EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Anisotropia de suscetibilidade magnética de granitoides da suíte Alto Maranhão, Cinturão Mineiro, Cráton do São Francisco Meridional.
    (2022) Guedes, Isabela Nahas Ribeiro; Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva; Viegas, Luis Gustavo Ferreira; Gonçalves, Cristiane Paula de Castro; Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva; Bitencourt, Maria de Fátima Aparecida Saraiva; Endo, Issamu
    A Suíte Alto Maranhão (2130 Ma) compreende uma das associações de rochas graníticas juvenis formadas em ambiente de arco vulcânico no contexto do Cinturão Mineiro (sudeste do Brasil). Este é tido enquanto um dos segmentos acrescionários Paleoproterozoicos constituintes da orogênese Minas- Bahia. O corpo principal da Suíte Alto Maranhão é balizado por duas grandes zonas de cisalhamento regionais, sendo elas: a zona de cisalhamento Jeceaba-Bom Sucesso, de direção NE-SW e a zona de cisalhamento Congonhas-Itaverava, de direção NW-SE. Com o intuito de elaborar um modelo de alojamento para tal Suíte e investigar a relação entre zonas de cisalhamento e a migração, transporte e alojamento de magmas na transição Arqueano-Paleoproterozoico, foi conduzida uma investigação utilizando da anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM) e da análise estrutural e microestrutural. Os dados de campo indicam a preservação de estruturas magmáticas como a presença de enclaves alongados e internamente indeformados e acamamento ígneo. As microestruturas revelam que a trama registrada é predominantemente de origem magmática a tardi-magmática, predominando feições como cristais euédricos de plagioclásio sem deformação intracristalina com orientação preferencial e ligeira extinção ondulante em quartzo. A trama magnética revelou heterogeneidades estruturais ao longo do corpo, demostrando diferenças entre o lóbulo leste e oeste. O primeiro foi caracterizado enquanto uma zona de alimentação de raiz profunda, onde predominam lineações e foliações magnéticas verticais orientadas de acordo com a direção NW-SE, no qual a injeção do magma tonalítico e posterior reabastecimento de magmas intermediários foi assistida pela zona de cisalhamento Congonhas- Itaverava, bem como seu espalhamento sub-horizontal para oeste, evidenciado por lineações horizontais associadas a foliações de mergulhos verticais a moderados também no trend NW-SE. A zona de cisalhamento Jeceaba-Bom Sucesso e rochas encaixantes serviram como uma barreira reológica que impediu o escoamento do magma mais adiante, dentre as evidencias que sugerem tal intepretação estão a predominância de elipsoides magnéticos oblatos e desorganização da orientação da lineação magnética. Nas proximidades da zona de cisalhamento Congonhas-Itaverava, deslocamentos horizontais e microestruturas de caráter cisalhante relativas ao estado tardi-magmático indicam que a intrusão tenha sido sin- a pós-cinemática em relação a tal estrutura. O modelo de alojamento proposto para a Suíte Alto Maranhão sugere que a deformação transcorrente ocorreu concomitantemente ao crescimento crustal registrado no paleocontinente São Francisco durante o Paleoproterozoico.
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    Resistência e segurança de barras em perfis formados a frio submetidas à força cortante.
