DEEDU - Departamento de Educação
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Item Inclusão de sujeitos autistas : concepções e embaraços na educação pública.(2023) Souza, Amanda Abrahão de; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Diniz, Margareth; Vorcaro, Angela Maria ResendeAs discussões e abordagens acerca do Autimo têm ganhado cada vez mais destaque nos debates internacionais, nas políticas públicas e nas produções acadêmicas e científicas. As ações institucionais e legais são resultados de muita luta por parte das associações, da academia e das pessoas autistas e com deficiência, visando garantir seus direitos constitucionais e promover políticas e práticas que sustentem um sistema de ensino de qualidade para todos. A escola, que provavelmente se torna a segunda instituição socializadora para essas crianças, desempenha um papel político, social, cultural e educacional importante em suas vidas. A instituição pode participar e contribuir, juntamente com a família, na formação desses sujeitos. Este trabalho teve como objetivo, por meio de uma pesquisa qualitativa utilizando como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica e uma abordagem psicanalítica, interrogar os processos educacionais, investigar e analisar as tendências das pesquisas em relação à inclusão de crianças autistas no contexto da Educação Pública. Buscamos, assim, problematizar, a partir do campo circunscrito, as consequências teóricas para a compreensão do sujeito autista e seu papel na instituição escolar, bem como os possíveis embaraços que se materializam nos aspectos normativos, nas produções científicas e, consequentemente, no cotidiano escolar.Item A escolarização de estudantes da educação especial em Ouro Preto/MG : o que dizem as representações sociais e dados do Censo da Educação Básica.(2022) Oliveira, Cíntia Marques de Queiroz; Diniz, Margareth; Diniz, Margareth; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Gonçalves, Taísa Grasiela Gomes LiduenhaNesta pesquisa, realizei uma investigação sobre o processo de escolarização dos estudantes da educação especial do município de Ouro Preto, Minas Gerais. Busquei compreender como os/as docentes que atuam na educação básica constroem suas representações sociais e como estas implicam em suas práticas educativas junto aos estudantes da educação especial. Analisei também os padrões de escolarização estabelecidos ao longo do tempo por estes estudantes em todas as redes escolares de Ouro Preto. Tendo como base teórico-metodológica a Teoria da Representação Social (TRS), de Serge Moscovici (2012), bem como a análise dos dados fornecidos pelo Censo da Educação Básica (INEP), parti de uma abordagem de cunho qualitativo, onde analisei os dados obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas, aplicadas à 03 professoras da rede básica regular de Ouro Preto, MG; e quantitativo, a partir da análise dos dados do Censo da Educação Básica, abarcando os anos de 2007 a 2020. Neste sentido, elaborei um cenário geral da distribuição dos/das estudantes da educação especial no município, constatando que houve um crescimento da inserção destes estudantes no ensino regular, apesar de ainda ocorrer uma alta incidência de matrículas na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Meus resultados permitiram traçar padrões sobre a entrada e permanência destes estudantes na rede escolar, demonstrando que ao longo dos anos investigados, os estudantes inseridos no ensino regular apresentam uma taxa maior de evasão do que os estudantes que se encontram matriculados na APAE. Por meio de minhas análises, constatei que, apesar das mudanças paradigmáticas e de políticas públicas que propiciaram o aumento do número de matrículas dos/das estudantes da educação especial no ensino regular no município, a escolarização destes estudantes encontra-se muito pautada na atuação da APAE Ouro Preto e que a representação social das docentes investigadas sobre a deficiência e as necessidades educativas especiais ainda encontra-se permeada por angústias, dúvidas, elementos segregadores e capacitistas.Item A formação inicial de professores (as) de Educação Física e a inclusão de alunos (as) com deficiência no ensino regular : o currículo e a formação nas universidades públicas de Minas Gerais.(2022) Ferreira, Wander Luís; Jardilino, José Rubens Lima; Jardilino, José Rubens Lima; Ungheri, Bruno Ocelli; Rhâme, MônicaEsta pesquisa decorre da preocupação com a formação inicial de professores(as) de Educação Física para atuar com alunos(as) com deficiência. O trabalho procura responder se os cursos de formação de Educação Física das universidades públicas de Minas Gerais estão formando os(as) futuros(as) professores(as) para o trabalho com alunos(as) com deficiência. Para isso, definimos, como objetivo geral,a análise das propostas curriculares dos cursos de formação inicial de professores(as) de Educação Física, numa perspectiva de inclusão de alunos(as) com deficiência no ensino regular. A pesquisa pauta-se na abordagem qualitativa e foram constituídas, como lócus de investigação, as universidades públicas do Estado de Minas