EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Panorama das condições de saneamento básico nas cidades mineradoras da região mineira dos Inconfidentes.
    (2023) Pereira, Matheus Filipe da Silva; Vieira, Paulo de Castro; Felix, Ana Luiza Silva Santos; Souza, Isabela Veiga de; Floriano, Marcela de Oliveira
    O presente estudo tem como objetivo levantar o panorama das condições de abastecimento de água e o esgotamento sanitário nas cidades da região mineira dos inconfidentes, constituídas por Ouro Preto, Mariana, Itabirito e Ouro Branco. Quanto ao atendimento urbano com abastecimento de água potável, Itabirito (95,50%), Mariana (100,00%), Ouro Branco (97,7%) e Ouro Preto (100%). Todos os municípios estão próximos de atingir 100%. Quanto ao índice de perdas na distribuição, Ouro Preto (50,00%), Mariana (0,00%), Itabirito (29,80%) e Ouro Branco (39,09%). Quanto ao indicador na coleta de esgotos total, Itabirito (80,03%), Mariana (74,54%), Ouro Branco (74,51%) e Ouro Preto (63,70%). Já para o tratamento do esgoto coletado, Itabirito (86,89%), Mariana (0%), Ouro Branco (77,51%) e Ouro Preto (0,38%). Todos os municípios precisam avançar no indicador de tratamento de esgoto para atingir a meta estipulada no Plansab. Com exceção de Mariana, todos os municípios do recorte possuem tarifação pelo consumo de água. Quanto a situação dos mananciais, apesar de Mariana e Ouro Preto possuírem muitas captações para atender a sede, apresentam baixa eficiência na produção de água. Apenas Mariana enviou anualmente dados da qualidade da água para o SISÁGUA. Em 2022, Mariana teve 5 amostras de coliformes totais e 2 amostras de Escherichia Coli (E. Coli) fora do padrão de qualidade. Quanto a participação social e institucional, destaca-se o município de Ouro Preto quanto a manifestações populares referente à cobrança da tarifa de água por parte da concessionária. Quanto ao atendimento aos tratados internacionais, foi identificado 9 objetivos dos 17 com essa relação direta aos componentes do saneamento básico (ODS’s 1, 3, 6, 8, 9, 11, 12, 15, 17). Diante disto, o panorama do saneamento para o abastecimento de água e do esgotamento sanitário nas cidades da região dos inconfidentes é heterogênea e atende de formas regular a bom os itens levantados.
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    Condições de qualidade de água em um córrego urbano em Ouro Preto – MG.
    (2023) Pereira, Matheus Filipe da Silva; Souza, Isabela Veiga de; Campos, Júlia Pereira; Floriano, Marcela de Oliveira; Vieira, Paulo de Castro
    O estudo em questão teve como objetivo avaliar as condições de qualidade de água de um córrego urbano em Ouro Preto - MG, tendo como propósito contribuir com os objetivos e metas de despoluição dos corpos hídricos do município previsto no plano municipal de saneamento. Para isso foram realizadas análises de qualidade da água para os parâmetros turbidez, condutividade elétrica, pH, oxigênio dissolvido e demanda bioquímica de oxigênio. O monitoramento foi realizado no Córrego do Sobreira, em dois pontos de coleta, um próximo à sua nascente (a montante da área urbanizada) e outro à jusante da área urbanizada (confluência com o Ribeirão do Funil), durante o ano de 2022 nos meses de abril (final do período chuvoso), agosto (período seco) e dezembro de (período chuvoso). A partir da comparação dos valores dos parâmetros encontrados com valores típicos de esgoto propostos por Von Sperling (2005) e de rios de Classe II (COPAM-CERH/MG nº 8/2022) característicos de esgoto, foi possível identificar que, devido à bacia de drenagem do corpo hídrico avaliado no trabalho não ter um sistema de esgotamento sanitário adequado, visto as várias instalações prediais com lançamento de esgotos constatados ao longo do rio, acredita-se que as condições de qualidade na foz do rio sejam fortemente predominadas pelos esgotos sanitários. Além disso, devido a contribuição quali quantitativa das águas de chuva drenadas para o corpo receptor, acredita-se os parâmetros de qualidade típicos de esgotos sanitários são diluídos pela elevação do volume de água no rio, assim como outros parâmetros de qualidade são incrementados devido ao escoamento superficial. Portanto, mesmo reduzindo as concentrações de alguns poluentes de fontes pontuais como do esgoto sanitário, outros poluentes de origem difusa provavelmente são carreados para o corpo hídrico, tornando assim, o rio com baixa condição de qualidade. Tendo isso em vista, ressalta-se a contribuição do presente estudo para comprovação da importância do tratamento de efluentes urbanos para a preservação dos corpos hídricos, bem como o controle e fiscalização das ocupações em áreas próximas dos córregos e rios do município.