus de Wittgenstein.(2013) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraO principal objetivo deste artigo é discutir o estilo composicional das assim chamadas proposições contrasensuais tal como utilizadas por Wittgenstein no Tractatus Logico-Philosophicus. É possível dizer o que não podemos dizer. Parece que num certo sentido Wittgenstein aceita essa possibilidade por um instante, antes de “jogar a escada fora”. Como proposições contrasensuais poderiam conduzir a algum tipo de verdade filosófica. Em seguida, sugiro ainda que há pelo menos duas figuras da verdade neste texto, uma delas relacionada ao estilo em que Wittgenstein escreve seu livro. Proposições contrasensuais requerem um modelo não projetivo das relações entre sentido e verdade. Finalmente, sugiro um modelo alternativo, que chamo aqui de modelo estético, para a compreensão da proposição 6.54 do Tractatus, que, ao fim e ao cabo, pode nos conduzir a conclusões que vão além e até mesmo contra Wittgenstein.Item De uma subjetivação forçada : a fusão do belo e do sublime na sublimação lacaniana.(2017) Sousa, Vinícius Barbosa Carlos de; Iannini, Gilson de Paulo MoreiraO objetivo deste artigo é discutir em que medida a releitura lacaniana do conceito psicanalítico da sublimação é realizada tendo-se os fundamentos da estética de Kant como pano de fundo. No curso de nossa exposição, pretendemos descrever como a sublimação se caracteriza eminentemente como procedimento crítico frente a uma determinada realidade social. Diferentemente de Freud, que pensava a sublimação nos quadros do desvio da meta sexual em direção a objetos reconhecidos e valorizados pela cultura, Lacan propõe um deslocamento da problemática da sublimação para fora do horizonte normativo da história e da cultura, mobilizando categorias como transgressão e disrupção. Tomaremos a tragédia de Antígona como exemplo, buscando enfatizar como essa função encontra nos recursos estéticos um meio de formalização privilegiado para ser desempenhada. As noções kantianas do belo e do sublime, tal como relidas por Lacan, subsidiarão o exame dessa formalização a que tende a sublimação. A hipótese central é que a sublimação lacaniana pressupõe - e aprofunda - uma espécie de fusão do belo com o sublime, e não sua separação.Item Dispositivo e imagem : um estudo do conceito de dispositivo em Deleuze e sua relação com a fotografia de Cláudia Andujar.(2015) Teixeira, Flávia Virgínia Santos; Silva, Cíntia Vieira da; Silva, Cíntia Vieira da; Iannini, Gilson de Paulo Moreira; Vasconcellos, Jorge Luiz RochaEsta dissertação fala da relação entre o conceito de dispositivo, tal qual proposto por Deleuze, e a fotografia produzida pela artista contemporânea Cláudia Andujar. Traçamos nossa abordagem em torno da leitura original do dispositivo foucaultiano, realizada por Deleuze, em vista dos três eixos do pensamento e seu significado. Trata-se de um estudo que propõe pensar com a própria superfície da imagem dotada de uma série de elementos atuais, virtuais, fluidos, invisíveis, que certamente participam dos numerosos processos de subjetivação e possivelmente multiplicam e transformam nossos diálogos com o mundo.Item Do gosto como princípio universal do juízo estético e moral em David Hume.(2013) Oliveira, Rodrigo de Abreu; Iannini, Gilson de Paulo MoreiraO propósito desta dissertação é realizar um estudo acerca do problema do gosto estético e moral na filosofia de David Hume. Teve como objetivo demonstrar a importância desses juízos a partir do que Hume considera como virtude e belo. Pela concepção humiana, os juízos morais são derivados dos sentimentos, pois não se trata de uma operação lógica, como acontece na álgebra ou geometria. Ela tem mais a ver com o gosto (senso de beleza e deformidade) que com a faculdade do entendimento. A beleza, apesar de ser subjetiva, tem um padrão que deve ser estabelecido por aquele que tem delicadeza de gosto. O juiz verdadeiro (true judge) torna-se, desse modo, responsável por estabelecer o padrão, tanto do gosto quanto da moral. Para realizar tal empresa, foi necessário analisar a obra humiana como um organismo, no qual prevalece uma harmonia do seu conjunto. O problema do padrão (standard), sendo assim, envolve diretamente o problema do gosto, tanto estético quanto moral.Item Entre o ético e o estético : uma abordagem do conceito Freudiano da sublimação na perspectiva de Jacques Lacan.