Avaliação da toxicidade aguda do antimônio trivalente : formas livres ou lipossomal associadas ou não à administração de ácido ascórbico.

dc.contributor.advisorBarcellos, Neila Marcia Silvapt_BR
dc.contributor.advisorTeixeira, Mônica Cristinapt_BR
dc.contributor.authorLicio, Carolina Souza Andrade
dc.contributor.refereeRaposo, Nádia Rezende Barbosapt_BR
dc.contributor.refereeRezende, Simone Aparecidapt_BR
dc.contributor.refereeBarcellos, Neila Marcia Silvapt_BR
dc.date.accessioned2020-02-12T11:38:27Z
dc.date.available2020-02-12T11:38:27Z
dc.date.issued2013
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractCompostos antimoniais são utilizados no tratamento das Leishmanioses, porém há lacunas importantes a respeito dos seus mecanismos de ação e toxicidade. Formulações lipossomais foram desenvolvidas objetivando promover menor toxicidade e maior eficácia desses compostos. Visando dar continuidade aos trabalhos anteriores de nosso grupo de pesquisa com o SbIII na forma lipossomal e com a potencial ação cardioprotetora do ácido ascórbico (AA) quando associado ao SbIII, este trabalho avaliou a toxicidade aguda não clínica de duas formulações lipossomais de SbIII, convencional (LCSbIII) e peguilada (LPSbIII) associadas ou não à administração de AA, após sua administração por via intraperitoneal (IP), em camundongos Swiss. As preparações lipossomais foram realizadas pelo método de congelamento/descongelamento, seguido de extrusão. Para quantificação do SbIII nessas formulações realizou-se a revalidação de um método analítico por ICP-OES. O percentual de encapsulação obtido foi de, aproximadamente, 15% para LCSbIII e de 14% para LPSbIII . Em média, os tamanhos das partículas foram de 170 a 230 nm, para ambas as formulações, com índice de polidispersão inferior a 0,3. LPSbIII foi mais estável por 30 dias e apresentou perfil de liberação in vitro mais lento. Para determinação da dose limite (DL) de SbIII utilizou-se o método do “Teste de Doses Fixas” (TDF), no qual foram utilizadas as doses: 17, 18, 19 e 20 mg.kg-1. A dose única de 18 mg.kg-1 (DL) de SbIII livre induziu claros sinais de toxicidade e alterações histopatológicas qualitativas. No estudo de toxicidade aguda, as administrações de SbIII livre e SbIII+AA induziram perda de peso corporal nos animais, mortalidade significativa e sinais clínicos de toxicidade, como: ataxia, piloereção, tremores, convulsões e elevados níveis de ALT, AST e fosfatase alcalina. Nesses grupos, observou-se degeneração celular, presença de pigmentos de hemossiderina e necrose tecidual no fígado. Também foram observadas esclerose glomerular nos rins e necrose no baço. Em geral, os lipossomas reduziram a frequência e a intensidade dos sinais clínicos de toxicidade, além de não ter sido observada a presença de mortalidade. Lesões histológicas de maior gravidade também não foram observadas nos tratamentos lipossomais. Nos diferentes grupos estudados não foram observadas alterações importantes nas análises de hemácias, hematócrito, monócitos e neutrófilos. A associação da administração de AA com SbIII, nas formas livre ou lipossomais, não produziu efeito protetor em fígado, baço e rins contra a toxicidade desse semimetal nas condições experimentais avaliadas. Porém, os seus efeitos tóxicos foram reduzidos com a utilização dos lipossomas convencionais e peguilados.pt_BR
dc.description.abstractenAntimony compounds are used in the treatment of Leishmaniasis but there are important gaps concerning their mechanisms of action and toxicity. Liposomal formulations were developed aiming to promote greater efficiency and lower toxicity of these compounds. Aiming to continue the previous work of our research group with SbIII in liposomal form and the potential cardioprotective effect of ascorbic acid (AA) when associated SbIII, this study evaluated the non-clinical acute toxicity in two liposomal formulations of SbIII: conventional (CLSbIII) and PEGylated (PLSbIII), associated or not with administration of AA, after its administration intraperitoneally (IP) in Swiss mice. Liposomal preparations were performed by the freeze/thaw method followed by extrusion. For quantification of SbIII of these formulations, a revalidation of an analytical method by ICP-OES was carried. The percentage of encapsulation was obtained in approximately 15% and 14% for CLSbIII to PLSbIII, respectively. The average particle sizes were 170 at 230 nm for both formulations, with an index of polydispersity less than 0.3. PLSbIII was more stable for 30 days and showed in vitro release profile slower. To determine the limit dose (LD) of SbIII used the method "Test of fixed doses" (TFD) in which the doses were used: 17, 18, 19 and 20 mg.kg-1. A single dose of 18 mg.kg-1 (LD) free SbIII induced clear signs of toxicity and qualitative histopathological changes. In acute toxicity study, the administrations of free and SbIII and SbIII+AA induced weight loss in animals, significant mortality and clinical signs of toxicity, such as ataxia, piloerection, tremors, seizures and high levels of ALT, AST and alkaline phosphatase. In these groups, we observed a cell degeneration, the presence of hemosiderin pigment and liver necrosis. Glomerular sclerosis were also observed in the kidneys and also was spleen necrosis. In general, liposomes decreased the frequency and intensity of clinical toxicity signs, and the presence of mortality was not observed in mice treated with liposomes. More severe histological lesions were also not observed in liposomal treatments. In the different groups, significant alterations were observed in analysis of hematocrit, monocytes and neutrophils. The association with the administration of SbIII+AA, in free or liposomal form produced no protective effect in the liver, spleen and kidneys against this semi-metal toxicity in our experimental conditions. However, its toxic effects were minimized by the use of conventional and PEGylated liposomes.pt_BR
dc.identifier.citationLICIO, Carolina Souza Andrade. Avaliação da toxicidade aguda do antimônio trivalente: formas livres ou lipossomal associadas ou não à administração de ácido ascórbico. 2013. 115 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/11889
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 12/12/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectAntimôniopt_BR
dc.subjectToxicidade agudapt_BR
dc.subjectVitamina Cpt_BR
dc.subjectCamundongopt_BR
dc.titleAvaliação da toxicidade aguda do antimônio trivalente : formas livres ou lipossomal associadas ou não à administração de ácido ascórbico.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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