Gerais. Os critérios utilizados para a escolha das instituições participantes foram que ofertassem cursos de licenciatura em Educação Física, que estivessem localizadas no Estado de Minas Gerais e que pertencessem ao sistema público de ensino. Os dados foram construídos, inicialmente, a partir de um levantamento da legislação com o intuito de conhecer os documentos que regulamentam a formação de professores(as), em especial a formação de professores(as) de Educação Física nos cursos de licenciatura, como projetos políticos pedagógicos, matrizes curriculares e ementas dos cursos de formação de professores(as) de Educação Física. Os dados foram coletados por meio de pesquisa documental e foram analisados com base no método análise de conteúdo, conforme orientado por Bardin (2009). Os achados da pesquisa revelam que as universidades públicas do Estado de Minas Gerais, por meio dos cursos de formação de professores(as) de Educação Física, incluem, em suas propostas curriculares, disciplinas e/ou conteúdos sobre educação especial e/ou inclusão de alunos(as) com deficiência ou inclusão escolar, mas ainda centram a questão da deficiência a uma perspectiva tradicional de atribuir as características intrínsecas da deficiência às dificuldades de sua escolarização, o que leva esses(as) professores(as) a uma postura de treinamento para esportes adaptados.Item Maquetes no ensino de geografia da educação básica : pesquisas produzidas no Brasil de 2001 a 2019.(2021) Oliveira, Priscila Daniele de; Paulo, Jacks Richard de; Paulo, Jacks Richard de; Jorge, Liliane dos Santos; Paula, Leandro Silva deA presente pesquisa trata do uso das maquetes e maquetes táteis, na educação básica, abrangendo os anos de 2001 até 2019, sobretudo destacando sua relação com a disciplina de Geografia e com a perspectiva inclusiva. Sabe-se que o papel do professor, as novas tecnologias, as metodologias de ensino que contemplam a arte, o lúdico e a inclusão vem ganhando valorização na contemporaneidade pela maneira que elas tocam o aluno, ou seja, os conduzem pelo caminho da aprendizagem de forma significativa, pois conseguem atrair mais a atenção e o interesse, retirando o aluno da posição de passivo e apenas receptor de informações do professor e ainda, possibilitando o destaque do papel político, cultural e social da educação. Assim, diante do fato de ser uma ferramenta conhecida, flexível quanto as temáticas que pode ser agregada e com bastante potencial didático buscou-se uni-la com o ensino de Geografia, com o principal objetivo de analisar as contribuições das maquetes e maquetes táteis para o processo de ensino, de aprendizagem e de construção de conhecimento em Geografia na educação básica. A pesquisa, em seu quadro teórico, faz referência à trajetória da Geografia escolar, das maquetes e aos aspectos do processo de ensino e de aprendizagem. A metodologia apoia-se nos preceitos da pesquisa bibliográfica, além do caráter especificadamente qualitativo. Pôde-se perceber que as maquetes representam muito para a Geografia, pois tendem a garantir bons caminhos que possibilitam análises geográficas incluindo diversos assuntos e dimensões espaciais, o que vai de encontro com a ideia de que a disciplina de Geografia é a ciência que possui a responsabilidade de privilegiar e viabilizar a análise crítica do espaço, dessa forma, inclui-se a necessidade de criar condições para que todos os alunos a compreendam em diversas escalas e perspectivas.Item A escola é mesmo para todos(as)? : o que dizem as mães, professoras e alunos com deficiência a respeito da relação com a escola?(2019) Siqueira, Luanna Burgos; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Diniz, Margareth; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Diniz, Margareth; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Rahme, Mônica Maria FaridDesde a Constituição Federal de 1988, são garantidos direitos às pessoas com deficiência no Brasil, dentre eles a igualdade no acesso à escola. Embora existam leis e diretrizes que demarcam o direito da pessoa com deficiência no âmbito escolar e tenha se ampliado a discussão sobre inclusão escolar nas últimas décadas no cenário educacional brasileiro, quando falamos da relação família-escola em casos de alunos com deficiência constatamos que existem poucos estudos sobre a temática no campo da sociologia da educação, e que essa inclusão ainda não foi efetivada. Assim, buscando contribuir com este debate, esta dissertação trouxe como objetivo geral investigar como se constitui a relação família-escola nos casos de inclusão de alunos/as de camadas populares em escolas da rede pública de Mariana - MG. A pesquisa seguiu a abordagem qualitativa e partiu de uma análise documental e bibliográfica, realizada por meio do levantamento de artigos, teses e dissertações do Portal da CAPES, do site da Anped, da biblioteca eletrônica e demais publicações sobre o tema. Em um segundo momento, foi realizado um estudo qualitativo por meio de entrevistas reflexivas com os familiares dos alunos com deficiência e suas professoras. Ao todo foram feitas seis entrevistas, sendo duas com as mães dos alunos com