PPCBIOL - Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas

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Resultados da Pesquisa

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    Análise da expressão constitutiva in vitro da proteína NS1 de Dengue virus em células humanas.
    (2018) Sousa, Natália Mendes de; Silva, Breno de Mello; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Silva, Breno de Mello; Costa, Daniela Caldeira; Brandão, Geraldo Célio
    A dengue é uma doença viral causada pelo Dengue virus (DENV), um arbovírus amplamente distribuído em regiões tropicais e subtropicais em todo mundo, com cerca de 50 a 100 milhões de infecções relatadas anualmente. As formas de manifestação da dengue são distintas, variando da forma assintomática até a mais grave, conhecida como febre hemorrágica da dengue (FHD). O genoma do DENV é composto por uma única molécula de RNA de senso positivo, que codifica uma poliproteína que é clivada em três proteínas estruturais e em sete proteínas não estruturais (NSs), dentre as quais se destaca a proteína NS1. Esta proteína pode ser encontrada em três formas (monomérica, dimérica e hexamérica), e além do seu envolvimento na multiplicação viral a NS1, que pode se associar à membrana celular ou ser secretada, tem sido envolvida na patogênese da dengue, juntamente com os anticorpos induzidos por ela. Além disso, a NS1 pode exercer um papel importante na modulação de vias sinalizadoras celulares. Neste trabalho, células HepG2 e THP-1 transientemente transfectadas e células expressando a NS1 constitutivamente foram analisadas quanto à expressão da NS1 visando seu uso em trabalhos futuros. Os resultados demonstraram que este modelo de expressão da NS1 necessita de melhorias para garantir níveis de expressão mais estáveis e robustos e que outros modelos celulares devem ser testados além de células hepáticas.
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    A proteína Lpx1 como elo entre a sinalização de cálcio intracelular e a ativação de H+-ATPase de membrana citoplasmática, induzidas por glicose, em Saccharomyces cerevisiae.
    (2018) Castanheira, Diogo Dias; Brandão, Rogélio Lopes; Santos, Fernanda Godoy; Diniz, Raphael Hermano Santos; Brandão, Rogélio Lopes; Ulhoa, Cirano José; Fietto, Luciano Gomes; Isoldi, Mauro César; Andrade, Milton Hércules Guerra de
    Em leveduras, como em outros eucariotos, o cálcio desempenha um papel essencial nas vias de sinalização celular. No entanto, até agora, a influência do cálcio na ativação de H+-ATPase de membrana citoplasmática induzida por glicose, uma via essencial para a fisiologia de leveduras, não foi demonstrada apesar de muitas evidências sugerirem que o cálcio é um fator primordial envolvido na ativação de H+-ATPase. H+-ATPase é uma proteína de membrana citoplasmática essencial para criar um gradiente de H+, utilizado para o transporte de nutrientes e homeostase do pH. A ativação de H+-ATPase é regulada pela atividade de diferentes proteínas como proteases, quinases e canais iônicos. Neste trabalho, foi demonstrada a relação entre a atividade de Lpx1p, uma serino-protease essencial para a ativação induzida por glicose de H+-ATPase de membrana citoplasmática, e o cálcio. Mutantes lpx1Δ exibiram um sinal de cálcio intracelular que não foi afetado enquanto a atividade de bombeamento de prótons foi reduzida, indicando sua essencialidade na ativação de H+-ATPase. Além disso, o aumento da atividade de bombeamento de prótons foi observado quando Lpx1p foi expresso em células lpx1Δ por meio de um vetor de expressão induzível. Em testes in vitro, a atividade proteolítica de Lpx1p aumentou na presença de cálcio. Dos ensaios in vitro, estabelecidos neste trabalho, foi demonstrado que Lpx1p, Ptk2p e cálcio são elementos-chave para a ativação de H+- ATPase. Esses resultados fortalecem um modelo em que a ativação pós-traducional de H+-ATPase induzida pela glicose e a sinalização de cálcio intracelular, estão realmente conectadas. Lpx1p seria este elo, aparentemente, dependendo da presença de cálcio para ser ativada e hidrolisar tubulinas acetiladas ligadas à H+-ATPase, permitindo a liberação da cauda C-terminal para fosforilação e ativação.
