A relação entre pessoa política e razão prática em John Rawls.
dc.contributor.advisor | Oliveira, Mário Nogueira de | pt_BR |
dc.contributor.author | Oliveira, Maria Cristina de Faria | |
dc.contributor.referee | Oliveira, Mário Nogueira de | pt_BR |
dc.contributor.referee | Silva, Walter Valdevino Oliveira | pt_BR |
dc.contributor.referee | Alves Júnior, Douglas Garcia | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-04-07T19:39:55Z | |
dc.date.available | 2022-04-07T19:39:55Z | |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.description | Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta dissertação investiga a relação entre pessoa política e razão prática em John Rawls. Apresentamos que esses conceitos possuem uma relação direta entre si, destacando que inferências e julgamentos sobre a garantia de liberdades iguais não podem ser baseados em simples manifestações de estados psicológicos desprovidos de critérios objetivos e, sim, amparados por uma concepção política de justiça que pode ser compartilhada pelos cidadãos. Com isso, iniciamos a dissertação com a ideia de contrato social que é fundado em princípios de justiça com vistas à promoção de pessoas livres e iguais numa sociedade de cooperação que reconhece a necessidade de normas que unifiquem a pluralidade. Tal promoção de pessoas livres e iguais é realizada pela objetividade da concepção política, pois o conteúdo é aceito por todos os cidadãos e aplicado à estrutura básica da sociedade, levando à concretização de uma sociedade bem-ordenada. Contudo, considerando o fato do pluralismo, é irrealista que todos os membros aceitem os mesmos valores por meio de uma única doutrina, tal como uma concepção moral exigiria. Desse modo, Rawls aprimora a sua visão de justiça política que parte da premissa que numa democracia constitucional as doutrinas abrangentes existentes são razoáveis porque compartilham uma cultura política pública pautada na tolerância e na recusa à escravidão que corresponde a razão prática dos seus membros. Esta razão prática pode ser amparada por uma concepção que não questiona o valor de verdade das doutrinas, mas que está aberta as suas concepções de bem e, por isso, pode conseguir adeptos através do consenso sobreposto obtido após a nossa análise da cultura democrática em relação aos nossos próprios pontos de vista. Para sustentar essa visão recorre-se às concepções de pessoa política e de sociedade de cooperação como representação dessa cultura. De um lado temos a ideia de autonomia que é igual para todos; do outro, a necessidade de critérios publicamente reconhecidos e reciprocamente aceitos que garantam vantagens racionais na participação cooperativa. Esses conceitos evidenciam que se todas as pessoas são igualmente livres e se elas se motivam para garantir essa condição, então é necessário que todos ajam reciprocamente com esse fim, consistindo no exercício de racionalidade e de razoabilidade que representa a razão prática dos cidadãos plenamente autônomos e que dá fundamentos à razão pública que é exercida quando eles fazem suas reivindicações por meio da escolha de representantes políticos, e cuja aplicação recai na atividade coercitiva dos poderes políticos de uma sociedade. | pt_BR |
dc.description.abstracten | This dissertation investigates the relationship between political person and practical reason in John Rawls. We present that these concepts have a direct relationship with each other, highlighting that inferences and judgments about the guarantee of equal liberties cannot be based on simple manifestations of psychological states devoid of objective criteria, but supported by a political conception of justice that can be shared by citizens. With that, we started the dissertation with the idea of a social contract that is founded on principles of justice with a view to promoting free and equal people in a cooperative society that recognizes the need for norms that unify plurality. Such promotion of free and equal people is carried out by the objectivity of the political conception, as the content is accepted by all citizens and applied to the basic structure of society, leading to the realization of a well-ordered society. However, given the fact of pluralism, it is unrealistic for all members to accept the same values through a single doctrine, such as a moral conception would require. In this way, Rawls improves his vision of political justice, which starts from the premise that in a constitutional democracy the existing comprehensive doctrines are reasonable because they share a public political culture based on tolerance and the refusal of slavery that corresponds to the practical reason of its members. This practical reason can be supported by a conception that does not question the truth value of doctrines, but is open to their conceptions of the good and, therefore, can gain adherents through the overlapping consensus obtained after our analysis of democratic culture in relation to to our own points of view. To support this vision, the concepts of political person and cooperation society are used as a representation of this culture. On the one hand, we have the idea of autonomy that is equal for all; on the other, the need for publicly recognized and reciprocally accepted criteria that guarantee rational advantages in cooperative participation. These concepts show that if all people are equally free and if they are motivated to guarantee this condition, then it is necessary for everyone to act reciprocally to this end, consisting in the exercise of rationality and reasonableness that represents the practical reason of fully autonomous and autonomous citizens which underpins the public reason which is exercised when they make their claims through the choice of political representatives, and whose application falls within the coercive activity of the political powers of a society. | pt_BR |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Maria Cristina de Faria. A relação entre pessoa política e razão prática em John Rawls. 2022. 103 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14856 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | aberto | pt_BR |
dc.rights.license | Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 29/03/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação. | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/ | * |
dc.subject | John Rawls | pt_BR |
dc.subject | Razão prática | pt_BR |
dc.subject | Justiça e política | pt_BR |
dc.subject | Justiça - filosofia | pt_BR |
dc.title | A relação entre pessoa política e razão prática em John Rawls. | pt_BR |
dc.type | Dissertacao | pt_BR |
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