deficiência, duas com as professoras destes alunos e duas com os próprios alunos. A escolha da entrevista como instrumento principal de construção de dados se deu pelo interesse em querer compreender as vivências das famílias e da escola no processo de inclusão. As falas das mães, professoras e alunos mostraram as dificuldades enfrentadas pelas famílias das camadas populares para que seus filhos sejam incluídos na escola. Sem o suporte necessário do Estado, essas famílias permanecem sem apoio, informações e condições concretas para a educação de seus filhos. As escolas, por sua vez, ainda não tiveram seus espaços, o projeto pedagógico, a formação dos professores e os materiais adaptados para a efetiva inclusão das crianças com deficiência e o acolhimento de suas famílias.Item As lutas por direitos dos estudantes surdos : resistências e frustrações de famílias das camadas populares.(2019) Ferreira, Renata Lena de Lourdes; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Torres, Marco Antônio; Cunha, Maria Amália de AlmeidaAs pesquisas sobre família, escola e inclusão revelam que as políticas de inclusão dos surdos mudaram no Brasil a partir da década de 2000. Tais políticas enfatizam que família e escola precisam se envolver ativamente para que os estudantes surdos realmente sejam incluídos, assim como aqueles com outras deficiências. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar como se configura a relação da família e da escola no processo de inclusão de estudantes surdos em uma cidade no interior de Minas Gerais. Seus objetivos específicos foram analisar as dificuldades vivenciadas pelas famílias e pelas escolas, investigar as práticas educativas das famílias e das escolas selecionadas, e analisar o processo de escolarização/socialização do surdo. Sob a perspectiva qualitativa, a pesquisa privilegiou a entrevista compreensiva a duas mães de estudantes surdos e o questionário aplicado a dois diretores e duas professoras selecionadas, de duas escolas da cidade. O material produzido foi transcrito e analisado. Concluiu-se que, embora esses estudantes estejam amparados pelas leis, elas não estão sendo cumpridas. Com isso, escolas e famílias fazem o possível para incluir esses estudantes dentro das possibilidades disponíveis. Nesse sentido, percebe-se que essa temática merece maior atenção e, portanto, cabe analisar como essas instituições estão reagindo às mudanças nas políticas públicas de inclusão e se adequando a elas.Item Escuelas normales y formación de educadores desde una educación para niños con discapacidad.(2015) Rahme, Mônica Maria FaridEste artículo discute temas relacionados a la formación de profesores en el ámbito de la educación especializada brasilera. Para ello, retoma datos del período colonial de los primeros años de la República hasta los días actuales, cuando la formación de profesores concede el desafío de hacer concreta una educación que se espera para todos. Con esta finalidad, el artículo explora, por medio de una investigación bibliográfica, elementos históricos relacionados a la formación de profesores en Brasil y su articulación con la educación de alumnos que presentan particularidades físicas, motoras, sensoriales, psíquicas y/o cognitivas. Para la elaboración de este trabajo, se defiende la hipótesis de que la constitución de instituciones educativas destinadas a este público y la emergencia posterior de las perspectivas de integración e inclusión escolar, condujeron al delineamiento de demandas específicas para los procesos de formación inicial de profesores, que se modifican en la medida en que suceden cambios en la orientación de la política educacional. Por último, se presentan brevemente, datos de una investigación empírica sobre la presencia de la temática de la deficiencia en los currículos de los cursos de licenciatura de una universidad pública, situada en el estado de Minas Gerais. A partir de los puntos tratados, se buscan destacar los desafíos presentes en la formación de profesores en un contexto inclusivo y la necesidad de estructurar procesos de formación que articulen efectivamente teoría y práctica.Item Os efeitos da inserção escolar para alunos pouco convencionais.(2014) Rahme, Mônica Maria Farid; Mrech, Leny MagalhãesNeste artigo, discutimos questões relacionadas à inserção escolar de alunos considerados pouco convencionais, procurando destacar o quanto a convivência entre colegas pode ser uma dimensão a ser considerada no trabalho educativo. Para tanto, retomamos pesquisas que focalizam os efeitos da escolarização para esses alunos. Em seguida, apresentamos dados de um estudo sobre os efeitos da convivência entre pares na escola, quando uma criança apresentava fragilidades em sua constituição como sujeito. Para realização deste trabalho, adotamos como procedimentos metodológicos o registro sistemático dos dados levantados no trabalho de campo, a prática de entrevistas e a realização de filmagens. A partir desses dados, procuramos indicar o quanto a entrada na escola pode superar a transmissão formal de conhecimentos, operando, para algumas crianças, como um fator de estruturação subjetiva.