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    Estudo sobre os efeitos da adubação nitrogenada e uso de herbicidas no cultivo da cana-de-açúcar, da adição de cereais e do tratamento térmico do caldo sobre a fermentação e a composição química da cachaça.
    (2013) Souza, Magalhães Teixeira de; Brandão, Rogélio Lopes
    A cachaça é uma bebida destilada obtida do mosto de caldo de cana fermentado e surgiu no início da colonização quando a produção de açúcar era uma das principais atividades econômicas do Brasil. O processo produtivo da cachaça de alambique se divide em duas etapas, sendo que primeiramente faz-se o preparo do inóculo, conhecido como “pé-decuba”, e a segunda etapa refere-se à fermentação propriamente dita, onde ocorre o metabolismo do açúcar pelas leveduras Saccharomyces cerevisiae, formando álcool, dióxido de carbono e compostos secundários. Durante o cultivo da cana-de-açúcar, matéria prima utilizada para extração do caldo para fermentação, práticas de cultivo, como adubações nitrogenadas e capinas químicas são executadas; já no preparo do pé-de-cuba produtos de origem vegetal, como fubá de milho e quirela de arroz, são rotineiramente incorporados. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da adubação nitrogenada e uso de herbicida no cultivo da cana-de-açúcar, da adição de cereais e do tratamento térmico do caldo sobre a fermentação e a composição química da cachaça. Inicialmente foi implantada no IFNMG-Campus Salinas uma área de aproximadamente 1,0 hectare com a cana híbrida RB765418. Posteriormente este canavial foi subdividido em parcelas e aplicadas todas as práticas de cultivo de capinas manual e químicas versus adubações com sulfato de amônio e uréia, totalizando oito tratamentos. Para avaliar os efeitos destas práticas de cultivo sobre a fermentação do mosto em escala piloto, foram utilizados oito dornas de fermentação de 50L, em ambiente controlado, contendo em cada uma caldo de cana-de-açúcar extraído das plantas de seus respectivas tratamentos e uma cepa de Saccharomyces cerevisiae selecionada da região de Salinas/MG, durante 10 dias consecutivos. Para avaliar os efeitos do fubá de milho e da quirela de arroz foram utilizadas quatro dornas de fermentação e para o tratamento térmico mais três dornas, todas conduzidas nas mesmas condições anteriores. Foram analisados parâmetros fermentativos como o consumo de sólidos solúveis totais, grau alcoólico e acidez total do mosto. A dorna com mosto proveniente de caldo de cana submetidas às práticas de cultivo: fertilização com sulfato de amônio e capina química apresentou uma elevação na acidez. Não houve diferença significativa entre a dorna controle (somente a levedura) e as dornas com adição de fubá de milho e quirela de arroz. Em relação ao tratamento térmico do caldo, independente do método de tratamento, as dornas apresentaram um menor consumo de sólidos solúveis totais (ºBrix), indicando uma fermentação mais lenta, e redução do grau alcoólico. Especificamente para a dorna com caldo pasteurizado houve uma elevação da acidez do mosto. Para os parâmetros físico-químicos foi constatada uma maior produção de álcool n-propanol nas dornas, cujo caldo foi extraído de canas submetidas a capina química, e quando associada à fertilização com sulfato de amônio houve redução na produção de álcool isoamílico. Foi verificado que o uso do fubá de milho e da quirela de arroz não interferiu nos parâmetros físico-químicos das cachaças destiladas. O tratamento térmico, independente do método empregado, reduziu a formação do álcool isoamílico das cachaças destiladas. Portanto, foi constatado que as práticas de cultivo e a adição de suplementos nutricionais utilizados neste trabalho, bem como o tratamento térmico do caldo de cana, não resultaram em benefícios que justifiquem suas aplicações na busca de incrementos e melhorias sobre a fermentação e a composição química da cachaça.
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    Mapeamento físico dos retrotransposons boudicca e perere no genoma do Schistosoma mansoni.