    (2023) Costa, Frederico Borges; Freitas, Marcílio Sousa da Rocha; Brandão, André Luis Riqueira; Freitas, Marcílio Sousa da Rocha; Brandão, André Luis Riqueira; Souza, Flávio Teixeira de; Vieira, Washington Batista
    Este trabalho apresenta um estudo sobre a resistência e a segurança de barras de perfis formados a frio submetidas à força cortante. Os principais objetivos são o estudo das equações de projeto com ênfase no Método da Resistência Direta (MRD) e a análise da confiabilidade estrutural. Na norma brasileira o MRD está previsto para os casos de compressão e flexão, mas para força cortante ainda não foi incorporado. Inicialmente, foi realizado um estudo do erro do modelo da formulação da norma brasileira, do MRD especificado na norma norte-americana, e de uma proposta no formato MRD desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Queensland. Desta forma, foram selecionados da literatura resultados experimentais de vigas de seção aberta relativamente curtas, priorizando o esforço cortante, contendo enrijecedores transversais nos locais de carga concentrada de alma para evitar falha por web crippling. O uso de enrijecedores transversais de alma nos protótipos resultam numa resistência pós-flambagem devido ao aumento da eficiência da ação do campo de tração (ACT) no plano da alma. Observou-se uma relativa discrepância na resistência ao cisalhamento nas vigas ensaiadas, das diferentes referências, provavelmente devido a certas especificidades na disposição dos enrijecedores transversais de alma, influenciando a eficiência da ACT. A sobreposição dos dados de ensaios em relação às curvas de resistência ao cortante mostrou que a formulação de projeto negligenciando a ACT é muito conservadora. No entanto, a consideração da ACT no MRD leva a melhores resultados. Na sequência, foram aplicados os métodos de confiabilidade FOSM, FORM e Simulação de Monte Carlo. Os índices de confiabilidade (β) foram calculados para as combinações de ações das normas norte- americana e brasileira. Os valores de β obtidos mostraram certa uniformidade, e mesmo quando foram inferiores aos índices de confiabilidade alvo, os desvios foram moderados. No processo de calibração da norma brasileira, o coeficiente de ponderação da resistência (γ) de 1,15 estaria adequado, caso uma das opções deste estudo no formato do MRD fosse adotada.
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    Análise numérica de conectores de cisalhamento em pilar misto tubular circular preenchido com concreto.
    (2019) Chaves, Marina de Fátima Ferreira; Sarmanho, Arlene Maria Cunha; Sarmanho, Arlene Maria Cunha; Silva, Andre Tenchini da; Martins, Joel Donizete
    Os pilares mistos preenchidos com concreto (PMPCs) trazem uma série de vantagens, porém é de extrema importância assegurar que os dois materiais, aço e concreto, trabalhem em conjunto. Em regiões de introdução de cargas, muitas vezes a tensão de aderência entre os dois materiais não é o suficiente para garantir a interação. Nessas regiões é necessário a colocação de conectores de cisalhamento, que tem o objetivo de assegurar transferência de carga entre o aço e o concreto, assegurando o comportamento em conjunto. No presente trabalho foi realizada a análise numérica de modelos de PMPCs tubulares circulares preenchidos com concreto, com a presença de conectores de cisalhamento do tipo parafuso estrutural. Os modelos numéricos foram construídos e analisados no software Simulia ABAQUS 6.14 (2014) e então calibrados com os modelos experimentais Neto (2016). Os modelos contemplam conectores com diferentes geometrias, além da variação da espessura do tubo e da resistência do concreto. A malha de elementos finitos utilizada conta com elementos do tipo C3D8 e C3D10. Foi utilizado o modelo constitutivo Concrete Damage Plasticity para o concreto. Os modelos numéricos, em sua maioria, representam com fidelidade o comportamento de carga por conector versus deslocamento dos modelos experimentais. Dentre os modelos construídos, os com parafuso de menor diâmetro do fuste apresentaram resultados mais próximos aos resultados experimentais. Os resultados de carga máxima por conector assim como os experimentais apresentaram valores maiores que os previstos pela norma ABNT NBR 16239: 2013. Com a parametrização de algumas variáveis foi possível concluir que o diâmetro do fuste do conector é a variável de maior influência para o PMPC e a espessura do tubo de aço deve ser compatível com o diâmetro do fuste para que não haja subaproveitamento dos materiais. A relação entre diâmetro do conector e espessura do tubo de aço deve estar entre 1,3 e 2,0. A mudança de comprimento do conector não acarretou alteração significativa na capacidade de carga. A distância mínima entre linhas de conectores de seis vezes o diâmetro, estabelecida pela norma ABNT NBR 16239: 2013 é o suficiente para que não haja sobreposição dos modos de falha dos conectores na direção longitudinal. Os conectores de cisalhamento se mostraram em todos os casos bastante eficientes em transferir as cargas entre os materiais e assegurar o comportamento em conjunto do PMPC. Palavras-chave: pilar misto preenchido com concreto, conectores de cisalhamento, analise numérica.
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    Agregação hidrofóbica aplicada ao beneficiamento de finos de minério de ferro.
