Práticas pedagógicas com crianças em situação de deficiência intelectual nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

dc.contributor.advisorFerreira, Carla Mercês da Rocha Jatobápt_BR
dc.contributor.authorAndrade, Maria da Conceição Aparecida
dc.contributor.refereeFerreira, Carla Mercês da Rocha Jatobápt_BR
dc.contributor.refereeDiniz, Margarethpt_BR
dc.contributor.refereeRahme, Mônica Maria Faridpt_BR
dc.date.accessioned2022-01-07T20:24:29Z
dc.date.available2022-01-07T20:24:29Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação é fruto de uma pesquisa de cunho qualitativo, cujo objetivo geral foi analisar as práticas pedagógicas com crianças em situação de Deficiência Intelectual, matriculadas nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, em duas escolas públicas de Ensino Regular (uma da rede municipal e outra da rede estadual) situadas em uma cidade mineira. Como estratégias metodológicas, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, pesquisa bibliográfica e análise documental. A busca bibliográfica e documental foi realizada em ambientes virtuais e reais (nas próprias escolas, nas bibliotecas, sites oficiais, bancos de dados acadêmicos e governamentais). As participantes da pesquisa foram duas (2) professoras que lecionam para turmas do Ensino Fundamental (1º, 2º e 3º ano), as quais têm matriculadas crianças em situação de Deficiência Intelectual. Os dados revelaram que as práticas pedagógicas planejadas para esse público ainda se encontram pautadas em atividades mecânicas, priorizando a memorização, por meio de tarefas repetitivas e cópias que não instigam a imaginação e a criação. As práticas interdisciplinares e a construção de adaptações curriculares ainda não são frequentes no ambiente escolar. As opiniões das entrevistadas sobre essas crianças permanecem impregnadas das ideologias do modelo médico-pedagógico, no qual a medicina pode nortear o trabalho pedagógico, pois seus discursos revelaram a culpabilização da própria criança e de seus/as familiares pelo insucesso no processo de aprendizagem, desconsiderando a singularidade e a subjetividade nele envolvidas. As docentes demonstraram preferir aguardar as orientações médicas, como se estas fossem guias para suas práticas pedagógicas; como se o médico fosse o profissional capaz de delimitar o ponto de partida e de chegada do potencial de aprender de uma criança.pt_BR
dc.description.abstractenThis dissertation is the result of a qualitative research, whose general objective was to analyze the pedagogical practices with children with Intellectual Disabilities, registered in the first three years of Elementary School, in two public schools of Regular Education (a municipal one and other from the state) located in a city in Minas Gerais. Semi-structured interviews, bibliographical research and documental analysis were used as methodological strategies. The bibliographic and documentary search was carried out in virtual and real environments (in schools, libraries, official websites, academic and government databases). The research participants were two (2) teachers who teach elementary school classes (1st, 2nd and 3rd grade) with registrations of children with Intellectual Disabilities, one from the municipal educational system and the other from the state educational system. The data revealed that the pedagogical approaches planned for this audience are still based on mechanical activities, prioritizing memorization, through repetitive tasks and copies that do not instigate imagination and creation. Interdisciplinary approaches and the construction of the education program adaptations are still not frequent in the school environment. The interviewees' opinions about these children remain impregnated with the ideologies of the medical-pedagogical model, believing that medicine can guide the pedagogical work, their discourse blames the children and their families for the failure in the learning process, disregarding the uniqueness and subjectivity involved in it. The teaching staff demonstrated that they were waiting for medical guidance as if these guides were for their pedagogical approaches; as if the doctor were the professional capable of delimiting the starting and ending point of a child's learning potential.pt_BR
dc.identifier.citationANDRADE, Maria da Conceição Aparecida. Práticas pedagógicas com crianças em situação de deficiência intelectual nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 2021. 189 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14296
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 23/12/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectPráticas pedagógicaspt_BR
dc.subjectIncapacidade intelectualpt_BR
dc.subjectCriançaspt_BR
dc.subjectEnsino fundamentalpt_BR
dc.titlePráticas pedagógicas com crianças em situação de deficiência intelectual nos anos iniciais do Ensino Fundamental.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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