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    Políticas de ações afirmativas e seus limites frente à branquitude no Ensino Superior.
    (2022) Nunes, Adelina Malvina Barbosa; Diniz, Margareth
    Este artigo teve como referência os resultados da pesquisa de mestrado defendida no Programa de Pós- Graduação em Educação PPGE/UFOP. Foram expostas aqui nossas reflexões acerca da investigação do contexto de três Políticas de Ações Afirmativas (PPA) aplicadas ao Ensino Superior brasileiro (Lei no. 10.639/2003, Lei no. 12.711/2012, Lei no. 12.990/2014). A partir da chave de leitura dos estudos críticos da branquitude no Brasil, enunciamos possibilidades de compreensão dos limites das legislações frente à subjetividade. Observamos que (re)conhecer que a ideologia racial é estruturante da sociedade brasileira não tem sido o suficiente. Concluímos que é preciso saber de si, dar contorno às instâncias subjetivas e interpelar a posição dos sujeitos docentes do Ensino Superior.
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    A branquitude e o ensino superior : reflexos e desafios na docência.
    (2020) Nunes, Adelina Malvina Barbosa; Diniz, Margareth; Diniz, Margareth; Muniz, Kassandra da Silva; Miranda, Shirley Aparecida de
    Esta dissertação tem como objetivo identificar os reflexos da branquitude presentes na docência de ensino superior, e foi estabelecido, como campo de pesquisa, a Universidade Federal de Ouro Preto. Para tal, apresentamos, inicialmente, uma retrospectiva conceitual e antropológica do conceito de raça até o seu uso na atualidade como categoria social, e as características singulares que são decorrência do racismo na sociedade brasileira. Nos propusemos a evidenciar como as ideias eugenistas difundidas no país migraram do campo científico para as políticas de educação. Buscamos demonstrar, teoricamente, os limites de execução das políticas de ação afirmativa de impacto no âmbito do ensino superior federal (Lei no . 10.639/2003, Lei no . 12.711/2012 e Lei no . 12.990/2014), conquistadas pelo Movimento Negro Brasileiro, diante das escolhas dos sujeitos agentes dessas políticas. Apresentamos algumas das contribuições da Psicologia e da Psicanálise brasileira, nos estudos sobre o tema das relações raciais e a psique, e uma análise racializada da subjetividade a partir da Abordagem Centrada na Pessoa. O perfil racial, majoritariamente branco, das e dos docentes do ensino superior emerge como um desafio na inclusão de um projeto antirracista para a educação, cenário que se faz presente também na UFOP. Os procedimentos metodológicos utilizados foram de caráter qualitativo, com coletas de dados por meio de entrevistas semiestruturadas. Os apontamentos emergidos evidenciaram que o padrão normalizador de raça pode afetar a compreensão de si, das e dos docentes, bem como a forma com que percebem o outro, docente ou discente, e a docência. Percebemos que o reconhecimento de alguns privilégios, por vezes, é insuficiente para uma ação de inversão da ordem do racismo nesse espaço. Os reflexos da branquitude puderam ser identificados na organização da universidade, nas experiências vividas e/ou observadas na docência, e nas relações institucionais com os colegas docentes e/ou discentes.