    (2019) Nogueira, Francielle Câmara; Pereira, Carlos Alberto; Rodrigues, Otávia Martins Silva; Pereira, Carlos Alberto; Peres, Antônio Eduardo Clark; Chaves, Arthur Pinto; Galery, Roberto; Reis, Érica Linhares
    No cenário atual da mineração, diversas pesquisas têm sido desenvolvidas com objetivo de reaproveitar todo material que é depositado em barragens. Grande parte desse material é composto pelo rejeito proveniente das plantas de beneficiamento mineral, entretanto outra parcela é composta por finos de minério, que apesar dos teores de elementos úteis relativamente altos, não conseguem ser processados pelos métodos tradicionais de concentração. Várias alternativas têm sido propostas, dentre as quais se destaca o processo de agregação hidrofóbica por cisalhamento. Diferente dos processos usuais de aglomeração em que são utilizados floculantes ou coagulantes inorgânicos, essa técnica promove a agregação de partículas minerais, seletivamente hidrofobizadas pela ação de coletores, em um sistema submetido a uma intensa agitação. Os agregados hidrofóbicos formados são capazes de aderir na bolha e serem recuperados através da flotação. Apesar do potencial, este processo ainda possui aplicação limitada na indústria mineral brasileira, o que pode ser atribuído à disponibilidade de minérios de fácil processamento e à falta de compreensão a respeito do assunto. Este fato motivou o desenvolvimento desta pesquisa, que teve como objetivo estudar a aplicabilidade da agregação hidrofóbica por cisalhamento para auxiliar a flotação reversa do minério de ferro com granulometria (90% < 38 μm). Primeiramente, foram realizados estudos de agregação utilizando o quartzo. Em seguida, foram realizados ensaios de flotação de bancada, com a etapa de condicionamento em alta intensidade, com o minério de ferro. Para os estudos fundamentais, foram testados diferentes valores de pH, velocidade e tempo de agitação, tipo e concentração de coletor identificando as melhores condições de agregação do quartzo. Os coletores utilizados para hidrofobização dos minerais foram uma amina primária, uma etermonoamina e uma eterdiamina. Os resultados mostraram que não houve agregação das partículas na ausência do coletor, mesmo condicionadas em alta intensidade, comprovando a importância da hidrofobicidade das partículas para formação e crescimento dos agregados. Em relação a intensidade de agitação, o índice de agregação aumentou com a velocidade de rotação. Dentre os valores testados, em 500 rpm, o índice de agregação ficou muito próximo aos testes sem agitação. Em 3.000 rpm, apesar dos maiores índices de agregação, o tamanho dos agregados diminuiu, devido ao forte cisalhamento causado pela agitação do sistema. Quanto a carga das partículas, não foi possível relacionar a agregação do sistema com o potencial zeta das partículas, uma vez que foi observada agregação em altos módulos de potencial zeta, comprovando que a hidrofobicidade é o fator que governa este processo de agregação. Nos ensaios de flotação em bancada, observou-se para todos os reagentes testados um aumento significativo do índice de seletividade com o aumento da velocidade de condicionamento do sistema, com os maiores IS obtidos em 2.200 rpm. O aumento da porcentagem de sólidos de 30 % para 50% também contribuiu para o processo de separação. Quanto a quantidade de coletor, verificou-se que as dosagens de 150 g/t e 200 g/t garantiram melhor seletividade. Ao comparar os reagentes testados, a etermonoamina apresentou os melhores parâmetros de qualidade, ou seja, menor quantidade de sílica e consequente maior teor de ferro no concentrado que os outros reagentes testados. Já a eterdiamina alcançou maiores valores de produtividade quando comparada com a etermoamina. A análise dos resultados permitiu concluir que a agregação hidrofóbica é uma técnica promissora para a recuperação de partículas finas de minério de ferro.
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    Análise teórico-experimental do uso de parafuso estrutural como conector de cisalhamento em pilar misto composto de perfil tubular preenchido com concreto.
