DEEDU - Departamento de Educação

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Resultados da Pesquisa

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    Intersecções em Psicologia Social : raça/etnia, gênero, sexualidades.
    (Bosque, 2015) Martins, Hildeberto Vieira; Garcia, Marcos Roberto Vieira; Torres, Marco Antônio; Santos, Daniel Kerry dos
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    Professores homens nas primeiras etapas da educação básica : dilemas e enfrentamentos.
    (2022) Oliveira, Rosilane Katia de; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Torres, Marco Antônio
    O artigo discute resultados de uma pesquisa realizada com pais professores homens da Educação Básica em cinco cidades mineiras. Primeiramente, realizamos um mapeamento da presença destes docentes nas escolas de educação básica nos municípios investigados, nas esferas municipais e estaduais, na Superintendência Regional de Ensino de Ouro Preto. Em seguida, cotejamos esses dados com a produção científi ca produzida nas duas últimas décadas sobre o tema, enfatizando os estudos que investigaram a presença masculina na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Os resultados indicam que o número de professores homens na docência aumenta à medida em que se avança no nível de ensino, comportamento estatístico também presente no conjunto dos docentes do país. A análise da produção científi ca demonstrou que os professores do sexo masculino, ao se inserirem nas primeiras etapas da educação básica, passam por dilemas e enfrentamentos para permanecer na profi ssão e, muitas vezes, são submetidos às provas de uma pretensa e idealizada “idoneidade” para serem aceitos pela comunidade escolar.
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    Inclusão para quem? : a luta de famílias das camadas populares pela escolarização dos estudantes surdos.
    (2022) Ferreira, Renata Lena de Lourdes; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Torres, Marco Antônio
    As pesquisas sobre família, escola e inclusão revelam que as políticas de inclusão dos surdos mudaram no Brasil a partir da década de 2000. Este estudo teve como objetivo geral analisar como se configura a relação da família e da escola no processo de inclusão de estudantes surdos em uma cidade no interior de Minas Gerais. Sob a perspectiva qualitativa, a pesquisa privilegiou a entrevista compreensiva com duas mães de estudantes surdos de camadas populares e o questionário aplicado com dois diretores e duas professoras de duas escolas públicas. Concluiu-se que, embora leis voltadas para a inclusão destes estudantes já existam, elas não estão sendo cumpridas. Com isso, escolas e famílias vêm tentando incluir esses estudantes dentro de certas possibilidades, porém o processo de escolarização ainda apresenta muitos obstáculos e tem causado frustração e sensação de impotência aos estudantes surdos e às suas famílias.
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    Transtorno do espectro autista (TEA) e os processos de reconhecimento em contextos educacionais : relações de poder e resistência.
    (2021) Torres, Marco Antônio; Silva, Ana Carolina Alves; Estevam, Vanessa da Silva
    O presente artigo analisou os desafios do desenvolvimento psicossocial no contexto da educação básica, a partir de discursos acerca de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Como metodologia de pesquisa, elegeu-se o levantamento bibliográfico, bem como a entrevista narrativa com uma mãe de duas crianças diagnosticadas com a Síndrome de Asperger, que entendemos dentro do TEA. Utilizamos a noção de reconhecimento a partir de Butler (2015) para dialogar com os objetivos da pesquisa. Os resultados indicaram como os processos de reconhecimento das pessoas com deficiência no contexto escolar ainda são insuficientes, por isso exigem formas de resistências aos discursos de assujeitamento destas pessoas. As investigações também indicaram a importância de cooperação entre familiares e profissionais da educação para o reconhecimento das pessoas com deficiência. Por fim, as análises destacaram a luta de uma mãe, mobilizada pela razão e pelos afetos, nas relações de poder e resistência no contexto de uma educação inclusiva ainda insuficiente.
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    Sexualidades no contexto escolar : violência ética e disputas por reconhecimento.
