DEMSC - Departamento de Medicina de Família, Saúde Mental e Coletiva

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Resultados da Pesquisa

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    A saúde do trabalhador na atenção primária à saúde : vivências em uma unidade básica de saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais.
    (2022) Souza Neto, Fábio de; Bezerra, Olívia Maria de Paula Alves
    O presente estudo teve como foco a atual relação entre a Saúde do Trabalhador (ST) e a Atenção Primária à Saúde (APS)1 no contexto da Unidade Básica de Saúde (UBS) Confisco, situada na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A relevância da pesquisa está no fato de ainda haver lacunas a ser preenchidas em termos das ações em ST no âmbito dos cuidados primários em saúde, conforme definido pela Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT), de 2012. O objetivo principal foi desvelar a interação entre APS e a ST, evidenciando a importância dessa relação, os avanços e, principalmente, os desafios ainda existentes no desenvolvimento das políticas de proteção à saúde do trabalhador. As informações que sustentam esse estudo foram obtidas em pesquisa transversal qualitativa, cuja metodologia incluiu uma roda de pesquisa on-line com profissionais da UBS e de entrevistas semiestruturadas com os profissionais do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) e com usuários da UBS1. Qualificar, então, a assistência aos trabalhadores no Sistema Único de Saúde (SUS) foi a principal proposta do estudo.
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    Viva mais : relato de experiência sobre divulgação científica em saúde na rádio e mídias digitais.
    (2023) Lima, Eloisa Helena de; Ribeiro, Gustavo Meirelles; Moreira, Maria Eduarda de Castro Canesso; Perdigão, Ruth Martins da Costa; Rosa, Indianara da Silva; Domingos, Isadora Pimenta; Silva, Fábio Felipe da
    O projeto de extensão "Viva Mais" foi criado em 2018 por um grupo de estudantes de medicina da UFOP juntamente com professores que se tornaram orientadores do projeto na instituição e vem trabalhando diversos temas relacionados à educação em saúde, como Sistema Único de Saúde (SUS), abuso de álcool e drogas, LGBTQIA+, entre outras. A metodologia utilizada é a produção de podcasts, com duração média de dez minutos, como ferramenta para promover o pensamento crítico e a cidadania, oferecendo acesso à informação de forma oportuna e adequada usando como forma de divulgação diferentes plataformas, como Spotify® e Instagram®. O projeto visa promover a educação em saúde e fornecer informações válidas sobre prevenção, promoção, tratamento e redução de riscos e danos relacionados à saúde, permitindo que as pessoas se tornem mais autônomas nas escolhas sobre sua saúde. Em 2022, o foco foi temas relacionados à juventude, pois esse grupo é vulnerável e enfrenta desafios relacionados ao gênero, etnia e status social. O projeto também tem um papel extensionista, prestando um serviço à comunidade local e oferecendo aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades de comunicação e pesquisa além das práticas convencionais de saúde.
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    O cuidado da população LGBT na perspectiva de profissionais da Atenção Primária à Saúde.
    (2022) Val, Alexandre Costa; Manganelli, Mariana de Sousa; Moraes, Vitor Miguel Fernandes de; Cano Prais, Hugo Alejandro; Ribeiro, Gustavo Meirelles
    As pessoas LGBT se deparam com dificuldades e barreiras que prejudicam o acesso aos serviços de saúde. A falta de preparo e de sensibilidade dos profissionais, nesse contexto, são alguns dos elementos que reiteram as iniquidades em saúde e a vulnerabilidade desses corpos. Para conhecer esse fenômeno, entrevistamos 15 trabalhadores da Atenção Primária à Saúde e analisamos suas falas seguindo a perspectiva da análise do discurso foucaultiana. Os resultados evidenciaram que, apesar de os profissionais conhecerem a temática, eles usam estratégias discursivas que velam seus preconceitos e resistências, dificultando o reconhecimento das possibilidades de agência na transformação dessa realidade. A mobilização de categorias relativas às identidades e aos direitos sexuais em seus discursos indica deslocamentos no regime de sexualidade contemporâneo que devem ser considerados em intervenções de educação em saúde. A implicação de cada um na materialização das diferenças que marcam o campo sexual se demonstrou, nesse sentido, fundamental para discussão de formas de cuidado que sejam verdadeiramente acolhedoras e que não reforcem as desigualdades dos corpos que desafiam o binarismo e a heteronormatividade social.
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    A democratização da informação, no contexto da pandemia por COVID-19 : diálogos necessários entre educação em saúde e comunicação.
