DEFAR - Departamento de Farmácia

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Resultados da Pesquisa

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    A participação das mulheres em políticas hídricas no município de Ouro Preto/MG.
    (2022) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda; Alves, Kerley dos Santos
    Embora haja um expressivo número de normas jurídicas com o objetivo de combater a desigualdade em razão de gênero em todos os setores, as desigualdades persistem, o que ocorre também na gestão da água. Para preencher essa lacuna, a participação das mulheres nos conselhos e nas tomadas de decisões em relação aos recursos hídricos é uma das principais formas de garantia de acesso à água de forma mais igualitária. A participação delas possibilita também o empoderamento, proporcionando-lhes maior possibilidade de exercer poder e cidadania no espaço público, bem como uma maior legitimidade das normas jurídicas e maior eficácia das políticas públicas. Nesse trabalho foi realizado uma pesquisa de campo com conselheiros/as e trabalhadores/as que atuam na gestão da água em Ouro Preto/MG. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e analisados. As análises dos dados apontaram a necessidade do aumento da participação das mulheres nas organizações e conselhos, tanto em número, quanto também, na ocupação de postos responsáveis pelas tomadas de decisões. A luta pela superação das diferenças, não se trata de uma luta exclusiva das mulheres, mas também dos homens, coautores e construtores das transformações sociais.
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    Women’s participation in water policies, Ouro Preto, MG, Brazil.
    (2022) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda; Alves, Kerley dos Santos
    Although there is an expressive number of legal norms in order to combat gender inequality in all sectors, inequalities persist, which also occurs in water management. In order to fill this gap, the participation of women in councils and decision-making in relation to water resources is one of the main ways of guaranteeing access to water in a more equal way. Their participation also enables empowerment, providing them with greater possibility of exercising power and citizenship in the public space, as well as greater legitimacy of legal rules and greater effectiveness of public policies. In this work, the case study was carried out with counselors and workers working in water management in Ouro Preto/MG. Data were collected through interviews and analyzed. Data analysis pointed to the need to increase the participation of women in organizations and councils, both in number and in the occupation of positions responsible by decision-making. The struggle to overcome differences is not an exclusive struggle from women, but also from men, co-authors and builders of social transformations.
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    Estruturas e representações sobre a desigualdade de gênero na gestão da água em Ouro Preto/ MG : uma análise da percepção de conselheiros e gestores dos órgãos municipais.
    (2022) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda; Alves, Kerley dos Santos
    O artigo analisa a participação das mulheres na gestão das águas no município de Ouro Preto/MG, identificando se na percepção dos funcionários e conselheiros existem desigualdades de gênero nas estruturas organizacionais dos órgãos e conselhos em que atuam e se os entrevistados reconhecem diferenças relativas a papéis de gênero na esfera pública e privada. Em relação à classificação metodológica se trata de uma pesquisa aplicada, quantitativa, descritiva e de levantamento. A coleta de dados foi através da aplicação de questionários, que foram respondidos por 48 conselheiros e 72 funcionários dos órgãos responsáveis pela gestão da água no município. Os órgãos e conselhos que participaram do estudo foram: SEMAE, COMUSA, CODEMA, Secretária Municipal de Meio Ambiente e Subcomitê de Bacia Hidrográfica - Nascentes. Conclui- se que em relação à percepção dos gestores existem desigualdades de gênero nas estruturas organizacionais e nos papéis sociais de homens e mulheres na sociedade.
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    Relações de gênero nos processos decisórios sobre a água em Ouro Preto/MG.
    (2022) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda; Alves, Kerley dos Santos
    A integração da perspectiva de gênero na gestão dos recursos hídricos visa a garantir que as experiências e preocupações de homens e mulheres façam parte da preparação, efetivação, controle e avaliação das políticas e programas sobre a água. Tal integração é necessária na medida em que as mulheres são minorias nas altas instâncias decisórias sobre os recursos hídricos, mas são muito afetadas pela escassez deles. Ademais, as mulheres lidam com a água diariamente ao longo de gerações. Também, representam metade da população mundial, e o desenvolvimento sustentável não pode acontecer sem a contribuição de parcela tão significativa da população. Essa pesquisa teve como objetivo identificar a percepção dos gestores da água no município de Ouro Preto/MG quanto à participação das mulheres na gestão. Bus- cou-se atingir esse objetivo por meio da aplicação de questionários, entrevista semiestruturada e observações nas reuniões dos Órgãos e Conselhos participantes da pesquisa. Foi observada uma maior presença masculina nos cargos gerencias e operacionais dos Órgãos e nos Conselhos Gestores. Apesar de estarem em menor número, as mulheres assumem um posicionamento ativo. Os entrevistados relatam ob- servar uma maior presença de homens nas reuniões, sendo necessárias medidas que incentivem a participação das mulheres. Ainda, foram relatadas diferenças de funções conforme o sexo no ambiente de trabalho. De acordo com a percepção dos conselheiros e trabalhadores, a participação popular, em geral, nos Órgãos e Conselhos, é pouco expressiva. Há a necessidade de cursos de capacitação para garantir uma maior equidade de forças dentro do debate ambiental sobre o assunto, permitindo debates mais equânimes.