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Valentim, Cláudia Laignier Lage; Babá, Élio Hideo
    O Schistosoma mansonié o agente etiológico da esquistossomose, uma doença endêmica em vários países. O estudo do seu genoma, estimado em 270Mb é de grande importância para se entender a sua biologia, os mecanismos de resistência a drogas e sua variação antigênica. O mapeamento físico do genoma do S. mansoniestá sendo construído e a localização de genes pelas técnicas de FISH (Fluorescence in situhybridization) e PRINS (Primed in situlabeling), são estratégias utilizadas neste estudo, entretanto, há pouca informação disponível sobre estemapeamento. O principal objetivo deste trabalho foi a localização do retrotransposon Perere, com grande nível de expressão gênica e o Boudicca, que está presente em grande número de cópias, e que representam as famílias deretrotransposon, respectivamente, não-LTR e LTR. Os BAC clones 1A e 11A foram selecionados por bioinformática por apresentaram similaridade para o Perere e Boudicca, respectivamente. Utilizando cromossomos metafásicos obtidos a partir de esporocistos da cepa LE do S. mansonie as técnicas de FISH e PRINS foi possível, pela primeira vez, localizarfisicamente estes retrotransposons. O Perere foi localizado nas regiões de eucromatina do par de cromossomos homólogos 2 e o Boudicca, nas regiões de eucromatina dos cromossomos 2 e Z. Estas localizações abrem a perspectiva de se estudar a localização destes retrotransposons nas várias fases do ciclo de vida do parasito o que permitirá inferir sobre a transposição destes elementos para as demais regiões dos mesmos cromossomos, ou mesmo, para outros cromossomos. Uma vez observada estas variações na localização, poderemos inferir sobre a função destes retrotransposons nos mecanismos de variabilidade genética observada neste parasito.
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    Caracterização molecular e bioquímica de linhagens de Saccharomyces cerevisiae da região de salinas para fins de identificação geográfica.
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Barbosa, Edilene Alves; Brandão, Rogélio Lopes
    Cachaça é a bebida alcoólica destilada mais consumida no Brasil. O aumento do consumo no mercado interno e a possibilidade de ampliação da exportação exigem um produto padronizado de qualidade. Por conseguinte, a busca pela qualidade exige procedimentos técnicos em toda cadeia de suprimentos, desde a plantação da cana-deaçúcar até práticas de destilação, incluindo a qualidade do processo de fermentação, inoculação de estirpes apropriadas em concentração adequada, reciclagem controlada e condições ambientais, todos são importantes para atingir essa padronização. Este trabalho visou à caracterização molecular e bioquímica de linhagens de Saccharomyces cerevisiae da região de Salinas (MG) para fins de Identificação Geográfica. Assim, foi isolado 7680 linhagens oriundas de 14 alambiques da microrregião de Salinas (MG), das quais selecionamos 18 linhagens de S. cerevisiae com características desejáveis para a produção de cachaça conforme metodologia desenvolvida (INPI-MG Protocolo-315). As linhagens selecionadas foram identificadas como S. cerevisiae pela análise com enzimas de restrição da região ITS (internal transcribed spacer region). Das dezoito linhagens selecionadas, 15 linhagens foram submetidas a um experimento em escala piloto, usando dornas com capacidade de 40 L por 10 ciclos consecutivos, avaliando o desempenho fermentativo como: consumo de sólidos solúveis, teor alcoólico e acidez do vinho, bem como os compostos voláteis presentes no produto final a cachaça. Das 15 linhagens testadas foram selecionadas seis para avaliar a repetibilidade dos resultados no ano seguinte. Das seis linhagens selecionadas, duas linhagens apresentaram melhor desempenho fermentativo e foram testadas em escala de produção, usando dornas com capacidade de 800 L, para avaliar o desempenho em escala de produção e a qualidade do produto final. Posteriormente as linhagens foram analisadas quanto à produção de alcoóis superiores e ésteres através de cromatografia gasosa, demonstrando que as linhagens produzem elevada quantidade de álcool superior. Foi realizado teste de aceitação das cachaças produzidas com as linhagens selecionadas. Para a caracterização molecular das linhagens em estudo, o polimorfismo do DNA das linhagens foi analisado com as técnicas de RAPD-PCR, COX-PCR e análises de microssatélites. Nossos resultados demonstraram que a análise de microssatélites permitiu uma nítida distinção dentre as linhagens analisadas, ao contrário das técnicas de RAPD-PCR e COX-PCR. Demonstrando, assim, ser necessário o uso de diferentes técnicas combinadas na análise do polimorfismo das linhagens. A caracterização molecular mostrou um polimorfismo entre as linhagens selecionadas e claras diferenças sobre linhagens isoladas de outras regiões de Minas Gerais, sugerindo uma forte correlação entre a origem geográfica e as características genéticas de linhagens de leveduras.