    (2016) Ribeiro Neto, Juliano Geraldo; Sarmanho, Arlene Maria Cunha; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Farage, Michele Cristina Resende; Fakury, Ricardo Hallal
    Atualmente tem-se um aumento do uso de estruturas metálicas no mercado da construção civil, principalmente em edifícios residenciais e comerciais e o uso de pilares mistos tem acompanhado essa tendência. Dentre os tipos usuais, os preenchidos têm ganhado destaque pelas suas vantagens na composição de sistemas estruturais. Este trabalho compreende um estudo analítico e experimental do comportamento estrutural de pilares mistos formados por perfis tubulares laminados a quente de seção circular de aço preenchidos por concreto simples, com foco na região de introdução de carga quando da ligação de outros elementos como as vigas. Nessa região, quando a tensão de cisalhamento atuante ultrapassa a tensão de aderência natural entre os dois materiais, há a necessidade de utilização de conectores mecânicos para que se garanta a continuidade da transferência de cargas na interface aço-concreto. Para este estudo foi adotado um conector do tipo parafuso estrutural, a fim de verificar a validade das expressões analíticas constantes na ABNT NBR 16239 (2013) e analisar o seu comportamento estrutural. Foram realizadas duas séries de ensaios experimentais de cisalhamento direto. Na primeira foram analisados protótipos de 1000 mm de comprimento, onde foi fixado o diâmetro externo do perfil tubular e variado a espessura, o diâmetro do parafuso, a resistência do concreto e a presença ou não de folga no furo. Para a segunda série foram analisados protótipos de 500 mm de comprimento com aplicação de graxa internamente no perfil tubular antes da concretagem e adicionalmente foi analisada também a influência do comprimento do conector e da presença de uma ou duas linhas de conectores. Da análise dos resultados observa-se que é viável a utilização desse tipo de conector, que as equações existentes para o dimensionamento dos mesmos estão muito conservadoras e uma nova equação é proposta fornecendo um valor de resistência mais próximo do real e que considera os efeitos de flexão e cisalhamento do conector.
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    Estudo teórico, numérico e experimental de treliças mistas em perfis tubulares.
    (2014) Martins, Joel Donizete; Sarmanho, Arlene Maria Cunha
    Neste trabalho avaliou-se o comportamento de treliças mistas em perfis metálicos com seção transversal tubular associadas a lajes maciças de concreto armado. Foram analisados os resultados experimentais de uma treliça mista em escala real com vão de 10000 mm, laje com 2000 mm de largura e 100 mm de espessura, com perfis em seção tubular circular nas diagonais (TC 101,6 x 6,4) e montantes (TC 60,2 x 6,4), e perfis em seção tubular retangular no banzo inferior (TR 150,0 x 120,0 x 6,4) e no banzo superior (TR 150,0 x 120,0 x 5,6). As análises realizadas identificaram que o mecanismo de falha da treliça mista foi na ligação de cisalhamento. Os resultados indicaram a necessidade de maiores avaliações em relação aos conectores soldados em perfis tubulares, sendo realizados ensaios do tipo "push-out" com a ligação de cisalhamento em perfil tubular. Foram realizados ensaios “push-out” com os conectores de cisalhamento iguais ao da treliça mista testada anteriormente, tipo "U" laminado, com comprimento de 80 mm. Para avaliação da influência do comprimento do conector foram também ensaiados conectores do tipo "U" com comprimentos de 40 mm e 120 mm. Foram realizados 12 ensaios e os conectores foram soldados a perfis tubulares de mesma seção dos banzos da treliça mista. O comportamento da estrutura, das suas ligações e da ligação de cisalhamento também foi avaliado utilizando prescrições de normas e modelos em elementos finitos criados a partir do programa computacional ANSYS. Os resultados numéricos apresentaram boa correlação com resultados experimentais e foram utilizados em diversas análises paramétricas. Tais análises envolveram treliças mistas em perfis tubulares com diferentes vãos e uma proposta de treliça mista com banzo superior com seção reduzida. Foram também avaliados modelos numéricos de ligações isoladas de treliça mista, incluindo a laje e os conectores de cisalhamento, indicando que se pode usar este modelo para avaliação de ligações mistas. Os resultados numéricos também identificaram um modo de falha na conexão associado à parede do tubo retangular. Foi proposto um modelo teórico simplificado para a avaliação deste modo, cujos resultados foram comparados com dados dos experimentos e concluiu-se que para avaliar a capacidade resistente de ligação de cisalhamento em perfis tubulares deve-se considerar a ruptura da conexão e a flexão da parede do tubo e que, quanto maior é a resistência do concreto, mais importante é esta verificação.
