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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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Resultados da Pesquisa

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    Reavaliação geotécnica das ancoragens de uma estrutura de contenção com patologias diversas.
    (2020) Gontijo, Gabriele Martins; Gomes, Romero César; Porto, Thiago Bomjardim; Gomes, Romero César; Oliveira, Tales Moreira de; Azevedo, Crysthian Purcino Bernardes
    A técnica de contenção em ancoragens reinjetáveis e protendidas ainda é pouco estudada, apesar de ser muito utilizada no Brasil de forma empírica, em comparação com outras soluções de estabilização de encostas como o solo grampeado, que obteve um grande avanço teórico-experimental nos últimos 30 anos. Em projetos que empregam essa técnica, faz-se necessária a determinação da capacidade de carga dos tirantes, a qual é obtida através de formulações teóricas semiempíricas publicadas mundialmente. Contudo, os resultados nem sempre representam a realidade para as condições geológicogeotécnicas do solo local, tornando-as imprecisas. Desta forma, uma avaliação detalhada do correto dimensionamento da capacidade de carga, aferido pelos resultados de provas de carga, permite uma otimização das estruturas. Este trabalho tem como objetivo principal analisar os resultados obtidos de capacidade de carga de uma contenção com 308 tirantes a partir de: (a) três métodos semiempíricos clássicos da literatura técnica, (b) um método teórico a partir da teoria de Mohr Coulomb e (c) ensaios de recebimento em conformidade com a NBR 5629, cuja ruptura física idealizada foi possibilitada pela extrapolação matemática de Van Der Veen (1953) modificada por Aoki (1976). Este estudo pretendeu, ainda, obter os valores mobilizados para a resistência ao cisalhamento (qs) na interface solo-bulbo para o maciço geotécnico estudado. Para esta pesquisa foram utilizados dados provenientes do projeto e da obra de reforço de uma cortina atirantada com ancoragens protendidas e reinjetáveis de uma obra de contenção localizada na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Os resultados obtidos possibilitaram uma comparação entre as metodologias empregadas neste trabalho. Esta pesquisa se justifica pelo pequeno número de estudos relacionados a ancoragens injetadas no solo desenvolvidos nas últimas décadas e também o fato das metodologias de cálculo clássico serem restritas ao local que foram elaboradas e logo serem aplicadas erroneamente em outras regiões. Os resultados encontrados mostram-se satisfatórios, sendo possível estabelecer uma tendência.
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    Estudo da capacidade de carga de ancoragens protendidas e reinjetáveis em maciços geotécnicos.
    (2016) Vasconcelos, Luma Alvarenga Carvalho de; Porto, Thiago Bomjardim; Porto, Thiago Bomjardim; Gomes, Romero César; Menezes, Stelio Maia
    Em projetos de obras de contenção com a utilização de ancoragens protendidas e reinjetáveis, faz-se necessária a determinação da capacidade de carga dos tirantes. Para a obtenção desse valor são utilizadas metodologias semiempíricas publicadas mundialmente. Entretanto, pelas condições específicas às quais elas foram elaboradas nem sempre o resultado representa a realidade para o tipo de solo da região trabalhada, tornando-se, então, imprecisos. Este trabalho tem como objetivo analisar alguns dos principais métodos semiempíricos utilizados, para o cálculo da capacidade de carga em ancoragens protendidas e reinjetáveis, apresentados pela literatura e compará-los com a estimativa da força de ruptura obtida pela extrapolação de Van der Veen (1953). Além disso, esta pesquisa pretendeu, também, obter os valores para a resistência ao cisalhamento (qs) de interface solo-tirante. Para o estudo foram utilizados dados provenientes de quatrocentos ensaios de recebimento em uma obra na cidade de Belo Horizonte. Utilizou-se, para o cálculo e interpretação dos resultados, o programa CsA-Geo que possibilita a inserção dos dados online e a geração de gráficos e tabelas comparativos entre as metodologias presentes neste trabalho. Como justificativa para a referida pesquisa, está o fato de serem os maciços de solo predominante heterogêneos e serem as metodologias de cálculo divulgadas, na atualidade, restritas ao local em que foram elaboradas sendo, então, erroneamente empregadas a outras regiões. Além disso, percebe-se um número pequeno de estudos no Brasil relacionados a ancoragens injetadas em solo. Os resultados encontrados se mostraram razoáveis para todas as metodologias analisadas. Por fim, concluiu-se que a metodologia que mais se aproxima da extrapolação matemática é a proposta pela NBR 5629 (ABNT, 2006), apresentando valores médios de capacidade de carga com diferenças mínimas na ordem de 1%. Os valores obtidos de resistência ao cisalhamento qs apresentaram uma leve tendência de aumento proporcional ao SPT do solo em análise (silte arenoso). É de importância destacar a dificuldade na obtenção de um banco de dados de qualidade necessários para a realização desta dissertação. Primeiramente, houve demora na aquisição de dados, ocasionada por uma resistência por parte das empreiteiras em ceder materiais suficientes. Como os ensaios não foram acompanhados pela autora desta observação, uma avaliação minuciosa foi realizada com base nos boletins de protensão. A partir da avaliação realizada, foram descobertos diversos ensaios de recebimento equivocados (em branco, ausentes, incompletos), incompatibilidade entre a projetista e a executora e não seguimento da norma quanto à distribuição dos ensaios de recebimento. Assim, dos 475 tirantes disponíveis na obra, 180 foram descartados para que a pesquisa fosse realizada.
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    Solução em solo grampeado com faceamento flexível de alta resistência.
    (2016) Franco, Lessandro de Almeida; Figueiredo, Rodrigo Peluci de; Silveira, Felipe Gobbi; Assis, André Pacheco de; Ribeiro, Saulo Gutemberg Silva
    O desenvolvimento tecnológico tem trazido gradativamente soluções alternativas de estabilização de talude tanto no aspecto tecnológico como ambiental. Neste sentido, esta pesquisa apresenta o sistema de estabilização com utilização de malhas de aço de alta resistência como mais uma alternativa no campo da engenharia geotécnica para contenção de encostas. Destaca-se que esta solução não substitui a necessidade de um amplo conhecimento tanto das características geotécnicas do maciço a ser estabilizado quanto da resistência dos materiais a serem empregados como reforço no sistema de contenção. Buscou-se na presente pesquisa, através do estudo de caso da grande obra de proteção da encosta da cava da Mina de Águas Claras, compreender o comportamento da estrutura de contenção aplicado na estabilização do talude e posteriormente fazer uma comparação com a aplicação da técnica convencional em concreto projetado. O sistema de estabilização de talude em solo grampeado associado à malha de alta resistência como faceamento, assim como o concreto projetado mostrou-se uma técnica viável aplicada exclusivamente para estabilização de camadas superficiais, sendo que os esforços mobilizados pela instabilidade do maciço atuariam na face somente nos primeiros metros da camada. Por fim, a técnica utilizada mostrou-se viável principalmente pelas vantagens ambientais e estéticas.