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    Localização física do BAC clone AL 619337 no genoma de Schistosoma mansoni utilizando a técnica de FISH (fluorescence in situ hybridization).
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2004) Jeremias, Wander de Jesus; Babá, Élio Hideo
    A Esquistossomose, também conhecida como “Bilharziose” ou, popularmente, “Barriga d’água” ou “Chistosa” é uma doença crônica e debilitante ou mesmo fatal em alguns casos, que afeta principalmente indivíduos em áreas rurais, sendo endêmica em países tropicais e subtropicais. È causada pelo platelminto trematódeo digenético Schistosoma mansoni. Devido a sua grande importância sócio-econômica da doença em países em desenvolvimento, foi montado um projeto para seqüenciamento e estudo do genoma de seu agente etiológico, o S. mansoni. A ênfase inicial do projeto foi dada na etapa de seqüenciamento de cDNA, devido à existência de poucos genes seqüenciados do parasita. Como parte deste projeto, iniciou-se a construção de um mapa físico do genoma do S. mansoni. E para a consolidação de tal mapa, a localização física de grandes fragmentos de DNA genômico clonados em vetores BAC e YAC no genoma do parasita por meio da técnica de FISH (“Fluorescence in situ Hybridization”) é de fundamental importância. Neste trabalho, o DNA do BAC clone AL619337, desde então denominado BAC2A, foi fisicamente localizado no genoma do S. mansoni por meio da técnica de FISH. Foi estabelecido como 28 dias o melhor tempo de infecção do caramujo hospedeiro para obtenção de maior número de células metafásicas do parasita por lâmina. Uma vez ajustada a concentração do fluoróforo PI com qual os cromossomos metafásicos do parasita foram contra corados e também do conjugado Avidina-FITC, o sinal de hibridização foi visualizado na região de transição entre eucromatina e heterocromatina do braço curto do cromossomo sexual W em todas as metáfases de fêmea observadas. Não foi observado sinal homólogo no outro cromossomo sexual Z, mostrando que o DNA localizado é específico de fêmeas de S. mansoni. Trabalhos desta natureza permitem obter informações sobre a estrutura do genoma. Tais informações associadas a outras referentes à função de determinado gene permitem responder questões determinantes na patologia causada por este importante parasita.
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    Caracterização molecular e bioquímica de cepas de Saccharomyces cerevisiae utilizadas na caracterização molecular e bioquímica.
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2007) Vicente, Maristela de Araújo; Brandão, Rogélio Lopes
    Com o objetivo de caracterizar molecularmente a cepa Saccharomyces cerevisiae LBCM 427, selecionada a partir de dornas de fermentação de cachaça, utilizaram-se várias metodologias de análise de polimorfismo de DNA para permitir a discriminação entre esta e as cepas presentes no local de origem. Os resultados demonstraram que RAPD-PCR, mtDNA, e PCR utilizando primers complementares a região do gene COXI não foram suficientes para uma boa diferenciação entre a cepa LBCM 427 e cepas isoladas na mesma dorna de fermentação. Por outro lado, o uso da cariotipagem para diferenciação com base no perfil cromossomal permitiu uma nítida distinção entre o grupo de cepas analisadas. Estes resultados demonstram que o uso de cepas iniciadoras requer um acompanhamento com o uso combinado de métodos bioquímicos e moleculares. A cepa parenteral LBCM 427, foi segregada e as tétrades analisadas quanto a estabilidade fisiológica e bioquímica em passagens sucessivas. Avaliaram-se os seguintes parâmetros floculação, não produção de H2S, resistência a 5,5´,5´´-trifluoro-DLleucina (TFL) e cerulenina, crescimento em diferentes condições de pressão osmótica e de temperatura. Os resultados demonstraram que nenhuma cepa segregante reuniu