A crítica ao antropomorfismo nos diálogos de Hume.
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Data
2020
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Resumo
Neste artigo, discutimos as principais objeções ao antropomorfismo de Cleantes levantadas por Demea e Filo nos Diálogos sobre Religião Natural de Hume. Primeiramente, perguntamos se o antropomorfismo de Cleantes estabelece que precisamos de um designer com o máximo de inteligência para explicar a ordem natural. Em seguida, discutimos as críticas de Filo baseadas no princípio da causalidade. Mostramos que (i) uma alternativa antropomórfico-naturalista diminui a imagem de Deus e (ii) o curso natural dos eventos parece dispensar a hipótese antropomórfico-teísta. Em seguida, discutimos se a alternativa naturalista de Filo para explicar a origem e regularidade do universo é bem-sucedida. Concluímos que, quando Filo critica o método experimental de Cleantes, suas objeções minam a perfeição, o infinito e a unidade de Deus, porque o mundo se apresenta a nós cheio de imperfeições, corrupção e multiplicidade.
Descrição
Palavras-chave
Naturalismo, Teísmo abraâmico, Argumento do desígnio, Natural theology, Abrahamic theism
Citação
SILVA, T. E. da; MIRANDA, S. R. N. da. A crítica ao antropomorfismo nos diálogos de Hume. Fundamento: Revista de Pesquisa em Filosofia, v. 20, p. 98-120, jan./jun. 2020. Disponível em: <https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/4614/3678>. Acesso em: 24 maio 2021.