Medicalização da infância na fase escolar : um debate à luz das categorias poder e resistência.

dc.contributor.advisorFerreira, Carla Mercês da Rocha Jatobápt_BR
dc.contributor.advisorTorres, Marco Antôniopt_BR
dc.contributor.authorSouza, Jackeline da Silva
dc.contributor.refereeFerreira, Carla Mercês da Rocha Jatobápt_BR
dc.contributor.refereeTorres, Marco Antôniopt_BR
dc.contributor.refereeDiniz, Margarethpt_BR
dc.contributor.refereeCaliman, Luciana Vieirapt_BR
dc.date.accessioned2022-10-05T20:47:26Z
dc.date.available2022-10-05T20:47:26Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractO objetivo da pesquisa consistiu em analisar o processo de medicalização da infância na fase escolar a partir das produções científicas do período entre 2009 e 2019. Para isso, utilizamos como o principal referencial teórico-metodológico os estudos foucaultianos, pois essa perspectiva tem se mostrado mais promissora no debate das relações de poder e resistência. A pesquisa se classificou como qualitativa a partir da busca em bases eletrônicas de dados, com a seleção de 63 trabalhos, tendo por recorte temporal os anos de 2009 a 2019, com elaboração de um Estado da Arte sobre o tema de pesquisa a posteriori. Na análise de dados, encontramos enunciados que dizem dos efeitos da materialidade do discurso da medicalização incidindo no controle dos corpos. Identificamos que há o apagamento e o silenciamento da criança e/ou do adolescente como sujeitos, interferindo na potência que cada um tem e pode demonstrar a partir daquilo que está sendo chamado de conflito, problema e dificuldade na instituição escolar. Nessa lógica, os aspectos sociais, políticos, econômicos e subjetivos pelos quais perpassam a existência de infâncias diversas são descartados. Verificamos formas de resistências às práticas medicalizantes a partir de estudos realizados por meio da pesquisa-intervenção, ao abarcar outras leituras sobre as infâncias, como a psicanálise, quando busca ressignificar saberes juntos aos atores envolvidos, como a criança, a família, a escola e o especialista. Portanto, o discurso da medicalização da infância na fase escolar vem ganhando status de verdade a partir das relações, tomando enunciados como meio de gerir e normatizar a vida em sociedade e, para além disso, atender aos interesses do sistema capitalista e dos grandes laboratórios farmacêuticos. Levando em consideração que temos relações de poder, podemos repensar os modos de ação sobre os outros a partir de novos enunciados que considerem a existência de infâncias diversas e o lugar da criança e/ou do adolescente no processo de aprendizagem.pt_BR
dc.description.abstractenThe aim of the research was to analyze the process of childhood medicalization in the school phase from the scientific productions between 2009 and 2019. To this end, we used Foucauldian studies as the main theoretical-methodological framework, as this perspective has shown to be more promising in the debate of power and resistance relations. The research was classified as qualitative based on the search in electronic databases, with the selection of 63 works, having the years 2009 to 2019 as a time frame, with the elaboration of a State of the Art on the subject of a hindsight research. In the data analysis, we found statements that speak of the effects of the materiality of the medicalization discourse focusing on the body's control. We identified that there is the erasure and silencing of children and adolescents as individuals, interfering with the power that each one has and can demonstrate from what is being called conflict, problem and difficulty in the school institution. In this logic, the social, political, economic and subjective aspects that pass through the existence of different childhoods are put away. We verified forms of resistance to medicalizing practices based on studies carried out through intervention research, by embracing other readings about childhood, such as psychoanalysis, when it seeks to re-signify knowledge involving other agents, such as the child, the family, the school and the specialist. Therefore, the discourse of childhood medicalization in the school phase has been gaining truth status from linkages, taking statements as a means of managing and regulating life in society and, in addition, meeting the interests of the capitalist system and large pharmaceutical laboratories. Bearing in mind that we have power relations, we can re-evaluate the modes of action on others from new statements that consider the existence of different childhoods and the place of children and/or adolescents in the learning process.pt_BR
dc.identifier.citationSOUZA, Jackeline da Silva. Medicalização da infância na fase escolar: um debate à luz das categorias poder e resistência. 2022. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15597
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 27/09/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectInfânciapt_BR
dc.subjectMedicalizaçãopt_BR
dc.titleMedicalização da infância na fase escolar : um debate à luz das categorias poder e resistência.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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