DEEDU - Departamento de Educação

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Resultados da Pesquisa

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    Práticas pedagógicas em contextos de inclusão : situações de salas de aula.
    (Paco Editorial, 2018) Franco, Marco Antônio Melo; Guerra, Leonor Bezerra
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    As tecnologias e a formação de professores dos anos iniciais da educação básica no Paraguai e Brasil : distanciamentos e aproximações.
    (2019) Cousiño Bareiro, Patricia Noemi; Paulo, Jacks Richard de; Paulo, Jacks Richard de; Bertin, Marta; Cardoso, Mara Yaskara Nogueira Paiva
    Esta investigação científica teve como objetivo principal o intuito de analisar os distanciamentos e aproximações em relação às contribuições das tecnologias na contemporaneidade para a formação de professores dos Anos Iniciais da Educação Básica no Paraguai e Brasil por meio da percepção de professores formadores e futuros professores. Para tal, a pesquisa se pautou em uma revisão junto à literatura específica que versa sobre a temática, atrelada por uma pesquisa de campo que foi realizada com professores e alunos que se disponibilizaram participar voluntariamente de uma Instituição pública de formação de professores, localizada no Paraguai e outra no Brasil, sendo que os sujeitos desta pesquisa foram vinte professores/as e vinte alunos/as dos Cursos de Pedagogia, que responderam um questionário, além desse instrumento foi também realizada uma entrevista com cinco docentes e cinco discentes de cada país para aquisição de informações sob o intuito de que os dados pudessem melhor consubstanciar nossas análises e reflexões, sobre como a formação de professores lida com os distanciamentos e aproximações em relação as tecnologias na formação docente em ambos os países. Os dados demonstraram que os professores nos dois países em questão se sentem desafiados a buscar informações que ultrapassam a dimensão de apenas informar em termos do conhecimento produzido sobre o mundo, o que direciona o olhar para si mesmo sobre o modo de ensinar e aprender de modo crítico por meio das tecnologias.
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    Formação inicial de professoras : contribuições do subprojeto PIBID/Pedagogia - UFV nas escolas do campo de Viçosa-MG.
    (2019) Silva, Jéssica de Freitas da; Jardilino, José Rubens Lima; Jardilino, José Rubens Lima; Santos, Marcelo Loures dos; Mendes, Cláudio Lúcio
    Este estudo faz parte do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Ouro Preto e está articulado ao Grupo de Pesquisa Formação e Profissão Docente (FOPROFI). O objetivo geral foi investigar como as experiências vivenciadas pelas licenciandas, no Subprojeto PIBID/Pedagogia-UFV, refletiram no processo de aprendizagem docente. Nesse sentido, por meio da caracterização das estratégias formativas do programa, buscamos identificar as ações desenvolvidas e relações estabelecidas no decorrer da participação deste contexto de formação/atuação. Isso, para tentar compreender em que medida o envolvimento favoreceu a aprendizagem da docência no processo de formação inicial. Para o alcance dos objetivos propostos, optamos por uma abordagem qualitativa e pela estratégia metodológica classificada como estudo de caso do Subprojeto investigado, que atende especificamente as escolas do campo do município de Viçosa-MG. No percurso metodológico, utilizamos os instrumentos de coleta de dados: análise documental, aplicação de questionário e entrevista semiestruturada. A análise dos dados contemplou a estratégia de “Análise de Prosa”, definida por Marli André (1983). O referencial teórico é composto por proposições de diferentes autores do campo educacional em relação às Políticas Educacionais, à Formação Inicial de Professores e à Educação do Campo. Diante da diversidade empírica constituída nesta investigação, os resultados apontam que as ações formativas do Subprojeto compõem um ciclo de estratégias didático-pedagógicas entre a escola e a universidade. Sobre esta dinâmica, verificamos que as ações oportunizaram, cada qual na sua relevância, aprendizagens sobre a docência das futuras professoras. Dentre as ações formativas, avaliamos a iniciação à docência e a vivência escolar como estratégias expressivas na constituição dos saberes da profissão. Evidenciamos também que a proposta de inserção das bolsistas no âmbito das escolas do campo atribuiu algumas singularidades ao processo formativo, favorecendo o conhecimento e a aprendizagem sobre as especificidades que compõem este âmbito escolar e a prática docente neste contexto. Averiguamos que as percepções sobre a Educação do Campo estão ligadas apenas aos aspectos do contexto educacional e a suposições de que há diferença das escolas urbanas, não sinalizando estudos teóricos e reflexivos sobre sua essência. Ressaltamos, por fim, que a participação das licenciandas no PIBID foi um fator motivacional para um futuro profissional na docência.
