Classificação internacional de funcionalidade, de doenças e prognóstico médico em pacientes idosos.

Resumo

O envelhecimento populacional e o aumento das doenças crônico-degenerativas sinalizam para a necessidade de discutir como proceder a abordagem clínica atual, em que a conduta é definida pelos achados orgânicos em doenças associadas. A avaliação da Medicina moderna deve considerar como modelo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidades e Saúde associada à Classificação Internacional de Doenças proposta pela Organização Mundial de Saúde. A abordagem médica baseada apenas na doença não representa, verdadeiramente, o real estado do paciente. É necessário, portanto, avaliar os aspectos relacionados à prática clínica atual, pautada no “paradigma da cura”, baseada principalmente em aspectos etiológicos e dados estatísticos que não se aplicam às doenças associadas e não respeitam a singularidade dos pacientes. Dados etiológicos, epidemiológicos e capacidade funcional devem compor a abordagem que respeite a individualidade. Deve ser questionado o paradigma tradicional do diagnóstico e da cura como objetivos fundamentais. Desta forma, é importante avaliar os potenciais ganhos funcionais e psicológicos não apenas para o paciente, mas também para seus familiares. Este trabalho procura contribuir para melhor abordagem médica, em que se considera a avaliação dos conceitos de funcionalidade associados aos diagnósticos anatômicos no prognóstico de idosos com doenças associadas.

Descrição

Palavras-chave

Envelhecimento, Saúde do idoso, Prognóstico, Classificação Internacional de Doenças, Classificação Internacional de Funcionalidade

Citação

HANSEN, E. O. et al. Classificação internacional de funcionalidade, de doenças e prognóstico médico em pacientes idosos. Revista Médica de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 21, p. 55-60, 2011. Disponível em: <http://rmmg.org/artigo/detalhes/291#>. Acesso em: 01 set. 2014.

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