todas as características da cepa parental. Diante disto, foi selecionada uma cepa segregante que atendia ao critério de resistência a TFL e cerulenina para analisar o comportamento em uma fermentação em caldo de cana e possíveis mutações no gene LEU4 que transcreve para a - isopropilmalato sintase. Esta segregante não foi afetada na presença de altas concentrações de L-leucina (20 mM) e, apresentou mutações no gene LEU4 ainda não descritas pela literatura. A cepa LBCM 427 e segregante foram avaliadas quanto à produção de cachaça em escala piloto. Os parâmetros analisados foram: o perfil químico da bebida produzida e a adaptação das cepas em condições similares às encontradas na fabricação artesanal da cachaça. Por cromatografia gasosa, quantificaram-se os compostos voláteis sendo estes o acetaldeído, acetato de etila, metanol, n-propanol, isobutanol, álcool isoamílico, e furfural. Verificou-se que as cepas LBCM 427 e segregante produzem elevados teores de álcool isoamílico e álcool isobutílico quando comparadas a uma cepa Saccharomyces cerevisiae comercial utilizada como controle. Outra cepa utilizada como controle do processo, a cepa nativa LBCM 422, sensível a ambos compostos, produziu quantidades semelhantes de álcool isoamílico quando comparada às cepas LBCM 427 e segregante, resistentes a TFL e cerulenina. Os resultados apresentados oferecem uma importante contribuição para o desenvolvimento de novas estratégias de seleção de cepas selvagem com características específicas, levando a produção da cachaça com maior produção de compostos flavorizantes.
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    Clonagem do cDNA codificante para a toxina madura LTx5 da aranha Lasiodora sp no vetor pYES2.1/V5-His-TOPO® e expressão da proteína recombinante.
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Batista, Thiago Mafra; Castro, Ieso de Miranda
    O estudo de toxinas presentes em venenos de animais vem apresentando crescimento contínuo. O veneno da aranha do gênero Lasiodora sp, popularmente conhecida como caranguejeira, ainda é pouco explorado. Neste trabalho, nós sub clonamos a sequencia codificante para a toxina madura LTx5 no vetor de expressão pYES2.1/V5-HIS-TOPO® (Invitrogen) em fusão com um V5 epitope e uma cauda de histidina. A LTx5 foi previamente identificada através da varredura de uma biblioteca de cDNA da glândula de veneno da aranha Lasiodora sp. Após confirmação da clonagem por PCR de colônias e cortes do DNA plasmidial com endonucleases de restrição, realizamos o sequenciamento de ambas as fitas do DNA e verificamos que o inserto foi inserido no frame correto. A expressão da proteína recombinante foi realizada utilizando células de Saccharomyces cerevisiae W303-1A. Alcançamos uma melhor expressão da proteína recombinante LTx5 quando as células foram pré-cultivadas em meio contendo rafinose, e induzidas em meio contendo 4% de galactose (p/v). A imunodetecção da proteína recombinante LTx5 contendo a cauda de histidina utilizando anticorpo monoclonal anti His-Tag só foi possível em ensaios de Dot Blot. O tratamento no qual as proteínas são submetidas em um ensaio de Western Blot parece interferir na ligação antígenoanticorpo. Não alcançamos sucesso nos procedimentos de purificação testados devido ao baixo rendimento de expressão da proteína. A presença de códons raros na sequencia codificante para a toxina LTx5 e a toxicidade da molécula para as células de Saccharomyces cerevisiae parecem afetar negativamente o rendimento da expressão da proteína. Sugerimos que os estudos futuros com esta toxina sejam realizados utilizando um sistema mais eficiente para a expressão da proteína.
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    Expressão heteróloga em sistema procarioto da NTPDase-1 do Trypanosoma cruzi e avaliação do potencial uso no imunodiagnóstico na doença de Chagas.