    (2021) Lima, Eloisa Helena de; Gonçalves, Ana Luiza Godinho; Martins, Anna Luiza Rodrigues Perigo; Barroso, André Chabot; Oliveira, Elisa Bastos Martins de; Almeida, Vinícius Augusto Reis; Santos, Gláucio Antônio
    Introdução: O projeto de extensão “Viva Mais” produz programas de rádio para educação em saúde. Em 2020, seus conteúdos abordaram a pandemia de COVID-19. Objetivos: Demonstrar a importância da educomunicação em saúde, por meio do que foi experimentado pelo “Viva Mais”. Metodologia: A equipe se reuniu via Google Meet, para debater cada episódio. Foram feitas pesquisas, gravações e entrevistas com especialistas. Em seguida, os episódios eram formatados, com subsequente veiculação em plataformas de streaming e mídias sociais. Relato de Experiência e Resultados: Relata-se a nova rotina de produção da equipe, diferenciando as realidades pré e pós isolamento físico, os desafios em manter cada episódio atualizado e os resultados do projeto, com mais de 500 visualizações dos podcasts. Conclusão: É preciso trazer informações fidedignas ao alcance da população, a fim de encorajá-la a consumir informações reais e a não compartilhar mensagens falsas. É este o papel social do “Viva Mais”.
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    A grande roda da saúde coletiva : cuidado, acolhimento e saúde mental em Ouro Preto/MG.
    (2021) Assis, Aisllan Diego de; Prado, Isabel Cristina de Almeida
    O objetivo do trabalho é apresentar os resultados do programa de extensão “A Grande Roda da Saúde Coletiva” da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). O programa é realizado desde 2019 e tem por objetivo apoiar a Rede Intersetorial de Saúde Mental e Atenção Psicossocial do município. Está estruturado em quatro projetos estratégicos: os cursos de extensão 1) Saúde Mental, Direitos Humanos e Atenção Psicossocial; 2) Abordagens do suicídio: cuidado, acolhimento e prevenção; 3) o Grupo de Acolhimento; e 4) a Comunidade de Fala, sendo que suas atividades adotam as práticas integrativas e complementares em saúde (PIC´s) e as rodas como técnica grupal. O programa já realizou mais de mil atendimentos no Grupo de Acolhimento, formou 150 pessoas nos cursos de extensão, que por meio de suas conferências públicas, alcançaram mais de 1000 pessoas. Em 2020, foi criado o “Acalento: Grupo de acolhimento virtual aos profissionais de saúde”, a “Comunidade de fala” para usuários da saúde mental e os cursos de extensão serão oferecidos na modalidade à distância, como formas de acolhimento e educação durante a pandemia da COVID -19. Assim, A Grande Roda da Saúde Coletiva segue girando e criando novas formas de cuidado e acolhimento na cidade.
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    Cultichá – vínculo e práticas integrativas no cuidado de adultos e idosos em Ouro Preto-MG.
    (2021) Moura, Mariana Codevilla Santana de; Teixeira, Amanda Miranda Matos; Nunes, Gabriela Ferreira; Nunes, Maiza Marilac; Milagres, Melissa Isaac; Boseja, Marcelo Silveira; Oliveira, Vitor Hugo Costa; Assis, Aisllan Diego de
    No bairro Santa Cruz, Ouro Preto-MG, há um aumento na população adulta e idosa, o que coincide com a mudança demográfica nacional, assim como o uso excessivo de medicamentos nessa população. Os idosos, especialmente, são suscetíveis à quebra de vínculos e solidão devido ao isolamento social. Como alternativa, criou-se o projeto “CultiChá”, realizado por estudantes de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com objetivo de (re)estabelecer os vínculos afetivos e comunitários entre usuários e equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro, por meio de rodas de conversa, plantio de ervas e preparo de chás medicinais. Nas rodas do “CultiChá” estudantes, profissionais e usuários realizaram preparo e consumo dos chás debatendo o uso e benefícios das plantas medicinais. Foram 4 rodas que acolheram 67 participações e produziram 17 vasos artesanais com 33 plantas medicinais, estando disponíveis à comunidade. As atividades do projeto foram capazes de promover vínculo entre os participantes, que puderam compartilhar alternativas naturais e de baixo custo para promoção da saúde e do bem-estar. O “CultiChá” propiciou experiência de ensino, aprendizado e cuidado, ressaltando o potencial e necessidade das práticas grupais e integrativas no cuidado à saúde da população adulta e idosa.
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    Hanseníase e a atenção primária : desafios educacionais e assistenciais na perspectiva de médicos residentes.