    (2020) Torres, Marco Antônio; Saraiva, Izabella Marina Martinho; Gonzaga, Rubens Modesto
    Este texto apresenta uma pesquisa que investigou a produção da violência ética e do reconhecimento das sexualidades em contextos escolares. Entendemos que a radicalização da teoria do reconhecimento, por Judith Butler, tem possibilitado análises importantes sobre os vínculos entre política e moral. Uma das facetas da violência ética caracteriza-se pela obliteração do relato de si, do silenciamento das lutas e dos sofrimentos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e mais (LGBTI+). Para nossas análises, promovemos grupos focais e uma entrevista narrativa com docentes da educação básica de escolas públicas. A pesquisa é fruto do trabalho de um conjunto de pesquisadores/as que nos últimos quatro anos, em um curso de mestrado, se envolveram com o tema das sexualidades nos contextos escolares. Nossas análises apontam tanto para a produção de vidas insuportáveis como para a constituição de resistências que buscam pela possibilidade de vidas habitáveis, porém numa ambiência marcada por discursos contrários às sexualidades.
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    Por uma educação não transfóbica : reconhecimento e produção de verdades trans na educação.
    (2020) Torres, Marco Antônio; Modesto, Rubens Gonzaga; Menezes, Thaynara Martins da Costa de
    Os relatos de pessoas transsobre educação têm exposto insuficiências da formação docente que precisam ser problematizadas. No presente artigo analisamos como o discurso transfóbico impede ou dificulta extremamente a produção de inteligibilidade de formas de existência para além da cisheteronormatividade. Nossos diálogos teóricos foram realizados a partir de Judith Butler e Michel Foucault, bem como autoras trans que analisam o contexto escolar. Estas, com suas experiências, mobilizam e desenham transformações de regimes de verdade bem como podem contribuir no combate do discurso transfóbico. Por fim, destacamos um desafio posto à formação docente: aprender a deixar em aberto nossas definições sobre as sexualidades, abrindo-se às autodefinições de pessoas trans. Desse modo, nos propomos ao exercício de aprender comautoras trans sobre uma educação não transfóbica, de aprender comosuas experiências podem produzir posições críticas no contexto da formação docente.
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    O reconhecimento de existências lésbicas e a lesbofobia no ensino superior.
    (2020) Torres, Marco Antônio; Pedroso, Amanda
    Este artigo resultou de uma pesquisa de mestrado que investigou a lesbofobia no ensino superior. Os dados foram produzidos por um levantamento bibliográfico sobre o tema, pela participação em grupos afins à questão e por entrevistas narrativas com mulheres universitárias que se identificam como lésbicas ou bissexuais. Os diálogos teóricos se deram com autoras do campo das lesbianidades numa perspectiva pós-estruturalista. Percebemos que na universidade os processos de reconhecimento das experiências lésbicas e da lesbofobia são precários, indicando ser preciso questionar sobre os limites de uma educação que se propõe democrática, participativa e não heteronormativa.
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    Somente financiamento importa? : possíveis fatores associados à escolha de modos de oferta de creche.
    (2020) Tripodi, Maria do Rosário Figueiredo; Santos, Erisvaldo Pereira dos; Torres, Marco Antônio
    O artigo examina, a partir de resultados de pesquisa, a constituição do tecido do Estado brasileiro, no âmbito da interação público e privado, na oferta de creche, buscando compreender as lógicas de expansão do acesso explicitadas nos Planos Municipais de Educação formulados e/ou reformulados em 2015, por determinação do art. 8˚ da Lei n˚ 13.005/2014, que institui o Plano Nacional de Educação para a década de 2014-2024. Discute-se, ainda, a partir de uma amostra estatística de 169 municípios, os possíveis fatores explicativos de escolhas expressas pelos documentos decenais, no que tange a essa etapa educacional.
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    Pesquisa com travestis e transexuais; ou daquilo que aprendo com estas pessoas...
    (2017) Torres, Marco Antônio
    A pesquisa e minha relação com os/as meus/minhas colaboradores/ as falam de caminhos incertos e marcados pelos afetos de quem divide segredos, compartilha experiências, luta por ideais e, na solidão da escrita, trava embates com o que nos parece des/conhecido. São assim as pesquisas que compartilho, foi assim que aprendi, durante meu doutorado, com mulheres transexuais e travestis, caminhos insuspeitos da docência, da resistência e da luta por dignidade (TORRES, 2012). Para fazer alguns apontamentos desta experiência situo minha trajetória: minha narrativa é de um Psicólogo Social que pesquisa e leciona na Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP. Também faz parte de minha formação uma experiência que durou duas décadas como frade capuchinho da Igreja Católica. Estes territórios dizem de minha vida, mas também do modo como construí minhas pesquisas.