(2017) Sousa, Vinícius Barbosa Carlos de; Iannini, Gilson de Paulo Moreira; Iannini, Gilson de Paulo Moreira; Rocha, Guilherme Massara; Guimarães, Bruno AlmeidaO objetivo desta dissertação consiste num estudo sobre o conceito psicanalítico de sublimação, partindo da definição que Jacques Lacan dá a esse conceito em seu O Seminário, livro VII – a ética da psicanálise. Inicialmente elaborado por Freud, a sublimação apresentou-se como um conceito para discutir um tipo de destino privilegiado da pulsão. De modo geral, ela é caracterizada, por princípio, como um recurso que viabiliza a satisfação pulsional, desviando-a para atividades culturais. Dentre elas, a experiência estética sempre compareceu como destaque. Ainda que o conceito tenha fundamental importância na metapsicologia freudiana, ela revela algumas dificuldades de apreensão. Buscamos revisitar o conceito a partir de abordagem de Lacan que, ao examiná-lo, nos fornece a célebre fórmula que define a sublimação como elevação do objeto à dignidade da Coisa. Assim, primeiramente, se faz necessário um percurso teórico para evidenciar o que é a noção de Coisa (das Ding), e como ela se posiciona em relação às teorias das pulsões, do objeto, e do sujeito do desejo, tal como a psicanálise as compreende. Na medida em que a sublimação, desde Freud, consiste num manejo específico das exigências pulsionais, ao invés de promover o recalque delas e a subsequente produção de formações sintomáticas e sofrimento, a discursão sobre o conceito recai num debate ético. A análise de Lacan comporta essa discussão e o passo seguinte desta pesquisa procurará argumentar como o psicanalista francês a concebe. Isto é, será a partir da perspectiva do desenvolvimento do desejo e da constituição de valores por trás da lógica que objeto sublimado suporta. O campo das artes, bem como a natureza do procedimento artístico, comparece aqui revelando como podem apoiar essa função. Ao fim, busca-se ampliar a discussão sobre a sublimação, objetivando situar a visão de Lacan sobre a experiência estética. Para tanto, compromete-se a submeter a fórmula da sublimação a um diálogo com a doutrina filosófica de Kant acerca do belo e do sublime. A inspiração para tal parte da própria indicação de Lacan que, em seu Seminário VII, acredita que o conceito pode se beneficiar com uma interlocução com Kant, embora ele mesmo pouco tenha se detido a respeito. No entanto, dos poucos comentários que ele realizou sobre a beleza, declaradamente influenciado por Kant, identifica-se nas entrelinhas do modo como o psicanalista a interpreta que a noção de sublime está presente ali, como se fossem sobrepostas. Com esse pressuposto, busca-se desenvolver o que a conjunção do belo ao sublime pode significar, uma vez que Kant tratou esses conceitos estéticos de modo tão distinto.Item Estilo e verdade em Adorno : por que “somente os conceitos podem realizar aquilo que o conceito impede”?(2009) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraItem A natureza institucional da arte segundo George Dickie.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Araújo, Ana Augusta Carneiro de Andrade; Iannini, Gilson de Paulo MoreiraA presente pesquisa tem por objeto a questão “o que é arte?” e seus possíveis desdobramentos dentro da produção filosófica contemporânea de perfil analítico. Para dissertar sobre este tema, optou-se por separar o texto em cinco momentos distintos e complementares. O primeiro visa apresentar o problema sobre a definição da natureza da arte, localizando-o histórica e contextualmente, e vinculando-o ao nosso atual cenário artístico para facilitar sua delimitação. O segundo momento visa apontar caminhos de identificação da natureza das coisas e neste sentido, qual deles seria o mais fecundo para se investigar algo como a arte – de natureza tão controversa e plural. O terceiro defende que a teoria institucional de George Dickie indica um caminho fecundo e adequado de identificação daquilo que a arte é. Sua tese central é que a arte só pode ser compreendida se entendida dentro de sua própria prática, sempre vinculada a um contexto sociocultural. Neste ponto, escolhemos trabalhar cada aspecto desta perspectiva detalhadamente, incluindo suas objeções. O quarto momento aborda o mesmo autor e sua posição sobre o valor da arte. No caso, em a arte produzir experiências de valor dentro da cultura, e como tais experiências podem ser medidas através das qualidades e elementos das obras de arte. O quinto e último momento traz uma conclusão onde se delimita até que ponto a perspectiva de Dickie é pertinente e onde sua visão deixa a desejar. Ou seja, nossa crítica a sua perspectiva.Item Nem physis, nem psyché : o papel da estrutura no reordenamento epistêmico da psicanálise.