DEEDU - Departamento de Educação

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    A implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola na educação básica em escolas da comunidade de Quartel do Indaiá/MG.
    (2019) Macedo, Liliane de Fátima Dias; Santos, Erisvaldo Pereira dos; Santos, Marcelo Loures dos; Santos, Erisvaldo Pereira dos; Alves, Vânia de Fátima Noronha
    O presente trabalho teve por objetivo analisar como as Diretrizes Curriculares Nacionais Quilombolas para Educação Básica (DCNEEQEB) estão sendo implementadas em duas escolas: Escola Municipal Quartel do Indaiá e Escola Estadual Governador Juscelino Kubitschek, que atendem os alunos da comunidade quilombola de Quartel do Indaiá. E ainda, apresentar como os professores envolvidos na comunidade se relacionam com a educação quilombola; compreender qual o conhecimento esses sujeitos possuem da referida legislação; identificar se as diretrizes estão sendo contempladas no Projeto Político Pedagógico, na matriz curricular e no calendário das escolas a partir da análise de documentos oficiais, e analisar o discurso dos atores sociais que estão na gestão, professores, gestores e inspetores. Para isso, foi realizada uma investigação de caráter qualitativo do tipo documental e empírica através da análise de documentos oficiais das escolas, nesse caso, Projetos Políticos Pedagógicos e calendários, assim como análise de entrevistas semiestruturadas realizadas com diretores, supervisores, professores e inspetores (as) escolares. Para análise dos dados utilizamos a técnica de análise de conteúdo, proposta por Bardin (1977). Evidenciamos a situação de precariedade e falta de ação do poder público na comunidade. As escolas são tratadas legalmente como rurais e não quilombolas. Na análise dos documentos oficiais identificamos que a educação quilombola não se faz presente no PPP das escolas nem nos calendários. Os conteúdos quilombolas não fazem parte dos conteúdos administrados pelas escolas. Na análise das entrevistas foi possível identificar que a maioria dos entrevistados não conhece as DCNEEQEB e também não tiveram em sua formação conteúdos relacionados. A Secretaria Municipal de Educação, a Superintendência Regional de ensino e a gestão escolar não atuam de forma ativa nas escolas e não agem em prol da educação quilombola. Os professores, em sua maioria, não trabalham as questões da cultura quilombola em suas aulas. Identificamos situações de preconceito para com os alunos no ambiente escolar, assim como racismo nos discursos de alguns dos sujeitos. Os resultados demonstram que assim como em outras escolas quilombolas, na comunidade de Quartel do Indaiá, esse conhecimento é negado aos alunos, havendo a reprodução de uma pedagogia eurocêntrica. Entendemos ser importante a discussão sobre essa modalidade de educação para dar visibilidade às vozes desses sujeitos que sempre foram invisibilizados, excluídos e subalternizados.
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    A docência no curso de pedagogia-licenciatura : o que dizem os professores sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais.
    (2017) Albuquerque, Helena Machado de Paula; Haas, Celia Maria; Araújo, Regina Magna Bonifácio de
    Este artigo apresenta o que dizem os professores que atuam nos cursos de Pedagogia, nas instituições envolvidas na pesquisa “O significado de ser Pedagogo para os alunos do novo curso de Pedagogia-Licenciatura”, desenvolvida nos anos de 2010 e 2011, tendo como campo três universidades: uma instituição privada, uma municipal e outra federal, localizadas em dois estados da região sudeste do Brasil. Adotou-se no processo investigativo uma metodologia com abordagem qualitativa, com pesquisa documental da legislação e dos projetos pedagógicos das instituições. Três categorias fundamentaram a investigação: o significado de ser pedagogo, o projeto pedagógico e o currículo e a nova legislação. Em 2006, foi aprovada a Resolução nº 1, do Conselho Nacional de Educação, que instituiu as novas diretrizes curriculares nacionais para o curso de Pedagogia (DCNs). Conquanto, estas diretrizes, não tenham impedido a formação dos profissionais da educação, a dificultou pelo excesso de atributos exigidos na formação do professor. Os resultados da pesquisa apontam que nos cursos implantados após 2006, os professores percebem a incorporação do conceito de Profissional da educação na formação para a gestão no curso de Pedagogia. No curso mais antigo, os professores julgam que, embora as diretrizes não impeçam, inviabilizam na prática a formação do gestor e sentem dificuldade para se desvencilhar da cultura anterior do curso, mostram certa nostalgia em relação a esse e apontam que não houve a discussão necessária com quem iria implantá-las. Há uma concordância nos três grupos de que houve inovação nos projetos pedagógicos após a aprovação das diretrizes, destacando-se o esforço na integração teoria e prática e na ampliação do espaço para as metodologias de ensino da Educação Básica. A maioria dos professores entrevistados afirma que os projetos pedagógicos dos cursos em que atuam assumem a formação do licenciado com todos os requisitos previstos pelas DCNs. As instituições apresentaram em comum o desafio para articular a formação geral e específica do Pedagogo, contemplando todos os pré-requisitos oficiais para a formação do licenciado.
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    Formação inicial de professores para a educação básica no Brasil.
    (2011) Albuquerque, Helena Machado de Paula; Haas, Celia Maria; Araújo, Regina Magna Bonifácio de
    Este trabalho apresenta os resultados conclusivos da primeira etapa de uma investigação desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa em Gestão e Políticas Públicas. A pesquisa, com abordagem bibliográfica documental, qualitativa, compreendeu duas etapas: uma, de investigação documental, e outra, empírica, que teve como objetivo investigar o significado de ser pedagogo pelos concluintes do Curso de Pedagogia, após a mudança do projeto pedagógico para atendimento das novas diretrizes curriculares nacionais. Contou com o aporte teórico de Gimeno Sacristán, Albuquerque, Lima, Saviani e outros. Os dados evidenciam a importância e o compromisso das instituições investigadas com a formação inicial dos professores e os projetos pedagógicos apresentam semelhanças no aspecto legal e, ao mesmo tempo, diferenças e características próprias decorrentes das condições internas e locais de cada instituição.
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    Formação de professores da educação básica no Brasil - Curso de Pedagogia – Licenciatura, em instituições da Região Sudeste.
    (2013) Albuquerque, Helena Machado de Paula; Haas, Celia Maria; Araújo, Regina Magna Bonifácio de
    O artigo em questão apresenta resultados do projeto de pesquisa ‘O significado de ser pedagogo para os alunos do novo curso de Pedagogia-Licenciatura’ vinculado ao grupo de pesquisa em Gestão e Políticas Públicas da Faculdade de Educação da PUC-SP e desenvolvido de agosto de 2010 a julho de 2011 em três instituições. Com o objetivo de investigar, em instituições de educação superior, os projetos pedagógicos dos cursos de Pedagogia, construídos a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para o referido curso, consubstanciadas na Resolução n. 1/2006, na sua intencionalidade e prática, buscamos identificar qual o significado de ser pedagogo para os alunos. Adotou-se uma metodologia com abordagem qualitativa, com pesquisa documental da legislação e dos projetos pedagógicos das três instituições, entrevistas e questionários com alunos, professores, coordenadores e gestores. Os resultados apontam que o perfil do pedagogo, na Região Sudeste, é focado na docência, prioritariamente na Educação Infantil e que a formação do gestor não ocorre. Eles apontam também a necessidade de um maior envolvimento com o curso dos professores das disciplinas de metodologias de ensino, oriundos de outras faculdades/departamentos.