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    Os subsídios de Primitivo Moacyr para a modernização da educação brasileira.
    (Mazza, 2016) Carvalho, Rosana Areal de; Machado, Raphael Ribeiro
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    O mensario do Jornal do Commercio e o seu projeto cultural e educativo.
    (2023) Machado, Raphael Ribeiro; Carvalho, Rosana Areal de; Carvalho, Rosana Areal de; Jardilino, José Rubens Lima; Reis, Mateus Fávaro; Galvão, Ana Maria de Oliveira; Faria Filho, Luciano Mendes de
    Nosso objeto reside sobre a coleção de revistas de cultura intitulada Mensario do Jornal do Commercio e o seu projeto cultural e educativo, produzido sob o intuito de, como o anúncio de seu aparecimento informa em fevereiro de 1938: servir de subsídio formador para os que queriam andar ao passo da intelectualidade nacional. Investigamos, portanto, como foi produzida a coleção do Mensario do Jornal do Commercio e como sua condição de subsídio formativo da intelectualidade brasileira foi concebido? A questão central reside sobre como pessoas e grupos sociais pensam, se organizam e produzem representações sobre a cultura e a educação em um determinado tempo histórico e se utilizam da escrita para dar vazão às suas visões de mundo e com isso intervir sobre os espaços públicos. A coleção do Mensario foi publicada entre 1938 e 1946, reunida em 33 tomos e 99 volumes. Classificado pelos seus produtores de “Revista de Alta Cultura” e proposto para “servir á intelligencia e á cultura do paiz”, o Mensario foi fruto de um processo editorial e funcionou como coletânea proveniente da seleção dos artigos de colaboração publicados no Jornal do Commercio(RJ). Entendemos os impressos enquanto lugares de produção, recepção e difusão de diferentes matrizes de pensamentos sociais, culturais, econômicas e políticas; como produtos de sua época e inscritos em uma trajetória histórica de produção do objeto escrito para a comunicação no espaço público. Neles podem ser notadas maneiras de ler e escrever, projetos de sociedade, de cultura, de educação e de nação. Projetos culturais diversos e possíveis interfaces com a agenda política estatal e de grupos sociais. Atuamos sob a hipótese de que o Mensario foi fruto de uma estratégia político-cultural da empresa liderada por Elmano Cardim e se constituiu como um subsídio de estudos, por meio de suas prescrições de leitura e de escrita, a fim de participar diretamente da formação intelectual das elites em consonância com as políticas culturais e que são também educacionais no contexto de leitura e retórica discursiva de formação de uma nova nacionalidade. Portanto, o Mensario foi produzido enquanto um suporte formativo nos anos do Estado Novo. Com isso, produzimos uma imagem de sua materialidade, da sua condição de existência e da atuação educativa dentro da cultura escrita brasileira nos anos de 1930 e 1940. A tese foi dividida em três partes sobre o projeto editorial, sobre as colaborações e sobre os colaboradores e o editor e esperamos que este texto contribua para os leitores e estudiosos que pertencem aos campos da História da Educação, do Impresso e da Cultura Escrita brasileira, locais aos quais nos identificamos.
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    Crônica post mortem : a vida e a obra de Primitivo Moacyr pela memória de Afonso D’Escragnolle Taunay.
    (2021) Carvalho, Rosana Areal de; Machado, Raphael Ribeiro
    Este trabalho tem por intuito apresentar reflexões sobre a crônica fúnebre de Afonso D’Escragnolle Taunay sobre Primitivo Moacyr, publicada no Jornal do Commercio em outubro de 1942. Problematizamos o texto como objeto histórico nos debruçando sobre as condições e hipóteses inspiradas pela leitura. A crônica é entendida como produto, lugar de memória e como objeto impresso circunscrito à cultura material brasileira, sendo assim, colabora com a compreensão da relação da escrita com a memória e dialoga com o espaço no qual circulou e fora lida, atuando como discurso de verdade e podendo modificar, historicamente, as referências que os sujeitos possuem do passado. A crônica de Taunay contribui para o entendimento das redes de sociabilidades, dos valores incutidos no contexto e do que sabiam e pensavam sobre o protagonista. A existência de tal escrito ilumina o lugar de Moacyr como intelectual na produção das pesquisas sobre a história da educação brasileira.