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto, 2008) Araújo, Tatiana Dias; Fietto, Juliana Lopes Rangel
    Neste trabalho foram otimizados os tempos de indução e as concentrações de IPTG para se ter uma expressão de maiores quantidades de NTPDase-1 de T. cruzi recombinante. Além disso, avaliou-se as concentrações de cloreto de sódio necessárias para a obtenção de uma maior recuperação da NTPDase-1 de T. cruzi recombinante completa mais pura, já que ela apresentou menor pureza quando eluída com concentrações salinas recomendadas pelos fabricantes das resinas utilizadas. A diferença de purificação das proteínas recombinates em estudo completa e sem peptídeo sinal foi avaliada utilizado resinas contendo o íon metálico cobalto ou níquel. Sendo possível se ter proteínas mais puras com apenas uma purificação com resina contendo níquel, e necessitando de duas purificações consecutivas para se ter uma pureza semelhante quando se utilizou resina com cobalto. As frações solúveis e insolúveis NTPDase-1 de T. cruzi recombinante completa e sem peptídeo sinal foram purificadas e analisadas por eletroforese em gel SDS-PAGE 10% e western blotting. Sendo a purificação dos corpos de inclusão com baixíssima concentração protéica ou inexistente, foi viável purificar apenas o sobrendante para se ter uma maior concentração de proteínas para que fossem utilizadas nos testes de imunodiagnóstico. Os ensaios western blotting foram feitos para confirmar a presença da proteína recombinate. Além de ter sido possível, com esses ensaios, avaliar a possibilidade de um reconhecimento e clivagem do peptídeo sinal pela bactéria E. coli. Soros de cães experimentalmente positivos para T. cruzi cepas Berenice-78, Y e AAS, nas fases aguda e crônica da doença de Chagas, foram submetidos ao imunodiagnóstico por ELISA tomando como antígeno NTPDase-1 de T. cruzi recombinante completa ou sem peptídeo o sinal, sendo avaliado por anti-IgG conjugado à biotina. Foi possível perceber que não houve uma separação dos soros infectados e não infectados na fase aguda e crônica da doença utilizando-se a proteína recombinante. Esses resultados do imunodiagnóstico podem ter sido influenciados pela pureza do antígeno e pela conformação da proteína purificada.
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    Alterações inflamatórias e processos displásicos do colo do útero e sua relação com o papilomavírus humano (HPV) em adolescentes e mulheres jovens.
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2007) Barreto, Roberta Grain; Carneiro, Cláudia Martins
    Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência da infecção genital por Papilomavírus Humano (HPV) e das anormalidades citológicas cervicais em adolescentes e mulheres jovens e investigar a associação entre fatores ginecológicos e a detecção do DNA-HPV. Foram avaliadas 166 mulheres de 14 a 23 anos de idade, atendidas pelo Centro de Apoio à Saúde do Adolescente (CASA), sediado em Itabirito, Minas Gerais, caracterizando amostragem por conveniência. Todas as mulheres responderam a um questionário referente às características ginecológicas e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. A seguir, foram submetidas a exame clínico e ginecológico. Amostras cervicais foram coletadas para a realização do exame a fresco, Gram, citologia convencional (CC) e citologia em meio líquido (CML) e para a detecção do DNAHPV através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A qualidade dos esfregaços da CC foi melhor quando comparada à CML sendo a detecção de esfregaços normais e inflamatórios semelhante entre os dois métodos. Por outro lado, a detecção de lesões intra-epiteliais escamosas foi superior na CC. A infecção cérvico-vaginal de maior prevalência foi a vaginose bacteriana (21,7%), seguida pela candidíase (7,2%) e tricomoníase (1,8%). A prevalência do diagnóstico de lactobacilos e de Candida sp foi superior na CC. Não houve diferença entre as duas técnicas para o diagnóstico de cocos, bacilos, Gardnerella vaginalis e Trichomonas vaginalis. A concordância entre os diagnósticos microbiológicos no exame a fresco, Gram, CC e CML, tendo como padrão-ouro o Gram, variou de boa a muito boa, com alta especificidade e alto valor preditivo positivo. A sensibilidade variou de 80,5% a 100%, com exceção do diagnóstico de Candida sp realizado pela CML em que a sensibilidade foi de 61,5%. A prevalência de DNA-HPV na população estudada foi de 20,1%, sendo 16,5% associados a esfregaços normais ou inflamatórios e 3,6% associados a células escamosas atípicas de significado indeterminado e lesões intra-epiteliais escamosas de baixo grau, detectadas pela CC. A idade de início, bem como o tempo de atividade sexual e o uso de anticoncepcional foram associados à presença do DNA-HPV.