DEJOR - Departamento de Jornalismo

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    A transparência no processo de produção das biografias “Lula” e “Marighella”.
    (2022) Maia, Marta Regina; Fernandes, Elias Costa
    Nosso objetivo é discutir a relação entre narrativas biográficas e o processo de produção jornalística a partir da análise dos livros Lula, de Fernando Morais, e Marighella, de Mário Magalhães. Para atingir esse propósito, trabalhamos com o operador metodológico da “transparência” (KOVACH, ROSENSTIEL, 2003; MAIA, 2008; CHRISTOFOLETTI, 2021), com o intuito de verificar os procedimentos adotados, as fontes utilizadas e o papel testemunhal dos repórteres.
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    O testemunho como elemento central na produção jornalística : a narrativa de Operação Massacre.
    (2018) Maia, Marta Regina; Barretos, Dayane do Carmo
    Esse trabalho tem como objetivo refletir sobre o testemunho como centro da produção de narrativas jornalísticas, tendo como mote o livro Operação Massacre, de Rodolfo Walsh. Recorremos, metodologicamente, à Análise da Narrativa, a partir de uma visada ampla que compreende a construção de narrativas enquanto um processo para além da materialidade textual e que nos permite inserir a figura do jornalista enquanto protagonista do ato de narrar. Ato que reflete não só as escolhas desse jornalista narrador, mas do modo de apropriação do mundo que está ligado a um contexto sóciohistórico-político-cultural.
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    Metacrítica : experiências jornalísticas que configuram narrativas da diversidade.
    (2018) Maia, Marta Regina; Barretos, Dayane do Carmo
    Este artigo apresenta uma discussão voltada para as possibilidades engendradas por experiências jornalísticas que acionam novas narrativas sobre a realidade. Conside ramos, para efeito de análise, duas pesquisas finalizadas em 2017, que seguem um aporte metodológico da análise da narrativa das produções e dos livros reportagem das jornalistas Eliane Brum, Fabiana Moraes e Daniela Arbex e as produções do pro jeto Ponte: Direitos humanos, justiça e segurança pública. Localizamos, a partir de um diagnóstico do campo jornalístico e por intermédio das análises, novos contornos estruturais, profissionais e estéticos do campo, o que configura um movimento de metacrítica – emergente dessas novas experiências –, e que promove narrativas plu rais e diversas sobre a realidade.
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    Os enquadramentos dos perfis na revista Veja.
    (2014) Gomes, Cristiano Quirino; Maia, Marta Regina
    Histórias de vida, emoções, pensamentos e momentos únicos fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa. A veiculação das ideias e ações diárias de personagens conhecidos ou não do público ocorre de maneira constante nas publicações brasileiras. A revista semanal Veja, uma das revistas de maior circulação no país, também veicula perfis em suas páginas em consonância com sua linha editorial. O presente artigo, a partir da análise de conteúdo sobre o enquadramento dos valores apresentados pelos textos, avaliou, em um período de dois meses, como a publicação apresenta estes sujeitos, tanto pelos valores quanto pelas normas presentes na sociedade.
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    O fazedor e as ferramentas de pensar.
    (2013) Rodrigues, Hila Bernadete Silva; Maia, Marta Regina; Lima, Ricardo
    O artigo desenvolve uma discussão sobre a prática docente em jornalismo, trazendo para o debate a importância de se aliar ensino, pesquisa e extensão na formação universitária do profissional da área. Tratando o jornalista como agente gestor da informação e construtor da parte da realidade social que se instaura de forma mediada, o texto procura dar destaque à necessidade de aquisição, por parte do estudante, das ferramentas de compreensão de sua prática profissional, assim como às possibilidades ampliadas de atuação decorrentes dos usos de tais ferramentas.
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    O enquadramento da greve dos professores estaduais nas páginas do Jornal Estado de Minas.