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    Possibilidades para o entendimento de uma educação decolonial nas propostas de sociedade de Simón Rodríguez e José Martí.
    (2021) Carvalho, Rosana Areal de; Machado, Raphael Ribeiro; Spindula, Alice Lopes
    Nossa proposta é oferecer uma leitura sobre o pensamento latino-americano por meio das ideias educacionais presentes nas obras de Simón Rodríguez (1769-1854) e José Martí (1853-1895), enquanto uma possível pedagogia decolonial. Visamos contribuir para a produção de conhecimento em torno do que Luciana Ballestrin (2013) chamou de “giro decolonial”, oriundo dos anos de 1990 e ainda em construção, sob os intentos de vislumbrar a política e a cultura latino-americana a partir do que foi produzido pelos sujeitos históricos oriundos das híbridas culturas do eixo sul. Percebemos nas ideias de Rodriguez e Martí, uma proposta de educação popular posta a serviço da autonomia e da liberdade e que pode ser entendida também como possível matriz para uma educação decolonial latino americana. Com isso, buscamos contribuir para a constituição dos suportes teóricos da história e da pedagogia.
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    A história da educação brasileira na produção de Primitivo Moacyr.
    (2018) Carvalho, Rosana Areal de; Machado, Raphael Ribeiro
    A obra de Primitivo Moacyr se insere em um quadro de complexidade po-lítica, social e educacional presente nas décadas de 1930 e 1940 do século XX no Bra-sil. Entre 1936 e 1942, dedicou-se à escrita educacional de quinze livros tratando da educação brasileira no período imperial e republicano até os anos de 1930 e mais dois trabalhos apresentados em congressos organizados pelo Instituto Histórico e Geográ-fico Brasileiro – IHGB. Apontamos elementos que acusam a intencionalidade da pro-dução historiográfica moacyrniana na efetivação de um modus operandi de se fazer história da educação no Brasil articulada à condição científica aplicada à educação pelos escolanovistas. Nossa análise pautou-se sobre as condições de produção, circu-lação e apropriação das mesmas no cenário brasileiro. Inscrita numa historiografia próxima da corrente valorizada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e apa-drinhada por instituições como a Companhia Editora Nacional e o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos – INEP compreendemos que a produção bibliográfica de Primitivo Moacyr respondeu a um propósito estimulado por aqueles com os quais convivia intelectualmente e, pela percepção do interesse que poderia promover a di-vulgação de uma coletânea de documentos organizados, sistematizados, sobre as ações estatais em prol da educação brasileira. Um historiador que estava atualizado com a concepção historiográfica predominante em sua época – a história documental –, como também um precursor no campo da história da educação brasileira ao dar visibilidade à profusa e inoperante legislação educacional.
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    Primitivo Moacyr e a produção historiográfica : entre o modus operandi do IHGB e a chancela do INEP.
    (2016) Carvalho, Rosana Areal de; Machado, Raphael Ribeiro
    Tendo como premissa a intencionalidade da produção historiográfica, articulada à condição científica aplicada à educação pelos signatários do Manifesto de 1932, buscamos apontar elementos para melhor compreender a publicação dos livros de Primitivo Moacyr no complexo cenário das décadas de 30 e 40 do século XX no Brasil. Sob os auspícios do modus operandi do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB, Moacyr produziu uma história da educação divulgada em congressos históricos e publicada pela Companhia Editora Nacional. Em seguida, vinculou-se como pesquisador colaborador ao Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - INEP, publicando vários volumes pela Imprensa Oficial, alcançando a chancela pública. Para intervir, reformar ou revolucionar a educação brasileira, era preciso conhecer as ações já impetradas e recolher, sistematicamente, as experiências educacionais. Esta foi a meta perseguida com a criação do INEP, para a qual a contribuição de Moacyr foi lapidar. Concluímos que Moacyr inaugurou uma escrita da história da educação brasileira com as pesquisas arquivísticas.