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    Avaliação do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica na UFOP : o pensamento atual, o trabalho educativo e administrativo sob a perspectiva dos egressos.
    (2019) Coelho, Jianne Ines Fialho; Oliveira, Breynner Ricardo de; Oliveira, Breynner Ricardo de; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Teixeira, Beatriz de Basto; Ribeiro, Vanda Mendes
    Esta pesquisa analisa os efeitos e desdobramentos produzidos pelo Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica (PNEG), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), na gestão das escolas públicas atendidas pelo programa. Para tanto, foram analisados os dados de um survey aplicado a 216 egressos da turma de 2015-2017, gestores escolares da rede pública nas esferas estadual e municipal, e entrevistas realizadas com oito gestores escolares representantes de oito dos dez polos atendidos pelo Programa na UFOP. Três dimensões orientaram a elaboração dos instrumentos de pesquisa e nortearam o desenvolvimento do trabalho de campo, sendo elas: (1) Concepções da gestão escolar nos eixos pedagógico, político e administrativo; (2) O Trabalho cotidiano do gestor e os papeis desempenhados na escola; (3) Os efeitos do curso para a prática do gestor na escola. Com apoio da revisão de literatura, tais dimensões se desdobraram em sete categorias que conduziram o processo de análise dos instrumentos: (1) Trabalho do Gestor; (2) Gestão dos processos administrativos e pedagógicos da escola; (3) Participação democrática na escola; (4) Avaliações externas e qualidade da educação; (5) Redes de cooperação técnico-pedagógica; (6) Autonomia da escola; (7) Formação do gestor escolar. O survey, composto por 68 questões foi enviado por e-mail aos 216 egressos da terceira turma do PNEG na UFOP (2015-2017) e seu retorno foi de 74 respostas, equivalente a 34,25% do total enviado. O roteiro de entrevistas foi composto por 29 questões elaboradas a partir das dimensões citadas, dos itens do survey e da revisão de literatura que versou sobre gestão escolar democrática, formação de gestores escolares, políticas públicas educacionais e de formação docente continuada, avaliações externas e qualidade da educação, accountability, trabalho docente. A análise do survey e das entrevistas revelou que a formação refletiu de forma positiva no desempenho do gestor e na gestão das escolas e para a democratização do espaço escolar. A distribuição do tempo entre as tarefas administrativas e pedagógicas evidenciou a permanente tensão entre esses dois universos. Embora os dados tenham revelado descentralização dos trabalhos desenvolvidos na escola, os relatos, revelaram manifestações de insatisfação quanto às precárias condições de trabalho e o excesso de responsabilização a que os gestores vêm sendo submetidos, seja nas tarefas cotidianas, seja na qualidade do ensino prestado.
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    Interface entre ações do subprojeto PIBID-alfabetização e o desempenho de leitura de alunos dos primeiros anos do ensino fundamental.
