DEEDU - Departamento de Educação

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Resultados da Pesquisa

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    Narrativa docente : um relato sobre as tecnologias no processo de formação docente.
    (Atena, 2019) Falcão, Hugo Machado; Paulo, Jacks Richard de
    Nas últimas décadas vivemos um período de grandes mudanças em nossa sociedade. Com os avanços tecnológicos desta era da informação os professores precisam se adequar para utilizar as novas tecnologias em suas práticas pedagógicas. Numa época em que a arte de narrar está em declínio este artigo pretende utilizar a narrativa para abordar a influência e o uso das tecnologias como ferramentas que modificaram a vida profissional e principalmente as práticas pedagógicas de um professor.
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    Práticas pedagógicas e formação docente : um estudo sobre a percepção de professoras que atuam no AEE nos municípios da região dos Inconfidentes em Minas Gerais.
    (2022) Freitas, Rafaela Flávia de; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Santiago, Mylene Cristina
    Diversos estudos, no campo da formação docente e da inclusão educacional, têm evidenciado a precarização do trabalho docente, bem como a dificuldade que muitos docentes ainda possuem em lidar com a pessoa com deficiência. Tem-se observado que, por mais que a temática esteja em evidência há mais de 30 anos, muito ainda há que se fazer. Nesse sentido, o estudo aqui desenvolvido buscou analisar as percepções de professoras do atendimento educacional especializado (AEE), dos municípios da região dos Inconfidentes – Minas Gerais, sobre as relações entre a formação docente e o desenvolvimento de práticas no processo de ensino e aprendizagem do público-alvo da educação especial (PAEE). Para desenvolver a pesquisa utilizou-se a abordagem qualitativa de pesquisa. Inicialmente e como forma de melhor identificar as discussões recentes sobre a temática investigada, foi realizada uma revisão sistemática da literatura na base de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Para a coleta de dados a escolha foi pela realização de entrevistas semiestruturadas com as participantes. Fazem parte da pesquisa professoras do AEE da Região dos Inconfidentes, que compreende os municípios de Mariana, Ouro Preto, Itabirito, Diogo de Vasconcelos e Acaiaca. Inicialmente foram contatadas nove professoras, sendo que, após o convite para participarem da pesquisa sete aceitaram. Como perspectiva analítica dos dados coletados, utilizamos a Análise de Conteúdo. Os resultados da pesquisa revelaram que a formação docente inicial e continuada e as condições sob as quais o trabalho das professoras se desenvolve, refletem no desenvolvimento de práticas de ensino voltadas para o PAEE. Conforme a percepção das professoras entrevistadas, foi possível inferir que durante o processo formativo do profissional docente é importante que ocorra a articulação entre teoria e prática, proporcionando aos professores em formação a reflexão-ação-reflexão acerca do trabalho docente e do processo de inclusão. Além disso, as professoras evidenciaram que a prática colaborativa se apresenta como uma possibilidade para promover a formação continuada, a (re) construção de conhecimentos e contribui para o rompimento de crenças construídas a respeito do AEE.
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    Práticas de leitura e letramento em sala de atendimento educacional especializado no ensino da criança com deficiência.
    (2022) Souza, Waleska Medeiros de; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Corrêa, Hércules Tolêdo; Souza, Sirlene Brandão de
    No bojo de políticas públicas no caminho da inclusão em Educação, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) é o resultado de um programa em vigência há algumas décadas e se torna um lócus privilegiado para a ação de práticas educativas no tocante à relação ensino-mediação- aprendizagem. Esse espaço promove, em contraturno, a complementação de conteúdos escolares por meio da interação de crianças com deficiências. Para a realização do processo de ensino e aprendizagem, os professores de AEE utilizam, de forma singular, estratégias multidisciplinares, metodologias e práticas que se materializam em ações e recursos pedagógicos que permitem a eliminação de barreiras ao acesso ao conhecimento intelectual, social e cultural. A partir dessa perspectiva, emergiu a indagação de como são concebidas e percebidas as práticas de leitura e de letramento desenvolvidas por professores na sala de recurso multifuncional, no atendimento educacional especializado. Advindo dessa indagação, o presente estudo buscou analisar concepções e percepções de professores sobre as práticas de leitura e de letramento que desenvolvem, com público- alvo da educação especial, no atendimento educacional especializado, no município de Mariana, Minas Gerais. Para a construção desta pesquisa, usamos a abordagem qualitativa e, como perspectiva metodológica, o estudo de caso. Para a análise dos dados, o estudo utiliza a perspectiva de análise de entrevistas defendida por Duarte (2004). Como procedimento de coleta de dados, utilizamos a entrevista semiestruturada. Participaram do estudo três professoras que atuam no AEE na rede municipal da cidade de Mariana - MG. A seleção das participantes se deu pelos critérios: livre aceite; professoras efetivas na rede de ensino; e experiência em docência na SRM. As análises dos dados revelaram uma inconsistência sobre como as professoras percebem e concebem o conceito de leitura e de letramento, bem como o conceito de alfabetização transita e se confunde entre esses dois primeiros conceitos. As práticas desenvolvidas pelas professoras do AEE são pautadas, em sua maioria, nos jogos e nas brincadeiras, práticas lúdicas que promovem a aprendizagem, bem como usam também nas atividades materiais concretos e recursos didáticos industrializados ou confeccionados por elas. A gestão do tempo foi evidenciada pelas participantes, dado que são poucos encontros com os estudantes e é necessário um bom planejamento para promover uma aprendizagem significativa. Dessa forma, os resultados apontam que as práticas de leitura e de letramento relatadas pelas professoras se aproximam de práticas pedagógicas que possibilitam a inclusão em educação.