    (2013) Maia, Marta Regina; Pinto, Maria Aparecida
    Esse artigo mostra o enquadramento dado pelo jornal Estado de Minas à greve dos professores da rede pública estadual de Minas Gerais, em 2011. Foram avaliadas as matérias veiculadas, com o objetivo de perceber como os sujeitos que representam as fontes para as matérias são agenciados pela ação acontecimental, bem como se articula a construção do movimento social de acordo com os quadros de referência do veículo.
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    Subjetividades em cena no jornalismo biográfico de José Castello.
    (2013) Maia, Marta Regina; Lelo, Thales Vilela
    Neste artigo, são discutidas as possibilidades que se abrem para a produção de biografias escritas por jornalistas na contemporaneidade. Fazse um retrospecto conceitual sobre alguns traços que configuram o sujeito na atualidade, assim como as perspectivas de ruptura com um dos cânones jornalísticos: a noção de transmissibilidade impessoal. Essa norma de conduta profissional é ancorada na noção da linguagem como código, sendo o jornalista mero transmissor dos acontecimentos. Como o processo de construção biográfica envolve muitos aspectos, inclusive relações entre espaço e tempo e entre narrativa e memória, faz-se, neste trabalho, a análise de conteúdo sobre a presença autoral do biógrafo-jornalista na construção da obra, com enfoque na narrativa empreendida pelo jornalista e crítico literário José Castello, em sua obra João Cabral de Melo Neto: o homem sem alma & Diário de tudo (2006).
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    Memórias da ditadura militar no jornalismo : matrizes de sentido nas narrativas sobre crianças vítimas de tortura.
    (2014) Maia, Marta Regina; Lelo, Thales Vilela
    A proposta deste artigo é refletir sobre narrativas que remetem à memória da ditadura militar no Brasil por intermédio de um corpus de reportagens que circularam em veículos jornalísticos em 2013. Essas produções tratam de crianças que sofreram, ainda que indiretamente, as torturas promovidas pelos representantes oficiais do regime. Averiguando as falas dos entrevistados dessas matérias, pode-se apreender como o jornalismo constrói uma semântica comum que alinha as distintas experiências em uma mesma matriz de sentido. Tal matriz se alinha, por sua vez, à instalação da Comissão Nacional da Verdade no Brasil e se manifesta de duas formas nas reportagens: como um conjunto de tragédias pessoais que não alçaram a memória pública, mas que marcaram coletivamente a história da nação; e como sofrimentos que deixaram profundas lesões nas trajetórias de vida dos afligidos.
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    A fachada pessoal da celebridade jornalística na esfera midiática.
    (2012) Maia, Marta Regina; Lelo, Thales Vilela
    Numa época em que os meios de comunicação oferecem a intensificação das marcas pessoais, “ser e estar” visível torna-se primordial na trilha para alcançar uma fachada célebre digna de reconhecimento e credibilidade. No jornalismo, este aspecto também passa a ser paradigmático, e o propósito deste trabalho será analisar o caso da "gafe" proferida pelo "jornalista-celebridade" Boris Casoy, no Jornal da Band, do dia 31 de dezembro de 2009, e os desdobramentos do caso para sua identidade pessoal de mediador simbólico.
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    Como repensar o jornalismo a partir da pauta social : reflexões sobre desafios da cobertura de políticas públicas sociais pela mídia.
    (2011) Maia, Marta Regina; Rodrigues, Hila Bernadete Silva; Valente, Ana Paola de M. Amorim
    Este artigo pretende discutir as implicações da exclusão ou inclusão da pauta social na mídia. A despeito do que aconteceu com outras áreas do jornalismo que geraram especializações, como o jornalismo econômico e o político, a ampliação do espaço das políticas públicas sociais nas agendas públicas não se fez acompanhar pelo proporcional espaço nas coberturas diárias. Esta discussão apresenta uma série de questionamentos sobre o fazer jornalístico dentro de um contexto de refl exões sobre critérios que têm tradicionalmente orientado a produção jornalística. Pensar sobre o espaço da pauta social requer refl exões que, neste artigo, são feitas a partir de um diagnóstico da mídia impressa, mas que pode se estender para outros suportes, com potencial para questionar reformulações de critérios de seleção e hierarquização de notícias.