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    Variações químicas e mineralógicas na zona de cisalhamento de Gouveia (Minas Gerais) e suas implicações no processo de reativação tectônica.
    (2005) Cruz, Simone Cerqueira Pereira; Evangelista, Hanna Jordt; Alkmim, Fernando Flecha de
    A zona de cisalhamento dúctil-rúptil de Gouveia, junto com três outras estruturas similares a ela, se entende por 10 km no embasamento do núcleo do Anticlinório de Gouveia, uma culminação regional nucleada na porção externa do cinturão de dobramentos e cavalgamentos Araçuaí, de idade neoproterozóica. O embasamento do Anticlinório de Gouveia consiste essencialmente de migmatitos arqueanos, granitóides e xistos, enquanto as unidades de coberturas compreendem seqüências de quartzitos e filitos do Supergrupo Espinhaço, de idade Paleo-Mesoproterozóica. A zona de cisalhamento de Gouveia orienta-se segundo NNW-SSE, com mergulhos variáveis para ENE e desenvolve-se sob condições de fácies xisto verde. Os indicadores cinemáticos revelam a existência de duas fases de deformação associadas a essa zona, respectivamente, reversa - reversa sinistral e normal - normal destral. Com o objetivo de investigar a natureza dos processos envolvidos na nucleação e evolução dessa zona, foram realizados estudos de petrologia e geoquímica em um segmento da zona de cisalhamento em questão nucleada no granito de Gouveia, de idade arquena. A porção estudada apresenta largura de 32,8 m e compreende rochas de natureza milonítica e filonítica. Em direção ao centro da zona observa-se, de uma maneira geral, uma progressiva diminuição no conteúdo em plagioclásio, K-feldspatos e quartzo, combinado com um aumento em biotita e clorita. Essas mudanças são acompanhadas por importantes perdas em potássio, cálcio, sódio e sílica. Ao longo da zona estudada alternam-se rochas miloníticas e filoníticas. Nas porções filoníticas foram observadas duas fases deformacionais. Nessas rochas, predominam os processos que levaram à dissolução do quartzo e à total eliminação desse mineral e dos feldspatos. Nas rochas miloníticas, ricas em quartzo, observa-se o registro de uma cinemática reversa-sinistral. De acordo com o balanço de massa realizado estimou-se uma redução de volume de até 60% nas porções filonitizadas.
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    A deformação em uma zona de cisalhamento descontinua na borda do complexo metamórfico do Bação, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.
    (1993) Gomes, Caroline Janette Souza; Eisele, Ronaldo Soares
    A borda oeste e noroeste do Complexo Metamórfico do Bação, no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, constitui uma zona de cisalhamento do tipo transcorrente, com movimento levemente oblíquo. Esta zona é composta por augen-gnaisses, proto a blastomiloníticos, com bandamento composicional e variação granulométrica sugerindo deformação descontínua. A zona de cisalhamento estudada é caracterizada por uma foliação vertical a subvertical e lineações de estiramento de quartzo e feldspato, suborizontais. Registrou-se uma deformação progressiva com cisalhamento essencialmente dúctil e de alta magnitude de deformação que decresce durante a transição para a deformação rúptil. Para a definição do sentido de movimento, foram utilizadas estruturas macro e mesoscópicas, tais como: porfiroclastos de feldspato, dobras de arrasto, veios de quartzo tabulares deslocados, veios do tipo en echelon e fraturas Y e P com deslocamento. O levantamento estatístico dessas estruturas indica que domina o movimento sinistral, porém acompanhado por movimento dextral em todas as fases de deformação.
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    Contribuição ao conhecimento da nappe Chapada-Lavras Novas, no sudeste do Quadrilátero Ferrífero.
    (1992) Gomes, Caroline Janette Souza; Santos, Rômulo Procópio dos; Lima, Sirlene Antônia de Abreu