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    A desigualdade de gênero e a efetivação do direito humano de acesso à água para as mulheres.
    (2019) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda; Alves, Kerley dos Santos; Brasil, Deilton Ribeiro
    Este artigo procura demonstrar a importância de medidas que incentivem a igualdade de gênero e a participação feminina nos processos de tomada de decisão sobre a água, como uma forma de garantir o direito ao acesso a água a todos. A pesquisa realizada para atingir esse objetivo foi à teórica, com uma abordagem qualitativa. O procedimento escolhido foi o de revisão bibliográfica e documental. Os resultados demonstram que devido a resquícios do sistema patriarcal e da divisão do trabalho, ainda presentes no mundo de hoje, a trajetória das mulheres é marcada por exclusões sociais, econômicas e políticas. No que se refere ao acesso a água, não ocorre uma exceção. As mulheres são consideradas as mais prejudicadas quando falta água no mundo e as principais gestoras da água em âmbito doméstico. Antagonicamente, as decisões públicas sobre a água estão guiadas, na grande maioria, por preferências masculinas, que não levam em conta necessidades especificamente femininas. A coesão entre diferentes instituições políticas e marcos regulatórios é importante para a criação de projetos e programas que possibilitem uma diminuição nas desigualdades existentes e estimulem a participação das mulheres nas decisões sobre a água, buscando garantir a elas o acesso a esse recurso de forma equitativa.
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    Gestão de recursos hídricos no Brasil : um histórico.
    (2019) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda
    A água é um recurso essencial para a vida, mas é finita, e, em várias regiões do mundo, já são observados conflitos devido à sua escassez. A preservação desse recurso e a garantia de seu acesso a todos é uma das metas atuais da humanidade. Este artigo tem como objetivo analisar a evolução da gestão de recursos hídricos no Brasil e refletir como o estudo do uso das águas no passado possibilita um planejamento melhor do futuro e o seu uso de forma mais sustentável. Foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais de natureza qualitativa. O gerenciamento das águas no Brasil não é um fenômeno recente, e já pode ser observado desde o período colonial. A população de baixa renda sempre foi a mais desfavorecida com o abastecimento. Á água foi constantemente explorada como um recurso econômico, sem preocupação com sua preservação. Atualmente, o modelo de gestão integrada de recursos hídricos, introduzido pela Lei n. 9.433/1997, estabelece a importância de compatibilizar a demanda com a oferta de água, garantindo o uso sustentável e a distribuição para toda a população. A legislação brasileira é considerada como a mais avançada do mundo para a gestão de recursos hídricos, mas é necessário garantir a efetividade dela na prática. Para atingir esse objetivo, é preciso levar em conta que não só a escassez física, como também, desigualdades políticas e socioeconômicas, influenciam no acesso à água. Conclui-se que, além da limitação física e climática, o acesso à água está relacionado a desigualdades estabelecidas historicamente entre grupos sociais e a um processo de apropriação de recursos comuns, a serviço de um desenvolvimento desigual e excludente.
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    Políticas públicas e participação social : a importância de políticas públicas para as mulheres no setor da água.
    (2019) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda; Alves, Kerley dos Santos
    A crise ambiental observada nas últimas décadas gerou uma demanda pela participação da sociedade nos processos de gestão, visando contribuir com a melhoria do meio ambiente. Historicamente, as mulheres não estavam presentes na política tanto em relação as tomadas de decisões quanto como destinatárias específicas. Esse artigo teve como objetivo entender a importância da criação de políticas públicas para as mulheres no setor da água e a importância da participação delas nessa criação. Para atingir esse objetivo o procedimento utilizado foi o da revisão da literatura. Conclui-se que as mulheres são consideradas como as mais prejudicas pelas consequências da falta de acesso a água potável, e ao mesmo tempo pouco participam das tomadas de decisões em relação a água. Essa realidade foi construída historicamente, porque a água faz parte das tarefas domesticas, geralmente papel atribuído as mulheres. As mulheres fazem o transporte, armazenamento e utilizam a água nas atividades domésticas, o que ocasiona falta de tempo para realizarem outras atividades, seja participar das políticas públicas, trabalhar ou estudar. O transporte de água na cabeça por longas distâncias gera problemas de saúde, principalmente na coluna; aumenta a dependência econômica delas, já que é uma tarefa que demanda muito tempo e não é remunerada. E ainda, há os casos de violência sexual durante o percurso. Na lida com a água as mulheres acumulam experiências, conhecimentos e entendem prioridades. Escutar as mulheres na gestão pode possibilitar o desenvolvimento de políticas mais eficazes e inclusivas, além de respeitar as diretrizes constitucionais e legislações sobre a água.