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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Geoturismo e sítios pedológicos em trilhas dos Parques Estaduais do Itacolomi e Serra do Rola-Moça/MG.
    (2019) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino
    O turismo em unidades de conservação tem se apresentado como uma forma de conservação do patrimônio. Os Parques Estaduais do Itacolomi (PEIT) e do Rola-Moça (PESRM) / MG, localizados na área proposta para o Geoparque Quadrilátero Ferrífero, têm solos diferentes ao longo de importantes trilhas: do Pico do Itacolomi e Campo Ferruginoso respectivamente. O objetivo do presente trabalho foi inventariar pedossítios e propor trilhas-solo para os parques citados. A metodologia utilizada na pesquisa foi: revisão bibliográfica, trabalho de campo e identificação de sítios pedológicos como subsídios para roteiros geoturísticos com ênfase nos solos (“pedoturismo”) no PEIT e PESRM. Os resultados demonstraram que as UC têm potencial para o desenvolvimento do pedoturismo: a Trilha-solo Pico do Itacolomi apresenta relativa pedodiversidade com ênfase nos fatores de formação relevo e organismos; e a trilha-solo Campo Ferruginoso fragilidade dos solos perférricos, com ênfase nos fatores de formação material de origem e relevo. Estratégia em educação em solos e ensino de geociências que pode auxiliar na conservação das trilhas e consequentemente segurança dos turistas.
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    Patrimônio pedológico e fatores impactantes ambientais nas trilhas de uso público em parques do Espinhaço Meridional.
    (2017) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Costa, Adivane Terezinha; Oliveira, Fábio Soares de; Azevedo, Úrsula Ruchkys de; Ribeiro, Elizene Veloso
    Os solos são circunscritamente considerados recursos naturais para fins econômicos para muitas áreas do conhecimento, como por exemplo, a Agronomia e as Engenharias. Em áreas protegidas por sua vez são relacionados à sustentação da vida. Este olhar funcional dos solos demonstra sua subvalorização como parte dos 5G (patrimônio geológico, geodiversidade, geoconservação, geoturismo e geoparques). Estudos relacionados aos impactos ambientais por sua vez não correlacionam a valoração da natureza para além da biodiversidade. A partir destas premissas o presente trabalho pretendeu estabelecer um inventário do patrimônio pedológico representado por pedossítios, bem como os fatores ambientais impactantes nos solos de trilhas em áreas naturais protegidas, ambos para a sua pedoconservação. Foram selecionadas três trilhas médias e lineares, sobre substratos diversos, em áreas altamente visitadas de unidades de conservação (UC) da Serra do Espinhaço Meridional /MG: a “Trilha da Cachoeira da Farofa” no Parque Nacional da Serra do Cipó (PNSC) sobre diamictitos e sedimentos de aluvião; a “Trilha do Pico do Itacolomi” no Parque Estadual do Itacolomi (Peit) sobre filitos e quartzitos; “Trilha do Campo Ferruginoso” no Parque Estadual da Serra do Rola Moça (PESRM), sobre couraças e itabiritos. A metodologia envolveu três etapas: escritório, campo e laboratório. A primeira envolveu revisão e elaboração de instrumentos de coleta de dados (formulários estruturado qualitativo-quantitativos de oferta pedoturística por meio de “Lugares de Interesse Pedológico” – LIPe nas trilhas amostradas); tabulação de dados de oferta e geração de gráficos no software Microsoft Office Excel. A segunda por: seleção de pontos significativos para teste de resistência superficial do solo através de penetrômetro de cone com anel volumétrico; abertura de trincheiras nas margens (zonas intactas) e leito principal (zonas de visitação) das trilhas com descrição macromorfológica dos horizontes pedológicos; coleta de amostras deformadas e indeformadas de solo com o objetivo de detectar eventuais alterações físicas e morfológicas como compactação nos horizontes mais superficiais e erosão no leito da trilha; e quantificação pedoturística. A laboratorial envolveu: análises textural (granulométrica), medida da porosidade por meio da adsorção de nitrogênio líquido (N2BET), difratometria de raios x e microscopia óptica de lâminas delgadas. Os resultados demonstraram que há alterações físicas e morfológicas mais significativas nos solos do leito das trilhas do que nas adjacências, na sequência Peit>PNSC>PESRM, que se acredita serem relacionadas ao substrato, declividade e visitação. Os 28 LIPe inventariados têm pontuação média baixa quanto aos critérios científico e cultural mas alta quanto ao educativo e turístico, carecendo de estratégias de geoconservação, como proteção legal, conservação, valorização e divulgação e monitoramento. Tais LIPe são atrativos fundamentais para as “trilhas-solo”, estimulando uma ramificação do ecoturismo, turismo rural e geoturismo: o “pedoturismo”. Apesar do fim maior das unidades de conservação ser a conservação da biodiversidade e a categoria Parque permitir a visitação com fins científicos, é premente o maior investimento em pesquisas para a conservação dos recursos abióticos. Espera-se que tais dados sirvam para a revisão dos planos de manejo das três UC, conciliando os três tipos de relatórios e se fazendo como extensão para seus conselhos consultivos, na forma de contribuição para a gestão, pedoconservação de suas trilhas-solo, satisfazendo comunidades tradicionais do entorno e visitantes.