(2008) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraO principal objetivo deste trabalho é discutir o sentido do recurso de Lacan ao paradigma estrutural. A presente investigação enfatiza a função desse recurso no que tange as relações entre psicanálise e história das ciências. Freud, ao buscar estabelecer a identidade epistemológica da psicanálise precisou escolher entre Naturwissenschaften e Geisteswissenschaften. Sua opção pelo modelo das ciências naturais implica certo desconforto epistemológico entre modelo e objeto. O recurso lacaniano à estrutura é uma estratégia de criar um novo espaço para a psicanálise no âmbito das ciências. A influência dos trabalhos de Koyré é determinante. Apenas uma ciência estruturalista poderia formular uma concepção não-psicologicista e não naturalista de sujeito. Isso se mostra particularmente no que concerne à categoria de causa.Item Psicanálise, ciência extima.(2007) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraA epistemologia contemporânea assistiu a um gradual esvaziamento de sua dimensão normativa, devido a falência de soluções epistêmicas para o problema da demarcação. Neste artigo estudo as relações entre psicanálise e ciência em outros termos. A noção lacaniana de extimidade é central em nosso argumento.Item Quando “menos é menos” : impasses da dissolução pragmática da verdade a partir de Rorty.(2008) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraItem Reflexões sobre o DSM 100.(2012) Iannini, Gilson de Paulo Moreira; Teixeira, AntônioOs autores abordam criticamente a ideologia classificatória do DSM 5, mediante o uso da versão paródica de um virtual DSM 100. Essa paródia tem o interesse de expor o que a atual 5ª versão não consegue mais ocultar: o caráter normativo de uma classificação fundada num programa vertiginoso de psiquiatrização da vida cotidiana, assim como numa psicopatologização de todo mal estar subjetivo.Item Relação entre dialética e tonalidade na estética musical de Hegel : o retorno a si mesmo como conteúdo verdadeiro da obra.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Trindade, Marlon Santos; Iannini, Gilson de Paulo MoreiraEssa dissertação busca demonstrar que Hegel vê no retorno a si mesmo da tônica o conteúdo verdadeiro da música, pois a melodia e a harmonia não vão para o indeterminado, mas caminham para o retorno a si mesmo da tônica, a partir da resolução de uma tensão. A música é sem conceito e toca o espírito em sua interioridade subjetiva. Hegel busca é o espírito absoluto que se dá na forma do puro conceito; só ele, em uma época prosaica, pode levar o espírito à consciência de si. Em épocas passadas, quando em parceria com a religião, a música já cumpriu esse papel. Mas o espírito de seu tempo [Volksgeist] (século XIX) a deslocou para o prosaico, onde a música passou a ser mais uma questão de erudição do que de tocar os afetos. Defendemos que a forma sonata de Beethoven possui a estrutura lógica formal abstrata da dialética hegeliana, apesar do filósofo não citar o compositor em sua estética. Para Hegel, há na música de sua época uma extrema razão prosaica habitando a obra como seu Conteúdo. Hegel não reconhece no formal [Gestalt] da música um Conteúdo dialético: para ele, essa já é uma arte prosaica e morta, que nos convida a pensá-la e não a senti-la, e por esse motivo Hegel a supera. Apresentamos a peça Grande Fuga – Opus 133 de Beethoven como exemplo de uma arte extremamente racionalizada, que já começa a colocar em questão o retorno sereno e beato da tônica, tão defendido por Hegel. Finalmente, apresentamos um exemplo da lógica dialética abstrata aplicada na forma musical com a peça Allegro-de-Sonata para piano no 2 – Opus 2, 1o movimento, também de Beethoven.Item Resíduos do sintoma e crítica do sentido na Filosofia e na Psicanálise.(2007) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraItem Retórica do inefável × prática do semidizer.(2011) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraO principal objetivo deste artigo é discutir o “semidizer” da verdade de Lacan. Para tanto, vou contrastar a perspectiva lacaniana com a retórica do silêncio, tal como é apresentada no Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein. É possível dizer o que não podemos dizer? Sugiro que a conclusão do Tractatus é uma consequência inevitável de soldar verdade e saber, e que a possibilidade de dizer o que não podemos dizer depende de nosso esforço de modular o discurso para além do sentido proposicional. O Witz freudiano é o modelo de um tipo de verdade para além do saber e do sentido.