    (2018) Andrade, Igor Ariacy Freitas de; Franco, Marco Antônio Melo; Matos, Daniel Abud Seabra; Franco, Marco Antônio Melo; Matos, Daniel Abud Seabra; Tripodi, Maria do Rosário Figueiredo; Monteiro, Sara Mourão
    As escolas desempenham um papel de fundamental importância na sociedade. São responsáveis, especialmente, por introduzirem as crianças a um novo mundo, repleto de valiosos conhecimentos e de extraordinárias formas de aprender. Para que a educação possa desempenhar sua função social, por meio da instituição escolar, torna-se fundamental a elaboração e execução de políticas públicas, por parte dos governantes, que atendam a todas as modalidades educacionais. Uma das políticas mais recentes de formação docente com repercussão na educação básica é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Os resultados das ações desse programa, em um contexto escolar específico, se configuram no objeto de estudo desta pesquisa. O estudo buscou analisar os resultados alcançados por um subprojeto do PIBID com foco na alfabetização e realizado por meio do Departamento de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto. O Subprojeto Alfabetização, em conformidade com o programa ao qual faz parte, tem como proposta atuar com crianças identificadas com dificuldades no processo de alfabetização em duas escolas públicas, sendo uma no município de Mariana e outra no município de Ouro Preto, ambas no estado de Minas Gerais. O modelo de pesquisa adotado foi o estudo de caso, sendo este desenvolvido por meio das abordagens quantitativa e qualitativa. Na abordagem quantitativa, tratou-se dos dados coletados ao longo do período de quatro anos da execução do projeto. Esses dados são resultantes da aplicação de testes de leitura realizados uma vez ao ano com alunos do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental I. Os dados quantitativos foram analisados por meio de instrumentos estatísticos descritivos, de testes de normalidade, de testes para verificação de suposição de igualdade e de medidas para mensuração do tamanho do efeito entre amostras. A abordagem qualitativa se refere aos dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com professoras das escolas de educação básica que participaram do projeto. Quanto aos resultados, no que tange à abordagem quantitativa, foi possível identificar que ocorreram evoluções estatisticamente significativas no que se refere ao processo de aquisição de leitura por parte do conjunto de alunos ao longo do período estabelecido para observação, na pesquisa. Em relação aos resultados relacionados à abordagem qualitativa, foi possível identificar nas falas das professoras entrevistadas que o Subprojeto Alfabetização, ao longo de sua execução, provocou mudanças significativas no trabalho pedagógico das escolas. Conforme os resultados das entrevistas, percebemos que o desempenho dos alunos em relação à leitura teve um aumento relevante, reduzindo a quantidade de crianças com dificuldades no seu aprendizado. Além disso, observou-se que várias atividades de leitura, propostas pelos estudantes de pedagogia, passaram a fazer parte do cotidiano das escolas. Considerando que muitas são as variáveis que interferem no processo de ensino e aprendizagem escolar, não seria possível afirmar que o Subprojeto Alfabetização tenha sido o único responsável pela melhora no desempenho de leitura das crianças. Porém, é possível dizer, tanto pelos resultados estatísticos, quanto pelas falas das professoras entrevistadas, que as ações do PIBID contribuíram para a melhoria no desempenho da leitura dos alunos e que, de alguma maneira, provocaram mudanças nas práticas pedagógicas das professoras das escolas participantes desta pesquisa.
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    Percepções de licenciandos em Matemática acerca do ofício de professor.
    (2018) Soares, Maria Cecília Pereira; Ferreira, Ana Cristina; Ferreira, Ana Cristina; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Zaidan, Samira
    O foco do presente estudo é a percepção do ofício de professor de Matemática e como a mesma se transforma (ou não) ao longo da formação inicial. Nessa pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, acompanhamos um grupo de alunos de um curso de Licenciatura em Matemática de uma universidade pública do interior de Minas Gerais ao longo de três semestres letivos. A produção de dados se deu a partir da observação de aulas das disciplinas de Prática de Ensino e de Estágio Supervisionado, da produção de reflexões escritas pelos licenciandos, bem como de diário de campo da pesquisadora, questionário e entrevistas realizados com os licenciandos. A partir da análise dos dados e dos referenciais teóricos que fundamentaram a pesquisa, evidenciamos que a maioria dos participantes percebe o ofício de professor de Matemática como complexo porque demanda conhecimentos além dos matemáticos e o cumprimento de muitas exigências, envolve a relação com os alunos que se dá em um contexto configurado por situações diversas, ora conhecidas, ora inesperadas, e exige busca por aprimoramento. Os licenciandos atribuem considerável importância às disciplinas de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado cursadas ao longo do curso e à participação em projetos oferecidos pela universidade para o conhecimento da realidade escolar; acreditam que o ofício se constrói na prática, que é consolidada no exercício da profissão e na observação do modo de trabalhar dos professores que tiveram ao longo da vida escolar. Eles percebem claramente a importância social e as responsabilidades desse ofício, mas consideram que ele é desvalorizado, não somente a partir da questão salarial, mas também pelo status social. Contudo, o ofício de professor de Matemática é também visto como prazeroso e gratificante. Esse prazer se manifesta quando percebem o desenvolvimento dos alunos, que podem ensiná-los de diferentes maneiras até que entendam o conteúdo, contribuindo, assim, na formação futura dos mesmos.