    (2015) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Modena, Celina Maria
    A atenção primária é o nível de atenção privilegiado para ações de controle da hanseníase, doença infecciosa, negligenciada e estigmatizante, que ainda não foi controlada como problema de saúde pública no Brasil. Para descrever a percepção de médicos que atuam na atenção primária acerca da hanseníase, foi realizado um grupo focal com sete residentes de Medicina de Família e Comunidade do município de Betim, Minas Gerais. Resultados: A análise do conteúdo apontou para as subcategorias das “fontes de conhecimento”, da “assistência no nível primário” e da “educação em saúde”. Demonstrou-se uma formação para hanseníase na graduação médica foi predominantemente teórica, com poucos casos e no serviço a educação permanente foi insuficiente. Na categoria da assistência, apontou-se a exigência de um alto nível de suspeição para avaliação clínica da hanseníase, e reconheceu-se a Atenção Primária como âmbito adequado para os pacientes a despeito da demanda excessiva e estrutura física inadequada; a referência obrigatória para serviços especializados cria divisões, amplia o estigma e dificulta o acompanhamento horizontal dos pacientes com esta doença. Nas práticas educativas, percebe-se a dissociação entre a doença e sua real gravidade, fato atribuído à mudança da nomenclatura; quanto à comunicação, há necessidade de um linguajar popular, uso da mídia de massa. O estigma foi um tema transversal. Conclusão: as três categorias de análise, conhecimentos (ausentes) - assistência (insuficiente) - educação em saúde (para suspeição) se integram para explicar as dificuldades do cuidado; a graduação em medicina foi insuficiente, baseada em conteúdo teórico, poucos casos, e gera a percepção de uma doença rara, do campo de ação do subespecialista. As ações educativas devem associar o sintoma «mancha» à gravidade da doença, e demanda uma Atenção Primária efetiva para atender adequadamente a estas pessoas.
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    A prática dos grupos reflexivos sobre drogas como estratégia possível para a redução de riscos e danos.
    (2017) Lima, Eloisa Helena de; Capanema, Carla Almeida; Nogueira, Maria José
    A adoção de medidas alternativas para usuários de drogas previstas na Lei nº 11.343/2006 exige reflexão sobre estratégias que possibilitem intervenções educativas voltadas para redução de riscos e danos. A partir da oferta de espaço dialógico, esta pesquisa objetivou produzir novos conhecimentos para profissionais que atuam com grupos reflexivos sobre drogas. Trata-se de estudo qualitativo, realizado com profissionais que conduzem grupos reflexivos na cidade de Belo Horizonte (MG), composto por entrevistas individuais e grupo focal, seguido de reuniões para discussão do material produzido. As percepções advindas das práticas realizadas, acrescidas de elementos teóricos e metodológicos, favoreceram a intervenção dos profissionais, com aumento na autonomia e responsabilização dos usuários, possibilitando melhor enfrentamento da questão. Conclui-se que as práticas de medidas socioeducativas de intervenção não devem ser limitadas ao aspecto penal. A educação dialógica está comprometida com a construção da autonomia do usuário, posicionando-se como alternativa ao reducionismo e práticas morais.
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    Adolescência e saúde : indicadores do uso de álcool e outras drogas a partir de um estudo multicêntrico.
    (2015) Lima, Eloisa Helena de; Nogueira, Maria José; Allanic, Louis Alfredo Rosales; Nogueira, Cecília
    Visando ampliar o conhecimento sobre as práticas de risco de adolescentes do município de Lagoa Santa/MG, foi realizado um estudo multicêntrico através do levantamento sistemático de informações que possam conduzir ou balizar a implementação de programas de promoção à saúde para esta faixa etária. Para tal foi feito um estudo quantitativo a partir do instrumento de pesquisa Youth Risk Behaviour Survey (YBRS). Trata-se de um questionário de autopreenchimento, abordando temáticas relacionadas ao consumo de substâncias (álcool e outras drogas), hábitos alimentares, práticas sexuais, comportamento no trânsito, violência entre outros aspectos. Como resultado, espera-se contribuir com o tratamento de temáticas relevantes para a implementação de ações de promoção e prevenção à saúde, assim como colaborar com a produção de conhecimento sobre os comportamentos dos adolescentes e suas relações com a saúde.
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    Experiência educativa com grupos de atenção à criança em Mariana-MG.
    (2012) Lopes, Fellype Rodrigues Freitas; Figueiredo, Adriana Maria de; Costa, Ana Luiza Leite; Nascimento, Gustavo Ferreira do; Silva, Lucas Leandro Araújo; Nasciemento, Renato Gomes de Souza
    Introdução: A educação em saúde é o foco da experiência relatada neste trabalho que foi desenvolvido como uma das atividades de um grupo do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET- -Saúde) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Mariana, no âmbito do Programa de Atenção à Criança do município. Objetivos: Melhorar a interatividade entre profissionais e população por meio de estratégias participativas e lúdicas envolvendo grupos de mães. Métodos: Realização de dinâmicas educativas e avaliativas com os responsáveis pelas crianças e de atividades lúdicas para entretenimento das crianças que são assistidas pelo Programa, ambas pautadas na metodologia da educação popular. Resultados: Os profissionais envolvidos se mostraram receptivos ao uso de novas metodologias educativas no trabalho com aqueles grupos operativos. Os participantes demonstraram interesse e interação nos encontros. As crianças se mostraram satisfeitas em ter um passatempo enquanto aguardavam a avaliação nutricional. O processo proporcionou reflexão crítica e construção de conhecimento entre os monitores e professores. Conclusão: A aproximação entre profissionais de saúde e população, historicamente pautada pela dicotomia entre o saber técnico e o saber popular, é beneficiada por ações que permitem a criação de espaços de diálogo, como os que foram desenvolvidos no grupo com o suporte da metodologia da educação popular.