Como sabemos o que sabemos por que acreditamos nisso : análise de um modelo de ensino sobre ciência a partir de práticas científicas e epistêmicas escolares.
dc.contributor.advisor | Mendonça, Paula Cristina Cardoso | pt_BR |
dc.contributor.author | Cláudio, Denise Suzane Oliveira | |
dc.contributor.referee | Mendonça, Paula Cristina Cardoso | pt_BR |
dc.contributor.referee | Silva, Maíra Batistoni e | pt_BR |
dc.contributor.referee | Zama, Uyrá dos Santos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-06-30T15:25:42Z | |
dc.date.available | 2020-06-30T15:25:42Z | |
dc.date.issued | 2020 | |
dc.description | Programa de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. | pt_BR |
dc.description.abstract | Nesta pesquisa consideramos que aprender ciência significa compreender os produtos científicos, incluindo os fundamentos das alegações científicas e os processos envolvidos na produção, comunicação, avaliação e legitimação do conhecimento. Para isso a literatura da área de Educação em Ciências direciona para um ensino que promova a socialização dos estudantes em práticas análogas aquelas das comunidades científicas. Nessa perspectiva, os estudantes precisam ter um papel ativo em comunidades de prática, de modo que compreendam suas reponsabilidades como produtores de conhecimento e tenham autoridade epistêmica para tal. Indo nessa direção, o objetivo da pesquisa centrase em analisar como as práticas científicas escolares no contexto do desenvolvimento de uma sequência didática (SD) possibilitam a emergência de práticas epistêmicas escolares. A pesquisa é do tipo qualitativa e utiliza a videogravação de sala de aula e anotações de campo da pesquisadora no desenvolvimento da SD como instrumentos para construção dos dados. A SD foi aplicada em uma turma com 18 estudantes matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Biológicas I da Universidade Federal de Ouro Preto. Na análise dos dados a turma foi tratada como o caso e este foi organizado em episódios A partir dos dados concluímos que (i) a esfera social, incluindo as normas sociais para produção social do conhecimento, implicam no desenvolvimento da argumentação, das práticas científicas escolares, das práticas epistêmicas escolares, e nos conhecimentos conceitual, processual e epistêmico; (ii) a perspectiva “hands-on” no contexto escolar interfere na ocorrência das práticas epistêmicas; (iii) a visão epistemológica dos estudantes influência no desenvolvimento das práticas epistêmicas; (iv) os movimentos realizados pelo professor contribuem para a ocorrência das práticas epistêmicas escolares. Como implicações para o ensino ressaltamos a utilização das práticas científicas interconectadas e com foco na avaliação do conhecimento. Como implicações para a pesquisa destacamos a necessidade de aprofundar em estudos com foco no estabelecimento das normas sociais na sala de aula, já que elas influenciaram diretamente no desenvolvimento das práticas científicas e epistêmicas escolares e na argumentação. As reflexões advindas deste trabalho evidenciaram que a distinção das práticas científicas e epistêmicas para o contexto de ensino é importante porque possibilita a compreensão de como as práticas epistêmicas surgem no ensino, considerando que para isto as práticas científicas não se limitem ao fazer prático e sejam experienciadas de forma metacognitiva e reflexiva. | pt_BR |
dc.description.abstracten | In this research, we consider that learning science means understanding scientific products, including the fundamentals of scientific claims, and the processes involved in the production, communication, evaluation and legitimation of knowledge. For that, the literature in the area of Science Education directs to a teaching that promotes the socialization of students in practices similar to those of the scientific communities. In this perspective, students need to take an active role in communities of practice, so that they understand their responsibilities as producers of knowledge and have epistemic authority to do so. Going in this direction, the aim of the research focuses on analyzing how school scientific practices in the context of the development of a teaching sequence (TS) enable the emergence of school epistemic practices. The research is qualitative and uses the videography of the classroom and field notes of the researcher in the development of TS as instruments for the construction of the data. The TS was applied in a class with 18 students in the subject of Supervised Internship in the Teaching of Biological Sciences I of the Federal University of Ouro Preto. The class was treated as the case in the analysis of the data. The case was organized in episodes. From the data we concluded that (i) the social sphere, including the social norms for the social production of knowledge, implies the development of argumentation, school scientific practices, school epistemic practices, and conceptual, procedural and epistemic knowledge; (ii) the “hands-on” perspective in the school context interferes with the occurrence of school epistemic practices; (iii) the epistemological view of students influences the development of school epistemic practices; (iv) the movements made by the teacher contribute to the occurrence of school epistemic practices. As implications for teaching, we emphasize the use of interconnected scientific practices and with a focus on knowledge evaluation. As implications for the research, we emphasize the need to develop more studies focusing on the establishment of social norms in the classroom, since they directly influenced the development of scientific and epistemic school practices and argumentation. The reflections from this work showed that the distinction between scientific and epistemic practices for the teaching context is important, as it allows to understand how epistemic practices in teaching arise, considering that, for this purpose, scientific practices are not limited to “doing science ”. The scientific practices practiced must be experienced in a metacognitive and reflective way. | pt_BR |
dc.identifier.citation | CLÁUDIO, Denise Suzane Oliveira. Como sabemos o que sabemos por que acreditamos nisso: análise de um modelo de ensino sobre ciência a partir de práticas científicas e epistêmicas escolares. 2020. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12399 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | aberto | pt_BR |
dc.rights.license | Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 22/06/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação. | pt_BR |
dc.subject | Prática de ensino | pt_BR |
dc.subject | Práticas pedagógicas | pt_BR |
dc.subject | Ciências - estudo e ensino | pt_BR |
dc.subject | Professores - formação | pt_BR |
dc.subject | Universidade Federal de Ouro Preto - estudo e ensino | pt_BR |
dc.title | Como sabemos o que sabemos por que acreditamos nisso : análise de um modelo de ensino sobre ciência a partir de práticas científicas e epistêmicas escolares. | pt_BR |
dc.type | Dissertacao | pt_BR |
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