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    Demandas de desenvolvimento profissional docente no município de Mariana-MG : PNE (2014-2024) e PME (2015-2024).
    (2018) Sampaio, Ana Maria Mendes; Jardilino, José Rubens Lima; Silva, Marcelo Donizete da; Jardilino, José Rubens Lima; Silva, Marcelo Donizete da; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Souza, Ângelo Ricardo de
    Esta pesquisa teve como objetivo analisar as demandas de Desenvolvimento Profissional Docente (DPD) dos professores da rede pública municipal de Mariana – MG e sua relação com o Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014) e o Plano Municipal de Educação (Lei 3.042/2015). A linha teórica metodológica seguida teve como foco analítico o DPD, bem como seus elementos constituintes (formação, carreira, condições de trabalho e remuneração) nas políticas públicas educacionais. A pesquisa é de natureza qualitativa e contou com a participação de 27 professores da educação infantil e do ensino fundamental I da rede pública municipal de ensino. Como instrumentos de coleta de dados, utilizou-se de pesquisa documental, questionário de caracterização e realização de grupos focais. Os resultados encontrados apontam que as demandas de DPD trazidas pelos professores revelam antigos problemas presos à formação inicial, a exemplo da relação teoria e prática; falta de motivação e incentivo à formação continuada; perda da autonomia; desprestígio social e déficits nas condições de trabalho dos docentes, que, apesar de não se queixarem dos salários, sentem-se excessivamente cobrados profissionalmente pelo sistema municipal de ensino. Os resultados também chamam a atenção para a falta de participação dos professores no processo de construção, implantação e avaliação das políticas educacionais. O confronto da política nacional do PNE e do PME em torno do desenvolvimento profissional dos professores revelou que apesar das políticas de DPD terem sido adotadas pela legislação educacional brasileira, falta muito para que sejam efetivadas. Como desafios, aponta-se: a) a falta de regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados na condução dos sistemas educacionais e efetivação do PNE; b) a inexistência do Sistema Nacional de Educação, a encargo de ser instituído pelo próprio plano; c) a recente aprovação da Emenda Constitucional nº 95/2016, que ao reduzir os investimentos sociais por um período de 20 (vinte) anos, traz para a efetivação da política do PNE (2014-2024) e dos planos estaduais e municipais de educação do país, uma barreira praticamente intransponível.
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    Os conhecimentos profissionais de futuras professoras de química sobre analogias e sobre o uso de analogias no ensino e as influências de um processo formativo.
