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    Padre Vitor : um educador negro entre a escravidão e a santidade.
    (2020) Fonseca, Marcus Vinícius
    Este artigo apresenta aspectos relacionados à vida de ‘Padre Vitor’, um indivíduo negro que nasceu livre, em 1827, no sul de Minas Gerais, onde teve destacada atuação como padre e professor. Após a sua morte, em 1905, iniciou-se um movimento de culto a sua imagem dando origem a um processo de canonização. Sua canonização segue avançando e junto com ela vai se afirmando sua imagem como um ex-escravo que atingiu a santidade. Escravidão e santidade são aspectos contraditórios dentro da trajetória de ‘Padre Vitor’. Abordamos essa contradição retratando-o fora da perspectiva representada pela ideia de escravo e santo, ou seja, procuramos recuperar seu processo de formação e atuação tratando-o como um ser humano que agiu a partir das condições e possibilidades inscritas no Brasil, do século XIX.
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    Permanências e mudanças nos registros dos domicílios com indivíduos em processo de escolarização nas listas nominativas de Mariana de 1831 e 1840.
    (2020) Oliveira, Milena Souza; Fonseca, Marcus Vinícius; Fonseca, Marcus Vinícius; Sacramento, Cristina Carla; Paula, Leandro Silva de
    O contexto histórico da formação da cidade de Mariana, foi marcado pelos reflexos da mineração e consequente urbanização e migração populacional. Os impactos desses processos levaram a instauração de mecanismos de controle, necessários para o melhor funcionamento do espaço e da sociedade. Neste sentido, surgem as listas nominativas, muito importantes para a compreensão do perfil populacional do século XIX e nos permitem uma análise da sociedade a partir da configuração dos seus domicílios. Este trabalho de dissertação objetiva compreender as mudanças e permanências ocorridas nos domicílios marianenses com pessoas na escola a partir das análises das listas nominativas de 1831 e 1840. Partiremos do princípio de análise da contraposição dos dados presentes nas listas nominativas já utilizadas por Fonseca (2015). Além de estabelecer os perfis das pessoas dos domicílios com pessoas nas escolas, destacamos três grupos de análises: os expostos, os ofícios como aprendizado e os domicílios chefiados por mulheres. O trabalho torna-se relevante por abordar a história da educação, das mulheres e da infância no município de Mariana, no século XIX, constatando algumas questões que evidenciam um perfil social de escolarização não uniforme.
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    A Escola Normal de Ouro Preto : um percurso marcado por crises e reestruturações (1835-1852).
    (2016) Jardilino, José Rubens Lima; Pedruzzi, Jumara Seraphim
    O presente artigo possui como finalidade entender, por meio de análise documental, o funcionamento da Escola Normal de Ouro Preto, do ato de sua criação em 1835, à suspensão de suas atividades pela segunda vez em 1852. O foco da análise será mais especificamente para seus momentos de crises e reestruturações. Pela análise dos dados concluiu-se que a instabilidade do instituto no recorte indicado se deu, principalmente, devido à ineficiência dos métodos de ensino adotados, a falta de docentes qualificados, e a alegada escassez de recursos financeiros governamentais destinados ao seu funcionamento. No entanto, não é possível deixar de considerar a pertinência da Escola Normal de Ouro Preto como uma das primeiras tentativas efetivas de se construir uma formação específica para o docente primário em Minas Gerais.
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    O predomínio dos negros nas escolas de Minas Gerais do século XIX.
    (2009) Fonseca, Marcus Vinícius
    O período que compreende os anos de 1820 a 1850 marca o início da construção e da estruturação de uma política de instrução pública com objetivo de educar o povo da província de Minas Gerais. Este artigo procura analisar o nível de relação entre esse processo e o segmento mais expressivo dentro da estrutura demográfica de Minas Gerais, ou seja, a população negra livre. Para realizar a análise, utilizamos como referência uma documentação censitária que tentou contabilizar a população de todos os distritos mineiros e registrou as crianças que estavam nas escolas. A partir do registro censitário, construímos um perfil racial das escolas, confrontando-o com informações fornecidas por outros documentos (listas de professores, relatos de viajantes, memórias) que revelaram uma presença majoritária dos negros nas escolas de instrução elementar. A interpretação que produzimos em relação à presença dos negros nas escolas mineira indica que essa instituição era um dos elementos acionados por esse grupo com objetivo de afirmação no espaço social. Em relação a isso, destaca-se o fato de que a escolarização adquiriu significados específicos em meio à população negra, ou seja, representava a sua inserção na cultura letrada, mas também uma forma de demarcar um distanciamento do mundo da escravidão e uma demonstração de domínio dos códigos de conduta das pessoas livres.
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    Apontamentos para uma problematização das formas de classificação racial dos negros no século XIX.
    (2009) Fonseca, Marcus Vinícius
    Neste artigo procuramos elaborar uma problematização dos diferentes termos utilizados para classificar a população negra de Minas Gerais, durante o século XIX. No centro desta problematização está a contestação da tradição de entendimento que atribui significado apenas à miscigenação e a tentativa de colocar em evidência o significado social dos termos que subdividiam a população negra em vários grupos. Para tratar destas questões utilizamos como referência uma documentação censitária que, nos anos de 1830, processou a contagem da população de Minas Gerais.