A variação pronominal nós e a gente no falar de Ipatinga - MG.

dc.contributor.advisorGonçalves, Clézio Robertopt_BR
dc.contributor.advisorDias, Valter de Carvalhopt_BR
dc.contributor.authorSilva, Alexandre Emanuel Alves da
dc.contributor.refereeGonçalves, Clézio Robertopt_BR
dc.contributor.refereeMuniz, Kassandra da Silvapt_BR
dc.contributor.refereeVieira, Marília Silvapt_BR
dc.date.accessioned2022-05-05T15:44:01Z
dc.date.available2022-05-05T15:44:01Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractEste estudo investiga a variação dos pronomes de primeira pessoa do plural nós e a gente na função sintática de sujeito no português brasileiro falado na área urbana do município de Ipatinga (MG). O corpus utilizado para essa tarefa é constituído por dados do falar de moradores da localidade em estudo, coletados no primeiro semestre do ano de 2020. A abordagem teórica adotada aqui é a sociolinguística variacionista (LABOV, [1972] 2008), tendo como objetivo geral: analisar a variação pronominal nós e a gente no falar de Ipatinga (MG). Já os objetivos específicos são: (i) descrever quais fatores linguísticos condicionam a variação nós e a gente em diferentes faixas etárias; (ii) descrever quais fatores extralinguísticos condicionam a variação nós e a gente em diferentes faixas etárias; (iii) verificar se o fenômeno em questão revela um processo de mudança linguística em progresso ou um processo de variação estável. Este trabalho tem como hipóteses: (i) a forma a gente é mais utilizada pelos falantes mais jovens, apresentando diminuição de ocorrência à medida que se eleva a faixa etária; (ii) o uso da forma nós como sujeito implícito seguido de verbo com a marca morfêmica -mos é maior no falar de sujeitos com formação universitária; (iii) a variável referência indeterminada do sujeito contribui para a ocorrência de uso da forma a gente. Buscamos também propor um diálogo entre os resultados aqui obtidos e outros com temática similar (ARAÚJO, 2016; DEON, 2015; SANTANA, 2014; NASCIMENTO, 2013; GONÇALVES, 2003; FRANCESCHINI, 2011; MENDONÇA, 2010), bem como confirmar ou não nossas hipóteses, a fim de compreender melhor o fenômeno abordado. Para avaliar o fenômeno de variação, partimos de uma análise quantitativa dos dados, os quais foram coletados por meio de narrativas na modalidade oral, gravadas em fala casual e espontânea (LABOV, [1972] 2008). Ao tratar do fenômeno, propomos o estudo das variáveis linguísticas e variáveis extralinguísticas em que ele se materializa. Por isso, de maneira geral, este estudo tem como variáveis linguísticas: o preenchimento do sujeito, a marca morfêmica e a determinação do referente. Já como variáveis extralinguísticas, adotamos: sexo/gênero, faixa etária e grau de escolaridade. Devido à natureza do estudo, utilizamos o programa GoldVarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE, SMITH, 2005) para a análise quantitativa dos dados recolhidos. Por fim, o resultado geral indicou que a forma inovadora a gente (70,7%) é mais usada do que a forma conservadora nós (29,3%). Além disso, com os demais resultados, concluímos que a forma a gente é a mais favorecida e utilizada na maioria dos contextos linguísticos e extralinguísticos, e que a variação nós e a gente se trata de um processo de mudança linguística em progresso no município de Ipatinga (MG).pt_BR
dc.description.abstractenThis study investigates the first-person plural variation nós and a gente in the syntactic function of subject in Brazilian Portuguese spoken in the urban area of the city of Ipatinga, Minas Gerais, Brazil. The corpus used for that task is constituted by data from the speech of residents of the city in study, collected in the first semester of 2020. The theoretical approach adopted here is variationist sociolinguistics (LABOV, [1972] 2008), having as general objective: to analyze the pronoun variation nós and a gente in the speech of Ipatinga (MG). The specific objectives are: (i) to describe which linguistic factors condition the variation nós e a gente in different age groups; (ii) to describe which extralinguistic factors condition the variation nós e a gente in different age groups; (iii) to verify whether the present phenomenon reveals a process of change in progress or a process of stable variation. This work considers as hypotheses: (i) the form a gente is more used by the younger speakers, showing a decrease in occurrences as the age range increases; (ii) the use of the form nós as implied subject followed by verb with the morpheme -mos is greater in the speech of subjects with college degree; (iii) the variable indeterminate reference of the subject contributes for the occurrence of use of the form a gente. We also seek to propose a dialogue between the results obtained here and others with a similar theme (ARAÚJO, 2016; DEON, 2015; SANTANA, 2014; NASCIMENTO, 2013; GONÇALVES, 2003; FRANCESCHINI, 2011; MENDONÇA, 2010), as well as to confirm or not our hypotheses, in order to better understand the phenomenon approached. To assess the phenomenon of variation, we started with a quantitative analysis of the data, which were collected through narratives in oral modality, recorded in casual and spontaneous speech (LABOV, [1972] 2008). When dealing with the phenomenon, we propose the study of linguistic variables and extralinguistic variables in which it materializes. Therefore, in general, this study has as linguistic variables: subject realization, morpheme mark and type of referent. As extralinguistic variables, we adopted: sex/gender, age group and education level. Due to the nature of the study, we used the GoldVarb X program (SANKOFF, TAGLIAMONTE, SMITH, 2005) for the quantitative analysis of the collected data. Finally, the overall result indicated that the innovative form a gente (70.7%) is more used than the conservative form nós (29.3%). In addition, with the other results, we conclude that the form a gente is the most favored and used in most linguistic and extralinguistic contexts, and that the variation nós and a gente is a process of change in progress in the city of Ipatinga (MG).pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, Alexandre Emanuel Alves da. A variação pronominal nós e a gente no falar de Ipatinga - MG. 2021. 148 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14885
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 20/04//2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectSociolinguísticapt_BR
dc.subjectLinguagem e línguas - variaçãopt_BR
dc.subjectPronomespt_BR
dc.subjectAnálise linguísticapt_BR
dc.titleA variação pronominal nós e a gente no falar de Ipatinga - MG.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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