    (2018) Oliveira, Thais Mara Anastácio; Mozzer, Nilmara Braga; Mozzer, Nilmara Braga; Nunes, Célia Maria Fernandes; Pereira, Júlio Emílio Diniz
    Diferentes autores têm reconhecido a importância de que os cursos de formação de professores busquem auxiliá-los no desenvolvimento de seus conhecimentos profissionais. Para que isso ocorra é necessário compreender quais são esses conhecimentos e como a formação acadêmico-profissional de professores pode contribuir para o desenvolvimento dos mesmos. Isso levou-nos a propor um modelo que caracteriza e discute os Conhecimentos Profissionais de Professores de Ciências em Formação (CPPF). Neste modelo, a articulação teoria-prática é o eixo norteador da formação de professores, e tem o potencial de favorecer o desenvolvimento, integração e transformação dos CPPF. Este modelo nos permitiu situar o conhecimento sobre analogias e sobre o uso de analogias como um elemento constituinte desses conhecimentos. Isso justifica nosso interesse em investigar como os conhecimentos profissionais de duas futuras professoras de Química sobre analogias e sobre o uso de analogias no ensino podem ter sido influenciados pelo processo formativo vivenciado na disciplina Práticas de Ensino de Química I, ministrada no curso de Química Licenciatura da Universidade Federal de Ouro Preto. A partir dos dados obtidos, elaboramos um estudo de caso, a partir do qual identificamos os conhecimentos sobre analogias e sobre o uso de analogias no ensino de Ciências expressos nos planejamentos, nas aulas ministradas e nas entrevistas realizadas com as futuras professoras, assim como a influência do processo formativo na manifestação dos mesmos. A análise dos resultados evidenciou que, ao longo do processo as futuras professoras apresentaram um avanço em suas concepções sobre analogias, destacando várias funções epistemológicas que elas podem assumir. Esses avanços nas concepções sobre analogias parecem ter ocorrido, principalmente, devido à influência da modelagem analógica vivenciada no processo formativo. Os conhecimentos sobre o uso de analogias no ensino também passaram por alterações significativas, pois as futuras professoras partiram de uma concepção na qual a analogia deveria ser integralmente apresentada e interpretada pelas futuras professoras, para uma na qual os estudantes deveriam participar ativamente de todo o processo de discussão da analogia. Essa mudança de foco na maneira de compreender o uso de analogias no ensino parece ter sido influenciada por diferentes etapas do processo formativo: modelagem analógica; os contextos de ensino experimentados; e a reflexão sobre os mesmos. Essas diferentes influências parecem ter contribuído de maneira complementar para que, ao final do processo, identificássemos conhecimentos coerentes, com base naqueles apontados pela literatura da área. A articulação teoria-prática mostrou-se central em nosso estudo, possibilitando a manifestação de vários elementos dos conhecimentos sobre analogias e sobre o uso de analogias no ensino, assim como a reflexão sobre esses conhecimentos. As discussões estabelecidas neste trabalho implicam em reconhecer os (futuros) professores como transformadores de conhecimentos e a sua formação fundamentada na lógica profissional. Nesse sentido, se estamos interessados que o uso de analogias no ensino se diferencie da mera transmissão/recepção de conhecimentos, devemos delinear processos formativos nos quais os futuros professores vivenciem situações práticas e reflitam sobre como utilizá-las de forma apropriada no ensino. Devido ao papel de destaque da modelagem analógica no processo formativo, ressaltamos a necessidade de que pesquisas adicionais sejam realizadas, visando compreender mais profundamente como este processo pode favorecer o desenvolvimento de conhecimentos sobre analogias e sobre o uso criativo de analogias no ensino.
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    A formação continuada dos professores que atuam na educação de jovens e adultos na região dos Inconfidentes-MG.
