Como é ser adolescente? : sobre adolescência e seu(s) nós.

dc.contributor.advisorDiniz, Margarethpt_BR
dc.contributor.advisorRahme, Mônica Maria Faridpt_BR
dc.contributor.authorPenna, Olga Ferreira e
dc.contributor.refereeDiniz, Margarethpt_BR
dc.contributor.refereeRahme, Mônica Maria Faridpt_BR
dc.contributor.refereeAndrade, Cláudia Braga dept_BR
dc.contributor.refereePereira, Marcelo Ricardopt_BR
dc.date.accessioned2017-08-23T17:51:24Z
dc.date.available2017-08-23T17:51:24Z
dc.date.issued2017
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa se insere nas discussões desenvolvidas pelo campo da Educação sobre a temática da juventude, entendendo os conceitos de adolescência e de juventude como pluridisciplinares. Assim, percorremos um caminho teórico que apresenta abordagens sociológicas sobre a juventude, trazendo, em seguida, as contribuições da Psicanálise sobre o tema, consentindo com a existência do inconsciente e pensando o adolescente enquanto sujeito. A partir disso, a pesquisa aborda a adolescência e a juventude conforme têm sido teorizadas por sociólogos e psicanalistas e, também, indaga o próprio sujeito adolescente sobre as maneiras como este tem vivido sua adolescência nas atuais condições contemporâneas, em uma sociedade na qual a própria adolescência assume, por vezes, lugar de um ideal. Para nortear essa pesquisa, levantamos as seguintes questões: sobre o que os/as estudantes adolescentes falam quando indagados/as sobre a própria adolescência? Diante dessa condição comum, em torno do que eles/as se identificam? Para dialogar com tais questões, apostamos na palavra como possibilidade de invenção, de criação, de elaboração. A escolha metodológica se deu em aproximação com a Psicanálise, consentindo com um sujeito divido e permitindo operar com o inconsciente na pesquisa acadêmica, optando pelo método clínico de pesquisa e a metodologia da Conversação, que possibilitou a escuta coletiva dos/as adolescentes participantes da pesquisa. As investigações aconteceram com estudantes adolescentes de uma escola pública de Ouro Preto-MG, em 8 encontros de Conversação. No decorrer deste trabalho, foi percebido que algumas adolescentes participantes das Conversações passaram a se afirmar como um grupo fechado, tendendo a segregar os/as demais colegas. Diante desse acontecimento, indagamos tal comportamento buscando compreender a constituição do vínculo entre elas, bem como as consequências de tal identificação na maneira como experimentam e vivenciam esse tempo da adolescência. As análises nos levaram a teorias que retratam a puberdade como encontro com o real do sexo, diante do qual os/as adolescentes precisam buscar saídas para responder ao impossível da não relação sexual. Diante dessa questão, as adolescentes parecem ter respondido sintomaticamente se agrupando em torno do ideal de amor romântico e segregando aqueles/as que não compartilham desse ideal. A constituição do grupo foi analisada com base na teoria freudiana sobre a identificação no processo de formação dos grupos e, também, a partir de teorias contemporâneas sobre as fratrias, nas quais as relações horizontais são privilegiadas na constituição de um grupo. Por fim, entendemos que os grupos podem contribuir para diminuir o mal-estar diante de um real que gera angústia, possibilitando experimentações e sendo importante nas elaborações que são demandadas ao sujeito na adolescência. Por outro lado, é preciso que haja possibilidades dos/as adolescentes se desidentificarem e de os grupos se desfazerem, de forma a não se tornarem um lugar de certezas e intolerâncias, que segrega e não movimenta o sujeito.pt_BR
dc.description.abstractenThis study is inserted on the discussions developed by the Education field around the theme of youth, understanding the concepts of adolescence and youth as pluridisciplines. Therefore, we went through a theoretical way which presents sociological approaches about youth, bringing – as consequence – the Psychoanalysis contributions about the theme, consenting with the existence of unconsciousness and understanding the adolescent as subject. With this, the study approaches the adolescence and youth according it has been theorized by sociologists and psychoanalysts, and it also asks the adolescent subject about the ways as the adolescent has lived his adolescence on the contemporary conditions, in a society in which the very adolescence plays the role of an ideal. To conduct this study, we brought up the following questions: What do the adolescent students talk about when they are asked about their own adolescence? When faced with this common condition, what do they identify themselves as? To talk about these questions, we thought the word as possibilities of invention, creation and elaboration. The methodologic choice was based on an approximation with the Psychoanalysis, consenting with a divided subject, and allowing operating with the unconsciousness at the academic research, opting for the research clinic method and the Conversation methodology, which allowed the collective hearing of the adolescents who participated on the research. The enquires happened with adolescent students at a public school in Ouro Preto-MG, in 8 Conversation meetings. During this study it was noticed that some adolescent participants on the Conversations were claimed to be a closed group, with a tendency to segregate themselves from the other colleagues. With this event, we asked about this behavior looking for comprehend the constitution of the bound between them, as well as the consequences of such identification on the way they experiment and live this moment of adolescence. The analysis has taken us to theories that portrait the puberty as an encounter with the reality of sex, when face this the adolescents must look for a way out to answer to the impossible of the non-sexual relation. Based on this fact, the adolescents seemed to answer by grouping themselves around the ideal of romantic love and segregating those who do not share this ideal. The constitution of the group was analyzed with base on the Freudian theory about the identification on the group formation process, and also based on contemporary theories about the Phatries, in which horizontal relations are privileged on the constitution of a group. Lastly, we understand that the groups can contribute to diminish the uneasy when faced a reality that arouses angst, allowing experimentations and being important on the elaboration that are demanded for the subject during the adolescence. On the other hand, it is necessary to exist possibilities for the adolescents to unidentify themselves and the groups to be disformed, so as not to become a place for certainties and intolerances, which segregates and does not move the subject.pt_BR
dc.identifier.citationPENNA, Olga Ferreira e. Como é ser adolescente?: sobre adolescência e seu(s) nós. 2017. 131 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8539
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 07/03/2017 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectAdolescência - estudo e ensinopt_BR
dc.subjectJuventude - estudo e ensinopt_BR
dc.subjectIdentificação - psicologiapt_BR
dc.subjectGrupo etáriopt_BR
dc.subjectJuventude - condutapt_BR
dc.titleComo é ser adolescente? : sobre adolescência e seu(s) nós.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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