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    Atendimento educacional especializado : revisando as práticas.
    (2020) Franco, Marco Antônio Melo; Magalhães, Priscilla de Almeida Fontana; Oliveira, Gláucia Cristina Moreira de
    As políticas para educação especial na perspectiva da inclusão em educação avançaram muito com a política de 2008. O presente artigo buscou investigar as produções científicas sobre as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas por professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE), publicadas entre os anos de 2010 a 2018, no banco de dados de periódicos CAPES. Foram encontrados 47 artigos relacionados à temática. Desses artigos apenas seis discutem, de forma mais específica, as práticas pedagógicas. Identificamos que embora a educação inclusiva e as políticas vêm sendo discutidas, há algumas décadas, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados e vencidos, particularmente, na constituição de práticas pedagógicas mais inclusivas.
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    Diálogo sobre a elaboração/construção de materiais didáticos táteis para inclusão de alunos cegos.
    (2020) Paulo, Jacks Richard de; Araújo, Stela Maris Mendes Siqueira; Ferreira, Wellington Rodrigo; Alves, Luan Henrique
    Esta pesquisa tem o objetivo de analisar as contribuições da utilização de recurso tátil para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas em sala de aula, a partir de experiência com a construção/adaptação de recursos a serem utilizados por alunos cegos. Assim, os recursos didáticos foram construídos pelos discentes com intuito de potencializar o ensino sob a perspectiva inclusiva. Os dados da pesquisa revelaram que tal vivência aponta para novas possibilidades práticas de produção de recursos didáticos e práticas inovadoras.
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    Práticas pedagógicas com crianças em situação de deficiência intelectual nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
    (2021) Andrade, Maria da Conceição Aparecida; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Diniz, Margareth; Rahme, Mônica Maria Farid
    Esta dissertação é fruto de uma pesquisa de cunho qualitativo, cujo objetivo geral foi analisar as práticas pedagógicas com crianças em situação de Deficiência Intelectual, matriculadas nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, em duas escolas públicas de Ensino Regular (uma da rede municipal e outra da rede estadual) situadas em uma cidade mineira. Como estratégias metodológicas, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, pesquisa bibliográfica e análise documental. A busca bibliográfica e documental foi realizada em ambientes virtuais e reais (nas próprias escolas, nas bibliotecas, sites oficiais, bancos de dados acadêmicos e governamentais). As participantes da pesquisa foram duas (2) professoras que lecionam para turmas do Ensino Fundamental (1º, 2º e 3º ano), as quais têm matriculadas crianças em situação de Deficiência Intelectual. Os dados revelaram que as práticas pedagógicas planejadas para esse público ainda se encontram pautadas em atividades mecânicas, priorizando a memorização, por meio de tarefas repetitivas e cópias que não instigam a imaginação e a criação. As práticas interdisciplinares e a construção de adaptações curriculares ainda não são frequentes no ambiente escolar. As opiniões das entrevistadas sobre essas crianças permanecem impregnadas das ideologias do modelo médico-pedagógico, no qual a medicina pode nortear o trabalho pedagógico, pois seus discursos revelaram a culpabilização da própria criança e de seus/as familiares pelo insucesso no processo de aprendizagem, desconsiderando a singularidade e a subjetividade nele envolvidas. As docentes demonstraram preferir aguardar as orientações médicas, como se estas fossem guias para suas práticas pedagógicas; como se o médico fosse o profissional capaz de delimitar o ponto de partida e de chegada do potencial de aprender de uma criança.