    (2017) Maia, Eliana do Nascimento Libanio; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Silva, Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues; Esteves, Maria Manuela Franco
    A formação do professor de EJA é vista, na atualidade, como um desafio. Muitos autores dialogam sobre essa temática e procuram identificar as possibilidades de formação que se realizam no início e durante a carreira docente. Os trabalhos, em geral, se concentram em verificar como ocorre a formação por meio da observação das particularidades do público atendido por esses docentes. Com o objetivo de contribuir com as discussões sobre a formação continuada dos professores da EJA, esta pesquisa procurou identificar a formação continuada dos docentes que atuam na EJA na Região dos Inconfidentes, compreender como esses professores se formaram e vêm se formando ao longo dos anos de docência, e identificar as necessidades específicas para o trabalho do professor que atua na EJA. O referencial que direciona a presente investigação é constituído pelos autores Nóvoa (1999), Jardilino e Araújo (2014), Santos (2014), Gatti, Barreto e André (2011), Freire (1996), Soares (2008), Arroyo (2005), dentre outros que discutem a formação continuada, a profissão e a condição docente, assim como as legislações instituídas para a formação do professor. Essa investigação caracteriza-se pela abordagem qualitativa e o instrumento escolhido para a produção dos dados foi a entrevista semiestruturada, que permite apresentar mais dinamicidade na interação com os participantes. O campo da pesquisa foi constituído pelas instituições municipais e estaduais que se localizam nas cidades de Acaiaca, Diogo de Vasconcelos, Itabirito, Mariana e Ouro Preto, na Região dos Inconfidentes-MG. Os dados produzidos foram avaliados com base na Análise do Conteúdo, na busca de construir elementos de reflexão a partir da problemática instituída. Os resultados dessa pesquisa indicam que há pouca oferta de formação continuada que discute as problemáticas dos professores de EJA. Evidenciam também que a concepção de formação ainda está atrelada ao modelo técnico e que ainda há a necessidade de se pensar uma formação que contemple as especificidades dessa modalidade de ensino. Espera-se que os resultados possam colaborar com os estudos da área da formação docente na procura de qualidade na educação e, principalmente, que contribua com a formação do professor que vai atuar na EJA.
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    Formação inicial de professores para a EJA nos cursos de Pedagogia das universidades federais de Minas Gerais.
    (2016) Moreira, Thamyres Xavier; Jardilino, José Rubens Lima; Torres, Marco Antônio; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Pereira, Júlio Emílio Diniz
    Após a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia em 2006, a formação do pedagogo se assenta nos anos iniciais e infância e as Instituições de Ensino Superior (IES) passam por reformulações curriculares, visando cumprir as exigências impostas nos documentos. Com o intuito de compreender como as universidades federais de Minas Gerais têm formado os professores do curso de Pedagogia, no que tange à EJA, adotamos, para este trabalho de investigação, a temática ―A formação inicial de professores para a EJA‖. Este estudo recorre à abordagem de natureza qualitativa e tem como objetivo geral analisar como os cursos de Pedagogia tratam a formação do professor para atuação na EJA. De modo específico, buscamos analisar as propostas curriculares dos cursos de Pedagogia das universidades federais de Minas Gerais no que se refere à formação para atuação na EJA, discutir a importância de iniciativas de pesquisa e extensão, nessas mesmas propostas, relacionadas à formação para atuação na área e apresentar e refletir sobre as concepções de formação inicial de professores para a modalidade, na percepção dos professores formadores. Para a construção do diálogo com a produção da área utilizado para as categorias de análise, embasamo-nos nas contribuições de Garcia (1999); Nóvoa (1995); Imbernón (2009); Diniz-Pereira (2008); Soares (2008) e (2011), Arroyo (2006); Jardilino e Araújo (2014); Schön (1995); Barreiro e Gebran (2006); Moreira e Silva (1994); Giroux e Simon (1994) e Apple (1994) e utilizamos como fundamentação teórica o modelo de formação crítica. A partir desses referenciais, analisamos os documentos legais das instituições e as entrevistas. Fez-se, também, um breve levantamento das produções acerca da temática em eventos de formação de professores, sendo alguns específicos da área, e no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Posteriormente, realizou-se a coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas, com a participação de dezesseis professores formadores, sendo eles coordenadores de curso e professores que trabalham com a EJA nas instituições, e a seleção de documentos das universidades. Para a análise dos dados, estabelecemos três categorias ―currículo‖, ―ações extracurriculares‖ e ―concepções de formação‖, empregando a metodologia de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (2009). Os resultados da pesquisa indicam que a formação inicial de professores que tem acontecido nas universidades federais de Minas Gerais ainda formam precariamente seus alunos do curso de Pedagogia, no que diz respeito à Educação de Jovens e Adultos, exceto para aqueles que tiveram a oportunidade de participar das atividades de pesquisa e extensão. Mostra ainda que tem prevalecido a concepção de que as atividades de pesquisa e extensão podem suprir a ausência ou limitação da formação curricular, contradizendo a perspectiva de indisssociabilidade desses elementos.