DEEDU - Departamento de Educação

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Resultados da Pesquisa

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    Entre a escola e o abrigo : estigmas, conflitos e insucesso escolar de adolescentes.
    (2020) Silveira, Alcione Januária Teixeira da; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Silva, Luciano Campos da
    O artigo apresenta resultados de uma pesquisa que investigou a experiência social de adolescentes cujos processos educativos são vivenciados ao mesmo tempo na escola e em uma instituição de acolhimento. O percurso metodológico foi de natureza qualitativa, englobando entrevistas semiestruturadas aplicadas aos adolescentes, seus professores, seus educadores, além de uma pesquisa documental exploratória e de um questionário aplicado à psicóloga da instituição. Os dados foram analisados a partir de um aparato teórico inspirado, principalmente, na noção de experiência social de François Dubet. Os resultados indicam que os processos de escolarização e os itinerários escolares dos adolescentes institucionalizados sob a tutela do Estado, além de uma clivagem imposta pela origem social e cultural, são influenciados pelas condições sociais e educacionais vivenciadas por eles em uma dupla e híbrida experiência social permeada por tensões e situações de fuga física e simbólica, estigmas, isolamento, problemas no aprendizado escolar, dificuldades de inclusão nas turmas e na escola, conformação e negação do sujeito, tanto no acolhimento institucional quanto nas vivências escolares.
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    Escolarização de adolescentes institucionalizados em locais de acolhimento : entre estigmas, conflitos e insucesso escolar.
    (2019) Silveira, Alcione Januária Teixeira da; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Silva, Luciano Campos da; Marques, Walter Ernesto Ude
    Esta pesquisa objetivou investigar os processos de escolarização de adolescentes institucionalizados(as) em locais de acolhimento. Para isso, buscou-se: a) realizar um levantamento nos documentos institucionais e, principalmente, no Projeto Individual de Atendimento (PIA), dos dados socioeconômicos e informações da instituição de acolhimento referentes à vida dos(as) adolescentes pesquisados(as); b) caracterizar os modos como se articulam as experiências de escolarização e as experiências de permanência na instituição de acolhimento e c) analisar as expectativas dos(as) adolescentes, seus professores(as) e educadores(as) frente à vida escolar e os projetos de futuro. Quanto ao percurso metodológico, de natureza qualitativa, englobando a aplicação de questionários a psicóloga da instituição e entrevistas semiestruturadas aos adolescentes, professores(as) e educadores(as), além de uma pesquisa documental exploratória, sendo os dados tratados por meio das técnicas de análise de conteúdo. Selecionamos quatro adolescentes, quatro educadores(as) e quatro professores(as) que lecionavam para esses(as) adolescentes, totalizando doze pessoas. Para a interpretação dos dados consideramos dois eixos de análise, sendo o cotidiano do abrigo e as experiências de escolarização. Os resultados indicam que os processos de escolarização e os itinerários escolares de adolescentes institucionalizados(as) sob tutela do Estado, além de uma clivagem imposta pela origem social e cultural, são influenciados pelas condições sociais e educacionais vivenciadas por eles(as) em uma dupla e híbrida experiência social de tensões e situações de fuga física e simbólica, estigmas, isolamento, problemas no aprendizado escolar, dificuldades de inclusão nas turmas e na escola, conformação e negação do sujeito, tanto no acolhimento institucional quanto nas escolas.
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    Quem são os pedagogos que atuam nas instituições de ensino público da SRE-OP : um estudo sobre o perfil, a formação e a trajetória desses profissionais.
    (2015) Lucindo, Nilzilene Imaculada; Araújo, Regina Magna Bonifácio de
    Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFOP cujo objetivo geral foi conhecer quem são os pedagogos que atuam nas instituições de ensino público da SRE-OP Como objetivos específicos, busquei conhecer os aspectos históricos e legais do curso de Pedagogia; identificar o perfil dos pedagogos que atuam nas instituições de ensino público da SRE-OP; investigar os motivos que levaram esses pedagogos a ingressarem no curso de Pedagogia; verificar como se constituiu seu processo de formação inicial e como ocorre a formação continuada. O estudo de abordagem qualitativa foi desenvolvido na perspectiva biográfica e a metodologia privilegiou a pesquisa documental, tomando por base os dispositivos legais que tratam do curso e que influenciaram suas alterações; a pesquisa bibliográfica embasada no referencial teórico de diversos autores que abordam a história do curso de Pedagogia no Brasil e a pesquisa de campo que contou com uma amostra de 15 pedagogos que atuam na coordenação pedagógica das instituições de ensino público da região investigada. Na coleta de dados foi utilizado um questionário que buscou identificar o perfil dos pedagogos e uma entrevista semiestruturada que, a partir de um roteiro elaborado com questões abertas, procurou desvelar as escolhas dos sujeitos pelo curso, o processo formativo vivenciado na graduação e a formação continuada entre outras questões. A análise dos dados se desenvolveu a partir dos relatos dos participantes, tendo por base a análise de conteúdo. Os resultados indicaram que esses pedagogos se formaram na vigência do Parecer CFE 252/69 e a Supervisão Escolar foi a habilitação mais cursada. Dos quinze entrevistados, doze possuem habilitação em Magistério e, hoje, cinco ocupam o cargo de pedagogo, oito de supervisores e dois de orientadores. Apenas um homem integra o grupo. Os motivos que conduziram os profissionais a ingressarem no curso de Pedagogia são vários, contudo, destaca-se a influência do Magistério. Quanto à formação inicial, observou-se que o curso foi mais teórico que prático e que as metodologias mais adotadas pelos formadores eram as aulas expositivas, os trabalhos em grupos e individuais e os seminários. Dos entrevistados, apenas seis foram estimulados a desenvolver pesquisa e, para cinco sujeitos, o contato com a Educação Básica se deu apenas no momento do estágio. Quanto à formação continuada, os pedagogos se formam participando de cursos, eventos, congressos, além de ler, pesquisar, trocar ideias e experiências com outros profissionais e ainda participam das formações que são ofertadas para docentes. Há a oferta de formações a partir de parcerias firmadas com a UFOP e outros órgãos como os governos estadual e federal. Todavia, nenhum dos entrevistados mencionou algum curso ou ação diretamente voltados para o pedagogo, confirmando a existência de uma lacuna na formação continuada desses profissionais.