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    Clima disciplinar e práticas pedagógicas dos docentes : construção de dois instrumentos de pesquisa.
    (2021) Alves, Ranna; Silva, Luciano Campos da; Matos, Daniel Abud Seabra; Silva, Luciano Campos da; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Moriconi, Gabriela Miranda
    Essa pesquisa teve como objetivo a construção de dois instrumentos de pesquisa de caráter quantitativo para a realização de diagnósticos do clima disciplinar em salas de aula de escolas públicas e privadas, bem como de características e práticas pedagógicas dos docentes associadas à prevenção da indisciplina e melhoria do ambiente de aprendizagem em sala de aula. Nosso intuito é oferecer ao campo de pesquisa instrumentos validados de abordagem quantitativa, a fim de minimizar esta lacuna no campo acadêmico. De um modo mais específico o trabalho busca: 1) Realizar uma revisão da literatura sobre indisciplina escolar e as práticas pedagógicas docentes associadas à melhoria do clima disciplinar em sala de aula. 2) Elaborar um questionário que permita inventariar a presença de diferentes tipos de indisciplina na sala de aula, a partir do qual seja possível produzir um indicador de clima disciplinar por turma, professor e escola; 3) Elaborar um questionário que permita identificar as práticas pedagógicas utilizadas pelos professores em sala de aula, com vistas a compreender as suas relações com o clima disciplinar durante as suas aulas e a consequente melhoria do ambiente de aprendizagem. Para a execução desses objetivos inspiramos no modelo de construção e validação de instrumentos de pesquisa apresentado por Pasquali (1999), que se baseia em três grandes polos: procedimentos teóricos, procedimentos empíricos (experimentais) e procedimentos analíticos (estatísticos). Nessa dissertação, nos limitaremos aos procedimentos teóricos até a análise dos juízes. Na etapa de procedimentos teóricos realizamos a elaboração propriamente dita dos itens, baseada na investigação teórica nacional e internacional realizada sobre os principais objetos da pesquisa: indisciplina e práticas pedagógicas dos professores. Numa segunda etapa, definimos os principais construtos a serem utilizados pela pesquisa, etapa que envolveu a definição constitutiva e a definição operacional dos construtos. Nessa etapa, avaliamos por meio da análise dos juízes, que se trata de um processo em que especialistas em determinada área participam de uma avaliação com o objetivo de verificar o nível de concordância entre esses juízes. As adequações dos itens dos instrumentos a partir da análise dos juízes foi realizada de forma quantitativa e qualitativa. Para a análise quantitativa utilizamos o método de Razão de Validade de Conteúdo (RVC), desenvolvido por Lawshe (1975), para analisar a concordância dos juízes sobre o grau em que o instrumento mede o conteúdo que se espera medir. E as observações, sugestões e dúvidas dos especialistas analisadas qualitativamente. Neste estudo nos limitamos a realização dos procedimentos teóricos até a realização da análise dos juízes, o que constitui uma limitação do trabalho. Como resultados obtidos tem-se a construção de dois instrumentos de pesquisa: 1) Diagnóstico do clima disciplinar, e 2) Práticas pedagógicas dos docentes, que indicam que o estudo constitui uma importante contribuição para o campo de investigação em minimizar a falta de instrumentos específicos para a investigação do fenômeno da indisciplina e das práticas pedagógicas dos docentes. Entretanto, em pesquisas futuras é recomendado finalizar os procedimentos teóricos e dar prosseguimento as demais procedimentos propostos por Pasquali (1999).
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    Como sabemos o que sabemos por que acreditamos nisso : análise de um modelo de ensino sobre ciência a partir de práticas científicas e epistêmicas escolares.
    (2020) Cláudio, Denise Suzane Oliveira; Mendonça, Paula Cristina Cardoso; Mendonça, Paula Cristina Cardoso; Silva, Maíra Batistoni e; Zama, Uyrá dos Santos
    Nesta pesquisa consideramos que aprender ciência significa compreender os produtos científicos, incluindo os fundamentos das alegações científicas e os processos envolvidos na produção, comunicação, avaliação e legitimação do conhecimento. Para isso a literatura da área de Educação em Ciências direciona para um ensino que promova a socialização dos estudantes em práticas análogas aquelas das comunidades científicas. Nessa perspectiva, os estudantes precisam ter um papel ativo em comunidades de prática, de modo que compreendam suas reponsabilidades como produtores de conhecimento e tenham autoridade epistêmica para tal. Indo nessa direção, o objetivo da pesquisa centrase em analisar como as práticas científicas escolares no contexto do desenvolvimento de uma sequência didática (SD) possibilitam a emergência de práticas epistêmicas escolares. A pesquisa é do tipo qualitativa e utiliza a videogravação de sala de aula e anotações de campo da pesquisadora no desenvolvimento da SD como instrumentos para construção dos dados. A SD foi aplicada em uma turma com 18 estudantes matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Biológicas I da Universidade Federal de Ouro Preto. Na análise dos dados a turma foi tratada como o caso e este foi organizado em episódios A partir dos dados concluímos que (i) a esfera social, incluindo as normas sociais para produção social do conhecimento, implicam no desenvolvimento da argumentação, das práticas científicas escolares, das práticas epistêmicas escolares, e nos conhecimentos conceitual, processual e epistêmico; (ii) a perspectiva “hands-on” no contexto escolar interfere na ocorrência das práticas epistêmicas; (iii) a visão epistemológica dos estudantes influência no desenvolvimento das práticas epistêmicas; (iv) os movimentos realizados pelo professor contribuem para a ocorrência das práticas epistêmicas escolares. Como implicações para o ensino ressaltamos a utilização das práticas científicas interconectadas e com foco na avaliação do conhecimento. Como implicações para a pesquisa destacamos a necessidade de aprofundar em estudos com foco no estabelecimento das normas sociais na sala de aula, já que elas influenciaram diretamente no desenvolvimento das práticas científicas e epistêmicas escolares e na argumentação. As reflexões advindas deste trabalho evidenciaram que a distinção das práticas científicas e epistêmicas para o contexto de ensino é importante porque possibilita a compreensão de como as práticas epistêmicas surgem no ensino, considerando que para isto as práticas científicas não se limitem ao fazer prático e sejam experienciadas de forma metacognitiva e reflexiva.
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    Gamificação na educação : aproximações, estratégias e potencialidades.
    (2018) Souza, Flávio Marcelo Gabriel de; Paulo, Jacks Richard de
    Este artigo tem o intuito de compreender como a gamificação tem sido pensada como ferramenta didático-pedagógica sob a perspectiva dos Pedagogos. Para tal, participaram por meio do método netnográfico, profesores que atuam na Educação Básica de quatro instituições de ensino, localizadas em dois estados do Brasil. Os resultados demonstram que a gamificação tanto pode potencializar as práticas pedagógicas quanto contribuir para um aprendizado em que Imigrantes e Nativos digitais se aproximem pela cibercultura.
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    Concepções e práticas pedagógicas de alfabetização : um estudo com professores de crianças com paralisia cerebral.
    (2018) Ribeiro, Joana Vicente; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Corrêa, Hércules Tolêdo; Rodrigues, Sônia Maria
    O aumento da presença de crianças público-alvo da educação especial no ensino regular tem gerado inquietações no que se refere às práticas pedagógicas desenvolvidas nos processos de ensino-aprendizagem, especificamente quando se trata da alfabetização - no caso deste estudo, a criança com paralisia cerebral. O estudo aqui apresentado busca investigar como os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental I têm desenvolvido práticas pedagógicas inclusivas no campo da leitura e da escrita de crianças com paralisia cerebral. Para realizar a pesquisa, a perspectiva metodológica adotada foi a abordagem qualitativa. Participaram do estudo 4 professoras ligadas diretamente ao processo de ensino-aprendizagem, mais especificamente à alfabetização, de 3 crianças diagnosticadas com paralisia cerebral, com idade entre 7 e 11 anos, regularmente matriculados no Ensino Fundamental I da rede municipal da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Para coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as docentes e observações em salas de aula. Os dados foram analisados em duas etapas: a primeira diz respeito às entrevistas e a segunda à apresentação dos dados coletados nas observações, os quais buscamos dialogar com as respostas das entrevistas. Em relação à primeira etapa, a análise dos dados revelou inconsistência na concepção conceitual, por parte das professoras, acerca da inclusão e da alfabetização, implicando na elaboração de práticas pouco calcadas em domínios teóricos. A segunda etapa revelou que as ações realizadas pelas docentes no campo da leitura e da escrita com as crianças com paralisia cerebral estão distantes de serem ações inclusivas de fato. Relacionando as entrevistas e as observações, foi possível identificar que o pouco domínio teórico dificulta a reflexão acerca dos casos e, por conseguinte, a elaboração de práticas mais inclusivas.